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Aposentados hÁ cerca de 20 anos, o USS Iowa e o resto de sua classe são atÉ hoje a mais poderosa peÇa de artilharia inventada pelo homem
Fonte da imagem: The Big PictureConheça o USS Iowa: um dos maiores navios de guerra de todos os tempos

Este É o USS Iowa, o primeiro entre os maiores e mais poderosos navios de batalha (battleship class) jÁ construÍdos. Pertencente aos Estados Unidos este “colosso” possui armas de calibres de 16 polegadas (406 milÍmetros) capazes de atirar projÉteis nucleares, o único navio na histÓria dos EUA a ter esta capacidade.

Olhar para estas nove armas atirando ao mesmo tempo pode ser considerada uma visão fascinante e terrÍvel. Em uma situaÇão de batalha isso não poderia ocorrer, jÁ que o choque gerado pelo estouro dos projÉteis em uma das armas atrapalharia a precisão de todas as demais. Por essa razão, o USS Iowa sempre atirava em uma rÁpida sucessão de cada um dos seus canhÕes, ou independentemente em diferentes direÇÕes e alvos.

Pode parecer simples, mas efetivamente não era. Este antigo filme mostra como estas poderosas armas operavam, e porque elas precisavam de uma tripulaÇão de mais de setenta homens para funcionar direito.

 

 

Este vÍdeo foi criado durante a dÉcada de 50 para instruir os futuros soldados responsÁveis pela manutenÇão destas gigantescas armas. Ele menciona os diferentes problemas que podem ser enfrentados pela tripulaÇão em situaÇÕes de combate e como efetivamente cada uma das armas funciona.

A morte do navio de guerra

Navios como o USS Iowa foram usados no campo de batalha do pacÍfico durante a Segunda Guerra Mundial, mas logo as forÇas armadas perceberam que os seus dias estavam contados. O porta-aviÕes, com seus caÇas e seus bombardeiros, se tornou a forÇa hegemÔnica do mar e do ar a partir de 1945. Os Estado Unidos cancelou a produÇão de 2 dos 6 navios tipo Iowas antes do final da guerra, e apesar das novas tendÊncias eles chegaram a planejar uma nau de guerra ainda maior: com 65 mil toneladas e 12 armas de 16 polegadas. Os planos para este navio gigantesco foram cancelados em 1943 pela marinha.

Depois da Segunda Guerra, os quatro navios de batalha construÍdos (USS Iowa, USS New Jersey, USS Missouri e USS Wisconsin) serviram ao exÉrcito dos EUA atÉ a dÉcada de noventa, quando foram descomissionados.

Armas nucleares

Os navios de batalha do tipo de Iowa foram os únicos transportes marinhos capazes de atirar projÉteis nucleares. Esta capacidade foi adicionada durante a dÉcada de 50 e por lÁ permaneceram atÉ a aposentadoria destes formidÁveis navios.

As “balas” eram chamadas de W23, uma adaptaÇão da W19 desenvolvida especificamente para os canos destes navios, e possuÍam um poder de destruiÇão que variava entre 15 à 20 quilotons. Isto tornava o USS Iowa e seus irmãos as maiores e mais poderosas peÇas de artilharia do mundo.

Last edited by mariolucio
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Originally Posted by Lawrence Henle:

Há anos este é o wallpaper no note:

 

Conheça o USS Iowa: um dos maiores navios de guerra de todos os tempos

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

Originally Posted by mariolucio:
Originally Posted by Lawrence Henle:

Há anos este é o wallpaper no note:

 

Conheça o USS Iowa: um dos maiores navios de guerra de todos os tempos

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

Pelo que me lembro de um documentário que assisti, no momento do disparo toda tripulação tinha que evacuar o convés, inclusive na superestrutura.

 

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

 

 

Parece ser uma filmagem e é possivel que não estejam usando munição real. Esse bicho já fez ponta em alguns filmes.

 

Esses disparos de todos os nove canhões ao mesmo tempo eram raros, pois impunham uma carga violenta na estrutura do navio.

Originally Posted by paulors:

 

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

 

 

Parece ser uma filmagem e é possivel que não estejam usando munição real. Esse bicho já fez ponta em alguns filmes.

 

Esses disparos de todos os nove canhões ao mesmo tempo eram raros, pois impunham uma carga violenta na estrutura do navio.

