Escala 1.35 - Suas Diferenças

Oxente! é assim, mais que coisa de doido, a escala é, por exemplo, 1.35 mas poderá ate igualar a 1.32, ou vice versa. No caso de figuras tudo bem pois a estatura deriva, mas em um bruto de processo industrializado, é de estranhar.

Agradeço pela explicação, estava boiando neste quesito.

Abs.

E isso porque é um Sherman, que tem aos montes por aí.

Imagina com veículos mais exóticos.

Qual é o kit especificamente falando? O kit da Tamiya embalado no Brasil, por exemplo, o M4A3E8 com motorização não é 1/35, mas 1/32 mesmo. Portanto, sendo ele a base de suas medições, vai apresentar essa diferença.

 

Também temos que observar que é mais difícil determinar a medição entre o casco soldado do M4/M4A2/M4A3/M4A4 (com glacis frontal de 47º ou 60º e o fundido M4A1 e M4A1 casco composto.

 

É que estou sem tempo agora para pegar meus Shermans - tenho de todas as marcas, Tamiya (menos o kit acima), Dragon,  Italeri e Asuka/Tasca - para ver, ao menos entre as três primeiras (o da Asuka o casco veem todo desmontado, pode haver diferenças na hora da medição.

Com certeza sempre haverão diferenças. Achei um site muito bom sobre o Sherman recentemente (http://the.shadock.free.fr/sherman_minutia/index.html) e muitos exemplares de veículos em museus, geralmente os utilizados para as medições,  podem ter sofrido alterações como aglutinação de peças deste ou daquele veículo. Mesmo exemplares totalmente estáticos, como monumentos de parques, podem conter partes de mais de um veículo.

É uma verdadeira salada de frutas, digo de medidas.

Eu não sabia que o kit da tamiya aqui do Brasil é 1.32, sempre o achei um mostrengo diante dos Panzer IV, agora tá explicado.

Realmente o kit é o da tamiya Brasil e o italeri n º 6440, mas ambos soldados, M4A3, pelo que observei cascos iguais, só as medidas diferentes.

Não sei o que mais esperar dos fabricantes de kits, encaixota um 1.32 e diz ser 1.35, na maior cara de pau.

Me diga Luciano os outros M10, M36 e matilda, que foram lançados juntos são também na 1.32.

 

Pelo que eu sei o M-10 e o M-36 também não são 1/35,  mas parece que o Matilda está dentro da escala 1/35.


Abs - Manoel Henriques

Valeu companheiro.

Achava o sherman grandão, os outros não tinha nada para fazer uma comparação.

Agora é só começar a comprar uns da academi, que devem estar mais aproximados do real, para completar a estante.

 

Obrigado!

Rubens  no caso do M-10, eu faria a opção pelo kit da marca AFV Club. É um excelente kit e geralmente o preço dele não é nada exorbitante.

Abs - Manoel Henriques

Beleza, vou a caça!

Obrigado peça dica.

Abs.

Rubens, ao que sei a resposta do Henriques está correta para todos os kits que vc perguntou.

 

Ambos, M-10 e M-36 são da mesma "safra" (final dos anos 70/início dos 80), e também aptos a receber motorização. Têm, em comum, acessórios bem simplificados, como ferramentas moldadas na estrutura do casco. Os kits de Shermans lançados posteriormente pela Tamiya não seguiram esse padrão.

 

Abs,

Luciano

Pelo que pude entender, estes kits na escala 1.32 são feitos para motorização, pois na escala 1.35 não caberia as pilhas e motores, assim com o desuso dos kits motorizados a escala 1.32 perdeu muito da sua capacidade de expansão, agravado talvez pelo seu custo, deixou-a na base que esta no que se refere a militaria.

Vou manter os mostrengos da 1.32 a parte e comprar outros para estabelecer a coleção.

Obrigado pela ajuda!

Abs. 

Olha, se você não é um "contador de rebites", dá até pra conviver com estas diferenças de escalas/medidas...

Fabio pode ter certeza que não sou "contador de rebites".

Digo até mais, por enquanto só estou a observar estas medidas por conta de curiosidade, pois comecei a montar um kit que visivelmente era bem menor que o da tamiya. Ai veio a pergunta sobre a escala.

O que quero é que na prateleira os kits demonstrem a quem os vê, a ideia das proporções de como eram, então um kit 1.32 Sherman fica igual ou maior no tamanho com um 1.35 Tiger I. Sabendo disto agora irei indicar a escala deles e colocar os quatros separados dos outros.

O que eu acho pior dessa safra da Tamiya "apta à motorização" não é o tamanho, que como disse o Fábio, é aceitável... Mas sim o baixo detalhamento, sobretudo das ferramentas moldadas no casco!

Eu tenho um Sherman. Foi meu primeiro kit de militaria 1/35, comprado no Carrefour há uns 25 anos atrás (eu acho).

Apesar do baixo detalhamento, como eu sou um modelista "marca barbante" hoje me arrependo de não ter comprado os outros que havia disponíveis - e eram muito baratos, tanto que eu na época pude comprar!

??????

Modelista "marca barbante" ?!?!?!?!?!

o que é isso?

 

Comprei todos os quatro da época Sherman, M10, M36 e Matilda. A noite eu posto as fotos deles como estão.

