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Foi o resultado da votaÇão na SuiÇa que ocorreu em 18/05

 

Gripen na SuÍÇa: referendo termina com vitÓria do ‘não’ por 53,4% dos votos

 

A populaÇão suÍÇa rejeitou, nesse domingo, o sistema de financiamento da compra de novos caÇas Gripen NG, no qual cerca de 300 milhÕes de francos suÍÇos seriam separados, do orÇamento de defesa, para a aquisiÇão de 22 unidades do caÇa fabricado pela sueca Saab, que o governo havia selecionado no final de 2011 como a melhor proposta em comparaÇão com as da Dassault francesa (Rafale) e EADS / Airbus (Eufofighter Typhoon).

 

A vitÓria do não foi um pouco menos apertada do que algumas projeÇÕes mostravam, mas ainda assim, mostra uma clara divisão da populaÇão suÍÇa sobre o tema: 53,43% votaram pelo não, e 46,57% pelo sim. Em número de cantÕes (estados) suÍÇos, a aquisiÇão dos caÇas venceu por 12 a 11, mas os dois mais populosos (nos quais a apuraÇão levou mais tempo), Zurich e Berne, acabaram confirmando o não – embora neles a margem tenha sido relativamente pequena: 51,38% contra 48,62% no primeiro e 50,9% contra 49,1% no segundo. Clique nas imagens acima e abaixo para acessar os resultados por cantão.

 

 

Agora, a polÊmica na suÍÇa deverÁ se voltar ao orÇamento de defesa. Recentemente, o parlamento aprovou um aumento de 4,7 para 5 bilhÕes de francos suÍÇos anuais para a defesa, sendo que os 300 milhÕes de diferenÇa seriam utilizados, ao longo de aproximadamente 10 anos, justamente para viabilizar a compra de novos caÇas. Os partidos opositores à compra de caÇas provavelmente vão lutar, no parlamento, para que o “não” do referendo seja interpretado como uma negativa a esse aumento para a defesa, disponibilizando os 300 milhÕes para outras pastas.

 

http://www.aereo.jor.br/2014/0...o-por-534-dos-votos/

Original Post

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O que isto afeta ao Brasil? Para mim há vantagens e desvantagens:

 

Vantagens:

 

- Maior poder de barganha nos preços
- Transferência de tecnologia 
- Vendas de off-set
- Criação de empregos no Brasil

 

Desvantagens:

 

- Risco de ficar com um avião que até agora só foi encomendado por 2 países.
- Aumento de custo por unidade, se não aparecerem novas encomendas.

Que esse “não” seja benéfico à negociação brasileira com os suecos, pois o Brasil se torna o único parceiro internacional do programa até o momento, aumentando seu poder de barganhar mais participação industrial, de desenvolvimento de conteúdo brasileiro, ou outras vantagens de compensações (off set) e de valor do contrato.

Originally Posted by Milan:

Tá....e os pontos negativos??? Isso também pode ocorrer...

 

Sim, é verdade, mas claro, torço para que não sejam tão relevantes, afinal, atacam nossos bolsos.

 

E o Efeito "Putin" foi bem lembrado pelo Sheriff.

Last edited by FІЯЭFФЖ

Pontos importantes na Força Aérea Suiça:

 

1) No caso do incidente ocorrido com o avião da Ethiopian Airlines . A aviação de caça suíça só atua em horário de expediente e nos dias úteis. 

 

2) Os pilotos de F-5 só voam de dia porque a instrumentação do caça não é adequada ao voo noturno – quanto mais para o combate noturno – pelas exigências atuais.

 

3) A população suíça acha que 32 F/A 18 Hornets são suficientes (mas eles não explicam o caso do Boeing do item 01)

 

4) Possivelmente no futuro a substituição dos F/A 18 Hornets serão os Super Hornet provenientes de estoques da USAF...  

Isso não significa nada que venha a nos prejudicar, se alguém saiu perdendo nesse momento foi a Saab que perdeu uma venda. só isso.  Pra nós, tudo continua como antes, isto é, muito bom.  

A única coisa que o Brasil tem em comum com a Suiça é que ambos os paises se localizam no planeta Terra, as semelhanças acabam aí.  

 

A decisão deles lá foi um reverendo público perguntando se o povo concordava com o valor que estaria sendo gasto com a defesa do país, nada focado no Gripen, o resultado seria o mesmo qualquer que fosse o avião candidato.  Aliás queria ver o governo DAQUI ter culhão pra colocar na mão do povo algumas decisões como eles lá fazem...

 

O Brasil continua com a melhor opção encontrada, dar pra trás agora seria impensável.  Temos uma força aérea sucateada, que logo perderá suas asas se nada for feito, situação completamente diferente da Suiça, que é do tamanho de um caroço de feijão, lá uma única bateria anti-aérea cobriria a defesa do país inteiro, não fosse tão montanhoso...

