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Olá amigos.

Algum dos senhores tem conhecimentos em química para me ajudar?

Explico-me: na confecção de photoetched sempre utilizei o percloreto de ferro.

Pesquisando sobre o assunto descobri uma outra solução: ácido muriático com peróxido de hidrogênio que, segundo a mesma fonte, apresenta inúmeras vantagens.

Segui as instruções, mas os resultados não são os esperados.

Preciso de algumas orientações.

Agradeço qualquer ajuda.

Edu

Last edited by edufari
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Certa vez mandei fazer um 'clichê' onde o cara usava estes produtos... além do mau cheiro, formava gases tóxicos não podendo permanecer no local sem máscaras... 
O percloreto é menos ofensivo!

Marcus

Está inteiramente certo seu comentário.

A diferença é enorme. É que uso ocasionalmente, então dá para contornar.

Ainda assim tem vantagens, apontadas pelo autor do material que estou usando, como maior rapidez na corrosão e a possibilidade de recuperar a solução, sendo reaproveitada quase que indefinidamente.

O meio ambiente agradece.

Grato

Edu

Hmmm!

Menos mal.

Tá o dia todo borbulhando. Achei que era questão de umas poucas horas para começar a esverdear, mas só agora depois de 8 horas que o miseravi vai aparecendo.

Pelo visto vai ter que passar a noite na borbúia.

Sim, porque depois da preparação, a cor é um castanho escuro bem forte, mas a informação é a de que a cor deve ser de um verde transparente bem claro.

https://photos.app.goo.gl/bWcVfjo7pCz3pSDP7

pelo menos parece que está começando. Se bem que tasquei mais um pouco de peróxido de hidrogênio na bixa;

Estava desanimando, mas creio que vou esperar até amanhã.

Edu

Perióxido de hidrogênio (H2O2), vulgo água oxigenada. Qual o % que você usou?

Ja usei essa opção mas se não me engano era H2O2 20%, preciso confirmar olhando lá na oficina, estou longe agora.
Que me lembre não foi muito mais rápido não, acho que o percloreto é tão rápido quanto, depende muito da temperatura ambiente, se for aquecido a corrosão é muito mais rápida (diretamente proporcional ao aquecimento), é legal usar um aquecedor de aquário no recipiente.

Um pouco mais trabalhoso mas bem melhor é fazer eletro-corrosão, use uma fonte de computador velha, precisa ser uma fonte com uma amperagem legal, não serve fontezinha de 1A e se usa uma solução de salmora (sal e água), dá para controlar a corrosão pela voltagem de 4 a 12 volts ou quantidade de sal. Nessa opção precisa cuidado porque solta gás de cloro (que é tóxico), precisa ventilação, fica um baita cheiro de agua sanitária.
Tem outras opções de soluções líquidas que não tem nenhuma toxidade, precisa pesquisar na internet, não lembro os detalhes de cabeça.
Se achar alguma literatura aqui te passo, mas a eletro-corrosão é bem mais controlável, e corroi em minutos.

Procure por eletrólise caseira.

https://www.google.com/search?...=chrome&ie=UTF-8

Petuco

Grato pela participação. Documentos interessantes. De fato, a eletrólise é a minha segunda alternativa.

Ficou mais fácil para eu fazer a experiência com o muriático no momento, mas andei pesquisando um pouco sobre a eletrólise também. 

Tenho um amigo que possui uma fonte regulável e permitirá um amplo grau de liberdade para testes de voltagem e amperagem facilitando em muito a experiência

Seu depoimento coloca essa hipótese como a próxima a ser testada assim que concluir o que está em andamento.

Vamos ver se ainda hoje deixo essa solução pronta para testes.

Pelo menos esverdeou, que era o comportamento esperado. Se tudo correr bem, pretendo colocar algo para corroer e testar o tempo, controle e qualidade do resultado final.

Last edited by edufari

É.

