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Empresas aÉreas aceleram aposentadoria do modelo e encerram capÍtulo na histÓria da aviaÇão

 

Original: http://aeromagazine.uol.com.br...1.html#ixzz3E5GSjwXD

 

O reinado absoluto do 747 em rotas intercontinentais de longo curso estÁ prÓximo do fim, especialmente nas linhas do PacÍfico, um dos últimos mercados para o veterano Jumbo.

 

Nos últimos meses as principais operadoras do 747 aceleraram o processo de aposentadoria do modelo em voos de passageiros. A Japan Airlines, que chegou a possuir a maior frota de 747 no mundo, aposentou sua frota em 2011. A rival All Nippon Airways retirou de serviÇo seu último 747-400SR, utilizado em rotas domÉsticas, em marÇo desse ano.

 

Em 31 de agosto a Cathay Pacific realizou o último voo com o 747-400, que decolou de San Francisco para Hong Kong. No dia seguinte, a Philippine Airlines tambÉm aposentou seus 747-400, que eram utilizados nos voos para Los Angeles. No dia 10 de setembro foi a vez da Air New Zealand realizar o último voo com o 747, em sua rota entre San Francisco-Auckland.

 

Recentemente a Delta Air Lines anunciou que vai retirar de serviÇo todos seus 747-400, substituindo o modelo por aeronaves mais modernas e eficientes, como o Boeing 777 e o Airbus A330.

 

Os primeiros trÊs aviÕes, de uma frota de 16, serão aposentados atÉ o final de setembro, enquanto os demais serão substituÍdos progressivamente atÉ meados de 2015.

O plano atual prevÊ o uso dos 777 em linhas de maior densidade entre os EUA e Ásia, enquanto as rotas de mÉdia densidade passarão a ser realizadas pelos A330. A introduÇão de aeronaves menores permitirÁ à Delta reduzir a capacidade de algumas rotas mantendo o mesmo número de frequÊncias.

 

A United Airlines, que opera 23 aeronaves, embora não tenha anunciado a data de aposentadoria, afirma que deverÁ substituir a frota de 747 de acordo com a chegada de novos aviÕes, como o 787-9.

 

Mesmo que o 747-8F tenha obtido significativo sucesso no mercado, a tendÊncia É que as empresas aÉreas busquem operar apenas com aeronaves bimotoras, visando reduzir os custos com combustÍvel e manutenÇão. A mudanÇa na estratÉgia visa reduzir os custos com o 747-400, que embora possua grande autonomia e elevada capacidade de transporte, É economicamente ineficiente no cenÁrio atual. Os voos entre Ásia e Estados Unidos sofreram fortemente com o impacto da desaceleraÇão da economia nos últimos anos, somado a menor necessidade de deslocamento de executivos, que passaram a realizar vÍdeo conferÊncias em diversas ocasiÕes.

 

Atualmente o 747-8 Intercontinental detÉm apenas 51 pedidos firmes, realizados pela Lufthansa, Korean Air, Arik Air, Air China e Transaero Airlines. JÁ o 747-8F acumula 69 pedidos, incluindo um recentemente feito pela Cargolux, devido sua grande capacidade de carga, sem similar no mercado.

 

Segundo especialistas, a tendÊncia É que as empresas aÉreas, com raras exceÇÕes, busquem operar exclusivamente aeronaves bimotoras, o que deverÁ comprometer inclusive as vendas do A380, que ainda enfrenta dificuldades para convencer os maiores operadores globais de sua viabilidade econÔmica.

 

 

 

Original: http://aeromagazine.uol.com.br...1.html#ixzz3E5GLOD4i

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