Rafale avaliação TTE suíço - foto armasuisse

‘FRACASSO DO GRIPEN ABRE O APETITE DA FRANCESA DASSAULT’ É A CHAMADA DE MATÉRIA DO JORNAL TRIBUNE DE GENÈVE, PUBLICADO EM FRANCÊS

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“As cinzas do Gripen ainda não resfriaram após o fracasso de sua compra no referendo de domingo, mas uma primeira indústria aeronáutica já se aproxima do céu da Suíça”. Assim começa a reportagem publicada  no jornal Tribune de Genève e em vários outros de língua francesa da Suíça, assinada por Christine Talos e com informações da Agência France Presse (AFP). A matéria emenda com a informação de que o CEO da Dassault, Eric Trappier, disse nesta segunda-feira que a oferta de venda do Rafale feita originariamente à Suíça não estava mais válida, mas poderia “voltar a ser”.

O executivo da empresa, que produz o caça Rafale e os jatos executivos Falcon, falou nos bastidores de uma coletiva de imprensa no salão aeronáutico de Genebra: “Nossa oferta não está mais válida para o Estado, mas pode voltar a ser, caso seja solicitado.” Ele acrescentou que esse assunto ainda está num estágio “prematuro”.

Mirage III DS e Rafale B - foto 4 via Força Aérea Suíça

Apesar de Trappier não querer comentar mais sobre o referendo suíço, ele estima que o resultado provavelmente foi “uma mistura entre aqueles que eram contra aviões de combate em geral e outros que eram contra o assunto em si, especialmente o Gripen.” De acordo com o executivo da Dassault, o Gripen tem “algum risco”. Ele lembrou que o caça sueco está no estágio de desenvolvimento, no que se refere à versão selecionada pelo governo suíço, contrariamente ao Rafale e ao Eurofighter, “soluções totalmente sem riscos porque já operam em suas forças armadas.” Trappier acrescentou que “esta poderia ser uma preocupação entre os que votaram contra.”

Em 2011, o Conselho Federal e Ueli Maurer (chefe do Departamento de Defesa) optaram pelo Gripen, em detrimento ao Rafale e ao Eurofighter. Essa escolha foi largamente contestada desde o início, segundo o jornal, não apenas entre parlamentares, mas também entre muitos militares. Porém, o Parlamento endossou a decisão do governo no outono do ano passado.

Avaliação do Rafale na Suíça - foto Força Aérea Suíça

FONTETribune de Genève (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)

FOTOS: Armasuisse Força Aérea Suíça

NOTA DO EDITOR: o executivo francês até que foi bastante cauteloso com as palavras, ao contrário do tom utilizado no início da reportagem original.

Gripen E nas cores da Força Aérea Suíça - ilustração Saab

O ‘NÃO’ À COMPRA DO GRIPEN COLOCA SOB AMEAÇA CERCA DE 200 EMPREGOS NA EMPRESA AERONÁUTICA RUAG, QUE TEM CONTRATO PARA DESENVOLVER E FABRICAR PROTÓTIPOS DE NOVOS PILONES PARA O CAÇA, MAS NÃO PARA A PRODUÇÃO EM SÉRIE

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Após a rejeição à compra do Gripen em referendo popular na Suíça, com 53,4% dos eleitores votando contra a lei dos fundos para aquisição do caça, a empresa aeronáutica suíça Ruag já contabiliza um impacto negativo em seus negócios.

Em nota, a Ruag afirmou que “o impacto poderá afetar até 200 empregos no médio e longo prazo, se não forem tomadas medidas contra isso.” O desapontamento da empresa é grande, segundo reportagem do jornal 24heures. Em março, foi anunciado um contrato da Saab (fabricante do Gripen) com a RUAG Aerostructures, para o desenvolvimento e potencial produção de pilones (estruturas onde são carregados externamente os armamentos de caças) para o Gripen E. A parte assinada corresponde à fase de desenvolvimento e produção de protótipos, por 15,5 milhões de francos suíços, mas a produção em massa dos mesmos está ameaçada, pois a Saab tem a opção de repassar a produção (que representaria cerca de 52,5 milhões de francos) para outras empresas. A Saab, por sua vez, disse que o contrato com a Ruag será mantido dentro das condições estabelecidas (leia-se desenvolvimento e protótipos).

Gripen D e Gripen NG Demo - detalhe diferenças trens de pouso - foto Saab

A Saab já estabeleceu mais de 600 contratos com 125 empresas suíças, num valor que excede 400 milhões de francos, e a Armasuisse (organização suíça que administra as aquisições e avaliações militares) deverá checar os contratos restantes. O porta-voz da Saab na Suíça, Mike Helmy, informou que “os pedidos serão mantidos de acordo com as cláusulas contratuais.”

