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Não sei a data do vÍdeo, mas os ingleses pegaram um Spitfire MkII, e dispararam um único tido usando um Mk-108, com projÉtil explosivo (HE), de 100 jardas (94 metros). Olhem o estrago.

 

E lembrem-se que no filme Red Tails, um dos pilotos leva 3 tiros desses no peito, e ainda consegue sobreviver para mandar uma mensagem para seu amigo dizer que ele ama a esposa ou namorada... Hollywood... 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=ZoLLDi-M3fk

 

E aqui um vÍdeo dele sendo usado contra um B-24, mas pela velocidade de aproximaÇão, o canhão devia estar equipando um 110 ou um 109, e não em um 262.

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=4sFpis5A_7k

 

 

 

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Originally Posted by Rogerio77:

Imaginem um tiro deste aqui ! Caroço de 50mm 

 

 

E quem quiser pode compra-lo de mim  

E qto vai "quelê" nesse cuspidor de caroços?!?!?

 

Pode mandar por MP

 

 

[]s!!!

Originally Posted by Rogerio77:

Imaginem um tiro deste aqui ! Caroço de 50mm 

 

 

 

 

Uma traquitana inútil, segundo o Galland: apesar do efeito devastador, tirava completamente a estabilidade e permitia poucos disparos.

Originally Posted by fernando frota melzi:

Guacyr, o 109 podia levar um no eixo da hélice, e mais dois em suportes nas asas.

 

No site onde peguei essa foto diz que é um 109 G-6/R6.

 

 

Os da asa eram de 20mm

 

Abs Kina.

Originally Posted by Staffa:
Originally Posted by Rogerio77:

 

 

 

 

Uma traquitana inútil, segundo o Galland: apesar do efeito devastador, tirava completamente a estabilidade e permitia poucos disparos.

Acho que só mesmo o JU-88 é que servia como plataforma estável pra armas desse calibre, mas muito grande, não tinha desempenho adequado pra caça.

Last edited by Felipe C. Miranda
Originally Posted by Kina:
Originally Posted by fernando frota melzi:

Guacyr, o 109 podia levar um no eixo da hélice, e mais dois em suportes nas asas.

 

No site onde peguei essa foto diz que é um 109 G-6/R6.

 

 

Os da asa eram de 20mm

 

Abs Kina.

E tinha com 30 mm tbm.

 

FW 190 a5 tinha 4 canhões de 20 mm em pod, no meio da asa e 20 mm na raiz da asa, sem contar a mg 17 no capô.

 

 

 

Originally Posted by fernando frota melzi:

Não sei a data do vídeo, mas os ingleses pegaram um Spitfire MkII, e dispararam um único tido usando um Mk-108, com projétil explosivo (HE), de 100 jardas (94 metros). Olhem o estrago.

 

E lembrem-se que no filme Red Tails, um dos pilotos leva 3 tiros desses no peito, e ainda consegue sobreviver para mandar uma mensagem para seu amigo dizer que ele ama a esposa ou namorada... Hollywood... 

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=ZoLLDi-M3fk

 

E aqui um vídeo dele sendo usado contra um B-24, mas pela velocidade de aproximação, o canhão devia estar equipando um 110 ou um 109, e não em um 262.

 

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=4sFpis5A_7k

 

 

 

E quem patrocinaria um filme que retratasse fielmente a realidade?

"Das Boot" "Resgate do Soldado Ryan" "Nascido para Matar", e tem mais um monte de filmes que retratam a guerra de modo autêntico.

Uma forçadinha ou outra na barra passa, mas tem uns que exageram!

Originally Posted by Staffa:
Originally Posted by Rogerio77:

Imaginem um tiro deste aqui ! Caroço de 50mm 

 

 

 

 

Uma traquitana inútil, segundo o Galland: apesar do efeito devastador, tirava completamente a estabilidade e permitia poucos disparos.

O "sobrevivente" caiu durante o voo ferry para a Franca no final da guerra.

O piloto alemao passou maus bocados para explicar que ele nao derrubou o aviao de proposito.

Se nao me engano era o Karl Bauer o piloto. Ja li o livro.

O Major Heinz Bär voou esse bicho aqui em Abril de 1945, um Messerschmitt Me 262A-1a/U5 W.Nr. 112355 (único da espécie)
com seis MK108 de 30mm. Voando pela JV44, ele abateu dois P-47s em 27 Abril e outro em 29.

Mas o terror para as tripulações dos bombardeiros aliados eram os Me 262 armados com os "R4M Orkan Bordrakete", um "pequeno" projétil perfurante de 55mm com ogiva explosiva propelido com foguete. Montados em 12 unidades sob cada asa dos Me 262 em racks de madeira. Disparados a 600 metros tinham o mesmo comportamento balístico dos MK108 só que com um impacto destruidor muito maior, eles voavam a 1.700 pés por segundo liberando um impacto de 1.1 libras; resumindo: Uma única coisinha dessas podia facilmente derrubar um bombardeiro quadrimotor, com requintes de crueldade.

