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...XIXI !!! 

 

Sim, É verdade. 2 F-16 caÍram por causa da necessidade de seus pilotos terem que fazer xixi...

 

Senta que lÁ vem a histÓria!!!

 

Uma vez li em um artigo que durante a segunda guerra mundial, pelo fato dos pilotos homens serem indispensÁveis em operaÇÕes diretamente ligadas ao front, existiam algumas mulheres que pilotavam aviÕes em outras operaÇÕes menos tÁticas, como translado de aviÕes, cargas, entre outras.


Um fato estranho era que, pela pouca quantidade de pilotos mulheres não existia equipamento anatomicamente compatÍvel, e dessa forma, as mulheres chegavam a fazer voos com mais de 6 horas sem poder fazer xixi!


Claro que em aeronaves maiores isso não É problema, lembrei disso quando vi reportagens recentes sobre mulheres na FAB, e quando são caÇas? Existe tubo adaptado para mulheres?

As respostas fÁceis primeiro: AtÉ alguns anos atrÁs, a autonomia dos caÇas não causava essa preocupaÇão com o “chamado da natureza”, portanto não havia uma movimentaÇão da indústria para solucionar o problema.

Conforme a autonomia dos jatos foi crescendo, os pilotos passaram a ingerir pouco lÍquido antes das missÕes para evitar a vontade de ir ao banheiro, isto porÉm causava desidrataÇão que prejudicava a performance em manobras de alta ForÇa “G”. AlÉm disso, alguns pilotos “seguravam” a vontade e isso comeÇou a causar desconforto e problemas na bexiga, alÉm de incontinÊncia.

A primeira tentativa de resolver o problema pela forÇa aÉrea americana foi a criaÇão de uma espÉcie de copo que era dado aos pilotos, porÉm eles tinham que soltar o cinto de seguranÇa para “se aliviarem” e abrir o macacão de voo. Por causa desse procedimento, pelo menos dois F-16 acidentaram-se, sendo que em um deles o cinto de seguranÇa ficou preso e travou o manche. Em ambos os acidentes os pilotos ejetaram, mas as aeronaves, avaliadas em 50 milhÕes de dÓlares cada, foram perdidas.

A segunda tentativa foi a colocaÇão de um cateter, mas isto causava dor e desconforto e foi logo abandonado. Então, uma companhia inventou uma “saco”, chamado de “piddle pack”. Era um saco plÁstico com um zÍper que continha esponjas absorventes com um produto quÍmico em seu interior, que transformava a urina em gelatina, porÉm este “saco” causava problemas com os uniformes e com as mulheres.

E quando as mulheres comeÇaram a se tornar cada vez mais presentes na pilotagem de caÇas, foi inventado uma espÉcie de funil para que elas pudessem mirar a urina dentro do “piddle pack”, mas isso era tão difÍcil que na prÁtica não conseguiam usar.

PrÓximo passo, voltar ao bÁsico, uma invenÇão muito velha para problemas de incontinÊncia: Fraldas. Os pilotos não tiveram problemas em usar as fraldas, afinal era isso ou fazer as necessidades no macacão de voo. As fraldas acabaram substituindo os “piddle pack”, pois muitos pilotos não os usavam.

Finalmente, em 2008, uma empresa chamada Omni Medical Systems criou um produto chamado AMXD (Advanced Mission Extender Device). Esse AMXD É muito parecido com uma cueca do tipo boxer (ver imagem), que possui um pequeno copo para os homens e um tipo de absorvente para as mulheres.


AMXD para homens:

http://www.omnimedicalsys.com/...rterKit_OneMonth.pdf

O sistema conta com uma pequena bomba que suga a urina para dentro do saco coletor.

AMXD conectado no macacão de voo

http://www.omnimedicalsys.com/...-FEMALE_OneMonth.pdf

O preÇo do sistema inteiro era de US$ 2000 no ano de lanÇamento, pode ser barato, agora.

