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FORÇA AÉREA SUÍÇA NãO POSSUI ALERTA 24 HORAS POR FALTA DE RECURSOS. AVIãO DA ETHIOPIAN AIRLINES POUSOU POR VOLTA DAS SEIS DA MANHã E INTERCEPTAÇÕES SÓ OCORREM EM HORÁRIOS COMERCIAIS (A PARTIR DAS OITO HORAS). JATO COMERCIAL TEVE QUE SER ESCOLTADO POR CAÇAS MIRAGE 2000 DA FRANÇA MESMO SOBRE TERRITÓRIO SUÍÇO

Diversos veÍculos da imprensa suÍÇa (ver lista de alguns deles no final desta matÉria) estão destacando hoje a falta de preparo da ForÇa AÉrea SuÍÇa (Schweizer Luftwaffe) para lidar com o caso do avião da Ethiopian Airlines que foi sequestrado e acabou pousando no aeroporto da cidade de Genebra, escoltado por aviÕes da ForÇa AÉrea Francesa.

Antes de pousar em Genebra, o jato comercial, um Boeing 767 da Ethiopian Airlines que foi sequestrado nesta madrugada ainda sobre o Sudão, foi acompanhado por caÇas Typhoon da ForÇa AÉrea Italiana atÉ a fronteira norte da ItÁlia. Posteriormente o avião entrou no espaÇo aÉreo francÊs e foi acompanhado por dois aviÕes de caÇa Mirage 2000 da ForÇa AÉrea Francesa. No entanto, mesmo sabendo com antecedÊncia de que o avião sequestrado seguiria para a SuÍÇa, os F/A-18 da Schweizer Luftwaffe não levantaram voo da base aÉrea de Meiringen.

Por que isso não ocorreu? Em resposta à pergunta formulada pelo periÓdico de Zurique 20 minuten, o porta-voz da ForÇa AÉrea, JÜrg Nussbaum, informou que eles não possuem um alerta 24 horas e que uma aÇão desse tipo sÓ ocorreria durante o horÁrio normal de expediente da ForÇa AÉrea, ou seja, a partir das oito horas da manhã atÉ as cinco da tarde (a ForÇa AÉrea tambÉm para para o almoÇo, entre 12:00h e 13:30h). Quando o avião da Ethiopian Airlines pousou em Genebra, por volta das seis da manhã, É possÍvel que os pilotos da ForÇa AÉrea ainda estivessem dormindo. Mas mesmo assim, Nussbaum disse ao periÓdico Blick.ch que eles tinham conhecimento do caso desde às 4:30h.

Mas a SuÍÇa possui acordos de cooperaÇão com os seus vizinhos, principalmente com a FranÇa. E por este motivo, quando o avião sequestrado entrou no espaÇo aÉreo suÍÇo vindo da FranÇa, foi permitido que os dois Mirage 2000 acompanhassem o 767 atÉ o seu pouso em Genebra. O mais curioso É que, mesmo com estes acordos, os aviÕes franceses não possuem autorizaÇão para transportar armas quando no espaÇo aÉreo suÍÇo.

Alertas 24 horas na SuÍÇa sÓ ocorrem em ocasiÕes especiais, como durante o FÓrum EconÔmico de Davos. Em outras situaÇÕes a ForÇa AÉrea não possui recursos para manter um alerta constante por falta de dinheiro, pessoal e aeronaves. O ministro da Defesa, Ueli Maurer, possui um plano (chamado de “Projeto Ilana&rdquo para manter um alerta 24 horas.Este ainda não foi implementado e aguarda recursos do governo.

Com informaÇÕes das seguintes fontes: 20 minutenblic.ch e Tages Woche

http://www.aereo.jor.br/2014/0...r-aviao-sequestrado/

Original Post

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Originally Posted by Omarr:
Originally Posted by guacyr:
 
 

País neutro é outro papo!

Vc que dizer cheio de bancos com Dim-dim dos outros países,ne.....

Nem atentados acontecem lá, pois até o dinheiro da Al Qaeda passa por lá!Os suíços não entram em guerra a mais de 100 anos.

Originally Posted by xxAgnaldoxx:

Lá pelo que soube, todos os cidadãos são bem armados, logo, uma invasão seria meio difícil.

