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Pois é pessoal... o nosso único porta-aviões será desativado, pois os custos de reforma para que ele ficasse 100% operacional foram considerados muito grandes nesse momento.

Agora ficam as dúvidas... sem um porta-aviões, o que vão fazer com toda a tripulação já treinada e preparada para operar uma embarcação desse tipo?

Vamos perder toda a experiência desses oficiais e marujos já treinados?

O que será que vão fazer com a embarcação? Ela também será desmontada como o NAel Minas Gerais? Ou dessa vez tem como fazer um museu flutuante de "responsa" e que possa representar bem a nossa Marinha de Guerra?

Com essa decisão, justifica-se ter os caças A-4 Skyhawk ainda operando? Eles vão ficar só parados na Base da Marinha em São Pedro da Aldeia pegando pó????

Entendo que o Brasil, com mais de 8 mil kilometros de costa, e um mar de 200 milhas com muitos recursos naturais a serem explorados, precisa de uma embarcação desse porte para garantir sua soberania e negar ações terroristas à possíveis inimigos. Pela reportagem abaixo teremos um outro porta-aviões no futuro... será???

http://airway.uol.com.br/marin...ta-avioes-sao-paulo/ 

Abs,

Sérgio Carvalho U-1

Original Post

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 As histórias envolvendo este navios Porta-avioes tanto o finado Minas Gerais como o agora finado São Paulo são envoltas em mistérios e muita disputa de beleza . Este navio o São Paulo já veio moribundo gastou-se nele para fazer funcionar e me parece que não deu muito certo.Do ponto de vista da construção naval tenho a impressão que o Brasil poderia dar conta de fazer um  Made in Brazil agora a parte de propulsão e eletrônica entre outros  haveria de fazer parceria externa. A pergunta é qual a função de um Porta-aviao para um pais como o nosso,não seria melhor investir em navios menores  capazes de levar helicopteros para patrulhar as nossa costas. Os caças devem ter uma determinada autonomia e podem ficar baseados em terra não vejo problema.Quanto a fazer um museu seria uma boa idéia,entretanto onde ele ficaria quem iria gerir,isto custa grana. Já visitei dois Museus Porta-avioes um em Nova iorque o Intrepid,paga-se para entrar e o outro se não me engano o nome é Yorktown II na Carolina do Sul paga-se para entrar.Muita gente falou em fazer um museu do finado Minas Gerais mas ele acabou desmontado na India.

quando estava no Iraque ouvi de um oficial que equipamento francês só funciona na mão deles. imagina então uma carcaça velha e depenada como esse porta aviões !

acho isso um luxo desnecessário tendo o pais 8,5 mil km de costa "inafundável". acho que seria muito mais barato ter uma rede de bases aéreas com aviação adequada para a defesa da costa e do mar territorial. isso mais algum sistema de mísseis compatível.

é só lembrar do Belgrano enfrentando submarinos nucleares. não dirou nem meia hora.

Valls

 

PS: e fazer um museu de uma lata velha sem nenhuma tradição na MB ? é jogar mais $$$ fora.

Last edited by Valls

Foi tarde, o país nunca conseguiu reunir recursos para manter este Nae em operação...a economia feita com a retirada dele em serviço (e mesmo modernização), poderia cancelar as modernizações dos A-4s e Trader e poderia destinar tudo isto para outros projetos necessários ou mesmo comprar um vetor moderno (F/A-18F, Rafale, Su-34 ou Gripen NG) para funções anti-navio e montar um esquadrão deles ... seria mais útil para a MB 

infelizmente o tempo de modernizar o São Paulo passou quando ele foi recebido e colocado em operação sem nada ser feito. De fato o então Ex-Foch havia sido subutilizado pela França, que deu ao Clemenceau uma vida operacional muito mais ativa. Na época, a MB o vistoriou quando esteve passando pelo Brasil em uma ultima missão pela França e o julgou adequado, mas, entre esta inspeção e a entrega à MB, os franceses o submeteram a trabalhos para remover alguns sistemas... vai saber....

 

Valls, o caso do Belgrano é resultado de erros absurdos que os argentinos cometeram na guerra das Falklands, como puderam enviar um navio da WWII SEM SONAR, sem ESCOLTA ASW e nada que pudesse detectar um submarino? Já o ARA 25 de mayo sequer conseguia lançar seus caças por causa das péssimas condições de suas maquinas!!!!  O SSN britanico o encontrou em condições ruins de tempo e por pouco não perdeu  condições de atacá-lo. No caso da MB, dificilmente o São Paulo seria um "novo belgrano" pois contaria com os Sea Hawks e escoltas (bem ou mal, as Niterois estariam lá!) e é claro que contra uma Royal Navy, a MB enviaria não seus meios de superficie mas sim seus submarinos para engajar o inimigo.

