Algumas dúvidas Porta Aviões Americanos

http://www.ibiblio.org/hyperwa...s/shusn-no/cv-no.htm

Porta-aviões como o Hornet recebem o nome de um que já foi desativado, como o CV-12, de 27,1 ton e que entrou em operação em 43, que recebeu o nome do CV-8 de 19,8 ton, portanto, muito diferentes, desativado em 42.

Basicamente, PAs de uma mesma classe são bastente parecidos, mas como demoram anos pra ficarem prontos, podem diferir bastante, principalmente em relação à superestrutura, antenas, radares, sistemas e localizações dos sietmas de defesa (canhões e mísseis), etc. Para pegar um e moldar outro, é preciso ficar atento a essas modificações.

FІЯЭFФЖ posted:

http://www.ibiblio.org/hyperwa...s/shusn-no/cv-no.htm

Porta-aviões como o Hornet recebem o nome de um que já foi desativado, como o CV-12, de 27,1 ton e que entrou em operação em 43, que recebeu o nome do CV-8 de 19,8 ton, portanto, muito diferentes, desativado em 42.

 

Desativado é pouco! Afundado pelos japoneses, isso sim.

CV (aircraft carrier) - NAe convencional (ex. classe Essex)

CVA (attack aircraft carrier) -NAe de ataque - descontinuada (classe United States e durante algum tempo a classe Forrestal)

CVB (large aircraft carrier) - NAe de batalha/grande porte (classe Midway) - descontinuada

CVL (light aircraft carrier) - NAe ligeiro/leve (ex. classe Independence) - descontinuada

CVN (aircraft carrier (nuclear propulsion)) - NAe nuclear - Todos os atuais

CVAN (attack aircraft carrier (nuclear propulsion)) - NAe nuclear de ataque - descontinuada, hoje apenas CVN

Fabio os CV são os porta aviões convencionais modernos (não são movidos a energia nuclear) do tipo classe Essex, Midway,Forrestal, Kittyhawk e John F. Kennedy.

Os CVN são os porta aviões movidos a energia nuclear do tipo classe Enterprise,Nimitz e Gerald R. Ford.

Os CVL são os porta aviões leves do tipo classe Independence e Saipan.

CVA era uma designação antiga da classe United States que foi cancelado o projeto e dele gerou a classe CV Forretal.

2. Existem diferenças nem sempre sutis entre os membros de uma mesma classe, como no caso da Yorktown e entre os Essexes.

3. Nomes são reaproveitados, como o USS Enterprise que deve tomar a terceira forma como NAe (CVN-80)

"2. Classes: Os navios que formam uma classe basicamente são todos iguais ou há diferenças gritantes ?  Isto é, se eu montasse um kit de porta-aviões da Classe Yorktown (Yorktown, Enterprise ou Hornet), poderia colocar a numeração de qualquer um deles no convés de voô que estaria correto."

Existem diferenças significativas entre navios da mesma classe ou no mesmo navio em períodos diversos de sua carreira. Usando o seu exemplo, o Yorktown e o Enterprise eram bem parecidos, mas o Hornet, da mesma classe, era maior, tinha um convés de vôo com formato diferente e muita coisa mais. O CV-6 Enterprise de 1942 tem muitas diferenças em relação ao CV-6 Enterprise de 1944. Se vc pular para a classe Essex, a coisa fica feia. Para começar tem os normais e os de casco alongado. E dentro de cada grupo tem variações no armamento, radares, antenas, catapultas, formato do convés de vôo e por aí vai. E olhe que nem falamos de pintura e camuflagem ou do grupo aéreo embarcado.

Em suma, o melhor é primeiro escolher o navio e período que vc deseja retratar e daí partir para os detalhes, examinando as fotos existentes. Ando fazendo isso com o CV-16 Lexington (classe Essex) em 1945, descartando os demais Essex ou o CV-16 em outras fases de sua vida.

Eu pensei que o negocio era mais simples, o mesmo porta avioes podera ter variacoes significativas no decorrer de um periodo de tempo, o que indica que um kit de um determinado porta avioes serve para retrata-lo numa determinada data, talvez se quiser representa-lo dois anos mais tarde po exemplo, terei que comprar aftermarkets ou outro kit que o represente naquele período escolhido.

Não só os porta-aviões mudam com o tempo mas as belonaves em geral. São estruturas caras que permanecem em serviço por décadas, sendo periodicamente atualizadas. Na 2a Guerra, o que mais se viu foram aumentos no armamento anti-aéreo e melhorias nos sistemas de radar. E por aí vai...

Positivo, Por outro lado, muitos fabricantes tem considerado estas diferenças e lançado kits para o mesmo navio em fases diversas de sua vida. Por exemplo, a Aoshima está lançando o Ark Royal da Segunda Guerra em duas versões.

