boa noite senhores, estou montando um compressor de ar caseiro com motor de geladeira e tenho um cilindro de extintor de co2 capacidade 6 kg ele tem uns 8 cm de raio e 60 cm de altura vc sabem me informar quantos litros de ar cabe nesse cilindro?obrigado
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O volume do cilindro é de 12 litros, mas a capacidade máxima de armazenamento vai depender da pressão suportada por ele.
obrigado
Descobri que seu cilindro suporta 21 MPa (Mega Pascal) no teste hidrostático (onde é submetido a uma pressão maior do que a normal de uso) o que significa uma pressão aproximada de 214,14 Kgf/cm² (214 quilogramas-força por centímetro quadrado).
http://www.protege.ind.br/down...%206kg%20-%20R03.pdf
Agora só falta descobrir a quantidade de ar necessária para se atingir essa pressão, neste volume (12 litros). Não sei se uma simples regra de três seria o correto, tipo:
12 litros de ar = 1,03323 Kgf/cm² (1 atm)
"x" litros de ar = 214,14 Kgf/cm²
"x" = 2.487 litros (?)
Vou continuar a pesquisa, até por uma questão de curiosidade. Se tiver algum colega aqui físico, engenheiro, matemático ou curioso que desejar participar, seria muito interessante.
Obs.: excluindo-se a variável "temperatura".
Sim Roland, sabemos disso tudo.
Era apenas para responder a pergunta do colega...
O fator limitador (para saber a quantidade de ar que irá caber neste cilindro) será a capacidade de geração do compressor (que logicamente vai ficar muito aquém da pressão que o cilindro pode suportar).
Apenas por curiosidade: meu compressor era (não pratico mais) um NS de diafragma, usado para inalação e o "reservatório" (para aumentar um pouco a pressão e manter um fluxo constante) um vidro de maionese. Aerógrafo Gatti AG-2 (montava aviação 1/72). E tudo funcionava muito bem!
Sim.
E se não me engano, a pressão de uso num aerógrafo geralmente é muito baixa, em torno de 15 a 25 psi.
Gilson,
Para calcular o volume vc usa a equação geral dos gases.
Considerando que a temperatura será a mesma para os dois lados da equação vc ficará somente com os termos pressão e volume.
A pressão interna a ser considerada é a pressão que vai desligar o pressostato e não a pressão máxima suportada pelo cilindro (o que seria até perigoso).
Agora, eu acho esse dado (quantos litros de ar serão comprimidos no cilindro) para pintura com aerógrafo irrelevante. Talvez para mergulhadores seja, não sei.
O teste que eu fiz na adaptação do meu compressor foi ligar o motor e abrir todo o gatilho para ver se ele encheria ou esvaziaria o cilindro.
Apesar de lentamente e com o gatilho do aerógrafo aberto no máximo, o compressor de geladeira consegue encher o cilindro. Isso garante que não vou ficar sem ar não importando, pelo menos para mim, quantos litros estão comprimidos dentro do reservatório.
Abs
Perini
Então, Perini.
Se eu utilizar esta fórmula, teríamos (considerando a mesma temperatura):
P1 = 1,03323 Kgf/cm² (1 atm)
V1 = 12 l
P2 = 214,14 Kgf/cm²
V2 = "x"
Fazendo as contas, teríamos: "x" = 1,03323 x 12 : 214,14
o que levaria "x" (que seria o volume final sob a pressão máxima permitida pelo cilindro) ter o valor de 0,058 l.
Usando esta fórmula, não poderemos desprezar os valores das temperaturas, que obviamente seriam bem diferentes. T2 seria muitíssimo maior que T1 (já que aumentaríamos o movimento entre as moléculas). Acho que, por faltar o valor dessa variável ("T"), não poderemos chegar a um valor correto. É isso que dá lidar com elementos compressíveis.
A exemplo do que eu disse ao Roland, os aspectos "plastimodelísticos" relativos à questão todos nós já conhecemos. Apenas achei muito interessante a pergunta do DAK e fiquei curioso em obter a resposta.
Grande abraço!
Vocês estão fazendo uma grande confusão
Um tanque de 12 litros, assumindo que não se deforma, vai sempre conter 12 litros de ar não importa a pressão a que esteja submetido. Assim este tanque vai conter exatamente o mesmo volume de ar, seja aberto, seja pressurizado pelo compressor.
