HistÓria do HÉrcules C-130 Bombardeiro durante o conflito das Malvinas.
Detalhe das OperaÇÕes Realizadas.
A ForÇa AÉrea Argentina (FAA) durante o conflito das Malvinas, travada com os meios disponÍveis e em muitos casos, todos os tipos de adaptaÇÕes para suprir a diferenÇa tecnolÓgica que contava o inimigo, a fim de lograr algum sucesso.
Uma idÉia foi armar um HÉrcules C-130 com bombas (Bomber) para interferir no apoio logÍstico inimigo, ou seja, realizar a interdiÇão (bombardeio) pelo ar a longas distâncias.
Depois da guerra comeÇaram a publicar livros e artigos sobre as histÓrias da guerra e os fatos; por parte da ForÇa AÉrea Argentina, depois de vÁrios anos e o trabalho de vÁrias comissÕes, publicou a coleÇão da HistÓria da ForÇa AÉrea Argentina Tomo IV - "A ForÇa AÉrea nas Malvinas", em dois volumes.
"A ForÇa AÉrea nas Malvinas" comeÇa com o contexto histÓrico e em seguida, relacionar a situaÇão anterior ao conflito, os acontecimentos de Abril de 1982 e em seguida detalhada no capÍtulo VII o dia a dia das operaÇÕes aÉreas, inclusive o que aconteceu em cada data sobre as condiÇoes meteorologica, situaÇão militar, as operaÇÕes aÉreas e algumas anedotas.
Neste capÍtulo estÁ registrado o C-130 Hercules, com o indicativo "Tiger" em um vÔo para as Ilhas Malvinas e depois os voos de "ExploraÇão e reconhecimento", uma maneira de se referir aos voos de interdiÇão aÉrea (bombardeio) que as autoridades da ForÇa AÉrea Argentina na Época, decidiu não divulgar as tarefas realizadas pela tripulaÇão, justificativa para não divulgar esses vÔos era esconder a ordem de atacar um superpetroleiro dada pelo (FAS) da ForÇa AÉrea Sul.
Esse ataque levou a empresa Amereda Hess Shipping Corporation e outros iniciaram uma aÇão judicial contra a Argentina, no Tribunal Federal do Distrito Sul de Nova York, nos Estados Unidos.
A empresa procurou "ressarcimento monetÁrio para as perdas sofridas em consequÊncia de um ataque de aviÕes militares da Argentina" ... "quando o petroleiro estava no mar no Atlântico Sul durante a guerra entre a Inglaterra e a Argentina sobre as Ilhas Falkland (Malvinas) "(sic)
Logo apÓs o fim da guerra foi transmitido à tripulaÇão a fim de "não discutir os fatos" porque eles tinham um caso contra o Estado Argentino e uma vez concluÍdo, seria dado a publicidade dos eventos.
Por isso, esta tripulaÇão (indicativo "Tiger") e a tripulaÇão indicativo "Crazy" que fez missÕes semelhantes; não receberam em tempo hÁbil o prÊmio Medalha "La NaciÓn Argentina coragem em combate" que lhes correspondiam; mas agora na Câmara dos Deputados da Argentina (Comissão de OrÇamento e FinanÇas) se encontra em sua resoluÇão o Projeto de Lei nº 1456-D-11, onde são reconhecido por sua atuaÇão na Guerra do Atlântico Sul, por seus relevantes mÉritos, valentia e heroÍsmo em defesa da PÁtria.
A Suprema Corte do Segundo Circuito dos Estados Unidos emitido em 23 de janeiro de 1989 não dando origem à reclamaÇão "Por nem os fatos, nem os danos à propriedade ocorreu nos Estados Unidos", mas por razÕes desconhecidas se manteve a não divulgaÇão dos fatos.
Fonte: http://www.marambio.aq/herculesbombardero.html
) coloca um fim no mistério sobre as missões do Hércules Bombardeiro nas Malvinas que sempre ouvi falar mas não tinha nada oficial. Conclusão, existiu mesmo tal adaptação e foi efetivo contra alvos a longa distância sem proteção ou escolta.