Você realmente acredita que se cada cidadão tiver um fuzil, e souber usá-lo, não precisa de aviação de combate nem blindados ? 

Originally Posted by Rogerio77:
Originally Posted by xxAgnaldoxx:

Lá pelo que soube, todos os cidadãos são bem armados, logo, uma invasão seria meio difícil.

Você realmente acredita que se cada cidadão tiver um fuzil, e souber usá-lo, não precisa de aviação de combate nem blindados ? 

Não acredito, mas acredito em dissuasão. 

Não é só a Suíça que se dá ao luxo de ter uma força aérea funcionando em horário comercial. Diversos países possuem a mesma postura, inclusive alguns de nossos vizinhos. Falar que não tem dinheiro e material para um alerta 24 horas é a maior enganação do mundo. Boa parte dos esquadrões da FAB possuem algum tipo de alerta ou sobreaviso em horário integral. Basta que os meliantes de alerta tenha um simples celular para atender. Se funcionano Brasil com a TIM, não tem porque nao funcionar nas zooropa.

É preciso ler nas "entrelinhas".

 

A Suíça tem capacidade de ter aeronaves em alerta 24h, mas eles estão em plena campanha de compra do Gripen, e precisam, pra isso, vencer o plebiscito conseguido pela oposição.

 

Rejeição ao Gripen cai na Suíça, mas maioria dos entrevistados ainda é contra a compra dos caças suecos

 

foto-via-Berner-Zeitung.jpg

EM SETEMBRO DO ANO PASSADO, UMA PESQUISA MOSTROU QUE 63% DOS ENTREVISTADOS ERAM CONTRA A COMPRA DOS CAÇAS. NA PESQUISA MAIS RECENTE ELES REPRESENTAM 53%. SONDAGEM FOI FEITA ANTES DO SEQUESTRO DO AVIÃO DA ETHIOPIAN AIRLINES

O grupo suíço Vimentis realizou uma recente pesquisa de opinião com os cidadãos daquele país alpino sobre alguns temas atualmente em debate no país. O principal deles diz respeito à expansão da capacidade de transporte ferroviário.

 

Temas militares também foram sondados e, segundo os dados divulgados pelo noticiário suíço “20 minutes”, 56% dos entrevistados são a favor de uma redução no orçamento militar do país. Além disso a população foi questionada sobre a aquisição de novos caças para a Força Aérea. No total, 53% se mostraram contra a compra. A aquisição de 22 caças Saab Gripen pela Suíça será tema de um referendo que ocorrerá no próximo dia 18 de maio.

 

Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo instituto de pesquisas Isopublic no início de setembro do ano passado revelou que 63% dos entrevistados se opunham à compra dos aviões. Deve-se levar em conta que a pesquisa mais atual foi feita por outro grupo e que não necessariamente possui a mesma metodologia.

 

O ponto a ser destacado é que a pesquisa mais recente foi feita antes do sequestro do avião da Ethiopian Airlines e ainda não se conhece o feito que este incidente pode ter sobre a opinião pública. O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira (17/2) , quando um Boeing 767 da Ethiopian Airlines que deveria pousar em Roma foi desviado para o aeroporto de Genebra, na Suíça. Como o incidente ocorreu na madrugada, as bases aéreas da Suíça estavam fechadas (só operam em horário comercial e de segunda a sexta) e nenhum caça suíço decolou para interceptar o jato comercial.

 

A ordem de interceptar o 767 partiu do comando central da OTAN na Europa e o jato comercial foi inicialmente acompanhado por caças Typhoon italianos sobre o Mar Adriático e, posteriormente, por Mirage 2000 franceses. No entanto, como a Suíça possui acordos internacionais com a França, a escolta do Boeing 767 da Ethiopian Airlines foi feita pelos caças franceses dentro do espaço aéreo suíço até o pouso em Genebra.

 

Um porta-voz da Força Aérea Suíça informou que não há alerta 24 horas de base (ou QRA em inglês) por falta de recursos. Por outro lado o país estuda adotar a medida, mas somente a partir do ano de 2020.

 

Co informações da mídia suíça 20 minutes

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