 

Com certeza não é munição real, mas só alguma coisa para fazer barulho e fogo. Com disparos reais as pessoais que estavam ali sairiam voando pelo deslocamento de ar, sem falar nos danos físicos que sofreriam.

 

 

 

Originally Posted by paulors:

 

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

 

 

Parece ser uma filmagem e é possivel que não estejam usando munição real. Esse bicho já fez ponta em alguns filmes.

 

Esses disparos de todos os nove canhões ao mesmo tempo eram raros, pois impunham uma carga violenta na estrutura do navio.

Os canhões do Yamato eram maiores. (18,1")se não me engano a reportagem puxa um pouco para os EUA.

 

Os canhões do Yamato eram maiores. (18,1")se não me engano a reportagem puxa um pouco para os EUA.

 

Positivo. E com 16 polegadas, o mesmo calibre da classe Iowa, existiram muitos outros. Que eu me lembre as classes Colorado, South Dakota e North Carolina da USN, os japoneses Nagato e  Mutsu, Nelson e Rodney da Royal Navy.

Originally Posted by Staffa:
Originally Posted by paulors:

 

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

 

 

Parece ser uma filmagem e é possivel que não estejam usando munição real. Esse bicho já fez ponta em alguns filmes.

 

Esses disparos de todos os nove canhões ao mesmo tempo eram raros, pois impunham uma carga violenta na estrutura do navio.

 

Com certeza não é munição real, mas só alguma coisa para fazer barulho e fogo. Com disparos reais as pessoais que estavam ali sairiam voando pelo deslocamento de ar, sem falar nos danos físicos que sofreriam.

 

 

 

Eu me lembro de quando eu era adolescente(isto faz tempo)fui assistir um concerto do projeto Aquarius na Quinta da Boa Vista e no final foi executada a "Abertura Solene 1812"de Tchaikovsky

famosa pelo triunfante final com 16 tiros de canhão e o coro de sinos. O Exército disponibilizou  obuses de pequeno calibre para o concerto, manejados por militares, eu estava aproximadamente a 20 metros de distância e bem abaixo, porque o concerto era no vale e os obuses encontravam na alameda principal do museu apontados para o alto,a cada disparo eu sentia um forte impacto causado pelo deslocamento de ar onde todos os meus órgãos internos pareciam se mover(MUUUUUITO LEGALLL),e lógico a munição não era real.Agora imagina estes canhões.

 

 

  

Nos meus tempos de garoto, o Forte de Copacabana avisava quando ia fazer exercício de tiro real. Aí a gente tinha que deixara s janelas abertas, para não quebrar os vidros. Era sinistro. A gente morava na altura da metade da praia e o forte estava na ponta. Mesmo assim a gente sentia a pressão quando os canhões de 305mm (12 polegadas) disparavam.

Originally Posted by Milan:

Mas não nos esqueçamos que havia muitos canhões AA (20 e 40mm) bem próximos desses canhões

Quando os canhões principais eram disparados, o pessoal da flak tinha que sair do convés e se abrigar.

 

É possível ter uma ideia do deslocamento de ar olhando para o mar na famosa foto aérea dos nove canhões atirando.

 

Originally Posted by mariolucio:

Eu me lembro de quando eu era adolescente(isto faz tempo)fui assistir um concerto do projeto Aquarius na Quinta da Boa Vista e no final foi executada a "Abertura Solene 1812"de Tchaikovsky

famosa pelo triunfante final com 16 tiros de canhão e o coro de sinos. O Exército disponibilizou  obuses de pequeno calibre para o concerto, manejados por militares, eu estava aproximadamente a 20 metros de distância e bem abaixo, porque o concerto era no vale e os obuses encontravam na alameda principal do museu apontados para o alto,a cada disparo eu sentia um forte impacto causado pelo deslocamento de ar onde todos os meus órgãos internos pareciam se mover(MUUUUUITO LEGALLL),e lógico a munição não era real.Agora imagina estes canhões.

 

 

  

 

 

Legal

Originally Posted by paulors:

Nos meus tempos de garoto, o Forte de Copacabana avisava quando ia fazer exercício de tiro real. Aí a gente tinha que deixara s janelas abertas, para não quebrar os vidros. Era sinistro. A gente morava na altura da metade da praia e o forte estava na ponta. Mesmo assim a gente sentia a pressão quando os canhões de 305mm (12 polegadas) disparavam.