O artigo ao qual  me referi, entregou o que prometeu, pelo menos na preparação da solução.

https://photos.app.goo.gl/mYsKzJxrW7FEb6Nz6

É isso o que aparece no texto. Resta saber de que maneira a performance se equipara à do percloreto. Conforme relatos do Petuco, não devo esperar grandes discrepâncias, mas vamos em frente com os dados.

Os primeiros já dá para adiantar: cheiro insuportavelmente mais forte no começo, quando se inicia o manuseio do muriático, beeem mais trabalhosa de preparar, demorando alguns dias (comecei no domingo) e é necessário se ter um ambiente com muita ventilação, bem mais que no percloreto.

Isso sem contar a preocupação com minhas crianças (meus gatos) que têm a curiosidade no DNA.

Bem, mas com tudo isso e os cuidados devidos, está pronta uma solução de teste.

A depender do comportamento dela, preparo pelo menos, um litro e meio e vou deixar para meu uso.

Edu

Last edited by edufari

Corrosão com percloreto de ferro, para mim,  é um exercício de paciência e só consegui algum resultado, depois de várias tentativas,  com placas de latão muito finas (0,5mm ou menos).  E, depois de usado uma ou duas vezes no máximo, não conseguia reaproveitar, pois não corroía mais nada.

Ainda não testei, justamente com receio do gás, mas no vídeo abaixo foi usado peróxido de hidrogênio a 3% na proporção de 2 partes de peróxido para uma parte de ácido clorídrico.

Parei e voltei o filme várias vezes para conseguir ver a especificação do peróxido de hidrogênio.

https://www.youtube.com/watch?v=EJsBZWqrN-g

Parece-me, também, que ele empregou o ácido clorídrico de uso laboratorial, e não o que é vendido normalmente para limpeza ("ácido muriático"), que vem batizado ou diluído.

Staffa

Grato pela colaboração. Eu comprei e utilizo aquele kit para photoetched da MicroMark e é muito bom. Fiz muitas coisas com ele.

As instruções quando adquiri, há muitos anos, indicavam o percloreto, nunca havia visto o video que você linkou. Esclarecedor.

Comprei o muriático para laboratório mas o peróxido, em farmácia, onde só é vendido na forma líquida na versão de 10 vol.

Comprei a de 30 vol no ML mas não prestei atenção e veio na versão cremosa. (ainda não pesquisei para ver se acha líquida)

Na solução que estou testando, a relação entre o peróxido e o ácido foi de 1:1 e ainda não sei o desempenho, é provável que tenha alguma informação mais tarde.

Por tudo o que vcs estão postando, creio estar no caminho certo, com a ressalva do Petuco.

Grato

Edu

Primeiro teste: teste bruto.

Quero ter uma noção se o produto é muito agressivo ou se é manso.

https://photos.app.goo.gl/ACVaqVjBzsrtz6DK6

A chapa será colocada sem nenhum tipo de tratamento superficial de retirada de óxidos; vamos ver o que acontece.

Vou deixar até 1/2 hora par analisar os resultados.

Durante o preparo, ela estava bem nervosa, como dá pra se notar pela foto abaixo:

https://photos.app.goo.gl/h3ReaMoNS4nfnpMD9

O paquímetro estava apenas no ambiente próximo sem, evidentemente, contato direto.

Aí depois um teste mais fino, com retirada dos óxidos superficiais.

https://photos.app.goo.gl/WKLuEyBpYykGeTYo8

Botá pra derreter e ver no que dá.

Edu

Eu tenho problemas para deixar um assunto pra lá. Somente alguma impossibilidade ou técnica ou financeira ou então de conveniência para conseguir me tirar as ideias da cabeça. 

Deu ruim;

O teste bruto foi um lixo. Até contava com essa possibilidade.

https://photos.app.goo.gl/aAuoDjwA2TZUujCY9

Isso depois d e30 minutos

Vamos ao teste mais fino um pouco.