Para a sorte das tripulações aliadas, os R4M estavam em desenvolvimento técnico, foram empregados em pequena escala nos últimos meses da guerra e o piloto de Me 262 não possuía o preparo qualitativo para o uso adequado desse armamento. Quando usados, corretamente os resultados eram devastadores. Em Março de 1945
seis Me 262 decolaram de Oberammergau sul da Alemanha para interceptar uma formação de bombardeiros, provavelmente indo atacar alvos na região de Munique; no combate que se seguiu 14 B-17 foram destruídas. Em Abril de 1945 um grupo de 262s armados novamente com os Orkans derrubou trinta B-17s com perda de apenas 3 Me 262.

 

Originally Posted by Muto:

 

Mas o terror para as tripulações dos bombardeiros aliados eram os Me 262 armados com os "R4M Orkan Bordrakete", um "pequeno" projétil perfurante de 55mm com ogiva explosiva propelido com foguete.

 

Para a sorte das tripulações aliadas, os R4M estavam em desenvolvimento técnico, foram empregados em pequena escala nos últimos meses da guerra e o piloto de Me 262 não possuía o preparo qualitativo para o uso adequado desse armamento.

 

O efeito era devastador. Mas o uso foi improvisado, em quantidades muito pequenas.

 

Se o Me 262 não tivesse sofrido o atraso para a conversão em caça-bombardeiro e estivesse equipado com esses foguetes, muito provavelmente o resultado da batalha aérea de 1944/45 sobre a Alemanha seria bem diferente.

 

Felizmente, aconteceu como aconteceu.

 

 

 

 

 

Se o Me 262 não tivesse sofrido o atraso para a conversão em caça-bombardeiro e estivesse equipado com esses foguetes, muito provavelmente o resultado da batalha aérea de 1944/45 sobre a Alemanha seria bem diferente

Staffa, Eu acredito que o resultado da guerra teria sido o mesmo se a Luftwaffe tivesse optado pelo uso do 262 apenas como caça. 

  O Desenvolvimento do 262 como caça bombardeiro foi um problema apenas logístico a princípio, mas o que foi determinante para o baixo emprego desse avião, incluindo os diversos armamentos que ele poderia transportar nos anos finais da guerra (44/45), foram os vários problemas técnicos de origem elétrica e mecânica enfrentados tanto no momento da fabricação e fundamentalmente no uso do Me 262 em combate.

  A pouca confiabilidade das turbinas era o ponto nefrálgico do caça e um piloto mal treinado no seu manuseio era a combinação fatal. O Me 262 não estava pronto como avião em 1944/45. Os problemas técnicos e de treinamento, eram os mesmos tanto para os esquadrões de bombardeiro (KG 51, KG(j)54, III./KG(j) 6) como para os esquadrões de caça tais como:  Kommando Nowotny, JG 7 e JV44. Mais tarde os KG(j)54, III./KG(j) 6 foram convertidos também para a função de caça 

 

  A deficiência dos pilotos alemães no manuseio do 262 era evidente. O período de treinamento para a conversão de um piloto para o 262 totalmente insuficiente; o que resultou em grande numero de pilotos mortos em acidentes de voo.

Um exemplo típico disso foi o que aconteceu com o Kommando Nowotny, que foi operacional de 7 outubro de 1944 à  8 Novembro de 1944, eles operavam com 52 Me 262s. Nesse curto período de combate o Kommando Nowotny obteve 18 vitórias confirmadas e 4 prováveis, e sofreu com a perda de 26 pilotos, mas dessas baixas apenas 8 foram devido à ação de caças aliados ou artilheiros de bombardeiros; o que deixa então 18 baixas por acidentes de voo. Isso é estarrecedor em apenas um mês de combate 18 pilotos morreram ou foram feridos por causa de problemas técnicos, mecânicos ou pelo baixo conhecimento do avião. O próprio Nowotny voou apenas uma missão de combate com o Me 262, na qual morreria em 8 de Novembro. Não se sabe se pela ação do inimigo ou por uma falha do avião/piloto.

 

os pilotos e técnicos restantes do Kommando Nowotny foram então aproveitados para formar o III.JG 7, que se tornou o mais vitorioso dos esquadrões de 262. Eles eram em 1945, veteranos com o 262 e podiam com habilidade e conhecimento adquiridos superar os costumeiros problemas no uso do avião. Em 2 meses a guerra estaria acabada.

O 262 na condição em que se encontrava em 44/45, foi sempre um avião que necessitava de um piloto com tempo de treinamento, uma coisa que a luftwaffe não já tinha em 44 nem para os caças 109 e 190.

 

 

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