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Gostaria de saber de onde os iranianos tiram material para manter os F-14 voando. Tremo em pensar no que está "recheando" essas aeronaves hoje em dia, dado o isolamento das fontes primárias de tecnologia a que o país está sujeito!
Abraços,
Mauricio
Gostaria de saber de onde os iranianos tiram material para manter os F-14 voando. Tremo em pensar no que está "recheando" essas aeronaves hoje em dia, dado o isolamento das fontes primárias de tecnologia a que o país está sujeito!
Abraços,
Mauricio
Engenharia reversa.... desmonta tudo e copia! Vai lá saber a qualidade do material sendo utilizado, etc... mas que estão mantendo F-14, F-4 e F-5 voando a muuuito tempo, sozinhos... estão!
Abs
Serelle
Alem da engenharia reversa o Irã recorre muito ao mercado negro, onde um dos principais fornecedores é, por ironia, Israel.
Fora equipamentos russos e chineses.
A pintura esta novinha...o recheio nao sei...
Edilson
Bonitão !!!!
Todos (fora alguns que tenham ido para museus) os F-14 americanos foram triturados/destruidos ?
.
ficou legal!
esse avião é muito bonito e os caras tem feito um trabalho incrível mantendo eles voando!
Eles os mantém voando por "propaganda" (enganosa). Duvido que sejam operacionais. Se a US Navy não os manteve por causa do custo e do tempo de manutenção, e possuíam os recursos para tal, realmente acreditam que o Irã pode fazer???
Sim, e devem acreditar também na aeronave furtiva deles, o Qaher-313...
Os americanos sabem, desde 1986 que os iranianos usavam os F-14 como "alerta antecipado" devido à capacidade dos seus radares:
Por Roberto F. Santana
No dia 2 de setembro de 1980 um F-14 Tomcat da Força Aérea Iraniana (IRIAF) decolou para mais uma missão de rotina. O caça era pilotado pelo Major Reza Moradi tendo como seu RIO (operador de radar) o Capitão Najafi.
Para Najafi, essa seria a mais inusitada de suas missões. Sem saber, estava a bordo de uma aeronave comandada por um desertor.
No início dos anos oitenta o Iraque organizava um programa secreto para motivar pilotos iranianos a desertarem, trazendo preferencialmente seus aviões à bases iraquianas.
Com a ajuda da CIA, o planejamento e a realização da primeira fuga foi enfim acertada. Conforme o plano, o Maj. Moradi (IRIAF) deveria decolar com seu F-14 no dia 3 de setembro, e voar o mais baixo e rápido possível a partir de um determinado ponto. Chegando ao Iraque seria escoltado à base de destino, onde um comitê de recepção daria as boas-vindas ao piloto.
Com a aproximação da data do voo, Moradi começou a sentir a pressão psicológica, e foi tomado por ansiedade e nervosismo. Não se conteve e decolou um dia antes do combinado.
O que era para ser uma recepção calorosa e tranquila, virou uma perseguição fria e explosiva. O Tomcat de Moradi rapidamente chegou ao Iraque, subindo em altitude logo que penetrou no espaço aéreo do país, com Najafi no assento traseiro, aos gritos, revoltado e inconformado com a deserção do colega.
Logo dois MiG-23MLs se aproximaram por baixo, sendo ordenados a subir e a engajar. O líder iraquiano teve problemas com seu radar mas, rapidamente, seu ala assumiu e teve o sinal de “lock-on”. Sem hesitar, disparou seu R-24T a menos de dez quilômetros do alvo, que detonou a poucos metros do F-14.
O Tomcat de Moradi, agora mortalmente ferido, começou a deixar um rastro de fumaça. O piloto iraniano então deu o sinal universal de rendição baixando o trem de pouso de seu avião. Os MiGs se aproximaram um de cada lado do F-14, e reportaram o que estava acontecendo ao comando de interceptação. O Alto Comando Iraquiano percebeu então que era o desertor chegando um dia mais cedo. Os iraquianos apressaram-se para receber o Tomcat e o vetoraram à base próxima. Porém, Moradi perdia altitude, não mais conseguindo pilotar o F-14 danificado. Moradi e Najafi ejetaram, abandonando o avião, sendo capturados e levados a interrogatório.
O Tomcat caiu perto da cidade na-Nu’manya, deixando somente os destroços dos motores, uma asa e os estabilizadores. Para a inteligência iraquiana, inúteis escombros sem nenhuma novidade ou segredo.
O Capitão Najafi se recusou a colaborar com as autoridades iraquianas e foi feito prisioneiro, sendo repatriado em 1991.
O Major Moradi, por sua vez, colaborou com os interrogatórios. Porém, fez isso com informações erradas, dizendo até mesmo que os F-14s iranianos eram incompatíveis com os mísseis Sparrow! Foi finalmente exilado para a Alemanha Ocidental, sendo assassinado três meses depois.
Em 1986, depois de algumas aeronaves iranianas terem desertado, como alguns F-5 e F-4, os técnicos iraquianos e americanos finalmente conseguiram colocar as mãos em um F-14 da IRIAF. No dia 31 de agosto um Tomcat pousava em uma base iraquiana, mais uma vez com uma tripulação dividida ideologicamente e, ironicamente, encontrariam o mesmo destino dos pilotos do primeiro Grumman Tomcat a desertar
Leia mais (Read More): Nunca chegue cedo demais | Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Viva os F14
Muito bom! Valeu por compartilhar!
Poderia(m) este(s) ser(em) digamos um avião de exibição?????????
Imagino, já que os iranianos dominam inteiramente a construção de F-5 a ponto de construírem cópias perfeitas, porque não se aventuram em construir cópias perfeitas do F-20, com um motor de Mig-29 ou de Su-27. Já imaginaram ?
O problema é que a galera gosta muito de subestimar o que outros países são capazes de fazer ou não, e ficam naquela de "pô, se os EUA não fazem, eles que são fodões, ninguém mais é capaz de fazer", mas não é bem por aí... a NECESSIDADE e a FALTA DE ALTERNATIVAS costumam levar a soluções singulares, inesperadas, e bastante funcionais. Basta ver que nós hoje temos um domínio do F-5 que nem os EUA têm! E por mais que custe caro, se os caras têm os recursos necessários e estão dispostos a investir nisso, eles vão fazer, não vejo por quê, não...
Alguém teria mais imagens desse F-14AM?
Urubu,
Esta é a única por enquanto. A modernização é recente.
Eles também andaram modernizando o Mirage F1 e o MiG-29
Abs,
Interessante a sua informação.
Max
Basta ver que nós hoje temos um domínio do F-5 que nem os EUA têm! E por mais que custe caro, se os caras têm os recursos necessários e estão dispostos a investir nisso, eles vão fazer, não vejo por quê, não...
O domínio que temos sobre o F-5 é só na parte estrutural e revestimento, sendo que TODOS os aviônicos usados na modernização e motores são estrangeiros, e se os EUA não tem esse "domínio" que você salienta, não é porque não podem, mas porque não precisam.
Não temos domínio nem dos softwares usados.
E é justamente ao se dizer "recursos necessários" que duvido da capacidade de fazê-lo.
Claro que posso estar totalmente errado, mas pelo que os EUA já avaliaram pelas aeronaves "desertadas", é nisso que acredito.
Interessante a História do F-14desertor .............
Gostaria de saber de onde os iranianos tiram material para manter os F-14 voando. Tremo em pensar no que está "recheando" essas aeronaves hoje em dia, dado o isolamento das fontes primárias de tecnologia a que o país está sujeito!
Abraços,
Mauricio
Não se esqueça da mãe Russia deve ter muito cara que ficou desempregado lá e que deve ter arranjado emprego no Irã há também o mercado negro, China e Índia, neste campo só o Brasil fica chupando o dedo, todos estes países já tem uma indústria aeronáutica em pleno desenvolvimento e com certeza colaboram entre si.
