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Fiz estas fotos em 1996, durante minhas fÉrias na Época, na minha querida JF. Na Época gostei tanto do esquema de cores, que mesmo não sendo o "correto" para nossos Lee, acabei montando um velho Tamiya assim. Havia muitas outras fotos, mas acho que caÍram do album e estão em algum lugar do limbo. Uma pena pois tinha uma foto da traseira dele e outra em detalhes da grade do motor, que era totalmente diferente do kit da Tamiya. Ela tomava uma grande Área da chapa superior que cobria o motor.

Este tanque jÁ ficou com escotilhas abertas durante anos, o problema foi que o cheiro que vinha do interior estava ficando complicado, pois ele servia de moradia de mendigos e atÉ de motel blindado. VÁrios prefeitos diziam que iam tirÁ-lo de lÁ porque lembravam a violÊncia, outros diziam que jÁ era tradiÇão e ponto de referÊncia em Xis de Fora. Não sei como ficou a histÓria, algum conterrâneo das Minas sabe dizer ?

AÍ vão as fotos do bicho, do kit que fiz não tenho mais nada. Reparem que nesta Época eu era como uma verdadeira tainha, sÓ cabeÇa e espinha, e o mais incrÍvel, eu tinha cabelo !!

 

 

 

 

 

 

 

Modelista tirando fotos quer o quÊ ? DETALHES ! E vejam que interessante o efeito do metal aparecendo onde a tinta foi desgastada pelos pisÕes 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Eu tenho uma foto, e dá para ver na foto, a cor de deserto nele, abaixo da lagarta, agora repintaram, se fizerem assim o kit, está certo, o original existem com este esquema de pintura, não estará correto com o padrão decores de quando em serviço, mas....

Fiz estas fotos em 1996,co durante minhas férias na época, na minha querida JF. Na época gostei tanto do esquema de cores, que mesmo não sendo o "correto" para nossos Lee, acabei montando um velho Tamiya assim. Havia muitas outras fotos, mas acho que caíram do album e estão em algum lugar do limbo. Uma pena pois tinha uma foto da traseira dele e outra em detalhes da grade do motor, que era totalmente diferente do kit da Tamiya. Ela tomava uma grande área da chapa superior que cobria o motor.

Este tanque já ficou com escotilhas abertas durante anos, o problema foi que o cheiro que vinha do interior estava ficando complicado, pois ele servia de moradia de mendigos e até de motel blindado. Vários prefeitos diziam que iam tirá-lo de lá porque lembravam a violência, outros diziam que já era tradição e ponto de referência em Xis de Fora. Não sei como ficou a história, algum conterrâneo das Minas sabe dizer ?

Aí vão as fotos do bicho, do kit que fiz não tenho mais nada. Reparem que nesta época eu era como uma verdadeira tainha, só cabeça e espinha, e o mais incrível, eu tinha cabelo !!

 

 

 

 

 

 

 

Modelista tirando fotos quer o quê ? DETALHES ! E vejam que interessante o efeito do metal aparecendo onde a tinta foi desgastada pelos pisões 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Que belezinha hein Rogério?

 

Tomara que ele ainda esteja lá...e sem perfume e com escotilhas fechadas..   

 

Valeu por compartilhar...    

 

Galera de Juiz de Fora, o que tem a dizer?

 

Grande abraço.

 

José Luiz.

Dando uma simples busca no Google vi que as cores não mas as regras mudaram, de fato quando se está no alto dele é que você percebe como é perigosa uma queda, principalmente das crianças que subiam nele.

O nome do lugar é Praça Doutor João PenidoJuiz de ForaMG. Conhecida como Praça da Estação.

 

Originally Posted by MÁRCIO PINHO:

O pessoal é doido em deixar essa preciosidade ao ar livre e ainda por cima com as escotilhas abertas, espero que esse tanque ainda esteja em Juiz de Fora - e inteiro!

Ele estava/está seguro, aquele casarão ao fundo é um quartel do EB, a Escola de Sargentos da Infantaria fica em JF 

Enquanto isso em São Gonçalo, aqui no estado do RJ, no bairro Patronato, em frente ao campus da UERJ, a cena que se vê na Praça dos Ex-Combatentes, em homenagem aos guerreiros da FEB, é esta. Parece até aqueles tanques russos com slogans patrióticos  ...

 

Slogans patrióticos é a última coisa que esses rabiscos são ou até mesmo viriam a ser pensando-se na nossa conjuntura atual. (Tranquilo que entendi que vc não disse que são)
 
Originally Posted by Rogerio77:

Enquanto isso em São Gonçalo, aqui no estado do RJ, no bairro Patronato, em frente ao campus da UERJ, a cena que se vê na Praça dos Ex-Combatentes, em homenagem aos guerreiros da FEB, é esta. Parece até aqueles tanques russos com slogans patrióticos  ...

 

 

Acabei de falar com uma colega de trabalho que mora em São Gonçalo e ela me disse que a pouco tempo a prefeitura fez uma reforma na praça e no tanque. Mas, como eu disse à ela, quanto tempo será que os pichadores levarão para praticar o hobby deles nele novamente ? De nada vai adiantar se não proteger a praça como um todo, seja com PM ou mesmo com uns soldados que estejam servindo.

 

Tanque de guerra da Praça dos Ex-Combatentes, no Patronato, está totalmente pichado. Local será o primeiro a receber intervenções da Prefeitura. Foto: Guto Maia

Last edited by Rogerio77

Seria muito bacana de sua parte Brettas, vou até abusar e te pedir uma foto da traseira do carro, já que não sei onde está a minha foto desta parte dele e, já que não pode subir mais nele, se puder levantar a câmera e apontar para baixo, para pegar a parte superior da tampa do motor também 

Me desculpe ser tão chato 

Originally Posted by Rogerio77:

Seria muito bacana de sua parte Brettas, vou até abusar e te pedir uma foto da traseira do carro, já que não sei onde está a minha foto desta parte dele e, já que não pode subir mais nele, se puder levantar a câmera e apontar para baixo, para pegar a parte superior da tampa do motor também 

Me desculpe ser tão chato 

Não abusa. Passo do lado.

Coloco as fotos depois aqui.

Um abraço.

O EB operou dois tipos de M3 Lee, o M3A3 e o M3A5, é só pegar os perfis deles na web e conseguirão detalhes da traseira.

A pintura original deles sempre foi verde oliva, igual aos outros carros de combate.

Os M3 Lee, embora tivessem recebido 104 deles, tiveram uma carreira limitada no EB, devido a dificuldades de regular os dois motores à diesel sincronizados. Alguns até chegaram a receber motores radiais de Sherman a gasolina para poder rodar melhor. Era comum operar M3 Lee com apenas um motor funcionando.

Na época pós guerra o EB operou 3 RCC (Regimento de Carros de Combate) todos eles com 3 esquadrões de CCM(M4 ou Lee) e um de CCL(Stuart), o 1ºRCC com Sherman e o 2º e 3º RCC com Lee.

Os Lees eram tão problemátuicos que em 1954,o comandante do 3ºRCC, que era parente do então presidente Getulio Vargas, conseguiu equipar sua unidade somente com Stuart, descartando os Lee e "herdando" os Stuart do 1ºe 2º RCC.

 

Abraços 

Hélio

Originally Posted by Hélio Higuchi:

O EB operou dois tipos de M3 Lee, o M3A3 e o M3A5, 

Sim, me lembro que pelo que pesquisei na época este de Juiz de Fora era um A5, por isso a grade do motor era diferente do kit da Tamiya.

Obrigado pelos esclarecimentos Helio 

Originally Posted by Hélio Higuchi:

O EB operou dois tipos de M3 Lee, o M3A3 e o M3A5, é só pegar os perfis deles na web e conseguirão detalhes da traseira.

A pintura original deles sempre foi verde oliva, igual aos outros carros de combate.

Os M3 Lee, embora tivessem recebido 104 deles, tiveram uma carreira limitada no EB, devido a dificuldades de regular os dois motores à diesel sincronizados. Alguns até chegaram a receber motores radiais de Sherman a gasolina para poder rodar melhor. Era comum operar M3 Lee com apenas um motor funcionando.

Na época pós guerra o EB operou 3 RCC (Regimento de Carros de Combate) todos eles com 3 esquadrões de CCM(M4 ou Lee) e um de CCL(Stuart), o 1ºRCC com Sherman e o 2º e 3º RCC com Lee.