1939

http://www.1999.co.jp/eng/10330106

1941

http://www.1999.co.jp/eng/10310521

[ ]s

Faltou o CVE, Navio aeródromo de escolta.

Classe Casablanca e Commencement Bay.

Nossa, com relação ao HMS Ark Royal, mudou bem: O convés de vôo, a estrutura da ponte de comando, entre outros. Realmente é outra embarcação...pensei que daria para fazer uma "gambiarra" e economizar dinheiro mas não vai dar não...

A minha lógica foi a seguinte, por exemplo, no caso do Bismarck que é um navio famoso perto do irmão dele o Tirpitz, e portanto os kits do Bismarck são mais caros do que os do Tirpitz (talvez devido a grande procura no mercado de kits e mesmo pela fama da belonave). Então o espertão achou que compraria um Tirpitz, alteraria a pintura da camuflagem e decalques e teria um Bismarck (a preço de um Tirpitz), mas pelo visto não dá para fazer isso, infelizmente...

Obrigados amigos pelas explicações.

Abraços.

TEN GUSTAVO ROCHA posted:

Faltou o CVE, Navio aeródromo de escolta.

Classe Casablanca e Commencement Bay.

 

 

Bem lembrado

Fabio Moretti posted:

Eu pensei que o negocio era mais simples, o mesmo porta avioes podera ter variacoes significativas no decorrer de um periodo de tempo, o que indica que um kit de um determinado porta avioes serve para retrata-lo numa determinada data, talvez se quiser representa-lo dois anos mais tarde po exemplo, terei que comprar aftermarkets ou outro kit que o represente naquele período escolhido.

Existe isso também, Fábio. À medida que passam por modernizações nos seus períodos normais de reparo (que duram de quatro a seis anos) os navios podem receber modifcações e novos equipamentos e armamentos. Veja o caso do CVN 65 Enterprise, como era a "Ilha" dele quando entrou em serviço, e como ficou depois da modernização.

Fabio Moretti posted:

A minha lógica foi a seguinte, por exemplo, no caso do Bismarck que é um navio famoso perto do irmão dele o Tirpitz, e portanto os kits do Bismarck são mais caros do que os do Tirpitz (talvez devido a grande procura no mercado de kits e mesmo pela fama da belonave). Então o espertão achou que compraria um Tirpitz, alteraria a pintura da camuflagem e decalques e teria um Bismarck (a preço de um Tirpitz), mas pelo visto não dá para fazer isso, infelizmente...

Obrigados amigos pelas explicações.

Abraços.

 

Segundo a Wikipedia, o Tirpitz era 2000 toneladas mais pesado do que o Bismarck!

Isso!  Além de mais pesado, o Tirpitz tinha algumas pequenas diferenças. Os guindastes ficavam em uma posição mais alta, sobre um novo convés ao lado da catapulta. Ele tb recebeu lançadores de torpedos, inexistentes no Bismarck. Os seus quatro diretores de tiro AA receberam cúpulas esféricas de proteção, enquanto no Bismarck apenas duas haviam sido instaladas quando de sua primeira missão. A artilharia aérea leve do Tirpitz era muito mais reforçada, como mencionado acima. Um ótimo site para pesquisa desses dois irmãos é este aqui:

http://www.bismarck-class.dk/

Nele tem uma parte onde as diferenças entre os dois são expostas exaustivamente.

http://www.bismarck-class.dk/t...arck_vs_tirpitz.html

[ ]s

Novamente, muito obrigado moçada.

Acrescentando à lista dos CVE's, USS Long Island (único sob bandeira americana, mas que gerou outros três semelhantes que formaram a Classe Avenger da Royal Navy) e Classe Bogue (CVE-9/21).

Fábio, como o Paulo citou em alguns exemplos, pegando o Enterprise CV-6, em 1943 ela passou por extensa reforma que alterou muito aspectos da ilha (ficou mais parecida com a do Hornet CV-8), o convôo foi alongado cerca de 5 metros, recebeu um "bilge" lateral para que, além de servir como proteção antitorpedo e armazenamento de combustível, melhorou a flutuabilidade e estabilidade devido às modificações e adições, especialmente de armamento, que tornaram-no mais pesado do que originalmente planejado.

Agora, quando se fala em modificações ao longo do curso da vida útil de um navio, basta pegar com exemplo os Essexs Yorktown CV-10  e Lexington CV-16, que além das ilhas completamente reformadas, receberam praticamente um novo convôo, não apenas reforçado para o manuseio de jatos, mas com o convés cruzado adotado a partir dos anos 1950.

1943:

1944, camuflagem padrão disrruptiva:

Modernizado, por volta de 1960: