PLANO ELEVARIA VENDA DE AVIÕES COMERCIAIS DA EMBRAER NO BRASIL. JUSTIFICATIVA ESTÁ NO EQUILÍBRIO AS CONTAS PúBLICAS.
O Brasil vai suspender o Programa de AviaÇão Regional, lanÇado em 2012 para apoiar o desenvolvimento das ligaÇÕes aÉreas internas, e que tem sido fundamental para o desenvolvimento do negÓcio da Embraer e da Azul. Em causa estÁ a necessidade de BrasÍlia de equilibrar as contas públicas, avanÇa a Bloomberg citando fonte da assessoria econÔmica da presidente Dilma Rousseff.
O programa, que previa apoios na ordem dos 7,3 mil milhÕes de reais (2,3 mil milhÕes de euros) na construÇão ou reestruturaÇão de aeroportos por todo o Brasil, destinava-se a servir as rotas com pouca oferta e foi considerado como um estÍmulo à Embraer jÁ que se destinava igualmente a subsidiar metade de todos os assentos em aviÕes com 120 lugares.
AlÉm da Embraer, tambÉm a Azul, controlada por David Neeleman e a principal companhia regional do Brasil, sairÁ penalizada pela suspensão do plano de apoio à aviaÇão regional. JÁ em Abril, a imprensa brasileira dava conta da intenÇão da companhia aÉrea de cortar rotas e mesmo avanÇar com despedimentos, caso o programa não chegasse ao terreno.
De acordo com o “Valor EconÓmico”, a Azul definiu em 2014 uma lista com cerca de 20 destinos, dos 103 servidos pela companhia, que não cumpriam os critÉrios de rentabilidade necessÁrios e que por isso poderiam ser encerrados. JÁ no inÍcio deste ano, a companhia acabaria por cancelar os voos para as cidades que apresentavam maiores prejuÍzos.
Em fevereiro deste ano, David Neeleman admitia numa entrevista à revista “Exame” que se o governo brasileiro queria manter os voos regionais, então a Azul “precisa de subsÍdios” e que sem o Programa Nacional de AviaÇão Regional o crescimento da ‘low cost’ passaria de 20% para cerca de 10%.
FONTE: EconÓmico