 

Quanto a um NAe com caças embarcados, há uma grande diferença entre operar caças embarcados e caças baseados em terra, os argentinos mostraram como é absolutamente impossível controlar uma área maritima (no caso as Falklands) com caças baseados no continente. Bem ou mau, um GT nucleado em NAe com caças será capaz de, com 20 caças, realizar com perfeição e melhores resultados a proteção da Bacia de Campos, por exemplo, do que uma centena de caças baseados em terra. Caças baseados em terra perdem capacidade de carga bélica e tempo de patrulha sobre a área de operações pois demandam se deslocar (ida e volta) precisar de REVO e tanques extras.... fora o tempo de deslocamento.

 

O problema é que por aqui, os politicos trataram de cusatear a MB (e demais FFAA) desde 1985. A MB tinha realizado estudos na década de 1980 para construir um substituto ao Minas Gerais mas... a coisa acabou engavetada, como todo o resto!

 

Nos anos 1970 e 1980 a MB conseguiu manter o Minas Gerais em plenas condições de combate, reunindo um GT ASW nucleado nele com os Sea Kings (MB) e Trackers (FAB) sendo uma formidavel força de caça a submarinos com muito mais eficácia do que aeronaves baseadas em terra poderiam ter para proteger as linhas mercantes ou as plataformas de Campos.

 

PAK43, de fato o que se gastou no São Paulo foi gasto tardiamente e para corrigir problemas que se acumularam e se agravaram com o acidente em 2005 (refizeram toda a tubulação das caldeiras, entre outros serviços).

 

Tivessem feito como no caso do Minas Gerais, que entre 1955 (comprado) e 1961 (entregue) passou por extenso programa de modernização e atualização, certamente o A.12 teria tido uma vida operacional muito melhor e sem "sustos".

 

Quanto a construir um aqui, não tenho dúvidas de que seria sim possível mas, certamente algo do porte do Minas Gerais (no caso um NAeL) que poderia operar os Sea Gripens ou mesmo caças Hornet (de segunda mão!). Quanto a função de um NAe, para a MB é prover defesa aérea com caças (dificilmente conseguiriamos ter uma duzia de CTs com misseis de longo alcance como o Standard II) além de ser versátil e permitir o controle de área maritima (caças, helis ASW, aeronaves AEW) além de outras missões dada a sua caracteristica de contar com um bom espaço e poder operar diversas aeronaves. A questão não é operar ou não um NAe mas sim, na minha visão, o TAMANHO do NAe a ser operado. A MB planeja operar NAes de 60 mil tns (do mesmo porte do Charles de Gaulle ou dos novos NAes da RN). O São Paulo tinha suas 30 mil tns e o Minas cerca de 20 mil tns. Se formos parar para pensar, um NAe pouco maior que o Minas seria o ideal: baixo custo de construção, relativamente menos complexo (por ser menor) e poderia operar com baixo custo.

 

O problema não é a MB mas sim as restrições orçamentarias que os governos impõem às FFAA: Não liberam recursos para renovar os meios, forçando os militares a gastarem muito mantendo velharias ou recorrendo a compras de ocasião de "novas" velharias.

 

Seja como for, a MB tomou a decisão certa em desistir de reformar o A.12. Seria um investimento alto para pouco tempo de serviço.

 

Mas não se enganem com a imprensa (tendenciosa como sempre) que adora dizer que um NAe (ou mesmo FFAA) são um "luxo desnecessário" ao Brasil....

 

 

Em 2011 quando ele esteve em Santos pude visitá-lo (estava aberto á visitação). Navio realmente imponente embora fosse visivel que algo já não estava bem pois haviam geradores a diesel externos colocados no hangar e que estavam em pleno funcionamento durante a visitação pública.

 

https://www.youtube.com/watch?...amp;feature=youtu.be

pelo que eu conheço, um porta avões serve para projetar poder. é assim como os iankes e, agora, com os russos e chineses.

o nosso pais não "tem vocação belicista" e, portanto, não faz isso. dai não termos necessidade de um navio desses. nem construído aqui, já que toda a tecnologia embarcada teria que vir de fora, com todas as implicações que isso significa. construir a casca é fácil, apesar da nossa combalida indústria naval.

continuo convencido que aviação e sistemas de defesa (misseis) são muito mais eficazes para defender nosso mar territorial. a exceção seria uma força de submarinos digna do nome.

quanto ao belgrano, independente da desculpa que seja, e isso serve também para o 25 de mayo, ambos foram inúteis contra UM único submarino nuclear inglês (provavelmente já com defeito). assim, qualquer força naval no nosso padrão é inútil para enfrentar os inimigos que tenham condições de vir até aqui.

o São Paulo foi outro delírio muito caro para a lista já existente. 

outra coisa fundamental, que já comentei antes, é nosso desejo de operarmos equipamento moderno, como vemos em outros lugares. comprar um sea grippen ou hornet (mesmo de segunda mão) não se resume à compra. primeiro é preciso que queiram vendê-los para nós. depois é preciso mantê-los. e aí é que reside o problema central. os suprimentos, se estiverem disponíveis, é necessário comprá-los e que o fabricante queira vendê-los. isso sem falar de que isso custa muita grana. não faltam exemplos disso nas três forças. a realidade costuma ser bem diferente dos nossos sonhos.

