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Não serÁ muito ameno o ambiente diplomÁtico que Michel Temer vai encontrar na Rússia, para onde embarca nos prÓximos dias.

 

Os russos estão pressionando o Brasil a honrar o protocolo de intenÇÕes que o prÓprio Temer, representando Dilma, assinou em 2013 com Dmitri Medvedev para comprar o sistema de artilharia antiÁerea Pantsir-S1.

 

Não bastasse a falta de dinheiro, hÁ um impasse entre ExÉrcito, Marinha e AeronÁutica sobre a compra. As duas primeiras ForÇas são contra, alegando que a tecnologia É cara e obsoleta, mas a AeronÁutica bate o pÉ que vale mais a pena o Brasil ter este sistema antiaÉreo do que o atual, em frangalhos e que praticamente não protege o paÍs.

 

Por Lauro Jardim

 

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/

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Originally Posted by Cesar de Aquino:
É uma compra ruim, esse sistema é de defesa de ponto, realmente bem caro para o que precisamos,

E outra, seriam apenas 3 unidades de um sistema que não tem similaridade com nada que usamos. Imagina o custo de manutenção disto. Ia durar pouquíssimo até estarem encostados.

É nisso que dá vc fazer uma compra política ao invés de uma compra técnica só pra fazer média com os caras e com isso, tentar eliminar barreiras que possam existir em outros países...

 

Assinar acordos apenas por assinar, sabendo de antemão que não tem nenhuma intenção de cumprir, é coisa que o Brasil faz a rodo, de forma totalmente inconsequente..

 

Além disso, as pessoas envolvidas neste tipo de acordo, nem sabe o que ou tem qualquer conhecimento técnico do que está envolvido. É bem a situação já citada aqui, do tal advogado que veio a ocupar uma das vagas do conselho da ANAC sem nenhuma intimidade com a coisa...

 

Mas pensando bem, se no mais alto cargo do país, temos pessoas totalmente desqualificadas pro cargo, isso não é nenhuma surpresa...

É o resultado de meterem politicagem acima de quesitos técnicos...já que fizeram esta burrada, que comprem algo que seja interessante e viável para as FA´s, na área de SAMs os russos tem outras opções ...ou é imposição dos russos em comprarem este sistema em específico ????

Originally Posted by paulors:

e que praticamente não protege o país.

Esse sistema nos protegerá da petralhada?

Porque atualmente é nossa única ameaça. Se esse sistema der um fim no PT e seus seguidores, é bem-vindo.

Se não, mais lixo pro lixo.

Provavelmente não, Jean...

 

Quando fizeram o acordo, devem ter incluído uma salvaguarda no sistema para impedir que fosse utilizado contra petralhas...   

 

Vc acha que eles não tomariam precauções nesse sentido?

Porcaria q o Putinho quer empurrar aos companheiros do LisarB.

O que mais me irrita é a FAB insistindo nessa joça contrariando o EB e a MB. Se TEM QUE comprar dos russos, pega mais misseis Igla e fecha a conta. O armamento AA de primeira eles não vão querer nos vender.

Last edited by Andre Mattos

Operar?

 

Essa jaca se muito vai durar uns seis meses e pronto... Depois disso, vai ficar encostada num parque de material qualquer pegando poeira e virando ferrugem, sem nenhuma condição operacional...

 

E alguém duvida? Qual a intenção de compra? Três? Quatro? De qualquer maneira, deverá ser um número baixo demais pra ser de fato eficiente como sistema. Além disso, segundo eu conversei com um amigo meu, a compra de mísseis deverá ser apenas pra uma salva e olhe lá, sem nenhuma transferência de material para que os foguetes sejam fabricados ou montados aqui... E muito provavelmente, não poderemos passar adiante, pois deve constar alguma cláusula que nos force a permanecer com este elefante por pelo menos vintes anos...

 

Sendo assim, sem peças de reposição e sem munição, é mais correto dizer que o destino deste sistema seria o da foto abaixo, pois seria vergonhoso colocá-lo num museu, lembrando o descaso e o desperdício do dinheiro público, em nome da politicagem porca:

 

 

Alguém aí duvida?

 

Quem viver verá...

Originally Posted by Sidney:
Originally Posted by Cesar de Aquino:
É uma compra ruim, esse sistema é de defesa de ponto, realmente bem caro para o que precisamos,

E outra, seriam apenas 3 unidades de um sistema que não tem similaridade com nada que usamos. Imagina o custo de manutenção disto. Ia durar pouquíssimo até estarem encostados.

 

A proposta era para 3 baterias. Seriam 18 lançadores, mais os veículos de radar, reabastecimento e de apoio para cada bateria.

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Pantsir-S1

 

Quanto a similaridade, acho que não importa, nesse caso, já que não temos nenhum sistema de mísseis antiaéreos desse porte, então, qualquer um que viesse seria novidade.

O exército brasuca tem só mísseis AA lançados de ombro e canhões.

