Skip to main content

Mulheres na guerra - Rússia

Para celebrar o 9 de maio, Dia da Vitória, a Gazeta Russa preparou uma seleção das "mocinhas" cuja coragem mata qualquer marmanjo de inveja.

 
A partir de 1939, as mulheres soviéticas passaram a ter o direito de prestar o serviço militar. Nos primeiros dias da Grande Guerra Patriótica, quando o exército alemão se aproximava de Moscou, unidades de voluntárias começaram a se formar na capital
 
A partir de 1939, as mulheres soviéticas passaram a ter o direito de prestar serviço militar. Nos primeiros dias da Grande Guerra Patriótica, quando o exército alemão se aproximava de Moscou, unidades de voluntárias começaram a se formar na capital.
Durante a guerra, as mulheres não serviam no Exército Vermelho – somente em cargos de suporte como enfermeiras ou no correio. Elas trabalhavam no Exército de defesa aérea, comunicações, segurança interna e nas estradas militares. Havia também as divisões de artilharia. Para ingressar nessas unidades, as jovens deviam passar por um treinamento especial. Na foto, mulheres recebem treinamento de tiro, 1941, Moscou

PETER OTSUP/ITAR-TASS

Durante a guerra, as mulheres não serviam no Exército Vermelho, mas apenas em cargos de apoio, como enfermeiras ou no correio. Elas trabalhavam no Exército de defesa aérea, comunicações, segurança interna e nas estradas militares. Havia também as divisões de artilharia. Para ingressar nessas unidades, as jovens deviam passar por um treinamento especial. Na foto, mulheres recebem treinamento de tiro, em 1941, em Moscou.
Atiradoras durante a Grande Guerra Patriótica aniquilaram cerca de 12 mil soldados alemães e oficiais. Entre elas estava a famosa franco-atiradora Liudmila Pavlichenko. Seus resultados eram invejados por combatentes masculinos. No transcorrer das operações militares, ela exterminou 309 soldados e oficiais inimigos

ITAR-TASS

Atiradoras durante a Grande Guerra Patriótica aniquilaram cerca de 12 mil soldados e oficiais alemães. Entre elas estava a famosa franco-atiradora Liudmila Pavlichenko. Seus resultados eram invejados por muitos combatentes masculinos. No transcorrer das operações militares, ela exterminou 309 soldados e oficiais inimigos.
Nina Lobkovskaia é outra uma franco- atiradora notável. Em 1942, logo após o término da escola, Nina decidiu ir para o fronte com apenas 17 anos. Após se formar na escola de franco-atiradores para mulheres em Moscou, ela trilhou um glorioso caminho de batalha: libertou Leningrado, a Polônia e chegou até Berlin

MARK REDKIN/ITAR-TASS

Nina Lobkovskaia é outra franco-atiradora notável. Em 1942, logo após terminar a escola, Nina decidiu ir para o fronte, quando tinha apenas 17 anos. Após se formar na escola de franco-atiradores para mulheres em Moscou, ela trilhou um glorioso caminho de batalha: libertou Leningrado, a Polônia e chegou até Berlim.
A mobilização de mulheres médicas teve início a partir dos primeiros dias da guerra. Do total de médicos, cerca de metade eram mulheres. Muitas jovens iam para a frente de guerra para ajudar como enfermeiras e atendentes. Na foto, enfermeira presta ajuda um soldado ferido no fronte

BERLINER VERLAG/ARQUIVO

A mobilização de mulheres médicas teve início a partir dos primeiros dias da guerra. Cerca de metade dos médicos então eram mulheres. Muitas jovens iam para o fronte de guerra para ajudar como enfermeiras e atendentes. Na foto, enfermeira presta ajuda a um soldado ferido no fronte.
De acordo com estimativas mais recentes, enfermeiras e médicas soviéticas ajudaram a curar mais de 70% dos feridos durante a Segunda Guerra Mundial. Quinze médicas receberam o título Herói da União Soviética por sua coragem especial e heroísmo.Na foto, enfermeira aplica curativo em um soldado ferido durante a batalha de Kursk, em 1943

