Muito interessante, este livro do W.Waack mexe na ferida...
Muito interessante, este livro do W.Waack mexe na ferida...
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Este livro é muito ruim, típico jornalismo tendencioso. A pesquisa é pífia, foram escolhidos depoimentos cuja intenção foi só mostrar o lado negativo. As criticas, e é claro que existiram diversos problemas, não tem qualquer analise do problema, a única intenção é fazer a crítica pela crítica.
Existem livros muito mais equilibrados e bem pesquisados do que este ai.
A intenção é esta mesmo, mostrar o lado negativo, tem livros que mostram só o lado A, este mostra o lado B, vale ver todos os lados e tirar uma conclusão.
A intenção não é essa, o livro quer apenas criar uma critica sem se debruçar sobre os fatos.
Os soldados brasileiros estavam recém chegados ao front, lutando contra tropas com 4 anos de experiencia de guerra. Além disso não era uma tropa regular e sim de convocados sem qualquer treinamento de combate.
Quando os americanos entraram na luta na africa do norte da África sofreram derrotas vergonhosas, os soldados se rendiam ao menor contato com o inimigo ou simplesmente largavam as armas e fugiam, pode ver isso neste excelente livro, que é este sim um ótimo trabalho de pesquisa.
Isso não significava um desmerecimento a tropa americana, apenas mostrava o quanto estavam despreparadas para enfrentar um inimigo veterano em combate.
O que falta ao Livro do Waack é exatamente abordagem critica as citações que faz, toma como verdade alguns relatórios sem avaliar a real pertinência destas criticas.
Infelizmente o livro esta mais preocupado em criticar os militares brasileiros do que em dar um real panorama do que foi a FEB.
Alias...o senhor Waack deve ser visto com muitas resalvas e cuidado com que ele escreve...
Já li comentários anteriores sobre justamente o livro ser apenas negativamente crítico, que a intenção do Waack foi apenas mostrar tudo de ruim que aconteceu sem uma análise responsável.
Outras fontes também citam que a FEB praticou um monte de coisas erradas, mas qual Exército em campanha, longe de casa, em território inimigo não fez besteira? Isso não significa que todos os + 25.000 homens enviados à Itália praticaram atos criminosos. Americanos, ingleses, franceses e russos (que foram massacrados pela propaganda durante os anos da Guerra Fria), alemães, italianos, aliados ou nazistas/fascistas, sempre tem maçãs podres em qualquer caixote. Muitos seres humanos (homens ou mulheres) tidos como pessoas normais, respeitáveis, socialmente adequadas ao meio, podem de um rompante praticar simples deslizes ou os mais absurdos crimes, especialmente quando a, digamos, "oportunidade" bate à porta. Quer um exemplo? "Os Doze Condenados". Soldados comuns que praticaram crimes dos mais simples (furto, roubo), disciplinares (agressão a oficiais) até o mais graves (homicídio, simples ou por questões comportamentais - o personagem do Telly Savallas é um serial killer completo).
Outro detalhe, muito importante. A FEB passou um ano treinando no Brasil, usando ensinamentos do Exército Francês baseados na 1.ª Guerra. Quando chegou na Itália, além de trocar praticamente todo o equipamento (uniformes completos, armamento, tudo inadequado a uma guerra moderna), os americanos tiveram que fazer um treinamento completo, mesmo que rápido (lembremos que a FEB chegou a Nápoles em julho, e somente entrou na linha de frente em setembro), para poder manda-la para a frente de combate. Dá para dizer que esses homens estavam mesmo preparados para encarar os alemães? Nada, infelizmente, substitui o duro aprendizado que é o primeiro confronto direto com o inimigo.
Sobre os americanos no Norte da África, bom exemplo de filme é o "Agonia e Glória" ("The Big Red One"), em que os personagens do filme, "rookies" no primeiro encontro com os alemães em Kasserine, fazem justamente como descrito acima pelo Augusto, largaram tudo e fugiram desesperadamente. Por que motivo acham que muitas tropas sazonadas da dura companha na Itália foram transferidas para a Inglaterra pouco meses antes dos desembarques na Normandia para integrarem as primeiras levas de ataque? Seriam justamente esses a dar o exemplo e suportar o impacto inicial para os outros que teriam o batismo de fogo, como a 29.ª DI.
Bom livro é o "A Nossa Segunda Guerra", do Ricardo Bonalume Neto. Aliás, pesquisando o nome do autor, encontrei essa opinião sobre o livro do Waack: http://acervo.revistabula.com/...ra-nao-foi-simbolica
Como agora não podemos mais discutir aqui aqueles assuntos proibidos, tem um artigo da última semana sobre o jornalismo da Globo muito interessante, de como ele manipula a opinião pública (novidade), e um dos "alvos" é justamente WW. Acho que li no Yahoo. Pode ser que o autor tenha forçado um pouco a barra, mas vale a pena ler. Deem uma pesquisada, leiam e tirem suas conclusões.
Um livro muito bom sobre o tema é este
Desfaz uma série de mitos sobre a FEB, tanto dos que criticam sem aprofundar o tema como os ufanistas que supervalorizaram a participação dos pracinhas, vale a leitura.
Como tudo na vida há os 2 lados e gloriosos ou não, ainda acho que nossos praças são heróis.
Apenas temos de ser imparciais e assimilar tanto os feitos positivos como os negativos.
Assim que puder ($$$) terei de ler todos estes livros e mais alguns
[]s!!!
Um livro muito bom sobre o tema é este
Desfaz uma série de mitos sobre a FEB, tanto dos que criticam sem aprofundar o tema como os ufanistas que supervalorizaram a participação dos pracinhas, vale a leitura.
Realmente esse é muito bom mesmo.
Tenho, já li e aprendi muitas coisas sobre a FEB que não sabia.
Como dito pelos amigos acima, TODOS cometem erros; são seres humanos. Qualquer ser humano, colocado dentro do fogo do combate reage de uma maneira, são situações que somente na hora em que se vivencia é que se vê a real reação de cada um.
Devemos lembrar também que na Itália, principalmente em Monte Cassino, os brasileiros pegaram pela frente tropas de elite alemãs, as "Edelweiss" altamente treinadas para combate em montanha.
Tropas essas já calejadas por campanhas como Creta e combates no cáucaso contra os soviéticos.
Criticar é sempre muito fácil; o que se deve ter me mente é o que o Augusto escreveu - pesquisa - revele ela fatos bons ou ruins, mas são fatos verídicos; e depois cada um tire a conclusão que melhor quiser.
[]s