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Foto do tenente Michio Kobayashi datada de 1940.

 

Michio Kobayashi nasceu em 28 de Outubro de 1914, na cidade de Furukawa, prÓxima de Sasebo, no Japão. Ele frequentou a Academia da Marinha em Etajima, Japão a partir de 1934. Ele se formou na Turma 63, composta de 124 graduados no dia 19 de MarÇo de 1936. Em 1938, ele comeÇou o treinamento de vÔo, e pouco antes do inÍcio da Guerra do PacÍfico, ele foi designado buntaicho ou comandante da unidade de bombardeiros de mergulho a bordo do porta-aviÕes IJN Hiryu com o posto de tenente.

 

PEARL HARBOR

Lt. Michio Kobayashi foi o responsÁvel por comandar a 14ª ala de bombardeiros de mergulho do porta-aviÕes IJN Hiryu no ataque do dia 7 de dezembro de 1941. Decolou junto com a segunda leva de ataque, mas devido a um problema de mau funcionamento do motor de seu D3A1, precisou retornar ao seu porta-aviÕes. Kobayashi era um dos mais bem treinados pilotos de bombardeiro de mergulho e sua não presenÇa no ataque faria uma grande diferenÇa. Ele implorou pela permissão de seguir atrÁs da forÇa de ataque assim que os reparos em seu avião estivessem concluÍdos. Ele estava ansioso para lanÇar sua bomba em um navio americano que tivesse escapado das bombas lanÇadas pelo grupo de ataque. Mas o capitão Tomeo Kaku foi inflexÍvel e não permitiu que o plano de Kobayashi se concretizasse. Ele considerava que um bombardeiro voando solitariamente seria um alvo fÁcil para os caÇas interceptadores americanos. O suboficial encarregado pela manutenÇão do avião de Kobayashi ficou tão envergonhado pelo acontecido que se aproximou da ponte de comando e se desculpava insistentemente por não ter deixado este avião em plena condiÇão de voo.

 

RAIDE CONTRA A ILHA WAKE

Uma mensagem recebida durante a viagem de retorno para Japão orientava que a segunda Koku Sentai (IJN Soryu e IJN Hiryu), com alguns outros navios, fossem destacados do corpo principal para dar suporte as forÇas de invasão desta ilha. O primeiro grupo de ataque foi lanÇado no dia 21 de dezembro, às 06h14. O grupo era formado por 14 D3A1 do porta-aviÕes IJN Soryu sob o comando do tenente comandante Egusa, 15 D3A1 do porta-aviÕes IJN Hiryu sob o comando do tenente Kobayashi, alÉm de 18 caÇas de escolta A6M2 dos dois porta-aviÕes. Kobayashi estava ansioso para amenizar sua frustraÇão por ter perdido a oportunidade de combater sobre Pearl Harbor. Os ataques ocorreram por volta da 8h50, mas uma pesada cobertura de nuvens a baixa altitude interferiu na precisão dos ataques. ApÓs lanÇarem suas bombas, os kanbaku metralharam as posiÇÕes americanas e partiram sem encontrar oposiÇão da artilharia antiaÉrea. Outros ataques foram realizados e apÓs cessar toda resistÊncia na ilha, a forÇa partiu para o Japão, chegando lÁ no dia 29 de Dezembro.

 

FumaÇa subindo das instalaÇÕes militares da ilha Wake apÓs o bombardeio realizado por aviÕes da segunda Koku Sentai.

 

AVANÇO PARA O SUL

ApÓs um curto espaÇo de descanso e preparaÇÕes para o avanÇo segundo o planejamento japonÊs, a segunda Koku Sentai partiu do porto de Hashirajima no dia 12 de janeiro de 1942. Se objetivo era atacar Ambon, nas Moluccas, com o objetivo de proteger os desembarques nipÔnicos em Kendari, nas Celebes (Sulawesi). Os dois porta-aviÕes IJN Soryu e IJN Hiryu, chegaram em Palau no dia 17 e partiram no dia 21.

ApÓs a captura de Kendari, metade do grupo aÉreo dos dois porta-aviÕes foi destacado para esta base em terra, para dar suporte a outros desembarques na região.

 

O RAIDE CONTRA DARWIN

Kobayashi liderou uma formaÇão de bombardeiros de mergulho do porta-aviÕes IJN Hiryu durante o raide de 19 de Fevereiro de 1942. Seus alvos foram o destrÓier USS Peary (DD-226), o USAT Meigs, o navio de apoio a hidroaviÕes USS Willian B Preston (AVD-7) e dois cargueiros.