Acredito que um comparativo expresse melhor os resultados:

https://photos.app.goo.gl/8FVGxVoMvU2TBP1T7

É claro que o fato de retirar a camada de oxidação, facilitou o trabalho da corrosão. (o da direita, é claro)

Nos dois casos o período foi de 30 minutos em banho com aeração; melhor que isso eu consigo com o percloreto de ferro. Mas muito melhor e sem toda a doideira que é a preparação desta bxxxta. Em resumo, deu ruim também.

Ou seja, tecnicamente não é viável e apresenta grandes inconveniências.

Preciso me convencer de que ainda vale a pena um teste um pouco mais elaborado; creio que não; vou decidir ainda;

Seria um teste usando fotolito, transferência óptica com fotoresist, lâmpada de UV e todo o requinte que eu pudesse oferecer inclusive banho com temperatura elevada. Mas diante desses resultados pífios nem me atrevo. É uma mão de obra que, ao que me parece, só vai dar trabalho e desgosto.

Depois de 50 minutos no teste fino:

https://photos.app.goo.gl/1E8HL2bhoKgSYa619

Sobreetching.

Já vou marcar o empréstimo de uma fonte regulável que meu amigo tem e ver se a eletrocorrosão é mais viável que o precloreto.

5 X 0 para o Petuco.

Edu

Last edited by edufari

Hahaha,

Não desanima não, eu acho a eletro muito melhor mas não é a solução total dos problemas, tudo é teste.

É certo que nunca se terá um resultado bom usando a fita adesiva porque ela com os líquidos vai descolando, principalmente na eletro-corrosão que gera bolhas, mas para os testes é por ai mesmo.

Eu sugeriria que nos testes tu usasse esmalte (de unhas mesmo), era como faziamos placa de CI à 35 anos atrás, só que ai tem que limpar bem o metal (inclusive com bombril) para que faça uma boa adesão.

Depois para valer vai ter que ser sim com fotolito e película foto-sensível, comprei barato no Aliexpress.

Só adiantando, não te desespere com o primeiro resultado da eletro-corrosão, porque digo isso, tu vai precisar fazer uma boa distribuição na distância entre catodo e anodo que são os dois elementos, um é a tua chapa (que o + ou -, não lembro) e o outro e o emissor da outra polaridade.

Para corroer latão o outro elemento pode ser uma chapa de alumínio e as polaridade não pode ser trocadas senão não corrói, quando falei da distância se deve ao fato que se for irregular vai corroer mais rápido o lado mais próximo do emissor, também vale para a entrada da energia no emissor, o ideal é entrar energia (fios fixados) em várias extremidades para ter uma alimentação regular.

Vou acompanhando.

Hummm! Essa do esmalte é boa. Nunca utilizei. Toda vez que fiz circuito elétrico, mandei fazer um fotolito, ou se era uma coisa que podia ser meio tosca, fazia na caneta de marcação. 

Neste primeiro momento em que a precisão é ausente, pode ser uma boa ideia.

Estou quase dando uma segunda chance a esta solução, fazendo quente e com o bendito do esmalte, só para tirar da ideia de uma vez ou descobrir como domesticar esse infiliz.

Edu

Sim, eletrocorrosão.

Bah, faz tempo, na verdade não foram muitas não. Fiz uns primeiros testes (2 ou 3)  grosseiros (iguais ao teu com fita) para ver o funcionamento do aparato e determinar diluição da solução salina e voltagem usada.

Depois foram umas 3 tentativas para essa corrosão, note que ai o trabalho maior foi na confecção da chapa com o fotolito e película foto-sensível.

Outra coisa a salientar, esse teste foi em uma peça de tamanho relativamente grande como pode ser visto, vai depende do que cada um quer, nesse caso era uma tentativa de fazer algo a ser usado como um vitral de igreja, não acho que seja um resultado para quem quer fazer paineis e cintos de aviação 1/72, acho que isso não é muito viável em soluções caseiras de corrosão de metal.

