O inÍcio da dÉcada de 1930 mostrou uma mudanÇa radical nas aeronaves comerciais.
O majestoso, mas pesado biplano Curtiss T-32 Condor,
o Fokker F VII
e o Ford Tri-Motor foram dando lugar a aviÕes elegantes e totalmente metÁlicos.
O Boeing Modelo 247 que iniciou a revoluÇão aÉrea.
Depois que a perÍcia do Fokker F-10A NC999E, da TWA,
que caiu em 31 de MarÇo de 1931, matando, entre outros, o famoso treinador de futebol Knute Rockne, da Universidade de Notre Dame, comprovou que umidade havia danificado a madeira da estrutura da asa do avião, o Bureau of Air Commerce, agÊncia reguladora aÉrea da Época, passou a exigir que todos os operadores aÉreos com aeronaves de longarina de madeira executassem uma periÓdica inspeÇão interna de seguranÇa em todas as suas aeronaves.
Devido ao custo e tempo longo em terra para as inspeÇÕes, a TWA resolveu atualizar a sua frota. Ela queria comprar o Boeing Modelo 247, com estrutura totalmente metÁlica, mas a Boeing jÁ havia garantido os primeiros 60 aviÕes à United Airlines, sua cliente de longa data. Isso acarretaria uma longa espera à TWA para a entrega de novas aeronaves e seria uma desvantagem enorme no crescente mercado aÉreo dos Estados Unidos.
A TWA não queria se permitir a essa possibilidade.
Ela solicitou que Donald Douglas e a sua companhia fizesse uma aeronave semelhante a da Boeing. No inicio, Donald não achava que haveria vendas suficientes para cobrir os custos do projeto, mas no final acabou aceitando o pedido.
Em 1 de Julho de 1933, o DC-1, que teve apenas um único protÓtipo produzido, decolou pela primeira vez.
A aeronave bateu recordes e mostrou-se superior a todas as aeronaves da sua categoria. A TWA aceitou o modelo, mas com a condiÇão de que a capacidade de passageiros fosse aumentada de 12 para 15 lugares.
Em Julho de 1934, decolou o DC-2 que teve produzidas 198 unidades e era uma versão alongada do DC-1, como a TWA queria . O DC-2 tornou-se um sucesso de vendas.
A American Airlines ficou de olho no DC-2 e pediu para a Douglas que fizesse uma versão ainda maior, capaz de realizar voos transcontinentais e logo surge, maior, mais potente...
o Ícone DC-3.
Em 17 de Dezembro de 1935 voou pela primeira vez o DC-3.
Uma versão mais alongada e melhorada do DC-2, o DC-3 tornou-se a aeronave preferida pelas companhias aÉreas no mundo todo, popularizando o transporte aÉreo nos Estados Unidos e tornando-se um fenÔmeno de vendas por ser barato, econÔmico e confortÁvel. Nessa Época, a Douglas passou a ser, de longe, a maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo.
Com a Segunda Guerra Mundial, os DC-3 tambÉm encontraram o seu espaÇo. O DC-3 tornou-se o C-47 na versão militar.
E, ao final da guerra, os C-47 foram vendidos "a preÇo de banana" para as companhias aÉreas do mundo inteiro.
C-47 entregue em 23 de Dezembro de 1944.
E como se não bastasse ser um sucesso mundial e "vender mais que Água", o DC-3 serviu de base para a Douglas produzir os seus sucessores:
o DC-4,
o DC-5,
o DC-6 e...
o DC-7.
O DC-3 É um dos aviÕes mais importantes de todos os tempos. Logo apÓs a Segunda Guerra Mundial, mais de 90% do trÁfego aÉreo era feito com o DC-3.
Ah, lembrem-se tambÉm do Puff, The Magic Dragon...
17 de Dezembro de 1935 – uma data para ficar na histÓria da aviaÇão civil.
São 80 anos completos que esse Ícone voa pelo mundo todo, como civil ou militar, transportando, carregando e atÉ combatendo ativamente.
Sem par na histÓria da aviaÇão.
E, pelo jeito, devo fazer, daqui 20 anos, se Deus assim o quiser, o seu centenÁrio.
Kits
Existem kits da famÍlia do DC-3 em bom volume.
Assim, aqui estão apenas algumas amostras...
A versão inglesa...
AtÉ o prÓximo AP&I.