 

O USS Peary a direita da foto afunda apÓs ser atingido pelos kanbaku de Kobayashi.

 

RAIDES NO CEILãO

A forÇa japonesa partiu para realizar o primeiro ataque contra o Ceilão às 6h00 do dia 5 de abril. Como os japoneses tinham sido detectados por aviÕes ingleses de observaÇão no dia anterior, os esquadrÕes de D3A1 dos porta-aviÕes IJN Akagi, IJN Soryu e IJN Hiryu foram retidos caso a frota britânica fosse avistada nas proximidades.

às 11h27, apÓs alguns confusos contatos enviados pelos aviÕes de observaÇão japoneses, Nagumo decidiu enviar os 53 D3A1 disponÍveis ao ataque. Como de costume, o tenente Kobayashi liderou a formaÇão de 18 D3A1 do IJN Hiryu.

Ao se aproximarem dos navios inimigos, os cruzadores pesados HMS Dorsetshire e o HMS Cornwall, as formaÇÕes japonesas se dividiram para o ataque. O alvo do grupo de Kobayashi seria o HMS Dorsetshire.

Com uma leve brisa atrÁs dele, seu kanbaku mergulhou com o sol atrÁs de si, às 13h38. Sua bomba penetrou o tombadilho superior e incapacitou o leme. Seus dois alas tambÉm acertaram, desabilitando grande parte das baterias antiaÉreas.

O ataque terminou às 13h55 e durou apenas 17 minutos.

O HMS Dorsetshire recebeu 10 impactos certeiros e outros bem prÓximos e afundou em apenas 10 minutos. O HMS Cornwall tambÉm afundou.

 

O HMS Dorsetshire É caÇado implacavelmente.

 

No dia 9 de abril um segundo ataque foi realizado contra o Ceilão.

Desta vez Nagumo manteve todos os bombardeiros de mergulho reservados para um ataque contra os navios ingleses.

às 7h55 chegou uma mensagem: “Porta-aviÕes Hermes e trÊs destrÓieres cerca de 248 quilÔmetros de distância”.

às 8h43 foram despachados 85 kanbaku contra estes navios.

O tenente Kobayashi liderou o terceiro grupo a atacar o HMS Hermes, que jÁ tinha sido atingido por 26 bombas anteriormente. ApÓs o ataque de 11 kankakus do IJN Hiryu, e mais 9 impactos certeiros, alguns D3A1 liderados pelo tenente Michiji Yamashita, atacaram o destrÓier australiano de escolta HMAS Vampire. Os impactos certeiros partiram o destrÓier no meio apÓs uma violenta explosão, e apÓs 2 minutos que afundou outra explosão aconteceu. TrÊs D3A1 do IJN Hiryu atacaram tambÉm o petroleiro HMS British Sergeant, que ficou danificado.

Os bombardeiros de mergulho do IJN Hiryu retornaram às 12h45.

 

HMS Hermes foi atingido por cerca de 40 bombas japonesas antes de afundar.

 

MIDWAY

“Ataquem os porta-aviÕes inimigos” foi a ordem recebida na ponte de comando do IJN Hiryu, que apÓs o desastre ocorrido com os porta-aviÕes IJN Akagi, Kaga e Soryu, ficou  sozinho para tentar uma retaliaÇão contra os americanos.

PrÓximo da ponte de comando, o contra-almirante Tamon Yamaguchi e o capitão Tomeo Kaku alÉm de outros oficiais, se reuniram com os pilotos do primeiro grupo de ataque. Eles apertaram as mãos de cada um dos pilotos que participariam da missão. O tenente comandante Takeo Kyuma, presenciou a comovente cena. Ele observou que o Tenente Kobayashi estava bastante emocionado a ponto de se poder ouvir o som de seus dentes batendo nervosamente. Kyuma não pensou que esta reaÇão fosse expressão de medo, mas sim uma firme determinaÇão de Kobayashi em cumprir sua missão.

 

Decolagem dos Aichi type 99 do porta-aviÕes Hiryu, durante a batalha de Midway. Parecem vespas raivosas saindo do vespeiro...

 

às 10h58, Kobayashi liderou uma forÇa de 18 bombardeiros de mergulho D3A1 “Val” e sua escolta de caÇas A6M2 “Zero” que decolaram para atacar o porta-aviÕes americano USS Yorktown. Sua fatÍdica missão estava em andamento.

