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Desde nem me lembro, meu pai montava alguns kits e eu observava, quando ele acabava, perdia a paciência ou desistia, dava para mim e eu terminava com todos, literalmente...

Ganhei meu primeiro kit em 1968, um Spad XIII 1/72 Revell-Kiko, a arte da caixa era linda, mas por não ser muito simples e me faltar experiência, ficou uma droga... Mesmo assim continuei tentando (até hoje)...

Perto dessa época, havia uma série chamada Perdidos no Espaço (Lost in Space) e fiquei muito impressionado com o Robot... Quando muito se encontravam Die-Casts Corgi e Dinky de algumas séries, como Batman e Thunderbirds, mas nunca imaginei que existiam ou existiriam kits, destes temas...

Então, perto do Natal de 1969, o Mappin trouxe dois tipos do tal Robot B9, um movido a pilha que custava uma fortuna e outro para montar da Aurora, bem mais em conta.

Minha mãe, que ia no Mappin comigo e meu irmão de vez em quando, concordou em me dar um Robot de Natal, então fomos felizes fazer compras lá

Imagino que muitos devem ter ido também, já que Shoppings ainda eram novidade e não haviam muitas outras opções.

Tanto que chegando lá, o Robot Aurora tinha esgotado, do modelo a pilha havia aos montes, mas ninguém, nem minha mãe, se animava em gastar tanto.

Daí começaram a repor as prateleiras com outras coisas, como estes estranhos Soldadinhos Made in Japan:
mm102

Ganhei como prêmio de consolação, gostei e desde então dei preferência aos 1/35, mesmo como uma opção mais secundária, pois além de poucos, não eram fáceis de encontrar.

Uns dois anos depois, perto do Natal, meu Pai pediu para escolher o que eu quisesse até um certo valor, então fomos numa loja com Tamiya em promoção, chamada "A Miniatura" e selecionei alguns 1/35 como Jagdpanther, Sdkfz 7, Flak 36/37, Duster, Centurion e Sheridan.

Após o Natal, como faltavam peças no Sdkfz 7, trocamos por um Jagdtiger e um Saladin.

Assim começou minha coleção 1/35

PlastiAbraços, Feliz Natal e Excelente 2024!

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confesso que  meu plastivício começou  com uns 7 ou  8 anos de  idade....(tou com 58 agora)... once upon a  time....  era  façinho a  gente encontrar  em  supermercados - papelarias,  se  bobeasse ate em padarias -  filas e mais filas  de  kits......(éramos  felizes  e não sabíamos...o problema era de não termos  muito dinheiro  ou  sem  fontes de apoio e materiais  como hoje.. e haviam necessidades de  comida, estudo prioritários)....como  sou filho único  e ninguém  teve o plastivício ou mostrou o caminho ou nunca  montou  comigo ou para  mim.......   ou era um gene recessivo ou  vai  ver que  plástico estireno é droga, vicia  mesmo ....... não sei porque mas  acabei comprando uns  kitezinhos de 1/ 144,  aviões. ... vai ver que  os  culpados são desenhistas de caixas de kits .. ..(e  se não me  engano o lucas rizzi postou há  tempos o inicio do vicio dele,  exatamente  alertando  sobre estes  "inofensivos"  kits de  1 -144 ....   tenho ainda  alguns destroços em casa.) .... montagem  em  poucas  horinhas ,  um desastre, cola  que  vinha no tubo em excesso e derretia o plástico,  alguns  nem pintados  foram, outros  com tentativas de guache ou tinta para tecido...inúmeros  abatidos pela  flak ou  incêndios ..... algumas  revistas  do brasil  e outras  importadas ( brasil modelismo,  modelismo em escala , fine scale, military modeler) mantiveram a  curiosidade...depois de um bom tempo, no colegial  em torno 14-15 anos,  passei a  comprar  em  quantidade  de droga  maior , em escala  1 35 ,  alguns kits da tamiya  brasil --... o famoso matilda ..-m36..shemran easy eight .. um  belo dia  fiz  a  besteira de  montar o matilda, pintei com  tinta de tecido mesmo....para  piorar  o vício, levei uma  menção honrosa,  do tempo que  era  feita exposição na caixa econômica , próxima do largo da  batata, ..... para piorar  ainda mais, havia  um  ponto de drogas , digo de modelos, dava  pra  ir a  pé do colégio na  avenida  angélica,, a  famigerada  horiginal.......vezes e  mais  vezes  passava os  20-30 minutos de recreio lá ..não comprava  muito,  as  vezes um ou outro (família classe média  baixa),  vai ver  que cheiro de  loja  , abrir  caixa e convívio com outros plastiviciados  acabou gerando taquifilaxia.....  frequentei  lá  por uns  40 anos  de plastivicio, era o principal fornecedor  e a  htc  também próxima , até  o dia que o zé ricardo fechou a  loja (estive lá nesse exato  dia...) .. infelizmente desde  então  continuo juntando peça  quando dá, uma  ou outra vinhetinha,  as  vezes  indo em algumas  exposições,   com  variação de ser  boxmodelista  crônico (ao menos  quando eu  bater as  botas  a patroa  tem uma  boa  lojinha  para  vender pra repor  os  gastos )......    só espero chegar  logo na aposentadoria - com algum grau de  saúde ou sanidade motora e neurológica e  oftálmica -   para  ao menos reduzir um pouco o estoque  lá de pilhas de caixas...plastiresiabços, paulo r.  morgado  sp - sp

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