Os Lees eram tão problemátuicos que em 1954,o comandante do 3ºRCC, que era parente do então presidente Getulio Vargas, conseguiu equipar sua unidade somente com Stuart, descartando os Lee e "herdando" os Stuart do 1ºe 2º RCC.

 

Abraços 

Hélio

Se bem que naquela época, o Lee já era um tanque em franca obsolescência, tinha um perfil muito alto, certamente uma festa pra mira da galera da artilharia dos Flak 88 no Norte da África durante a II Guerra. Hélio,, se me permite um aparte no tópico, é uma grande satisfação te ver por aqui, por sinal conheço o teu irmão Horácio, que é biólogo do museu Emílio Goeldi em Belém, ele mora perto da minha casa, na Rua Boaventura da Silva, segundo ele "no prédio mais feio" de lá Devo a ele(e a revista Cinemim, da extinta EBAL) o meu conhecmento de cinema, ele é sócio da APCC(Associação Paraense de Críticos de Cinema), é por sinal um dos membros mais ativos, ele é também(ou era) plastimodelista, na escala 1/72....

Marechal

Que legal!Vc conhece então o meu irmão!

Os Lee apesar de obsoletos em relação aos seus pares alemães, e a despeito de todos os defeitos, foram decisivos na ajuda aos ingleses no norte da África, pois os ingleses no começo tinham somente os Matilda na época e eram bem inferiores. O canhão de 75mm foi colocado lateralmente, pois na época os EUA não tinham tecnologia para fazer uma torre giratória para um canhão de tal calibre. Logo depois conseguiram padronizar seus blindados médios com o Sherman, que apesar de inferiores aos alemães, devido a sua facilidade de manutenção foram decisivos na vitória.

O Brasil recebeu Lee novos de fábrica, ao contrário de uma literatura na web muito divulgada, nunca foram utilizados no deserto. Ele era enorme, na Russia era conhecido como cemitério de 7 irmãos, e tive a oportunidade de entrevistar um ex-comandante de Lee do EB e confessou ter transado com uma garota dentro do carro. Como vcs podem imaginar, era bem espaçoso por dentro!!!!!

 

Abraços

Hélio     

Marechal amigo? Só se for o da banda, mas interessante como o Lee lembra o conceito de "encouraçados blindados" que esteve muito em yoga logo no príncípio da história dos carros de combate, te confesso,  Hélio, que desconhecia completamente o fato do canhão de 75 mm ter sido colocado no casco devido a incapacidade americana de fazer torres giratórias para calibres elevados, depois eles certamente aprenderam...Essa historinha de o Brasil ter recebido os tanques Lee usados, veteranos dos combates na África sei onde surgiu, foi naquele livro "Carros de Combate ", escrito por  Roberto Pereira de Andrade e José Fernandes, que foi editado em 1984 pela extinta editora Aquarius, que também publicava a primeira revista "Tecnologia  & Defesa", lia muito essa revista, comprava ela na banca de revistas do Aeroporto de Belém, que frequentava todo sábado,  e foi lá que vi essa informação que o amigo citou....De fato, quando o Grant e o Lee apareceram no Norte da África foi uma tremenda surpresa para os alemães, e parece-me, salvo engano meu que o amigo certamente corrigirá, que chegaram a rivalizar com os 88mm dos alemães, correto? Os alemães chegaram a capturar alguns deles e tenho uma foto, em um dos livros da coleção "História Ilustrada da Segunda Guerra Mundial", da extinta Editora Renes, que mostra o Feldmarechal Erwin Rommel ao lado de um deles...Bacana te conhecer Hélio, espero te ver aqui e em outros lugares da Webkits postando amigo!

Last edited by MÁRCIO PINHO
Originally Posted by Rogerio77:

Dando uma simples busca no Google vi que as cores não mas as regras mudaram, de fato quando se está no alto dele é que você percebe como é perigosa uma queda, principalmente das crianças que subiam nele.

O nome do lugar é Praça Doutor João PenidoJuiz de ForaMG. Conhecida como Praça da Estação.

 

Mas cá entre nós, eles não poderiam ter colocado esta bendita placa amarela de advertência,  do lado dele, ao invés de tapar a frente? Fala sério!!!! Assim fica difícil de se tirar uma boa foto!!!

