Olá a todos, alguém sabe se já houve a proposta de atualização dos M60 do EB para o padrão Magach israelense ou Sabra da Turquia? Considerando a experiência que o Exército Brasileiro já possui com oM60, seria viável considerar essa proposta?
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O governo da época não se interessou em nada que fosse de Israel....
Gostaria de saber se o projeto seria viável, se compensaria na forma de um aumento na vida útil e em potencial de combate (li que um m48 60 modificado pela Turquia sobreviveu a um ataque feito pelo ISIS com um míssil kornet, que destruiu a blindagem extra sem atingir a torre e os tripulantes).
Esquece o post anterior, acabei de ver um m60 fritando após ser atingido por um míssil.
Bem depois de ver um blindado ser esturricado por um míssil, eu estando no outro trataria logo de me locomover para distante daquele ou procuraria proteção, fazia alguma coisa, ficar parado é que não seria.
É como diz aquele dito popular: "jacaré parado vira bolsa de madame". Não existem MBT's que sejam imunes à ação anti-tanques. Aquele princípio de fabricar MBT's com capacidade para combater MBT's fica bem perdido nas guerras atuais. Eles precisam de uma proteção muito ampla usando outros meios (veículos leves de reconhecimento, infantaria, drones, helicópteros de ataque, aviões, mísseis, satélites e sensores), para progredir no terreno de forma segura. Mas isto, com certeza, diminui em muito a velocidade do avanço e as sua melhores capacidades ficam inoperantes.
Acho que um veículo mais leve e ágil, com capacidade para enfrentar outras ameaças - que não apenas MBT's, são mais adequados para a maioria das missões que se apresentam nos conflitos atuais. Mas, mesmo assim, sem abrir mão deste "guarda-chuvas" de proteção que foi mencionado.
Talvez, investir num outro modelo de veículo mais moderno e nos outros segmentos do conjunto, seja um caminho mais sábio para montar e equipar um exército moderno.
Abraços,
Gelson
Não sei onde ouvi notícias que o EB estaria dando uma atenção maior ao M-60 inclusive recuperando (ou querendo recuperar) os parados.
Ayres
Ayres,
talvez tenha sido aqui: http://www.defesanet.com.br/le...aposta-no-M-60A3TTS/
Mas este fala numa atualização feita pela Elbit para o Exército da Tailândia.
A minha dúvida é: será que realmente vão fazer?
Abraços,
Gelson
Proposta houveram de Israel,inclusive em relação também ao M113.Por questões políticas,tais reformas não ocorreram.O que tem sido feito é uma ampla manutenção dele com material sobressalente ainda existente no país.Eles são mais rústicos e espaçosos que os Leopards.
Gemerim,
Foi aí mesmo. Até achei estranho pelo fato de se falar que apenas 28 estavam ativos com o resto servindo de peças para reposição. E no artigo se comenta em 60 ativos.
Ayres
Sobre o Magach, fico com a impressão de que se trata de um veículo utilizado nos conflitos irregulares enfrentados por Israel no Líbano e na Faixa de Gaza, com um projeto pensado para enfrentar ações do Hesbolah, pensando nisso, será que ele se enquadraria em um hipotético projeto de revitalização dos m60 brasileiros, quero dizer uma solução específica para um problema israelense vendida como opção de upgrade para outros teatros (apenas devaneios de um curioso, sem a pretensão de ser um expert no assunto)?
Acho que assim como todos blindados que tivemos ou temos ainda, nunca entrarão em combate real, talvez seja o mesmo raciocínio do EB, e esperar melhores tempos e comprar carros de combate usados já com a proteção!
Interessante ponto de vista Guacyr, dificilmente o EB utilizará seus carros de combate em ação contra outros países da A.L., a menos que a Argentina resolva criar a Grande Argentina, rs! Provavelmente, do jeito que as coisas caminham, o EB tenha que utilizar a sua experiência com os Cascavel no Haiti para controlar futuros conflitos nos grandes centros urbanos (pessimismo!).
A maioria dos M-60A3 são M-60A1 mais antigos modificados para o padrão mais recente.
Embora ainda haja vários modelos deste tipo operacionais, o M-60A3 é neste momento considerado um veículo obsoleto.
Defeito mortal
Um dos mais graves problemas detectados em combate no M-60, bom como no M-48, foi o sistema hidraulico de rotação da torre e elevação do canhão, o qual no caso de a torre ser danificada, e os sistema hidraulico atingido, produzia um spray de líquido inflamável a alta temperatura que queimava a tipulação.
Em Israel, modificações efectuadas no sistema, com a introdução de um equipamento electrico, resolveram o problema.
Fico pensando no que Israel conseguiu fazer, utilizar o M4 sherman (M50/M51) derrotando tanques t55 e t62 no Yom Kippur, derrotar a mesma classe de mbt nas colinas de Golã utilizando o Centurion, um projeto que estreou em 1944. Acredito que se trata de uma grande capacidade de adaptação do que se tem para atender novas necessidades aliada a um alto grau de treinamento.
Guacyr, Israel perdeu muitos m60 durante o Youm Kippur enfrentando o Exército Egípcio. Nesse front as perdas foram por ataques por misseis filodirigidos de fabricação russa, enquanto que no front de Golã os Centurion dizimaram os t55 e t62, parece que aí já ficavam evidente os problemas.
Um dos mais graves problemas detectados em combate no M-60, bom como no M-48, foi o sistema hidraulico de rotação da torre e elevação do canhão, o qual no caso de a torre ser danificada, e os sistema hidraulico atingido, produzia um spray de líquido inflamável a alta temperatura que queimava a tipulação.
O M60 foi um projeto da Segunda Guerra que chegou até os anos 60, a intenção era superar os tanques alemães, com M1 vieram as novas tecnologias, mas com as novas armas, tudo está ultrapassado novamente!
Buenas,
sobre o problema do óleo hidráulico do sistema da torre do M60. Não é uma característica ruim só dele. O Leopard 1 C2 usado pelos canadenses no Afeganistão apresentaram o mesmo problema. além de não possuir ar condicionado para a tripulação. Por isso que eles migraram para o modelo II.
Têm países e "países"...
Uns, quando detectam problemas ou obsolescência de material, buscam soluções imediatas. Outros, continuam insistindo em fazer "gambiarras" que acabam custando tão caro quanto uma solução de verdade. Eu cito o exemplo da transformação feita aqui no Brasil nos M41 Walker Bulldog.
A nossa sorte (ou azar) é que ninguém vai querer (ou precisar) invadir esta naba de país pois basta comprar meia dúzia de políticos e eles conseguem tudo o que querem, sem derramar uma gota de sangue.
Daí, só resta às nossas forças armadas exercer este papel ridículo de "faz de conta" e sempre à mercê dos políticos mal-intencionados. Uma pena!
Abraços,
Gelson
hoje no Eb o M-60 esta em operação em somente uma unidade o 20 RCB em Campo Grande,e são no total de 28 em operação,13 em cada esquadrão de carros e 2 no pelotão de comando regimental,