Valls

Last edited by Valls

Exato, Valls. Porta aviões, junto com sua força tarefa, são elementos de projeção de força, algo totalmente fora do propósito e da história de nossas forças armadas. Um porta-aviões, aqui, sempre foi mais um jeito de poder falar "eu tenho, você não tem!", pros nossos vizinhos do que qualquer outra coisa.

O que precisamos mesmo é de fragatas e corvetas, bem mais baratos pra se manter do que um PA, e infinitamente mais úteis na proteção de nossas águas. 

mais um detalhe que lembrei agora.

para quem mora no Rio de Janeiro, quando esse barco atracou pela primeira vez no Arsenal, na Praça XV e ligou as caldeiras, todos pensaram que havia um incêndio de grandes proporções no centro da cidade, tal a fumaceira que gerou e envolveu todo o centro.

já era um aviso do futuro......

Valls

A bem da verdade esse navio já chegou ao Brasil condenado. Foi entregue desprovido de sistemas eletrônicos de defesa, tendo que ser adaptado para receber os sistemas do saudoso Minas Gerais e para operar os A-4. Já era um navio velho, com vários problemas em seu maquinário, tanto que navegou muito pouco aqui no Brasil. Se não muito me engano, teve até um incêndio a bordo. Declarações dos oficiais de manutenção do navio eram bem desanimadoras, pois até os eixos das hélices estavam empenados e não havia, no Brasil, nenhum estabelecimento com condições técnicas de repará-los. Mas mesmo assim tentaram, até chegarem à conclusão de que seria necessário enviá-los à França. Vários e vários serviços foram efetuados visando sua operação, mas nada deu certo e o São Paulo ficou mais tempo parado em manutenção do que em operação. Em suma, o Brasil comprou uma sucata flutuante. Até que demorou sua desativação, que soa mais como uma desistência de mantê-lo. Chegaram à tardia conclusão de que não compensa.

Não compensa nem manter esse navio como museu,  visto não ter nenhuma tradição na MB, nem uma folha de serviços prestados ele tem. Seu destino é certo: ferro velho. Já vai tarde.

Abraços

Last edited by Armando Vieira

 

Anderson Salafia posted:

infelizmente o tempo de modernizar o São Paulo passou quando ele foi recebido e colocado em operação sem nada ser feito. De fato o então Ex-Foch havia sido subutilizado pela França, que deu ao Clemenceau uma vida operacional muito mais ativa. Na época, a MB o vistoriou quando esteve passando pelo Brasil em uma ultima missão pela França e o julgou adequado, mas, entre esta inspeção e a entrega à MB, os franceses o submeteram a trabalhos para remover alguns sistemas... vai saber....

não tinham que é que ter comprado. 

Valls, o caso do Belgrano é resultado de erros absurdos que os argentinos cometeram na guerra das Falklands, como puderam enviar um navio da WWII SEM SONAR, sem ESCOLTA ASW e nada que pudesse detectar um submarino? Já o ARA 25 de mayo sequer conseguia lançar seus caças por causa das péssimas condições de suas maquinas!!!!  O SSN britanico o encontrou em condições ruins de tempo e por pouco não perdeu  condições de atacá-lo. No caso da MB, dificilmente o São Paulo seria um "novo belgrano" pois contaria com os Sea Hawks e escoltas (bem ou mal, as Niterói estariam lá!) e é claro que contra uma Royal Navy, a MB enviaria não seus meios de superficie mas sim seus submarinos para engajar o inimigo.

tudo desculpa. os " hermanos " não tinham nada para enfrentar o sub nuclear inglês e os satélites iankes juntos.

Quanto a um NAe com caças embarcados, há uma grande diferença entre operar caças embarcados e caças baseados em terra, os argentinos mostraram como é absolutamente impossível controlar uma área maritima (no caso as Falklands) com caças baseados no continente. Bem ou mau, um GT nucleado em NAe com caças será capaz de, com 20 caças, realizar com perfeição e melhores resultados a proteção da Bacia de Campos, por exemplo, do que uma centena de caças baseados em terra. Caças baseados em terra perdem capacidade de carga bélica e tempo de patrulha sobre a área de operações pois demandam se deslocar (ida e volta) precisar de REVO e tanques extras.... fora o tempo de deslocamento.

quem tiver capacidade de vir até aqui,derrota qualquer força naval que pudermos reunir. As Niterói têm quase 40 anos !

