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Muito interessante.

É um filme de treinamento alemão de 1943, com 15 minutos, mostrando as diversas armas que a infantaria pode usar para destruir um tanque inimigo.

Notem que a primeira coisa que fazem É pegar a infantaria que acompanha os tanques. Sem os soldados, os tanques viram presas mais fÁceis.

Outro detalhe legal É ver como as trincheiras eram estreitas. AÍ, vocÊ entende o porquÊ eram assim, e descobre a resposta quando o tanque passa por cima. Se fossem largas, o  tanque esmagaria quem estivesse lÁ dentro.

Aos 10:00 minutos, achei muito legal o movimento das lagartas do KV-1, mostra bem como eram caÍdas.

Tem muitas coisa bacana no vÍdeo, espero que gostem.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=eDbFdngVOJk

 

Last edited by fernando frota melzi
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Fernando,

nada como poder contar com um número ilimitado de veículos e equipamentos para "detonar" à vontade.

Só tinha visto uma parte deste vídeo com o Pupchen e o Panzerscrecht.

Valeu por compartilhar!

Abraços,

Gelson

Hehehe, e aí não tem computação gráfica não. Detonaram os tanques mesmo. 

Só tem que dar um desconto para a atuação dos "atores".

 

Mas mostra bem como tanques sem infantaria ficam vulneráveis. 

Last edited by fernando frota melzi

Obrigado por compartilhar!

 

Também só conhecia o finalzinho, com o Panzerfaust. Tem um sujeito lá que é candidato a Mega-Master-Blaster Tank Destroyer. O camarada Já tem 4 badges...

Diversos itens sobressaem nesse excelente filme de treinamento.

O que se nota de imediato é a largura da trincheira já que, consciente ou inconscientemente, temos a ideia que trincheira da 2ªGM é semelhante ao modelo da 1ªGM, que tinha alojamentos, salas de reunião, depósitos, áreas de descanso. A diferença ocorreu por conta do surgimento do carro de combate.

O uso de um fuzil como o Kar-98k, arma padrão da Wehrmacht durante toda a 2ª GM, era um atraso pelo uso de ferrolho e carregador de cinco tiros integrado à arma. Um bom atirador podia disparar até 15 tiros por minuto. Deixava a infantaria com deficiência de poder de fogo, que era diminuído, em parte, pelas excelentes MG-34 e MG-42, e as também excelentes MP38 e MP40. Vemos um NCO portando uma MP40.

Chama a atenção a impotência que o Pak 37mm tinha em relação aos tanques russo, T-34 e KV-1. Com a chamada granada 41, com 8,5kg, blindagens de até 180mm podiam ser perfuradas, mas atirando a menos de 200 metros e expondo muito a guarnição da peça, principalmente, se os veículos estivessem acompanhados de infantaria.

Também é cruel ver-se que, quando os tripulantes tentavam escapar do veículo, viravam alvo, mesmo não portando armas. É por isso que a guerra na fronte oriental foi sem quartel, nem misericórdia.

Também é interessante o uso variado de abordagens para destruição dos tanques e o custo pessoal que a não observância de determinadas regras podiam causar ao tank hunter.

Entre os recursos, vemos uma mina Teller modelo 43 (04:21) ou mina T, de 9,4 quilos, a chamada Panzerknocker, uma carga magnética oca de 3 quilos (04:49), a utilização de duas Nebelhandgranaten 39 de fumaça para ocultar o avanço dos tank hunters e o uso de uma carga de demolição de 3 quilos.

Mas é aos 10:37 que surge o fato mais marcante desse filme. O sujeito que vai tentar posicionar uma mina Teller tem na manga direita os emblemas para 4 tanques destruídos. A partir do quinto, teria direito a um emblema único de ouro.

E quando as coisas não dão certo, nada que um bom jerrycan com gasolina com uma granada de fumaça não resolva...

E aí, numa rápida sucessão, vemos outros artefatos de ataque à blindados:

Wurfkörper 42 LP, uma carga oca de 0.6 quilos, lançada da boca do fuzil e podendo penetrar até 80mm, na distancia máxima de 60 metros.

Kampfpistole 42, baseada em uma pistola de sinais, virou arma antitanque. Mas com uma cabeça explosiva de 30 gramas(!) era praticamente inútil, mas no filme...

Raketenwerfer 43, 88mm, também chamado de Puppchen, que era um lança-foguetes reutilizável, com um carrinho e alcance efetivo de 350metros.

Panzerschreck, cópia da bazuca americana, calibre 88mm e alcance efetivo de 150 metros.

E o Panzerfaust 30, substituído, posteriormente, pelo 60.

 

É... existiam muitos meios de se por um blindado fora de combate. Alguns não funcionavam, outros sim, mas por de trás deles, sempre existia a coragem do atirador.

Hoje...

Abs. e obrigado pela ótima postagem.

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