infelizmente o tempo de modernizar o São Paulo passou quando ele foi recebido e colocado em operação sem nada ser feito. De fato o então Ex-Foch havia sido subutilizado pela França, que deu ao Clemenceau uma vida operacional muito mais ativa. Na época, a MB o vistoriou quando esteve passando pelo Brasil em uma ultima missão pela França e o julgou adequado, mas, entre esta inspeção e a entrega à MB, os franceses o submeteram a trabalhos para remover alguns sistemas... vai saber....
não tinham que é que ter comprado.
Valls, o caso do Belgrano é resultado de erros absurdos que os argentinos cometeram na guerra das Falklands, como puderam enviar um navio da WWII SEM SONAR, sem ESCOLTA ASW e nada que pudesse detectar um submarino? Já o ARA 25 de mayo sequer conseguia lançar seus caças por causa das péssimas condições de suas maquinas!!!! O SSN britanico o encontrou em condições ruins de tempo e por pouco não perdeu condições de atacá-lo. No caso da MB, dificilmente o São Paulo seria um "novo belgrano" pois contaria com os Sea Hawks e escoltas (bem ou mal, as Niterói estariam lá!) e é claro que contra uma Royal Navy, a MB enviaria não seus meios de superficie mas sim seus submarinos para engajar o inimigo.
tudo desculpa. os " hermanos " não tinham nada para enfrentar o sub nuclear inglês e os satélites iankes juntos.
Quanto a um NAe com caças embarcados, há uma grande diferença entre operar caças embarcados e caças baseados em terra, os argentinos mostraram como é absolutamente impossível controlar uma área maritima (no caso as Falklands) com caças baseados no continente. Bem ou mau, um GT nucleado em NAe com caças será capaz de, com 20 caças, realizar com perfeição e melhores resultados a proteção da Bacia de Campos, por exemplo, do que uma centena de caças baseados em terra. Caças baseados em terra perdem capacidade de carga bélica e tempo de patrulha sobre a área de operações pois demandam se deslocar (ida e volta) precisar de REVO e tanques extras.... fora o tempo de deslocamento.
quem tiver capacidade de vir até aqui,derrota qualquer força naval que pudermos reunir. As Niterói têm quase 40 anos !
O problema é que por aqui, os políticos trataram de sucatear a MB (e demais FFAA) desde 1985. A MB tinha realizado estudos na década de 1980 para construir um substituto ao Minas Gerais mas... a coisa acabou engavetada, como todo o resto!
a responsabilidade não pertence apenas e unicamente aos políticos.
Nos anos 1970 e 1980 a MB conseguiu manter o Minas Gerais em plenas condições de combate, reunindo um GT ASW nucleado nele com os Sea Kings (MB) e Trackers (FAB) sendo uma formidável força de caça a submarinos com muito mais eficácia do que aeronaves baseadas em terra poderiam ter para proteger as linhas mercantes ou as plataformas de Campos.
o Minas Gerais foi outro exemplo. basta ler como foi sua odisseia.
PAK43, de fato o que se gastou no São Paulo foi gasto tardiamente e para corrigir problemas que se acumularam e se agravaram com o acidente em 2005 (refizeram toda a tubulação das caldeiras, entre outros serviços).
qualquer $$$ que fosse gasto não resolveria um vicio de origem.
Tivessem feito como no caso do Minas Gerais, que entre 1955 (comprado) e 1961 (entregue) passou por extenso programa de modernização e atualização, certamente o A.12 teria tido uma vida operacional muito melhor e sem "sustos".
novamente mais do mesmo.
Quanto a construir um aqui, não tenho dúvidas de que seria sim possível mas, certamente algo do porte do Minas Gerais (no caso um NAe) que poderia operar os Sea Gripens ou mesmo caças Hornet (de segunda mão!). Quanto a função de um NAe, para a MB é prover defesa aérea com caças (dificilmente conseguiríamos ter uma duzia de CTs com misseis de longo alcance como o Standard II) além de ser versátil e permitir o controle de área marítima (caças, helis ASW, aeronaves AEW) além de outras missões dada a sua característica de contar com um bom espaço e poder operar diversas aeronaves. A questão não é operar ou não um NAe mas sim, na minha visão, o TAMANHO do NAe a ser operado. A MB planeja operar NAes de 60 mil t (do mesmo porte do Charles de Gaulle ou dos novos NAes da RN). O São Paulo tinha suas 30 mil te o Minas cerca de 20 mil t. Se formos parar para pensar, um NAe pouco maior que o Minas seria o ideal: baixo custo de construção, relativamente menos complexo (por ser menor) e poderia operar com baixo custo.
mais recursos escassos gastos para alimentar um capricho. imagina então um NAe de 60 mil t !
O problema não é a MB mas sim as restrições orçamentarias que os governos impõem às FFAA: Não liberam recursos para renovar os meios, forçando os militares a gastarem muito mantendo velharias ou recorrendo a compras de ocasião de "novas" velharias.
procure se informar qual é o orçamento das FFAA percentualmente no da União, é como é gasto. as decisões internas de como gastar são exclusivas da respectiva Força.
Seja como for, a MB tomou a decisão certa em desistir de reformar o A.12. Seria um investimento alto para pouco tempo de serviço.
a decisão certa teria sido não comprar e dar um au revoir pros franchutes.
Mas não se enganem com a imprensa (tendenciosa como sempre) que adora dizer que um NAe (ou mesmo FFAA) são um "luxo desnecessário" ao Brasil....
um NAe realmente é um luxo que não faz falta. independente da imprensa ser o que é.
Em 2011 quando ele esteve em Santos pude visitá-lo (estava aberto á visitação). Navio realmente imponente embora fosse visivel que algo já não estava bem pois haviam geradores a diesel externos colocados no hangar e que estavam em pleno funcionamento durante a visitação pública.
todo navio grande é imponente. daí a ser útil é outra coisa. mas, sem dúvida, é lindo de ver.
https://www.youtube.com/watch?...amp;feature=youtu.be