 

 

Esse sistema não é ultrapassado, nem lixo, mas também não é o top disponivel. Essas baterias russas são bem confiáveis, e a aquisição delas pelo Brasil colocaria a defesa do país em outro patamar. é claro que são poucas baterias, e também to achando o preço bem caro, mas não tem nem o que comparar com o que temos hoje, ou melhor: com o que não temos.

o que tem que ser visto é a questão de manutenção e o pós venda.

Concordo que não ha similaridade com o que usamos, porque atualmente não usamos nada. 

Originally Posted by jgap:

vcs querem apostar  que  tem  negociata por detras desta coisa

 

JG, a gente está falando de Brasil.

 

Aqui tem negociata pra ter a negociata antes de fechar o contrato.

País nada sério....

 

Ministros Cancelam Viagem C/ Michel Temer - 15/09/2015

 

Dois ministros do governo Dilma cancelaram nesta terça-feira, 15, a viagem que fariam ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer, a Moscou, na Rússia. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, desistiu da viagem porque, oficialmente, teria torcido o tornozelo. Já o ministro da Defesa, Jaques Wagner, não explicou as razões para a saída da delegação. O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, já havia cancelado a presença na semana passada.

Dois temas prioritários da viagem da comissão brasileira à Rússia eram justamente agricultura e pecuária e defesa. Entre os ministros que estão na delegação, constam apenas filiados ao PMDB, como Eduardo Braga, ministro das Minas e Energia, e Henrique Eduardo Alves, do Turismo. 

 

O Pantsir-S1 (SA-22 Greyhound na classificação da OTAN) é um sofisticado sistema de artilharia antiaérea que conta com mísseis terra-ar de curto e médio alcance, sendo considerado um dos mais avançados do mundo. 

Leia mais: http://br.sputniknews.com/defe...5.html#ixzz3lrLUhpzQ

Last edited by Wolf
Originally Posted by Bruno Zeni:

Esse sistema não é ultrapassado, nem lixo, mas também não é o top disponivel. Essas baterias russas são bem confiáveis, e a aquisição delas pelo Brasil colocaria a defesa do país em outro patamar. é claro que são poucas baterias, e também to achando o preço bem caro, mas não tem nem o que comparar com o que temos hoje, ou melhor: com o que não temos.

o que tem que ser visto é a questão de manutenção e o pós venda.

Concordo que não ha similaridade com o que usamos, porque atualmente não usamos nada. 

Bruno,

 

Pode até não ser lixo, mas que vai virar uma sucata enferrujada das mais caras, disso ninguém tem dúvida...

 

É só mais uma daquelas coisas que ninguém vai saber como usar de forma eficiente e tampouco o que fazer com ela...

 

Na melhor das hipóteses, vão deixar encostados em algum parque de material distante e depois de alguns anos, vão colocar em algum museu militar sem ninguém perceber... E se alguém perguntar o porquê, vão dizer que se trata de uma unidade usada apenas para instrução, sem condições operacionais, e que as "outras" estão alocadas em lugares estratégicos e, por isso, não podem ser mostradas...

Originally Posted by José Luiz Vieira:
Originally Posted by Bruno Zeni:

Esse sistema não é ultrapassado, nem lixo, mas também não é o top disponivel. Essas baterias russas são bem confiáveis, e a aquisição delas pelo Brasil colocaria a defesa do país em outro patamar. é claro que são poucas baterias, e também to achando o preço bem caro, mas não tem nem o que comparar com o que temos hoje, ou melhor: com o que não temos.

o que tem que ser visto é a questão de manutenção e o pós venda.

Concordo que não ha similaridade com o que usamos, porque atualmente não usamos nada. 

Bruno,

 

Pode até não ser lixo, mas que vai virar uma sucata enferrujada das mais caras, disso ninguém tem dúvida...

 

É só mais uma daquelas coisas que ninguém vai saber como usar de forma eficiente e tampouco o que fazer com ela...

 

Na melhor das hipóteses, vão deixar encostados em algum parque de material distante e depois de alguns anos, vão colocar em algum museu militar sem ninguém perceber... E se alguém perguntar o porquê, vão dizer que se trata de uma unidade usada apenas para instrução, sem condições operacionais, e que as "outras" estão alocadas em lugares estratégicos e, por isso, não podem ser mostradas...

Mas daí a questão do treinamento e manutenção. pra operar um sistema ultra sofisticado desses, precisa de pessoal especializado, acho que pelo preço estão inclusos peças de reposição, munição e treinamento até a quinta geração das pessoas que vao operar atualmente.

mas, em termos de BRasil, é de se ficar com o pe atras. vamos ver.

Desculpem se for meio off topic, mas lá vai:

 

Como qualquer país, o Brasil depende de comércio com os demais.

Com alguns países o comércio é deficitário, em outros é superavitário.

Às vezes as dificuldades de troca se tornam difíceis, forçando os países a encontrarem mediações que sejam razoáveis.

O caso dos russos é que o comércio brasileiro é francamente favorável ao Brasil, pela exportação do agronegócio (e é muito exportado).