A visão da frota de porta-aviÕes japoneses queimando e cuja fumaÇa subia aos cÉus era a motivaÇão destes aviadores em tentar reverter este quadro bastante desfavorÁvel.

Da formaÇão de ataque doze D3A1 estavam armados com bombas perfuradoras de blindagem de 250kg enquanto os outros seis D3A1 carregavam bombas anti-pessoal com cargas explosivas destinadas a destruir as baterias antiaÉreas e suas equipes.

A shotai (unidade formada por trÊs aviÕes) liderada pelo prÓprio Kobayashi, e a shotai liderada pelo tenente Michiji Yamashita estavam armados com bombas anti-pessoal.

 

Perfil colorido do avião do tenente Kobayashi com as marcaÇÕes utilizadas em Midway.

 

às 11h10, um avião de reconhecimento do IJN Chikuma reportou a presenÇa de um porta-aviÕes inimigo na posiÇão 070 graus e distante apenas 140 quilÔmetros.

às 11h32 foi feito um contato pelo rÁdio com Kobayashi e transmitido em baixa frequÊncia um cÓdigo que o autorizava a seguir em frente.

Na metade do caminho para o alvo, a formaÇão de Kobayashi encontrou uma formaÇão americana voando a baixa altitude. Pensando se tratar de torpedeiros a caminho do IJN Hiryu, a escolta de caÇas A6M2 deixou a formaÇão e atacou, danificando vÁrios aviÕes. Todavia, dois caÇas japoneses foram forÇados a retornar ao IJN Hiryu, ambos estavam  bastante danificados e um completamente sem muniÇão. Um destes caÇas acabou amerissando prÓximo do seu porta-aviÕes. Os quatro A6M2 restante tentaram se reunir novamente com a formaÇão de Kobayashi, mas estavam muito atrÁs e por este motivo a formaÇão de kanbaku japonesa estava em posiÇão bastante desfavorÁvel.

 

Kobayashi contatou visualmente a forÇa de ataque americana às 11h55, e iniciou a subida para a altitude de 3.000 metros. As duas chutais (formaÇão composta de 9 aviÕes) lideradas por Kobayashi e Yamashita voavam em “V”. Foram atacados por caÇas F4F da unidade VF-3 quando estavam cerca de 24 a32 quilÔmetros do seu alvo. O primeiro a cair foi o D3A1 tripulado pelo suboficial de segunda classe (PO2c) Nobuyuki Nakao (piloto) e pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Hidemitsu Okamura (artilheiro/radio operador), que eram o ala número 2 da segunda shotai de Kobayashi. O caÇa americano responsÁvel pela vitÓria conseguiu metralhar outros D3A1. Este ataque aconteceu pela parte de trÁs da formaÇão japonesa. Ao passar pela formaÇão fez uma manobra e se posicionou a direita da formaÇão e passou ao ataque frontal. O avião de Kobayashi e outro D3A1 dispensaram suas bombas, e num movimento agressivo, atacaram frontalmente a formaÇão de caÇas americanos. Eles conseguiram dispersar os caÇas americanos e assim permitir que alguns D3A1 alcanÇassem o USS Yorktown. A formaÇão japonesa tambÉm ficou desestruturada neste momento.

Um dos pilotos americanos atacou a segunda chutai liderada por Yamashita, e conseguiu desfazer sua formaÇão.

Em questão de minutos, antes que os caÇas Zero conseguissem chegar, pelo menos sete D3A1 foram abatidos pelas armas de cinco F4F, enquanto outros dois ou trÊs D3A1 foram danificados a ponto de ter que dispensar suas bombas. Um destes, aparentemente, foi o prÓprio Kobayashi. Como ficou impossibilitado de atacar o porta-aviÕes americano, ele desceu a baixa altitude para observar o ataque. Dois de seus alas e o suboficial de segunda classe (PO2c) Atsumi Tsuchiya, ala número 2 da terceira shotai, foram os únicos sobreviventes da primeira chutai formada por 9 aviÕes que ainda possuÍam bombas para o ataque. Eles se aproximaram do USS Yorktown e atacaram pela popa.

 

D3A1 cai no mar em pedaÇos apÓs ser destruÍdo pela AA do USS Yorktown.