 

Petuco

Maravilha; o primeiro video apresenta exatamente o processo que utilizo quando desenvolvo alguma placa para os meus projetos. Para PCI é bom desde que não haja no desenho, trilhas muito próximas e/ou finas demais. 

É possível conseguir um nível quase profissional.

Já no photoetched a quantidade de detalhes que o desenho pode conter, torna meio complicado obter um resultado de alto nível e que tenha reprodutibilidade, ou seja, vc consegue um excelente, mas nada garante que o segundo ou mesmo um terceiro sairá igual. Faz parte.

Mas como nunca tentei a eletrocorrosão, será a minha próxima vítima.

Aqui perto de casa havia uma empresa que fabricava photoetched para o setor de maquetes imobiliárias. Cheguei a montar um esquema com eles. Eu fazia o desenho e levava junto com a placa de latão e eles corroiam no meio de outros processos durante a produção. Usavam uma máquina com jato de percloreto aquecido e era muito rápido.

Creio que eles mudaram ou fecharam porque não vejo mais rastro dessa empresa onde operavam.

Edu

Mas na minha opinião é o processo, dos caseiros, em que vocês tem a maior chance de equalidade em diversas cópias, nenhum outro terá melhor resultado.

Já com relação aos detalhes continuo com a mesma opinião que ja dei, para processos caseiros você tem um limite que nunca será ultrapassado no que tange a miniaturização e detalhamento. Para peças muito pequenas e/ou muito detalhadas só um processo industrial e profissional.

Petuco

Me animei de novo a fazer um teste com fotooresist e solução quente.

Creio que vou também fazer um com lata de refrigerante para testar, também com fotoresist. Vamos ver quais serão os resulatdos.

Você chegou a utilizar o aluminio das latas de refri? Tenho a impressão que ela tem algum tipo de revestimento interno, vc sabe? Claro, por fora ela é pintada, mas eu imagino que por dentro deve haver algum tipo de proteção para o líquido não entrar em contato direto com o metal.

De novo grato pelo auxílio

Edu

Last edited by edufari

Sim, a lata de refrigerante tem uma película protetora que não permite fazer a corrosão, nem perca seu tempo. Nunca vi nenhuma técnica que ajudasse a eliminar essa película.
Se tu quiser tentar outro tipo de metal, embora eu ainda ache o latão a melhor opção, pode procurar uma chapa de alumínio (igual a lata de refrigerante) que tem (as vezez) em loja de artesanato (uma comprei esse).

Outra coisa, se você for usar a eletrólise tem que cuidar o material que vai ser usado porque a solução líquida varia de acordo com o material a ser corroído.

Para latão é o básico "sal+água", mas ambiente bem arejado porque libera cloro que é bem forte e irritante (é como se tu virasse uma garrafa de água sanitária no chão). Tem uma outra solução que é inerte, mas não lembro, se achar aqui eu aviso.
Para alumínio é outra solução, mas também tenho que pesquisar e se achar te aviso.

Acho que essas informações estavam num HD externo que perdi.
Dá uma pequisada na NET também.

Petuco

O link não veio. Mas pesquisando pelo tema, vi que no caso o de sódio parece mais potente.

Agora, não é eletrocorrosão, certo? É alternativa ao percloreto de ferro e ao muriático mais oxigenada, né?

Edu

Last edited by edufari
@edufari posted:

Petuco

O link não veio. Mas pesquisando pelo tema, vi que no caso o de sódio parece mais potente.

Agora, não é eletrocorrosão, certo? É alternativa ao percloreto de ferro e ao muriático mais oxigenada, né?

Edu

Exato.

Então é isso, resolvi fazer cabelo e barba. Teste completo: fotolito, solução com aerador, aquecida, fotoresist e comparativa entre alumínio e latão.

