Muito interessante os tipos de muniÇão para o 88.
Muito interessante os tipos de muniÇão para o 88.
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Valeu por postar. As comparações são muito legais.
Pra dar uma complementada, no site abaixo tem uma tabela mostrando o poder de penetração das munições alemãs, tchecas, francesas e soviéticas.
Valeu pela postagem!
A munição do tigre rei era grande heim?
devia fazer um senhor estrago!
kogyro, bom dia.
A munição do 88 variava de acordo com a versão da arma e pelo objetivo de uso.
No Tiger I, com canhão Kwk 36 L/56, eram carregados 92 projeteis, metade AP e metade HE.
No Tiger II, com canhão Kwk 43 L/71, eram carregados 86 projeteis (80 na torre Porsche), 50% Pzgr. 39/43 (AP) e 50% Sprgr (HE). Impressiona a penetração que essa munição tinha a 2000m(152mm).
Além dessas versões, para enfrentar tanques pesados russo e tanques destróieres, eram embarcados alguns projeteis da Pzgr. 40/43(APCR), que tinha alta velocidade de boca, interior de tungstênio e era menos letal que a 39/43.
Também havia um projétil chamado 39/43 HL, baseada no princípio da carga oca. Menos penetrante, menos precisa e muito menos destrutiva que o 39/43, podia substituir a Sprgr.
Já nas versões Flak, você encontrava até 20 variantes.
Abs.
Tenho um kit da tamiya que é uma equipe municiando um tanque.
Vou usar em parte de um diorama, onde a equipe vai estar junto de um tiger.
O kit traz caixas de munição de Panzer IV, Pantera, Tigre I e Tigre Rei.
A munição de tigre é H.E. (alto explosivo)
Já a do tigre Rei é A.P. (perfurante de blindagem)
Para fazer volume, vou usar as caixas de munição de outros tanques...
A ideia é a equipe descarregando as caixas de munição de um Sd.Kfz. 251 e carregando no Tiger.
Na ilustração da caixa, a munição que está sendo carregada é de Tiger I e o tanque obviamente é um Tiger!
Uma informação adicional.
O record de carro de de destruição de um carro de combate, até recentemente pertencia a um Ferdinand ou Elefante que utilizava o Kwk 43 L/71.
A vitima foi um T-34 que estava a 4.200 metros. Imagino eu que o T-34 estivesse parado.
Assim da para ver que o raio de morte destes carros (equipados com o Kwk 43 L/71), supera em muito as escalas planejadas.
Atualmente este record caiu, um Challenger destruiu um T-72 iraquiano a uma distancia superior.
Só que o challenger tem telemetria a laser e computador de tiro de ultima geração, enquanto os fritz só tinham uma luneta e tabelas (que não eram lá muito confiáveis)!
[ ]s
JEP
Houve um brilhante e indisciplinado comandante de Tiger chamado Kurt Knispel, que é o maior ás tanquista da história. A ele é atribuída a destruição de um T-34 a 3.000 metros de distância.
Knispel teve 168 vitórias confirmadas.
Embora ele tenha sido recomendado em quarto oportunidades, Knispel nunca recebeu a tão desejada Cruz de Cavaleiro, uma condecoração padrão para a maioria de outros tanquistas ases alemães. Mas ele não era muito afeito à homenagens, e quando havia alguma disputa sobre a destruição de um tanque inimigo, Knispel sempre declinava, sempre desejando dar o crédito a outro colega.
A lenta promoção de Knispel é atribuída a vários conflitos com altas autoridades. (uma vez ele atacou um oficial superior que estava maltratando prisioneiros soviéticos)
Ele também costumava andar barbudo e usar o cabelo mais comprido do que o permitido e e também uma tatuagem – esta última foi utilizada para identificar como seu o corpo encontrado numa sepultura sem identificação na fronteira da Áustria com a República Tcheca.
Ele foi morto a 10 dias da rendição alemã, aos 23 anos.
Uma informação adicional.
O record de carro de de destruição de um carro de combate, até recentemente pertencia a um Ferdinand ou Elefante que utilizava o Kwk 43 L/71.
A vitima foi um T-34 que estava a 4.200 metros. Imagino eu que o T-34 estivesse parado.
Assim da para ver que o raio de morte destes carros (equipados com o Kwk 43 L/71), supera em muito as escalas planejadas.
Atualmente este record caiu, um Challenger destruiu um T-72 iraquiano a uma distancia superior.
Só que o challenger tem telemetria a laser e computador de tiro de ultima geração, enquanto os fritz só tinham uma luneta e tabelas (que não eram lá muito confiáveis)!
[ ]s
JEP
O livro da Osprey, Tiger, de Thomas Anderson, relata o engajamento de um Tigre I com uma bateria inimiga usando Panzer Kopfgranatem (munição traçadora) a 7600m., usando o quadrante do artilheiro.
Após 6 tiros, a bateria foi silenciada.