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http://www.fab.mil.br/noticias...20Campo%20de%20Marte 

Em vermelho, a área total com as instalações pertencentes às atividades do Campo de Marte, compreendendo na parte de "cima" da pista, o CASSASP (Clube dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica), Vila Militar, a PASP (Prefeitura de Aeronáutica de São Paulo) e o PAMA-SP.  Na parte de "baixo", da direita para esquerda, outra Vila Militar, o Aeroclube de São Paulo, o CELOG (Centro de Logística da Aeronáutica), o GAP-SP (Grupo de Apoio de São Paulo), o NuHFASP , Núcleo do Hospital de Força Aérea de São Paulo, antigo HASP).  Em azul, a parte destinada ao museu (a mata deverá ser preservada). 

Obs.: Diversos setores do ramo empresarial participam do processo.

Last edited by Gilson

Não, nobre Rogério! 

A área desmatada é grande pra caramba (olha os campos de futebol ao lado. Na época do carnaval, muitos dos carros alegóricos das escolas ficam guardados lá.

Um abraço!

P.S.:

1 -  Nada oficial, mas acho que vi um estudo de planta em formato de 14 Bis...

2 - Vai ser museu e parque (tipo o Ibirapuera).

3 - Esse plano do museu é antigo. Faltava resolver o assunto da área com a prefeitura (um processo longo, que só agora teve solução).

Last edited by Gilson

Concordo com o Gilson - que tem conhecimento e informações em primeira mão - que a área já desmatada é grande o suficiente padra abrigar as instalações do museu. Não há necessidade de derrubar mais nada.

Gilson posted:

Não, nobre Rogério! 

A área desmatada é grande pra caramba (olha os campos de futebol ao lado. Na época do carnaval, muitos dos carros alegóricos das escolas ficam guardados lá.

 

Ah agora entendi 

O GPPSD já tem sua sede no modelódromo do Ibirapuera, mas seria muito interessante se fosse possível esta mudança.

Além do plasti  deveria ter espaço também para o aero, pistas para U-Control, elástico, planadores, etc (não sei se equipamentos com rádio poderiam ser utilizados). Aqui já temos o "CASA" (Clube de Aeromodelismo de Santana) que é bem próximo e ativo (UC), mas quanto mais pistas, melhor. 

Acho que este museu/parque será um sucesso porque já vai nascer privatizado, administrado, gerido e mantido por empresas particulares (nos moldes americanos).  Outros fatores interessantes: 1 - vai estar no histórico Campo de Marte, berço da aviação aqui de SP (é o nosso "Campo dos Afonsos"). 2 - muito fácil chegar: estando na estação rodoviária do Tietê, do metrô Carandirú ou Santana (esta, um pouco mais longe), dá pra ir a pé numa boa.

Viajando mais: seria fantástico se houvesse um acordo entre esse futuro museu e a Fundação Matarazzo, a fim de que esta cedesse os aviões para restauro e exibição (em regime de comodato).

Last edited by Gilson

Tinha que é que trazer pro novo museu a coleção que tá no Musal. Ou então mudar o Musal para para um local de mais fácil acesso no Rio para a população em geral e turistas, tipo Barra. Acho que até já tiveram essa intenção, mas não foi adiante.

Abs, Ivan

Last edited by Ivan P

O National Naval Museum, em Pensacola, e Military Aviation Museum do Jerry Yagen, em Virginia Beach, são muito próximos ao mar. Há o Intrepid Museum, em NY, também, este no porta-aviões, apenas para citar tres exemplos. Então, este tipo de localização não parece ser problema. A diferença está nos recursos que eles tem e no exercito de voluntários que ali trabalham na restauração e manutenção do acervo, algo que aqui só podemos sonhar em ter.

O meu ponto é que, caso o novo museu do Campo de Marte venha realmente a ter todos os recursos que estão anunciando e melhores condições para manter coleções importantes, como a da antiga TAM e do Musal, entendo que faria mais sentido centralizar todos estes acervos em um unico bom museu aeronáutico no Brasil.

Abs, Ivan

Last edited by Ivan P
MVTB posted:

Já está em estudo a mudança do MUSAL para outro local,a análise deve terminar ao final deste ano.

Que ótima notícia! Espero que se concretize e que as "velhas águias" desta vez não se oponham à mudança. Pelo menos, essa foi a estória que contaram da última vez.

Last edited by Ivan P

Os aviões dos museus de fora são envernizados, vc vê pelas fotos que tem um tom brilhante . Esse tratamento não é dado aos aviões do musal. Por isso é que não é bom irem para Barra.

O musal não é de difícil acesso. Ele é longe dos grandes conglomerados do Rio de Janeiro e sem favelas de alto risco como complexo do alemão.

O problema é que muitos querem sair do aeroporto ou da rodoviária e em 10 minutos estarem no Musal.

Isso não existe nem nos EUA.

Edveras posted:

Os aviões dos museus de fora são envernizados, vc vê pelas fotos que tem um tom brilhante . Esse tratamento não é dado aos aviões do musal. Por isso é que não é bom irem para Barra.

O musal não é de difícil acesso. Ele é longe dos grandes conglomerados do Rio de Janeiro e sem favelas de alto risco como complexo do alemão.

O problema é que muitos querem sair do aeroporto ou da rodoviária e em 10 minutos estarem no Musal.

Isso não existe nem nos EUA.

Meu caro. Desculpe discordar de Você, mas:

Os aviões dos museus de fora são envernizados:  Certamente não. Já visitei alguns museus lá fora e nenhum dos aviões em exposição parece ter qualquer acabamento especial, além do original. Alguns exemplos abaixo. O que são, com raras exceções, é bem cuidados, geralmente por voluntários.

Pensacola:

    

Intrepid:

Na última vez que fui ao Musal, há alguns anos, não consegui visitar porque os hangares estavam todos inundados por causa de uma chuva. Pelo que me disseram lá, algo que ocorre de tempos em tempos no local. Na vez anterior, fiquei de boca aberta ao ver a meninada entrando nos aviões, simplesmente porque não havia ninguém do museu de olho. Além do risco de alguém se machucar, a possibilidade de alguma parte de um avião sumir é grande. Não sei se isso mudou desde então, mas espero que sim, pois há alguns modelos únicos em exposição.  

Na primeira visita, tive oportunidade de conhecer as oficinas do museu, onde restauram os aviões. Apesar do esforço heroico do pessoal para colocá-los em condição de serem exibidos, era óbvia a falta de recursos. Também não creio que isto tenha mudado. 

O musal não é de difícil acesso. Ele é longe dos grandes conglomerados do Rio de Janeiro e sem favelas de alto risco como complexo do alemão.

 

Para quem mora na região ou conhece bem aquela parte do Rio, sem dúvida o acesso deve ser fácil. Mas para quem é de fora ou mesmo de outras partes da cidade, não é a mesma coisa.  Aos "gringos" que me perguntam como chegar ao museu, recomendo que peguem um taxi e combinem com o motorista para pegarem ele de volta. O site do museu até tem as orientações de como chegar lá, mas me parece um pouco confuso, principalmente que linhas de onibus passam na frente do museu.

O problema é que muitos querem sair do aeroporto ou da rodoviária e em 10 minutos estarem no Musal.

Isso não existe nem nos EUA.

É fato que muitos museus lá fora são distantes do centro da cidade ou em lugares remotos. Mas geralmente as orientações para se chegar neles são claras. Além disso, se situam próximos a rodovias ou estações de trem e metro. Hendon, por exemplo, é uma hora de Londres e nem por isso deixa de ser visitado. Como muitos aqui sabem, fica ao final de uma linha de metro, com mais uns 20 minutos de caminhada por uma zona residencial. É bem diferente de ter que descobrir como se chega se fosse dentro um bairro, onde voce tem que entrar aqui e ali por várias ruas. 

Os museus mais famosos também tem, muitas vezes, material de divulgação em hóteis, como qualquer outra atração turística, e com todas as informações necessárias para se chegar lá. Não sei se é o caso do Musal no Rio.

Enfim, não tenho nada contra o museu, muito pelo contrário. Acho que tem um dos melhores acervos do mundo. E por isso mesmo que também acho que merecia estar um local de mais destaque, mais acessível, de modo que mais pessoas pudessem visitá-lo. Espero que o de São Paulo consiga atender isso.

Abs, Ivan 

Last edited by Ivan P

A questão da corrosão em aviões expostos a ambiente marítimo procede. Aviões de uso naval tem um preparo bem diferente dos que operam em terra (tanto estrutural quanto de tratamento). Trabalhei com os R-1820 durante um bom tempo. Em Santa Cruz, assim que um P-16 voltava de missão, a primeira coisa a ser feita era a lavagem total da equipagem. O fato de terem pintura brilhante (adotado na maioria dos aviões que operam em ambiente salino) facilita muito a remoção de resíduos da superfície. 

Podemos observar esse problema nos F-5 que operam em Santa Cruz. Apesar dos cuidados, os mesmos apresentam índices de corrosão muito superiores aos operados em Canoas. 

Last edited by Gilson

Gilson,

Obrigado pelos esclarecimentos. Também acho que criar um museu perto do mar não é o ideal. No mínimo, vai encarecer o esforço de preservação das aeronaves. Mas me parece que a Barra é a única região do Rio que ainda teria espaço para isso. Vamos aguardar o que vai dizer esse estudo de mudança do museu que mencionaram.

A propósito, e como Você sabe, o ar de São Paulo também tem lá seus problemas. Espero que no novo museu consigam preservar todo o acervo internamente. Seria o ideal.

Abs, Ivan

Last edited by Ivan P

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