Peça em latão preparada para aplicação do fotoresist, 

https://photos.app.goo.gl/jUN6tofa5w8miiyUA

idem com uma de alumínio de lata de refri.

https://photos.app.goo.gl/aKLAgabkic1BgkCF6

iluminação controlada, não que pouca luz afete, mas se não der certo, vai dizer que foi por causa disso.

https://photos.app.goo.gl/JMS5Gnv96EBGqwPS8

Aplicado o fotoresist, foi para o banho de UV.

https://photos.app.goo.gl/3fFNtSetdaUStzGt7

Não sei bem o porquê, mas nos meus processos, faço a etapa de revelação, meio por  procedimento, porque quando a chapa sai da queima, normalmente não tem nada onde não deveria de ter mesmo, mas pra não dizer que foi porque não fiz, fiz.

Preparei a solução em banho maria, aquecida, borbulhante, parecia uma Jacuzzi  e coloquei primeiro a peça em latão. Estava com as duas prontas, mas coloquei ela primeiro. 

Quando coloquei a de alumínio, resolvi retirar assim, de 5 a menos de 10 segundos depois e já estava bem desgastada. Achei até que tinha colocado ela já desgastada de tão rápido.

Enquanto o latão deixei de molho na solução, a de alumínio fiquei tirando e colocando com receio de acabar com tudo antes que me desse conta.

Trinta segundos depois, se tanto, já estava assim:

https://photos.app.goo.gl/ArCwEBq2CTeoB8S46

Já tirei e passei para a fase seguinte de retirar o resist que fica, e o latão ficou mais 15 minutos e estava assim:

https://photos.app.goo.gl/CaxBECivfzkcLckm9

Fiz a limpeza na peça em alumínio:

https://photos.app.goo.gl/7vkh31s2hD3hY3cv7

e a de latão, na solução, 20 minutos já passados.

Trinta e cinco minutos depois a de latão:

https://photos.app.goo.gl/nfSD3aYYy1esHnnZ6

Prova final: a de aluminio montada:

https://photos.app.goo.gl/XRvhBgcVW2QeFn5m9

https://photos.app.goo.gl/7AaTT81EvXaTgdzPA

E a de latão:

https://photos.app.goo.gl/gKB93mgGYHctmAyq8

https://photos.app.goo.gl/HssHtNGPd5NG5Knt7

Conclusão: É uma peça relativamente simples, e para este tipo, essa solução de ácido muriático mais peróxido de hidrogênio no aluminio, me cativou. Deu boa precisão, e a rapidez foi impressionante.

Na hora de montar, foi bem, embora o fotilito precise de um ajuste, não tem a ver com o processo.

O de latão, deu boa precisão também embora com tempo de corrosão muito próximo ao percloreto. Montou bem também, mas resulta em uma peça mais robusta, talvez porque a lata de refri é de material mais fino que a de latão que é 0,10mm.

Enfim, quando tiver que fazer uma peça mais complexa, talvez até com textura, vou tentar utilizar o alumínio para ter um pouco mais de perspectiva.

Retifico o que disse alguns posts acima: a solução utilizando o processo completo, vale a pena.

A hora que penso que acabei, me aparece o Petuco com mais duas substâncias diferentes. Vou querer testar também, né,

Edu

Last edited by edufari

Eu não, a internet.

Edu, o resultado ficou excepcional para um processo caseiro. Em todas as minhas andanças na internet e experiências pessoais nunca vi um resultado tão bom e preciso, parabéns.

Acho sim que vale a pena testar as outras soluções corrosivas.

Mas me esclarece os seguintes detalhes:

Que lâmpada tu usou no banho UV?
Qual água oxigenada usaste na corrosão?

Que tipo de ácido muriático foi usado? Solução destas de ferragem ou puro?

Tu fez alguma operação na lata de refrigerante para eliminar a película protetora?