BERLINER VERLAG/ARQUIVO

De acordo com estimativas mais recentes, enfermeiras e médicas soviéticas ajudaram a curar mais de 70% dos feridos durante a Segunda Guerra Mundial. Quinze médicas receberam o título de Herói da União Soviética por sua coragem especial. Na foto, enfermeira coloca curativo em um soldado ferido durante a batalha de Kursk, em 1943.
As mulheres também lutaram na força aérea. Foram criados regimentos aéreos femininos de caças e fuzileiros. Na foto, mulheres do 46º regimento de bombardeiros de mergulho leve

EVGUÊNI KHALDEI/TASS

As mulheres também lutaram na força aérea. Foram criados regimentos aéreos femininos de caças e fuzileiros. Na foto, mulheres do 46º regimento de bombardeiros de mergulho leve.
Os alemães chamaram as mulheres do 46º regimento de bombardeiros de mergulho de “bruxas da noite”, pela sua coragem e maestria. Durante as ações de combate, elas executaram mais de 20 mil levantamentos de voo [de combate] e jogaram sobre as tropas fascistas quase 3 mil toneladas de bombas

ITAR-TASS

Os alemães chamaram as mulheres do 46º regimento de bombardeiros de mergulho de “bruxas da noite”, por sua coragem e maestria. Durante as ações de combate, elas executaram mais de 20 mil levantamentos de voo de combate e jogaram sobre as tropas fascistas quase 3 mil toneladas de bombas.
Maria Dolina é uma heroína da União Soviética. Completou 72 voos a bordo do avião de mergulho PE-2; lançou 45 toneladas de bombas sobre o inimigo. Em seis combates aéreos derrubou 3 caças do inimigo

RIA NÔVOSTI

Maria Dolina é uma heroína da União Soviética. Completou 72 voos a bordo do avião de mergulho PE-2; lançou 45 toneladas de bombas sobre o inimigo. Em seis combates aéreos derrubou 3 caças do inimigo.
Lidia Vladimirovna Litviak, heroína da União Soviética, é a aviadora mais bem sucedida da Segunda Guerra Mundial. Completou cerca de 150 missões aéreas de combate, abateu 6 aviões e 1 balão de observação durante os combates aéreos, além de 6 aviões inimigos. Perdeu a vida em combate aéreo no dia 1º de agosto de 1943

RIA NÔVOSTI

Lidia Vladimirovna Litviak, heroína da União Soviética, é a aviadora mais bem-sucedida da Segunda Guerra Mundial. Completou cerca de 150 missões aéreas de combate, abateu 6 aviões e 1 balão de observação durante os combates aéreos, além de 6 aviões inimigos. Perdeu a vida em combate aéreo no dia 1º de agosto de 1943.
As pilotos soviéticas deram uma grande contribuição para alcançar a Grande Vitória sobre o inimigo. Na foto, mulheres piloto antes da decolagem para combate, 1944

ITAR-TASS

As pilotos soviéticas deram uma grande contribuição para alcançar a vitória sobre o inimigo. Na foto, mulheres piloto antes da decolagem para combate, em 1944.
Na primavera de 1945, em Berlim, o fotógrafo Evguêni Khaldei tirou uma foto famosa: tendo como pano de fundo o portão de Brandenburgo, uma garota controladora de tráfego comanda a passagem das tropas soviéticas.A fotografia tornou-se uma espécie de símbolo da vitória do exército soviético sobre o fascismo. Ela foi publicada repetidas vezes por jornais e revistas em todo o mundo.Na foto: Maria Chalneva orienta o movimento do equipamento militar soviético perto do Reichstag, em Berlim

FOTO: EVGUÊNI KHALDEI/ITAR-TASS

Na primavera de 1945, em Berlim, o fotógrafo Evguêni Khaldei tirou uma foto famosa: tendo como pano de fundo o portão de Brandenburgo, uma garota controladora de tráfego comanda a passagem das tropas soviéticas. A fotografia tornou-se uma espécie de símbolo da vitória do exército soviético sobre o fascismo. Ela foi publicada repetidas vezes por jornais e revistas em todo o mundo. Na foto: Maria Chalneva orienta o movimento do equipamento militar soviético perto do Reichstag, em Berlim.
Fonte: Руски дневник
Last edited by CASTR0
Original Post

Replies sorted oldest to newest

 
 

Roza Chanina (1924-1945), atiradora de elite durante a Segunda Guerra Mundial.

