REINO UNIDO E NOVA ZELâNDIA JÁ HAVIAM SE DECIDIDO PELO SEA CEPTOR PARA SUAS MARINHAS, E A DO BRASIL TORNA-SE A TERCEIRA DO MUNDO A ESCOLHÊ-LO
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Nota publicada pelo fabricante europeu de mÍsseis MBDA na sexta-feira, 28 de novembro, informou que a Marinha do Brasil selecionou o mÍssil Sea Ceptor para prover defesa aÉrea de Área local para sua nova geraÇão de corvetas classe “TamandarÉ”. ApÓs a Marinha Real Britânica (RN) e a Marinha Real da Nova Zelândia (RNZN), a Marinha do Brasil (MB) torna-se a terceira marinha a escolher o Sea Ceptor.
Segundo a MBDA, hÁ discussÕes em estÁgio avanÇado com outras importantes marinhas do mundo, o que deverÁ estabelecer o Sea Ceptor numa significativa comunidade de operadores.
O mÍssil jÁ tem um contrato de produÇão concedido pelo MinistÉrio da Defesa do Reino Unido em setembro de 2013, e o Sea Ceptor deverÁ substituir o sistema Seawolf nas fragatas Tipo 23 da RN a partir de 2016.
O sistema serÁ, posteriormente, transferido a novos navios da RN, conforme os navios Tipo 23 sejam retirados do serviÇo e substituÍdos pelas futuras fragatas Tipo 26. A MBDA considera esse compromisso de longo prazo com a RN uma garantia sÓlida, para cada novo membro da comunidade de operadores da arma, de longevidade do novo sistema.
O Sea Ceptor, segundo a MBDA, provÊ cobertura 360º de defesa aÉrea de Área local em quaisquer condiÇÕes meteorolÓgicas, dia e noite, contra ameaÇas múltiplas simultâneas, como mÍsseis antinavio em voo baixo sobre as ondas (sea-skimming), helicÓpteros e jatos de combate velozes.
Ainda segundo a empresa, quando confrontado por ataques de saturaÇão de ameaÇas diversas, o Sea Ceptor oferece uma clara vantagem graÇas à sua cabeÇa de busca ativa de avanÇada tecnologia. O mÍssil tambÉm É capaz de engajar alvos de superfÍcie.
A MBDA tambÉm destaca que uma importante caracterÍstica do Sea Ceptor É sua tecnologia de “lanÇamento suave” (soft launch), que torna desnecessÁrio um sistema de gerenciamento de efluxo do lanÇador. Isso permite reduzir a massa como um todo, oferecendo maior flexibilidade ao cliente para escolher a posiÇão de instalaÇão da arma, o que É de especial interesse para navios de menor porte. Ao mesmo tempo, essa caracterÍstica permite fÁcil instalaÇão em navios existentes, como “retrofitagem”.
A arma segue o conceito de “um mÍssil para atender às necessidades das trÊs forÇas”, a chamada famÍlia CAMM (Common Anti-air Modular Missile – mÍssil antiaÉreo modular comum) sendo Sea Ceptor o nome dado ao modelo quando instalado lanÇadores de navios, ou seja, a designaÇão CAMM-M. Para o emprego em lanÇadores terrestres, É chamado de CAMM-L, visando a substituiÇão do sistema Rapier. TambÉm se planeja o emprego ar-ar.
FONTE: MBDA