 

É por isso, que quando vemos um militar falando na tv, parece um robô sem nenhuma inteligência... E considerando o gênio que fez essa cagada, isso não me surpreende nem um pouco...

Marcio

Desculpe a minha falha!

Na verdade quem publicou esta informação na web sobre a procedencia dos Lee do deserto da Africa foi o Expedito. Acredito que na época que ele escreveu, carecia de informações mais precisas, pois sequer sabiamos quantos Lee vieram para o Brasil. Para conseguir estas informações passamos alguns dias (eu, o Paulo Bastos e o Alfredo Tassara) no 13ºRCMec em Pirassununga consultando os boletins internos do 2ºBCC e 3ºBCC. O 13ºRCMec é sucessora do 2ºBCC e o 3ºBCC atualmente o 3ºRCC fica em Ponta Grossa-PR. Na época a sede do 3ºRCC estava em construção, e todos os boletins internos desta unidade estavam em Pirassununga. O legal destes boletins internos, desde que vc tenha saco para consultar, é possivel encontrar o dia a dia da unidade, incluindo as revisões dos carros de comnbate, as inspeções, e as baixas.    

Além disto, entrevistamos vários veteranos que operaram o Lee, daí saiu aquela matéria no site Defesanet, que apesar de hoje termos muito mais informações, na época foi muito bem recebida.

Abraço

Hélio

Originally Posted by Hélio Higuchi:

Marcio

Desculpe a minha falha!

Na verdade quem publicou esta informação na web sobre a procedencia dos Lee do deserto da Africa foi o Expedito. Acredito que na época que ele escreveu, carecia de informações mais precisas, pois sequer sabiamos quantos Lee vieram para o Brasil. Para conseguir estas informações passamos alguns dias (eu, o Paulo Bastos e o Alfredo Tassara) no 13ºRCMec em Pirassununga consultando os boletins internos do 2ºBCC e 3ºBCC. O 13ºRCMec é sucessora do 2ºBCC e o 3ºBCC atualmente o 3ºRCC fica em Ponta Grossa-PR. Na época a sede do 3ºRCC estava em construção, e todos os boletins internos desta unidade estavam em Pirassununga. O legal destes boletins internos, desde que vc tenha saco para consultar, é possivel encontrar o dia a dia da unidade, incluindo as revisões dos carros de comnbate, as inspeções, e as baixas.    

Além disto, entrevistamos vários veteranos que operaram o Lee, daí saiu aquela matéria no site Defesanet, que apesar de hoje termos muito mais informações, na época foi muito bem recebida.

Abraço

Hélio

Hélio, teus pecados estão perdoados, essa informação dos nossos M3 virem da África é mais antiga, vi isso nos anos 80... de fato, em 1984 não existia a Internet, com seus inúmeros fóruns e comunidades de    militaria, a dificuldade de se encontrar informações era tremenda, assim como a imprecisão de dados, mas foi bom conversar contigo e saber essa retificação, de que os nossos Lee foram comprados novos, ou melhor, recebidos pelo Lend & Lease de fábrica, correto? Acredito amigo que teu trabalho foi de fôlego e até inédito em se tratando da história da nossa cavalaria blindada, até onde eu saiba, ninguém se dedicou a esse tema com essa profundidade , é pelo volume de informações que vi no teu livro - que tive a oportunidade de folhear na Livraria Saraiva de Belém - realmente compensou pelo montante de informações novas sobre o material blindado do nosso exército, tem muita coisa lá que eu desconhecia mesmo.... certamente foi uma pesquisa muito extensa, a qual pelo teu relato aqui se tem apenas uma pálida ideia....De qualquer forma, mesmo impreciso, esse primeiro trabalho que saiu na Defesanet, já deu uma luz e tanto a um aspecto quase desconhecido da história militar brasileira, acho eu que deve ter bem pouca gente se dedicando a esse tema no momento.....quanto ao Expedito Stephani Bastos, independente de onde ele  tirou essa informação(que agora sei que é imprecisa), lia muito os artigos dele(que eram ótimos, ao menos na minha visão de adolescente nessa época, deveria ter uns 15, 16 anos e já me interessava por esses temas) que saiam na velha T&D do tempo da editora Aquarius, e também numa revista mais antiga ainda, a "Defesa Latina"...

Last edited by MÁRCIO PINHO

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