Boa noite, Fernando e Rogerio!
Essa característica dos membros das Waffen SS já havia sido mencionada no livro (e no filme) "O Dossiê ODESSA". Um jovem jornalista que aceitou trabalhar para o Mossad e infiltrar-se nessa organização de ex-membros (fictícia mas, nem tanto...), durante o seu treinamento recebeu uma queimadura sobre a tatuagem para mostrar que tentou esconder a sua identidade - esta é a versão do livro. No filme foi colocado simplesmente que, como ele foi recrutado no final da guerra, não havia mais tempo para estes detalhes. O certo é que esta tatuagem não era regra geral. Conheci e convivi com um senhor que foi membro das WSS e ele me assegurou (e mostrou) que não havia sido tatuado porque na sua unidade (foi recrutado em 1944 com 17 anos), não era prática comum fazer isso. Já, os membros mais antigos as possuíam.
Outro detalhe sobre o local onde a tatuagem era feita. Não era para escondê-la e sim para protegê-la. Esta parte interna do braço fica resguardada pois é uma reação natural do corpo humano ficar com os braços junto ao corpo numa situação de perigo ou emergência. Um tio meu sofreu queimaduras bastante sérias num acidente e as poucas partes que ele não queimou eram justamente as internas dos braços que ficaram bem juntas ao seu corpo e se preservaram. Me parece que faz muito sentido esse detalhe. E, aliás, é uma das poucas tatuagens que são realmente úteis .
Muito legal trazer este assunto à baila pois a maioria do pessoal não conhece.
Obrigado por compartilhar.
Valeu!