 

Maria Dolina (1922-2010) foi uma piloto e comandante soviética que realizou 72 voos a bordo do avião de mergulho PE-2 e lançou 45 toneladas de bombas sobre o inimigo.
 

Em seis combates aéreos, Dolina conseguiu derrubar 3 caças inimigos. Foi agraciada com o título de Herói da União Soviética em agosto de 1945.

 

Pilotos de caça soviéticos na Crimeia, em 1944.
 

Capitã do serviço médico do Exército soviético, em 1945.

 

 
 
 

Combatente do Exército Vermelho Katerina Spivak controla o tráfego nas estradas de Berlim, em 1945.

Controladoras de tráfego no Fronte Volkhov, em 1943.

 

A atriz de teatro Sofia Averitcheva (1914-2015) se ofereceu em 1942 para servir em uma divisão de infantaria. Depois de um ano foi ferida e, ao fim da guerra, voltou aos palcos.

ARQUIVOS COLORIDO POR KLIMBIM

As mulheres na Segunda Guerra Mundial - Outras frentes

 

British Women In War Time

 

A fotografia reflete parte do treinamento dado às mulheres da Força Aérea Auxiliar Feminina [então órgão auxiliar da Força Aérea Britânica). Fotografia: AP Photo. O registro teria ocorrido em 15 de janeiro de 1942.

A fotografia reflete parte do treinamento dado às mulheres da Força Aérea Auxiliar Feminina (então órgão auxiliar da Força Aérea Britânica). Fotografia: AP Photo. O registro teria ocorrido em 15 de janeiro de 1942. 

Nos difíceis dias da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), “trabalho, sangue, suor e lágrimas” eram as palavras de ordem e mulheres do mundo inteiro atenderam ao chamado de sua respectiva nação e partiram para a labuta nos campos, cidades e praias, dedicando cuidados únicos e administrando impetuosa força rumo à Vitória — e mostraram “como pôr um homem no seu devido lugar”.

Em alguns países, principalmente na Europa, as mulheres ocuparam os lugares dos homens em grande número. Enquanto estes sangravam nas cruéis frentes de batalhas, aquelas trabalharam com firmeza e dedicação nas mais diversas áreas, destacando-se na defesa territorial e industrial.

Mulheres trabalhando na construção de um porta-aviões. Fotografia: Margaret Bourke-White — Time & Life Pictures/Getty Images

Mulheres trabalhando na construção de um porta-aviões. Fotografia: Margaret Bourke-White — Time & Life Pictures/Getty Images

Rainha Elizabeth trabalhou como mecânica e motorista de caminhão. Fotografia: autor desconhecido.

Rainha Elizabeth trabalhou como mecânica e motorista de caminhão. Fotografia: autor desconhecido.

Mulheres alemãs trabalhando nas comunicações do III Reich. Fotografia: autor desconhecido.

Mulheres alemãs trabalhando nas comunicações do III Reich. Fotografia: autor desconhecido.

Duas mulheres soldando, EUA, 1943. Fotografia: Margaret Bourke-White, Time & Life Pictures / Getty Images.

Duas mulheres soldando, EUA, 1943. Fotografia: Margaret Bourke-White, Time & Life Pictures / Getty Images.

Japonesas procurando eventuais falhas em munições, ca. 1941. Fotografia: AP Photo.

Japonesas procurando eventuais falhas em munições, ca. 1941. Fotografia: AP Photo.

Jovem francesa como parte da resistência parisiense, ca. 1944. Fotografia: AP Photo.

Jovem francesa como parte da resistência parisiense, ca. 1944. Fotografia: AP Photo.

Trabalhadoras finalizando

Trabalhadoras finalizando “narizes” de bombardeiros A-20J na Douglas Aircraft, em Long Beach, Califórnia, em outubro de 1942. Fotografia: AP Photo / Office of War Information.

Linha de confecção de cartazes. Fotografia: AP Photo / Marty Zimmerman.

Linha de confecção de cartazes. Fotografia: AP Photo / Marty Zimmerman.

Mulheres soviéticas do Quirguistão trabalhando duro na plantação, ca. 1942. Fotografia: AP Photo.

Mulheres soviéticas do Quirguistão trabalhando duro na plantação, ca. 1942. Fotografia: AP Photo.

Incluir Resposta

×
×
×
×
Link copied to your clipboard.
×