"Marca-barbante" é "do tempo que se amarrava cachorro com lingüiça" e se saía "dando às de vila diogo" 

 

http://veja.abril.com.br/blog/...go-e-marca-barbante/

 

afe!!!!!

 

Pessoal "jovem" esse aqui!

 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!

Escrevi de propósito pra ver se alguém falava alguma coisa...

Ainda assim, sou mais "jovem" que a maioria... Ou no mínimo regulo em idade... Teve alguém que falou outro dia "o primeiro kit que montei, em 1963..." - puxa, eu não tinha nem nascido... kkkkkkkkk!!!

em 63 meus pais não tinham nascido.. 

 

Isso porque você não viu o que faz a Airfix e Revell com seus blindados "1/72". Coloquei as aspas porque vários deles são 1/76, antigos moldes da própria Airfix, quando fazia blindados para escala HO de ferreomodelismo, e moldes antigos da Matchbox, que são reembalados pela Revell.

Pessoal da 72 pode explicar melhor esta novela acima. 

Teve alguém que falou outro dia "o primeiro kit que montei, em 1963..." 

 

 

Passei perto. O primeiro que montei foi em 1962. 

 

Naquela época, havendo grana, vc comprava kits da Airfix em saquinhos em qualquer papelaria. Sem falar nos Revell (Kikoler), Atma e Trol. 

PERAI

 

Falta me explicar o que é "marca barbante", piorou agora "mil novecentos e guaraná com rolha" e "do tempo que se amarrava cachorro com lingüiça", esta duas eu sei, ate já amarei cachorro assim, mas "marca barbante" não sei o que é, e olha que em 63 já estava bem vivinho.

Agora sim, então continuemos.

 

 

Será que melhora se eu disser que sou modelista "de araque"? "de meia-tigela"?

Há nesta não fico perdido, aliais, aqui nesta ninha pequena cidade os termos meia-tigela, meia-colher, mal-amanhado e de araque, são usados mais corriqueiramente pelos mais, digamos, experientes no tempo. 

Havia esquecido:

Meia-tigela = alguém que não é de nada, mas quer aparentar ao contrario.

Meia-colher = pedreiro ruim, pedreiro que não sabe o serviço corretamente.

Mal-amanhado = pessoa mal arrumada, pessoa que faz as coisas mal feitas ou desarrumadas.

Araque  = exemplo: modelista de araque - modelista ruim, péssimo modelista.

 

Tá ai oxente!

Nessa classificação, então, eu fico com o último: modelista de araque!

Tô meio atrasado em todo caso...

 

Alguns kits mais antigos da Tamiya, como o Sherman M4A3E8, foram desenvolvidos especificamente para serem motorizados e tiveram diversas dimensões alteradas para comportar motores, engrenagens, switches e pilhas.

 

Não são exatamente 1/32 mas sim uma mistura de escalas... O comprimento é praticamente 1/32 a largura é quase 1/35 e a altura do casco é perto de 1/30, todo conjunto de rodas e suspensão é super dimensionado, a torre combina com o conjunto, no entanto é maior e mais baixa do que deveria.

 

Estes modelos tem origens anteriores à 1968, neste ano reza a lenda que a Tamiya "tirou uma média" dos kits existentes até então e lançou a série 1/35

 

A serie 1/35 tinha numeração MM001 para modelos estáticos ou MT para motorizado simples e outra (TT?) para controle remoto, lá pelo final dos anos 80 a Tamiya encerrou a linha de blindados motorizados e migrou para os códigos no formato 35001.

 

Curiosamente, embora em muitas das caixas originais conste a escala 1/35, o Sherman, M10, M36, Centurion e alguns outros, nunca receberam denominação da série MM ou 35.

 

Uns poucos da série antiga simplesmente sumiram e provavelmente por serem muito básicos, nunca mais foram relançados, como o Saladin e AMX-30 outros aparecem de vez em quando em edições especiais, como o SU-100.

 

Muitos foram substituidos por New Tooling (Tiger, Panther, Panzer III, Panzer IV...) no entanto alguns itens jurássicos ainda são comercializados provavelmente pelo preço, como Panther (35065) e Panzer II (35009).

 

De vez em quando o 35001 German Army Tank Crew também é reinjetado e vale mais pela curiosidade que pela qualidade, os detalhes são bastante básicos e curiosamente a altura das figuras é bem menor do que outras correspondentes. Reza a lenda, que neste caso a Tamiya se baseou na altura média dos japoneses

 

 

Importante notar que muitos dos kits lançados entre 1968 e final da década de 1980 também apresentavam pequenas atrocidades nas dimensões, formas e ângulos para acomodarem motorização.

 

No geral nem são muito notáveis, mas caso alguém tenha a oportunidade de comparar por exemplo o Matilda novo com o antigo, vai perceber facilmente algumas destas anomalias

 

Em resumo, pode desconfiar de qualquer Tamiya que pudesse acomodar um motor, com código menor ou igual 35144

 

PlastiAbraços

 

 

 

Valeu xará, muito boas estas explicações!

Nestas nossas andanças no mundo do plastimodelismo, é sempre bom ver coisas como esta explicação, assim podemos passar a outros e não deixar a história ficar sem os detalhes.

Abs.