A Rússia não tem produtos atrativos relevantes que compensem esta balança, daí que nestas circunstâncias precisa fazer uma troca justa, sem quebrar as pernas.

Quando um país tem crédito, ele vai até o outro e verifica o que tem de interessante (ou menos ruim) para os interesses do país.

Foi o caso destes equipamentos russos, bem como o helicóptero comprado.

Da mesma forma o navio francês, discutido no outro tópico.

 

Quando há o interesse velado por algo bem específico, o país interessado sai à procura em defesa de seus interesses.

Este é o caso do Gripen.

 

No fundo, é o comércio bilateral que define muitas compras governamentais.

 

No passado os Estados Unidos faziam isto muito bem, pois eram os vendedores de tudo para o mundo.

Na faculdade nós comentávamos que os EUA eram mascates do comércio mundial, pois todos dependiam dos produtos americanos.

 

Agora, porque desta negociação?

Provavelmente os russos precisam pagar as importações do Brasil e precisam oferecer o que têm que seja interessante.

Além disto, o financiamento (que é a parte delicada) fica nas mãos do vendedor.

Acredito que se fossem péssimos produtos o Brasil nem iria conversar.

Da mesma forma, se fossem produtos sensíveis politicamente, os russos não venderiam.

 

Meus 2 centavos...

O sistema é top e os russos são reconhecidamente respeitados, basta ver o que o sistema de misseis russos fez aos americanos no Vietnam e aos Israelenses. Não é só questão comercial, não pense que qualquer país pode sair comprando as armas que quer mesmo pagando alto preço, os EUA tem restrição a uma série de países, o Brasil inclusive, então é um equilíbrio delicado e nosso país é reconhecidamente um mau pagador que atrasa e tenta dar a volta na primeira oportunidade que se oferece, coisa de país instável e pouco sério.  Neste ponto os russos teriam a segurança do comércio bilateral, se o Brasil der cano ele desconta o valor de suas compras... (quero ver os exportadores cobrando o governo..rsrs)

Lembram o que aconteceu com as (quatro veículos acho) baterias do Roland nos Marder alemães, e o fim que teve ?

 

Vai ser a mesma coisa, só que bem mais rápido.

 

Valls

 

http://armasnacionais.blogspot...oland-no-brasil.html

 

"Emprego no Brasil. 

Na segunda metade da década de 1970, as forças armadas brasileiras estavam empenhadas na obtenção novas tecnologias de defesa, neste mesmo período, o governo do presidente Ernesto Geisel viria a romper o acordo Militar Brasil - Estados Unidos, fato este que possibilitava a aquisição de equipamentos de defesa oriundos de outras nações, neste escopo o pais iniciaria negociações junto a Alemanha e França para a compra de sistema de misseis superfície ar ( SAM ), estudos  indicaram como melhor opção a adoção do míssil Roland II montado sobre a plataforma do veículo blindado médio Marder 1A2, sendo assim adquiridos inicialmente 4 plataformas e 50 misseis que seriam recebidos a partir do ano de 1977.


O Brasil foi o terceiro operador deste sistema de mísseis superfície-ar, que na época representava a tecnologia no estado da arte, para fins de instrução teórica e pratica, os equipamentos eletrônicos foram alocados na Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea ( EsACosAAe) no Rio de Janeiro, vale salientar que este aparato ocupava um grande área nesta instituição pois ainda não existiam microcomputadores. Toda a instrução sobre a operação deste sofisticado sistema era ministrada no local sendo acompanhada dos uso das plataformas e armamentos. A versão fornecida ao Exército Brasileiro portava dois mísseis em lançadores na parte externa da torre prontos a entrar em operação, e mais oito unidades alojadas em carregadores rotativos no interior do veículo.


Este sistema de mísseis foi adquirido inicialmente para a defesa da capital federal, porém extra oficialmente especula-se que a principal intenção era o desenvolvimento de uma versão nacional (empregando técnicas de engenharia reversa), não existe confirmação desta teoria, porém o Centro Tecnológico do Exército ( CTEx ) desenvolveu um protótipo de um "shelter" para lançamentos auto rebocado nos anos seguintes. Especula-se que este objetivo fim foi percebido pelo fabricante do sistema, que assim gradativamente restringiu o acesso a suprimento de itens de reposição levando a paralisação das unidades na segunda metade da década de 1990.


Apenas uma unidade foi mantida em serviço sendo alocada no Instituto e Pesquisa e Desenvolvimento do Exército até 2001, as três restantes tiveram destinos diferentes sendo, uma perdida em acidente, outra empregada como alvo no estande de tiro de Marambaia , e finalmente um unidade ,preservada junto ao acervo do Museu Militar Conde de Linhares - RJ."

Last edited by Valls

Para ajudar na reflexão, mais algumas informações.

Não discuto a fonte ou idoneidade do site.

Mas é uma entrevista, que pode ajudar a entender que é um processo lento e gradual, pois envolve transferência de tecnologia.

 

http://correiodobrasil.com.br/...aereo-russo/?ref=yfp

 

Acho que ficaria legal....

 

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