Procurei na internet fotos desses canhões em ação mas não encontrei.

O Forte de Copacabana em 1º plano e a Praia de Copacabana

No museu do forte eu vi uma foto do último disparo destes canhões agora não me lembro a data da foto.

Last edited by mariolucio
Originally Posted by mariolucio:
Originally Posted by Staffa:
Originally Posted by paulors:

 

O que me intriga é como estas pessoas conseguiram ficar tão perto dos canhões durante o disparo?Deslocamento de ar e calor das chamas deve causar algum dano ao organismo.

 

 

Parece ser uma filmagem e é possivel que não estejam usando munição real. Esse bicho já fez ponta em alguns filmes.

 

Esses disparos de todos os nove canhões ao mesmo tempo eram raros, pois impunham uma carga violenta na estrutura do navio.

 

Com certeza não é munição real, mas só alguma coisa para fazer barulho e fogo. Com disparos reais as pessoais que estavam ali sairiam voando pelo deslocamento de ar, sem falar nos danos físicos que sofreriam.

 

 

 

Eu me lembro de quando eu era adolescente(isto faz tempo)fui assistir um concerto do projeto Aquarius na Quinta da Boa Vista e no final foi executada a "Abertura Solene 1812"de Tchaikovsky

famosa pelo triunfante final com 16 tiros de canhão e o coro de sinos. O Exército disponibilizou  obuses de pequeno calibre para o concerto, manejados por militares, eu estava aproximadamente a 20 metros de distância e bem abaixo, porque o concerto era no vale e os obuses encontravam na alameda principal do museu apontados para o alto,a cada disparo eu sentia um forte impacto causado pelo deslocamento de ar onde todos os meus órgãos internos pareciam se mover(MUUUUUITO LEGALLL),e lógico a munição não era real.Agora imagina estes canhões.

 

 

  

 

 

entre 1998/99 tive a mesma oportunidade de ver tal apresentação na Semana do Exército no Ibirapuera.

 

Fato curioso era que além do deslocamento de ar que podiamos sentir, era o gosto de polovora que vinha na boca!!!!! 

 

 

Com relação ao disparo desses canhões dos encouraçados, me membro de um filme antigo, onde mostrava a história de um jovem menor de idade que mentiu para entrar na Marinha, ele era integrante das guarnições das peças antiaéreas de 1pol. Quando os canhões iam disparar, soava um alarme e todos que estavam expostos no convés entravam e fechavam as escotilhas.

 

Acredito que essas cenas ai sejam mesmo para o cinema e por isso contem com carga diferenciada para realçar esse efeito de fogo!

 

uma imagem realmente muito bacana!

Originally Posted by Staffa:
Originally Posted by Milan:

Mas não nos esqueçamos que havia muitos canhões AA (20 e 40mm) bem próximos desses canhões

Quando os canhões principais eram disparados, o pessoal da flak tinha que sair do convés e se abrigar.

 

É possível ter uma ideia do deslocamento de ar olhando para o mar na famosa foto aérea dos nove canhões atirando.

 

Lembrem da batalha de Leyte com o Yamato, Nagato e outros, sob ataque aéreo e atirando contra os navios aeródromos norte-americanos...

 

Lembrem também da última batalha do Yamato com seus canhões de 18 pol. disparando granadas San-shiki contra as aeronaves...

 

Nos meus tempos de garoto, o Forte de Copacabana avisava quando ia fazer exercício de tiro real. Aí a gente tinha que deixara s janelas abertas, para não quebrar os vidros. Era sinistro. A gente morava na altura da metade da praia e o forte estava na ponta. Mesmo assim a gente sentia a pressão quando os canhões de 305mm (12 polegadas) disparavam.

 

  Oi Paulors,  bom dia

 

   Eu morava em Copa tambem,  quando era moleque e me lembro bem desses dias.

 

   Abs

   Rufus

Originally Posted by Milan:
Originally Posted by Ric Ardo:

Fantástico esses disparos de canhões naval, um dia ainda monto um Classe Iowa 1/200 agora que tenho espaço...

Também há, nesta escala, o Yamato...

Na verdade Milan vou montar em paper model, a escala mais difundida de navios em paper models é 1/200, dá um trabalhão mas fica supimpa...

 

Oia o USS Missouri 1/200 da GPM montado por um modelista polones.

 

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