Os pilotos americanos jÁ usam o AMXD como padrão, assim como alguns paÍses europeus. Não sei se os pilotos da FAB o usam ou algum outro sistema, se alguÉm souber deixe seus comentÁrios (Gilson, Rafael, etc...).

E se de vontade de fazer um número 2??? Bem….

Fonte: AviÕes & Músicas, texto por Lito, alterado por mim.

 

ps: No T-27 existe um pequeno cone ligado por um tubo a um reservatÓrio que É esvaziado apÓs o voo. Sei de um trote passado no pessoal que não estÁ ambientado a esse sistema que É cÔmico: como o T-27 É biplace, informa-se aos leigos que vão testar o sistema de comunicaÇão entre os pilotos. Pede-se para um falar em um dos cones enquanto o outro coloca o o suposto comunicador na orelha e tenta escutar o que É dito... maldade, mas rende boas risadas.

 

Sistema mictÓrio russo/chinÊs:

http://theaviationist.com/2012/02/13/su27-underwear/

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Até me atentou este assunto ano passado quando soube que Super Tucanos foram levados em voo até o Oriente, fizeram travessia transatlântica e C-130 da FAB com revo para apoiá-los, me ocorreu, por ignorância deste sistema, pensei os pilotos tivessem usado fralda geriátrica, e se usaram este sistema.

Originally Posted by Guacyr.:

... fizeram travessia transatlântica e C-130 da FAB com revo para apoiá-los, me ocorreu...

 

Super Tucano não podem ser reabastecidos no ar (revo).

 

O C-130 leva o pessoal de apoio, combustível, peças sobressalentes, bagagem, etc.

 

"Com cinco tanques de combustível, dois sob as asas, um sob a fuselagem e um tanque interno em cada asa, o Super Tucano foi projetado para ter nível de confiabilidade suficiente para atingir o ponto de não retorno na travessia do Atlântico com segurança. "A partir da decolagem da ilha de Fernando Noronha chegamos a certo trecho em que não é possível mais retornar, somente prosseguir."

Cada tanque do Super Tucano tem autonomia para 1h40 de voo. A partir daí é feito o abastecimento em voo, com a transferência de combustível de um tanque para o outro, uma operação considerada crítica, mas que o piloto da Embraer afirma já estar totalmente dominada e pouco sujeita a falhas. A capacidade máxima dos tanques é de 1.742 litros e inclui dois tanques extras, de 400 litros cada, sob as asas.

"Não tivemos nenhuma falha na travessia e isso comprovou para o cliente, que estava nos esperando do outro lado do mundo, que o apresentado a ele sobre o avião era verdade. Ele está recebendo um produto nas condições que lhe foram prometidas", afirmou Rodrigues. O translado do Super Tucano, conta o piloto, exigiu o mínimo de apoio e apenas uma troca de filtro de óleo foi feita durante todo o processo."

 

http://www.defesanet.com.br/av...-plano-diferenciado/

Last edited by FІЯЭFФЖ

Em um livro da Osprey, que comprei do Melzi, sobre as missões do Blackbird sobre a Europa e Oriente Médio, um ex-piloto relata que teve uma diarreia no começo da missão e continuou voando por mais 8 ou 9 horas...

Originally Posted by jniltonsantanna:

Em um livro da Osprey, que comprei do Melzi, sobre as missões do Blackbird sobre a Europa e Oriente Médio, um ex-piloto relata que teve uma diarreia no começo da missão e continuou voando por mais 8 ou 9 horas...

Ontem, mostrou no canal Globosat+ , no programa chamado The Aviators, uma entrevista com um ex-piloto de Blackbird. O meso relatou que em 1988, realizou sua missão mais demorada, de 11:30h de duração, sobre o Golfo Pérsico e que lá por volta das 09:00h da missão ele apresentou um membrana opaca sobre os olhos, como resultado do tempo elevado de capacete com suprimento de O², e este ressecou a secreção lacrimal sobre os olhos. Foi um perrengue ele conseguir retirar isso dos olhos....    

Last edited by Milan

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