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Os Estados Unidos fizeram uma proposta para doar ao Exército Brasileiro 120 obuseiros rebocados M198 155 mm, 200 veículos blindados de comando M577A2 e seis veículos blindados de recuperação M88A1 (ARV)

Nesse momento nós estamos recebendo os chamados excedentes, itens excedentes das Forças Armadas americanas que são adequados a nossa situação financeira nas Forças Armadas e que é uma situação de muita carência. Essa prática de recepção de material americano, ela é ditada pelas circunstâncias econômicas. O Exército Brasileiro não tem recursos para comprar um material mais adequado, mas nós não temos essa possibilidade financeira no momento.

Apesar de que neste último caso o Brasil, se pretender ter as armas doadas pelos EUA, terá que pagar pelo custo de embarque e manuseio, algumas doações são completamente gratuitas. Assim foi no caso mais recente (em abril de 2018) de doação de 34 veículos tipo Posto de Comando M577A2. Estes veículos são derivados do M113, que é um transporte de soldados sobre esteiras, mas o M577 tem seu desenho alterado, tem o teto mais alto para poder servir como posto de comando.

"Nós recebemos 34 destes veículos, eles estavam muito pouco rodados, apesar de estarem desgastados pelo tempo que passaram armazenados ao ar livre no interior do estado da Califórnia", apontou.

A idade média dos equipamentos doados é de 30 anos, se trata da fabricação, mas o projeto deles é muito mais antigo.

Um fato que tem levado o Exército Brasileiro a adotar algumas posturas, por exemplo, como nós não temos nenhum país que nos ameace por fronteiras de terra, todos eles tem equipamentos muito piores, de muito menos qualidade, o Exército Brasileiro tem se dado ao luxo de não priorizar a aquisição de carros de combate

A nossa prioridade agora é estabelecer Forças Armadas capazes de serem empenhadas em missões fora do Brasil, em missões ao serviço das tropas de imposição de paz das Nações Unidas. A nossa ênfase é ter tropas preparadas para servir às Nações Unidas e isso não é fácil.

Ultimamente foi cancelada a possibilidade de o Brasil enviar tropas para República Centro-Africana por o país não estar preparado para missões de tal tipo: devido ao nível de violência e ao estado de "completa anarquia"

A ONU não aprovou o material rodante brasileiro, que não cumpriu certos requisitos das Nações Unidas.

Quanto à falta de recursos financeiros que sofrem as Forças Armadas do Brasil, os militares superam essa falta por meio do ensino, educação e treinamento militares. Um exemplo, no caso da Força Aérea, usando muito os simuladores de voo. A Marinha faz um esforço enorme para desenvolver simuladores de tudo. O Exército tem o Centro de Instrução de Blindados, um dos melhores da América do Sul com muitos simuladores. Sem dinheiro, o que os militares brasileiros fazem é complementar a formação de seus militares com aulas, com tempo em simulador...

Não são materiais de ponta, o material que nós estamos recebendo tecnologicamente é da guerra do Vietnã, mas eles têm validade e funcionam...

Last edited by Wolf
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