Entrei aqui no fórum hoje justamente para postar um tópico com o título "O Sucateamento dos Correios".
Como já tem este tópico com um título bastante adequado, vou postar aqui mesmo para não poluir o fórum com mais um post que trata do mesmo assunto.
Estive hoje na AC Petrópolis, para pegar uma encomenda, quando cheguei tinha umas seis pessoas na minha frente aguardando na fila. Resolvi esperar. Durante a longa espera (mais de 40 minutos) percebi que haviam dez guichês na agência, porém só quatro funcionários nos postos, sendo que um deles estava fazendo um serviço interno e outro atendendo a fila preferencial. Sobravam então dois funcionários e isto em horário de pico (cerca de 11 da manhã. )
A fila só foi crescendo e quando saí de lá já deveria ter umas trinta pessoas de pé aguardando.
A agência tem várias cadeiras, (resquício da época que atendiam com senhas), mas ficam vazias já que as pessoas são obrigadas a ficar de pé na fila, pois o sistema de senhas foi desinstalado.
Comecei a reclamar do atendimento e um dos funcionários me sugeriu que eu reclamasse no site ou no 0800 dos correios. Disse que vários funcionários se aposentaram este ano e que eles também são aposentados, porém fazendo um "bico" e que se eles saírem, a situação fica ainda pior. Disse que não tem havido concursos para os Correios e que o sistema de senhas foi prometido ser instalado já faz cinco anos.
Isto é mostra do descaso, da má administração e do sucateamento da empresa que ainda foi palco de desvio nos fundos de pensão (Postalis) e apesar de tudo isto ainda gasta milhões em propagandas na TV, como se isto fosse necessário, já que eles não tem concorrência no mercado. Mais absurdo ainda foram os milhões gastos no desenvolvimento da nova marca dos Correios que custou míseros R$ 9,9 milhões, incluindo os custos de confecção de letreiros e sinalização de veículos, uniformes, etc.
O PT pode não ser o responsável por todos os desmandos, mas certamente levaram o caos ao estado da arte. Conseguiram destruir a Petrobras, e os Correios está sendo lentamente destruído.
Infelizmente somos reféns deste sistema.
Abs.