 

às 12h10, o primeiro deles, que se acredita ser o D3A1 cuja tripulaÇão era formada pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Kishichiro Yamada (piloto) e pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Shigeki Fukunaga (artilheiro/rÁdio operador) iniciaram o ataque. Yamada manteve seu mergulho atÉ uma altitude suicida de apenas 300 metros, determinado a atingir seu alvo independente do que poderia acontecer com ele. No momento em que ele alcanÇou o ponto de lanÇamento, seu kanbaku foi atingido pelas baterias antiaÉreas e se partiu em trÊs partes, mas Yamada tinha conseguido atingir seu objetivo. A bomba anti-pessoal detonou no impacto com o elevador central, lanÇando homens a distância com a forÇa da explosão e abrindo um buraco de mais de trÊs metros no convoo, iniciando um incÊndio entre trÊs SBD estacionados no deque inferior. Yamada e Fukunaga se espatifaram na esteira deixada pelo USS Yorktown. Observando a coluna de fogo vermelha que subia a cerca de 20 metros de altura depois do impacto, Kobayashi transmitiu às 12h11 uma mensagem: “porta-aviÕes inimigo em chamas”.

 

USS Yorktown em chamas... Kobayashi reportou esta cena.

 

O segundo D3A1 a atacar era tripulado pelo suboficial de terceira classe (PO3c) Hideo Sakai (piloto) e pelo suboficial de terceira classe (PO3c) Takeichi Yamaguchi (artilheiro/rÁdio operador) e sofreu o mesmo destino. Sua bomba detonou em contato com a esteira do porta-aviÕes americano que foi atingido apenas com estilhaÇos desta bomba. O último membro desta primeira chutai a atacar foi o D3A1 tripulado pelo suboficial de segunda classe (PO2c) Atsumi Tsuchiya (piloto) e pelo suboficial de segunda classe (PO2c) Hayata Egami (artilheiro/rÁdio operador). Aproximando-se pelo bombordo, ele fez um mergulho no ângulo de 75º. Sua bomba errou o alvo por pouco, mas este D3A1 conseguiu escapar ileso voando prÓximo das ondas.

Sobraram então quatro D3A1 da segunda chutai que se aproximava da direÇão sul. Seu ataque seria de vÁrios ângulos contra o estibordo, enquanto o porta-aviÕes americano manobrava tentado escapar. O primeiro a atacar foi o D3A1 tripulado pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Sadao Matsumoto (piloto) e pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Nobusato Yasuda (artilheiro/rÁdio operador), único a possuir uma bomba anti-pessoal em seu bojo. Circulando o navio inimigo ele atacou, mas errou o alvo por pouco. Fazendo uma aproximaÇão parecida, o segundo a atacar foi o D3A1 tripulado pelo suboficial sÊnior (WO) Iwao Nakazawa (piloto) e pelo guarda-marinha (Ensig.) Shimematsu Nakayama (artilheiro/rÁdio operador), que conseguiu atingir o meio do navio às 12h14. Esta bomba detonou prÓximo do casco, danificando os dutos das caldeiras e apagando todas menos uma. O USS Yorktown diminuiu sua velocidade em seis nÓs e uma coluna de fumaÇa escura subiu deste ferimento.

Um minuto depois chegou o D3A1 do lÍder da terceira shotai, tripulado pelo suboficial sÊnior (WO) Shizuo Nakagawa (piloto) e pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Ryuji Otomo (artilheiro/rÁdio operador), que realizou um ataque planando e mirando a estibordo da proa. Sua bomba penetrou o elevador dianteiro, iniciando vÁrios incÊndios pequenos e causando a inundaÇão de um compartimento.

O último kanbaku a atacar era tripulado pelo suboficial de primeira classe (PO1c) Tetsuo Seo (piloto) e pelo suboficial de terceira classe (PO3c) Chikayoshi Murakami (artilheiro/rÁdio operador), cuja bomba atingiu o mar prÓximo do estibordo do USS Yorktown. Estes quatro D3A1 conseguiram escapar voando bem baixo quase ao nÍvel das ondas.

 

D3A1 passa rasante sobre o porta-aviÕes americano apÓs seu ataque.

 

Michio Kobayashi não conseguiu retornar. Com a intenÇão de observar o ataque, ele e seu observador acabaram vÍtimas de dois F4F da VF-6, do USS Enterprise, que faziam parte da CAP enviada por este navio para ajudar na defesa do USS Yorktown. Os pilotos Thomas C. Provost e James A. Halford chegaram tarde demais para impedir que o USS Yorktown fosse atingido, mas a tempo de interceptar os atacantes japoneses.

As últimas palavras de Kobayashi enviadas pelo seu rÁdio-operador suboficial sÊnior (WO) Yoshinori Ono, por meio de uma mensagem de rÁdio, foram: "... porta-aviÕes em chamas...”.