O que muda é a massa de ar que vai estar contido nele, quanto maior a pressão , mas comprimidas estão as moléculas e maior será peso específico do ar contido no tanque.
É por isso que você compra um gás pelo peso, e não pelo volume do recipiente. Um mesmo recipiente, conterá um mesmo volume de gás, mas conterá uma massa de gás diferente dependendo da pressão a que estiver submetido.
O erro no uso da fórmula aconteceu porque se assumiu que o volume ia variar, quando na verdade é fixo, sendo o volume interno do tanque.
Não, Augusto.
Se assim fosse, não haveria necessidade de compressor. A pergunta do DAK é: quantos litros (quantidade) de ar cabem em determinado reservatório. A resposta é: depende da pressão que o cilindro suporta. Posso colocar tantos litros quanto o reservatório possa aguentar (e não apenas 12 litros).
Acho que é isso, aí.
Eu entendi que o Gilson queria saber por curiosidade quantos litros de ar a 1 ATM seriam comprimidos em um cilindro de 12 L com pressões variáveis. É óbvio que o volume final é sempre 12 L, não necessitaria calcular.
Gilson
A resposta a pergunta é esta, um cilindro com capacidade de 12 litros vai conter no máximo 12 litros de ar independente da pressão a que este ar estiver submetido. O que muda é a massa de ar dentro do cilindro e não o seu volume. O compressor conseguira colocar uma maior quantidade de ar dentro de um mesmo volume, e exatamente por isso a pressão aumenta.
Pense no seguinte, um carro do metro, a medida que as pessoas vão entrando o espaço vazio vai diminuindo e elas vão ficando cada vez mais juntas, isso é o aumento de pressão. O volume contido dentro do vagão será no máximo o volume do próprio vagão , não importa quantas pessoas entrem, elas vão ficar cada vez mais espremidas (aumento da pressão) mas como o vagão não se deforma o volume de pessoas contido no vagão será sempre o mesmo, mesmo que o numero de pessoas continue aumentando.
Não sei, Augusto.
O meu entendimento é diferente.
Então, Perini.
A 1,03323 Kgf/cm² (1 atm), caberiam 12 l de ar no cilindro.
Na pressão máxima suportada, 214,14 Kgf/cm², a quantidade de ar seria (pela minha regra de três) 2.487 litros (ocupando o mesmo espaço de 12l do cilindro).
Obs.: Uma pena o Major Santos já ter falecido. Ele projetou muitas das instalações pneumáticas do Pamasp. Se eu levasse esse problema para ele, provavelmente me daria a resposta em menos de dois minutos (e ainda ia rir de mim).
Regra de três não tem como resolver esse problema há mais de uma variável!
Como dito pelo Augusto, aumentando a pressão em um mesmo vaso (mesmo volume) altera-se a massa de ar incluída. Usa se a famosa equação de PV=nRT, onde n=m/M (M=massa molar e m=massa). O volume é uma das constantes nessa equação visto que o volume do vaso não muda.
Gilson
O que o colega quer saber é qual é a disponibilidade de ar comprimido que ele vai ter com um cilindro de 12 litros, e isto será 12 litros de ar comprimido. Quanto maior for a taxa de compressão maior será a massa de ar dentro do cilindro, e mais ar comprimido ele terá disponível, mas o volume dentro do cilindro será sempre o mesmo.
Um tanque de 12 litros com 6kg de ar tem o mesmo volume de ar que um tanque de 12 litros com 12 kg de ar, mas o segundo tem uma taxa de compressão maior, terá mais massa de ar, e por tanto uma maior disponibilidade de ar comprimido para uma mesma pressão de trabalho.
É exatamente por isso que gases nunca são vendidos por volume, mas por peso, veja ai na sua oficina com se compra oxigênio e acetileno.
Augusto, Schultze.
Compreendi sim, o argumento dos senhores. De qualquer forma poderemos calcular a massa, em kg, referente aos litros de ar comprimidos no reservatório, já que 1 litro de ar pesa aproximadamente 1,29 g.
Mas vou parar por aqui. A matéria exige um conhecimento que não tenho.
Baixei um material bacana sobre pneumática industrial. Pretendo ler quando tiver tempo e aprender mais.