Petuco

Eu diria que já obtive resultados melhores e em peças mais complexas. Essa peça por exemplo, precisa de acerto no desenho porque tem linhas de dobra que não estão saindo muito bem, precisaria aumentar a espessura dessas linhas, mas nos cortes ela ficou boa.

No processo de gravação utilizo essa lâmpada de uv aí debaixo em uma trambuzana que bolei para este tipo de operação.

https://photos.app.goo.gl/fbvZtPQaF24gKeEq5

juntamente com essa arataca aí debaixo:

https://photos.app.goo.gl/ozT8XADd4rDZR8i78

A qualidade da gravação fica muito boa. Tem que laminar antes, né.

O ácido que utilizei foi esse:

https://photos.app.goo.gl/nzrvgzPhu2AWVCYSA

e a água oxigenada, foi a de farmácia de 10 volumes. Preciso procurar na net para ver se acho a de 30 volumes que não seja cremosa.

O preparo da solução demora uns três dias mais ou menos, e tem várias etapas.

Ainda não deu para testar a regeneração dela, mas se tudo estava certo até agora, creio que isso também deva funcionar.

Devou começar a preparar mais um litro dela porque para teste, essa quantidade que eu preparei (250 ml) foi suficiente mas para peças maiores não dá.

Quanto à lata de  refri, somente lixei até retirar proteção de um lado e a tinta do outro, porque a arte final tem dois lados e é preciso que ambos estejam na chapa nua. 

Acredito que dê até para fazer texturas simples. Tentarei em uma próxima oportunidade.

Qualquer coisa em que possa ajudar avise.

Edu

Nem olhei ou analisei o desenho, me referia simplesmente à corrosão da peça e por isso te perguntei esses detalhes pois nunca tive a oportunidade de testar com o ácido puro, só usei estes de ferragem que já vem diluídos (solução de limpeza de pedras).
Com certeza você comprou esse ácido direto em alguma indústria/revenda química não é?

 

Petuco 

Então, o ácido comprei pelo ML. Comprei como puro. 

Quanto ao persulfato de amônio ou sódio, tem acompanhamento de água oxigenada também ou tem outro componente?

Edu

Last edited by edufari
@edufari posted:

Petuco 

Então, o ácido comprei pelo ML. Comprei como puro. 

Quanto ao persulfato de amônio ou sódio, tem acompanhamento de água oxigenada também ou tem outro componente?

Edu

Pois é, estive dando uma olhada no ML e não achei nenhum puro.

Edu, o persulfato e sódio eu nunca usei, só vi aquele link e como achei curioso te passei mas nem tive tempo de ler ele, não vi nenhum detalhe.

 

Petuco

Estive conferindo o que comprei, ele também não é puro, é 37% e foi comprado nessa empresa:

Você comprou de Bianquimica Comercial
CNPJ 01122059000115
11 31642231

De qualquer forma, faz o serviço.

Edu

Estou trabalhando em um cenário, creio que vou fazer algumas peças em photoetched. Se for isso mesmo, vou usar o alumínio. 

Vai depender da empresa de fotolito estar trabalhando. Ainda que meio enrustida.

Talvez seja o momento de testar uma peça mais complicada um pouco e até uma textura.

Vamos ver.

Edu

@edufari posted:

Vai depender da empresa de fotolito estar trabalhando. Ainda que meio enrustida.

 

Edu

Achei que tu fazia em casa mesmo, essa empresa compensa? Por aqui qualquer fotolito é bem caro.

Bem, depende do que vc julga caro. 

Não acho que seja barato não. Custava R$30,00 uma folha A4 independente do que vc coloque. Um desenho pequeno ou vários, ou a folha cheia. Se bem que no final, acaba sendo até um pouco maior que A4.

Em função disso, vou esperar um pouco mais porque os desenhos que tenho dos bueiros, é antigo e eu usava em outro processo. Não têm a precisão que esse processo precisa.

Vou ligar  lá para saber 

Edu

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