 

Sendo um dos poucos lÍderes de shotai a sobreviver ao ataque, Shizuo Nakagawa circulou por 30 minutos no ponto de encontro prÉ-determinado apÓs o ataque, observando os resultados do ataque e esperando por algum avião sobrevivente que estivesse perdido. NinguÉm apareceu. às 12h45 ele enviou a mensagem: “Porta-aviÕes inimigo em chamas. Nenhum avião amigo a vista. Eu estou retornando”.

Outro lÍder a sobreviver foi o guarda-marinha (Ensig.) Nakayama. Ele retornou com o dizimado grupo do IJN Hiryu. Estes aviadores da segunda Koku Sentai tinham dado o melhor de si, mas serÁ que teria sido o suficiente?

 

Apesar das mensagens de sucesso desta missão um alto custo foi pago.

Dos 24 aviÕes enviados no ataque, 18 foram perdidos, e dos 6 que retornaram apenas 2 estavam em estado intacto. O lÍder Kobayashi estava entre os mortos.

às 13h38 os aviÕes sobreviventes deste primeiro grupo de ataque retornaram. Dos cinco D3A1 sobreviventes se incluÍa um que estava tão danificado que não se poderia fazer reparos. O único caÇa A6M2 que conseguiu retornar foi o pilotado pelo tenente Yasuhiro Shigematsu, o lÍder da escolta. TrÊs A6M2 “Zero” tinham sido abatidos em combate aÉreo com a CAP do USS Yorktown. Em troca eles tinham conseguido abater apenas um F4F. Estas pesadas perdas abalaram atÉ o irredutÍvel Yamaguchi.

Os aviadores sobreviventes deram seu relatÓrio, afirmando que um porta-aviÕes tinha sido atingido, e com certeza, colocado fora de aÇão. Não se sabia, porÉm, se estaria em risco de afundar.

 

Mas a batalha ainda não terminara... E outro ataque com estes poucos sobreviventes seria necessÁrio, agora sem a lideranÇa do tenente Michio Kobayashi.

 

TRADUÇãO LIVRE: JaponÊs (22/12/2014)

 

BIBLIOGRAFIA:

LIVRO: A Magnificent Fight: The Battle for Wake Island - Robert Cressman

LIVRO:  December 7, 1941: The Day the Japanese Attacked Pearl Harbor - Gordon W. Prange, Donald M. Goldstein, Katherine V. Dillon

LIVRO: Shattered Sword: The Untold Story of the Battle of Midway - Jonathan B. Parshall and Anthony P. Tull

LIVRO: Miracle at Midway - Gordon W. Prange, Donald M. Goldstein,Katherine V. Dillon

SITE: http://ww2db.com/person_bio.php?person_id=12

Last edited by japonês
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Os aviadores sobreviventes deram seu relatório, afirmando que um porta-aviões tinha sido atingido, e com certeza, colocado fora de ação. Não se sabia, porém, se estaria em risco de afundar.

Japonês,

 

Como sempre, suas traduções são ótimas. Parabéns e obrigado!!!

 

Não sei se você continuará o assunto, mas como curiosidade, o ataque aéreo ao Yorktown não foi a causa direta de seu afundamento.

 

Logo após o ataque, ele começou a adernar e por isso foi abandonado. Passadas algumas horas, como não afundava, os americanos subiram a bordo para reparar os danos. Com não gerava energia, ligaram o destroyer USS Hammann ao porta-aviões para supri-lo. Porém, o submarino japonês I-168 observava ao longe e conseguiu manobrar para uma posição de tiro.

 

Seus torpedos acertaram o USS Hammann e uma explosão, que se acredita terem sido das cargas de profundidade causaram novos danos.

 

Com esse ataque o Yorktown foi novamente abandonado e por fim emborcou e afundou após algumas horas. 

 

Last edited by Mateiro

Oi Mateiro,

Desculpe a demora em responder, estava em viagem de férias com a família e voltei somente hoje. 

 

Realmente, o USS Yorktown sofreu com vários ataques, não apenas dos bombardeiros de mergulho como também dos torpedeiros. Nenhum dos dois ataques foi suficiente para afundá-lo porque apenas poucas bombas (3) e poucos torpedos (2) o atingiram. Diferente do HMS Hermes que foi atingido por cerca de 40 bombas... um verdadeiro massacre!

Os pilotos de D3A1 sobreviventes foram até coerentes com seu relatório.

 

Japonês.

 

Last edited by japonês

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