Como citado no post anterior, a Alemanha contava em janeiro de 1943 com praticamente todo o domÍnio da Europa Continental. Neste mesmo ano, a frente oriental consumia ainda mais recursos humanos e de material, a virada em Stanligrado estava prÓxima. Mas Hitler tinha um problema sÉrio com seus domÍnios territoriais, o aumento dos movimentos de resistÊncia. Na FranÇa, esses movimentos financiavam operaÇÕes que atacavam a infraestrutura utilizada pelos alemães. Em contrapartida, as aÇÕes para desmantelar esses movimentos se tornavam cada vez mais violentos.
Na cidade medieval de Marselha, nos dias 22, 23 e 24 janeiro de 1943, ocorreu uma grande operaÇão contra a resistÊncia francesa. O centro antigo da cidade com suas caracterÍsticas ruas estreitas e vielas por toda parte, era considerado um reduto da resistÊncia. A operaÇão militar apoiada pela polÍcia francesa e tropas nazistas identificou cerca de 40.000 pessoas no antigo porto da cidade, deportou 2.000 judeus e obrigou a mudanÇa de 30.000 residentes no local. O bairro foi destruÍdo.
No pÓs-guerra os governos da Alemanha Oriental, Alemanha Ocidental e ItÁlia pagaram enormes reparaÇÕes, acrescidas de juros, para indenizar civis mortos, feridos ou que ficaram sem-teto ou indigentes como consequÊncia da guerra, e para a reconstruÇão da cidade.
A deportaÇão ocorreu inicialmente para um campo em FrÉjus e posteriormente para o Camp de Royallieu, que era uma campo de trânsito para os deportados antes para os Campos de ConcentraÇão.
Tudo bem registrado pelo alemães:
Marselha, Reduto da ResistÊncia que Pagou o Seu PreÇo