O problema é que por aqui, os políticos trataram de sucatear a MB (e demais FFAA) desde 1985. A MB tinha realizado estudos na década de 1980 para construir um substituto ao Minas Gerais mas... a coisa acabou engavetada, como todo o resto!

 a responsabilidade não pertence apenas e unicamente aos políticos. 

Nos anos 1970 e 1980 a MB conseguiu manter o Minas Gerais em plenas condições de combate, reunindo um GT ASW nucleado nele com os Sea Kings (MB) e Trackers (FAB) sendo uma formidável força de caça a submarinos com muito mais eficácia do que aeronaves baseadas em terra poderiam ter para proteger as linhas mercantes ou as plataformas de Campos.

 o Minas Gerais foi outro exemplo. basta ler como foi sua odisseia.

PAK43, de fato o que se gastou no São Paulo foi gasto tardiamente e para corrigir problemas que se acumularam e se agravaram com o acidente em 2005 (refizeram toda a tubulação das caldeiras, entre outros serviços).

qualquer $$$ que fosse gasto não resolveria um vicio de origem.

Tivessem feito como no caso do Minas Gerais, que entre 1955 (comprado) e 1961 (entregue) passou por extenso programa de modernização e atualização, certamente o A.12 teria tido uma vida operacional muito melhor e sem "sustos".

 novamente mais do mesmo.

Quanto a construir um aqui, não tenho dúvidas de que seria sim possível mas, certamente algo do porte do Minas Gerais (no caso um NAe) que poderia operar os Sea Gripens ou mesmo caças Hornet (de segunda mão!). Quanto a função de um NAe, para a MB é prover defesa aérea com caças (dificilmente conseguiríamos ter uma duzia de CTs com misseis de longo alcance como o Standard II) além de ser versátil e permitir o controle de área marítima (caças, helis ASW, aeronaves AEW) além de outras missões dada a sua característica de contar com um bom espaço e poder operar diversas aeronaves. A questão não é operar ou não um NAe mas sim, na minha visão, o TAMANHO do NAe a ser operado. A MB planeja operar NAes de 60 mil t (do mesmo porte do Charles de Gaulle ou dos novos NAes da RN). O São Paulo tinha suas 30 mil te o Minas cerca de 20 mil t. Se formos parar para pensar, um NAe pouco maior que o Minas seria o ideal: baixo custo de construção, relativamente menos complexo (por ser menor) e poderia operar com baixo custo.

mais recursos escassos gastos para alimentar um capricho. imagina então um NAe de 60 mil t ! 

O problema não é a MB mas sim as restrições orçamentarias que os governos impõem às FFAA: Não liberam recursos para renovar os meios, forçando os militares a gastarem muito mantendo velharias ou recorrendo a compras de ocasião de "novas" velharias.

procure se informar qual é o orçamento das FFAA percentualmente no da União, é como é gasto. as decisões internas de como gastar são exclusivas da respectiva Força.

Seja como for, a MB tomou a decisão certa em desistir de reformar o A.12. Seria um investimento alto para pouco tempo de serviço.

a decisão certa teria sido não comprar e dar um au revoir pros franchutes

Mas não se enganem com a imprensa (tendenciosa como sempre) que adora dizer que um NAe (ou mesmo FFAA) são um "luxo desnecessário" ao Brasil....

um NAe realmente é um luxo que não faz falta. independente da imprensa ser o que é.

Em 2011 quando ele esteve em Santos pude visitá-lo (estava aberto á visitação). Navio realmente imponente embora fosse visivel que algo já não estava bem pois haviam geradores a diesel externos colocados no hangar e que estavam em pleno funcionamento durante a visitação pública.

todo navio grande é imponente. daí a ser útil é outra coisa. mas, sem dúvida, é lindo de ver.

https://www.youtube.com/watch?...amp;feature=youtu.be

Valls

Na realide ouvi dizer que irão comprar o Enterprise, por isso estão desativando o SP.

Eu já defendi aqui que o Brasil deveria ter uma força de defesa composta de submarinos e de navios ligeiros de ataque ou de lanchas de ataque equipados com misseis e que esta força deveria ser distribuída em alguns pontos da nossa costa, apoiada pela aviação de terra e por que não por pequenos PA equipados com Harriers. Agora falando-se em sucata e já vendo que esta nau seria desativada por que não compraram o Príncipe das Astúrias ? Agora vemos uma falta total de planejamento pois gastamos milhões na reforma dos A4.

O que sinto é que devido ao momento político e ao cenário econômico que não vai se comprar outra NAU deste porte tão cedo, com certeza se fosse em outra época teriam dado o SP para alguma empreiteira reformar ou comprado o Enterprise a custo de Gerald R. Ford.

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