Agora dúvido que Israel venda técnologia ou equipamentos para o Irã, o brimo gosta de dinheiro mas não é burra não.
O Caso Irã-Contras (português brasileiro) ou Caso Irão-Contras (português europeu) (em inglês: Iran–Contra affair ou Irangate; em espanhol: caso Irán-Contras; em persa: ماجرای مکفارلین), foi um escândalo de corrupção nos Estados Unidos revelado pela mídia em novembro de 1986, durante o segundo mandato do presidente Ronald Reagan, no qual figuras chave da CIA facilitaram o tráfico de armas para o Irã, que estava sujeito a um embargo internacional de armamento, para assegurar a libertação de reféns e para financiar os Contras nicaragüenses.
A operação começou como uma tentativa de melhorar as relações entre Estados Unidos e Irã, através da mediação de Israel, que iria enviar armas para um grupo politicamente influente de iranianos; os Estados Unidos iriam então fornecer mais armas para Israel e receber o pagamento feito pelos iranianos aos israelenses. Os destinatários iranianos prometeram fazer o possível para conseguir a libertação de seis estadunidenses que eram mantidos reféns pelo grupo islâmico xiita libanês Hezbollah, que era ligado ao Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica.
Fabinho como vc sabe o cenário de 1986 de lá para cá mudou radicalmente.
Nessa época os russos ainda estavam no Afeganistão a URSS ainda existia e o Iraque ainda estava em guerra com o Irã que era um ex-aliado dos USA.
Hje eu penso que essa triangulação USA, Israel e Irâ seria impossível, é mais fácil mandar a peça para ser copiada na China sem comprometimento político rsrsrs.
Acredito que foi justamente por conta do escândalo "Irã-contras" que os americanos decidiram exterminar o F-14 de seu inventário. Tirando poucas células que restam completamente ôcas em alguns musues, foi tudo triturado e reciclado, justamente pra não servirem de fontes de peças no mercado negro, o que prova que nem os americanos conseguem controlar o que tem, lá também tem corrupção...
Eles os mantém voando por "propaganda" (enganosa). Duvido que sejam operacionais. Se a US Navy não os manteve por causa do custo e do tempo de manutenção, e possuíam os recursos para tal, realmente acreditam que o Irã pode fazer???
Sim, e devem acreditar também na aeronave furtiva deles, o Qaher-313...
É mas a US Navy tinha um número bem maior de tomcats para "alimentar" e o custo disso é muito mais elevado do que os poucos que voam no Irã. Mas com certeza esses F14 não são a "última coca-cola" em questão de tecnologia "adaptada"...
Por mais que sejam F-14 TOMCAT, infelizmente estão virando o Tiozão que ainda joga bola e faz gol mas não vão ter a mesma resistência dos garotões correndo de um lado para outro no campo!
Abraços,
Matte
Matte vc têm razão, mas hje qual seria a utilidade destes caças além do grande alcance de sus radares e o míssil Phoenix? Que nem operacional e nem grandes quantidades este país deve ter.
Se não me engano parece que eles tem um genérico do Phoenix... Mas eles não usam para um contato direto, Uma vez li que eles usam o tomcat mais para orientar outros caças devido ao seu radar que tem um bom alcance.
Por outro lado vejo também como uma certa pirraça aos americanos em manter os F14 voando! Afinal o F14 não foi um avião qualquer, foi por muito tempo a ponta de lança da Marinha em sua defesa!
Abraços,
Matte
Li certa vez que os iranianos estariam interessados em tentar integrar o R-33 (AA-9 "Amos") aos seus F-14 para substituir os cada vez mais escassos AIM-54, e iam ver com a Rússia se havia compatibilidade para tal, etc... isso já tem uns 3-4 anos! Não sei em quê ficou a idéia, mas se já integraram o Hawk (puta gambiarra!) e o R-73 (e comenta-se que também os R-27, embora eu nunca tenha visto foto ou confirmação deste último), não me parece uma idéia tão absurda...