Nesta semana terminei o meu Ju88 do GB temÁtico de bombardeiros. Ao colocar o modelo na prateleira, minha esposa perguntou:
- Quantos aviÕezinhos vocÊ jÁ montou?
- Não sei, meu amor. Vou contÁ-los e jÁ lhe digo. Um, dois, trÊs...
- E ai?
- VocÊ não vai acreditar, mas agora são exatamente cem.
É isso ai. Neste momento tenho exatamente cem modelos 1/72 de aviÕes que participaram ou tiveram relaÇão direta com a Segunda Guerra Mundial. Essa É a minha praia, pelo menos por enquanto. E a conversa continuou:
- Então, qual vai ser o prÓximo? Não estou vendo nenhuma caixa por ai. E faz tempo que não chega nada pelo Correio.
- Nisto vocÊ tambÉm não vai acreditar, mas eu não tenho nada, absolutamente nada, zero kit em estoque para ser montado.
- Uau! VocÊ estÁ passando bem? Vem cÁ, Deixe-me ver se estÁ com febre.
É isso ai. Quem me conhece sabe que não sou colecionador de caixas. Não compro nada que não tenha total convicÇão que irei montar. E realmente monto. Mesmo aqueles kits vintage da Revell Kikoler de 1960 e poucos. Eles foram feitos para serem montados e eu os monto, mesmo que sejam goiabinhas simpÁticas. Eles tÊm a sua histÓria e eu aprecio a atmosfera em torno deles, as lembranÇas de infância, o nariz colado na vitrine do bazar da esquina ou o contato com as caixas nas prateleiras do supermercado. Guardava parte da mesada para comprar kits, deixava de comprar lanche na cantina da escola para poupar. Lavava os carros da vizinhanÇa toda para juntar uns trocados e transformar isso em modelos. Modelos mal montados, diga-se de passagem. Mas o que valia realmente era ter nas mãos um Ícone da aviaÇão, uma rÉplica "perfeita".
Bom isso! Agora tenho liberdade de comeÇar algum novo projeto modelÍstico. Continuo gostando de aviaÇão militar, e tambÉm da 1/72...
AlguÉm tem alguma sugestão?
Guilherme