Além do impacto negativo no curto prazo para a Ruag, ao qual se acrescenta a desativação dos caças F-5 em 2016 (para os quais a empresa fornece manutenção), o resultado do referendo também deverá impactar a Pilatus, outra empresa suíça também envolvida com a Saab. Em março, a Pilatus anunciou junto à Saab que promoveria a venda de vinte turboélices de treinamento PC-21 à Suécia. A decisão está nas mãos do governo e do parlamento suecos.

Regiões com bases aéreas como a de Payerne (onde o “sim” ao Gripen chegou a 60%) também sofrerão o impacto do referendo. Havia a expectativa de se criar ali um “centro de competência Gripen”, com criação de empregos, aos quais se somariam outros devido ao projeto do alerta 24 horas, chegando a centenas de postos de trabalho prometidos para Payerne. A cidade pretendia criar também um polo aeronáutico, cuja operação civil só seria possível com o apoio da base militar existente.

Gripen E para Suíça - principais características - imagem Saab

NOTA DA RUAG SUÍÇA A RESPEITO DO RESULTADO NEGATIVO DO REFERENDO DO GRIPEN

“No domingo, 18 de maio de 2014, 53.4% dos eleitores suíços votaram “não” ao financiamento da aquisiçÃo de 22 caças Gripen E.

Da perspectiva da RUAG, essa decisão é lamentável. Ela não apenas enfraquece nossa Força Aérea e, consequentemente, a supremacia aérea da Suíça; ela também é prejudicial ao país como um lugar para desenvolvimento e negócios.

A única parte do contrato concedido à RUAG Aerostructures no início de março deste ano, para desenvolver e produzir pilones para o Gripen E (conforme nota divulgada em 3-3-14) que definitivamente continuará em andamento é a de desenvolvimento e fabricação de protótipos, no valor de 15,5 milhões de francos suíços. Porém, a parte referente à produção em série de 60* pilones para os caças Gripen das Forças Armadas Suecas está em questão. A Saab tem liberdade para procurar fora da Suíça uma empresa que cumpra essa parte da encomenda, com valor estimado em 52,5 milhões de francos.

No curto prazo, o voto no “não” terá um impacto nos negócios de manutenção, reparo e revisão da RUAG Aviation, já que os aviões F-5 Tiger deverão ser desativados em 2016. Ainda estão em aberto as consequências de médio e longo prazo deste voto para a RUAG. Nesse contexto, porém, a diretoria executiva da empresa espera que até 200 empregos sejam afetados no médio e longo prazo, caso não se tome atitudes para prevenir isso.

Como o volume de encomendas das Forças Armadas Suíças é esperado para decrescer no futuro, e de maneira a cumprir nossos compromissos de acordo com a estratégia de manutenção própria do complexo sistema das Forças Armadas Suíças, e apoiá-las como parceiros tecnológicos, é ainda mais importante para a RUAG manter as necessárias competências na tecnologia de defesa internacional e aplicações civis relacionadas. “

Asa de F-5 suíço em manutenção - foto RUAG

FONTES24 heures Ruag (compilação, tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês e inglês)

FOTOS: Saab e Ruag

*NOTA DO EDITOR: provavelmente, a encomenda seria para produção em série de 60 conjuntos completos de pilones (são oito estações sob as asas e fuselagem de cada caça, excetuando-se os lançadores das pontas das asas), já que a encomenda sueca até o momento é de 60 caças Gripen E  – e que poderá chegar a 70 exemplares, no que concordam o governo e a oposição da Suécia.

Quanta especulação, quanto estardalhaço...  Estão tratando a coisa como se fosse cotação de ações na bolsa de valores...

 

O povo suiço é que vetou essa verba, assim como vetou o novo salário mínimo de lá.  Não foi o Gripen que perdeu a concorrência, foi o orçamento de defesa suiço que perdeu a verba para a compra.  Os franceses da Dassault estão de galhofada, o avião deles é muito mais caro e teria muito menos chance.  Aliás, perderam lá como aqui.

 

A expressão correta em vez de "Não ao Gripen" seria "Não aos gastos do orçamento de defesa suiço".

Last edited by Felipe C. Miranda

Simples assim, um país decente, se não for o mais decente do mundo, que respeita seu habitantes, que não tem a roubalheira que tem aqui, não tem a impunidade que tem aqui, não tem corrupção que tem aqui e simplesmente decidiram que o país não precisava, pois a frota atual supre as necessidades deles, afinal usam F-18, diferente daqui, que temos abaixo do necessário ou quase nada voando.

Originally Posted by Nelsinho Salles:

Simples assim, um país decente, se não for o mais decente do mundo, que respeita seu habitantes, que não tem a roubalheira que tem aqui, não tem a impunidade que tem aqui, não tem corrupção que tem aqui e simplesmente decidiram que o país não precisava, pois a frota atual supre as necessidades deles, afinal usam F-18, diferente daqui, que temos abaixo do necessário ou quase nada voando.

O Felipe expôs bem a situação. O veto da população foi em relação ao sistema de financiamento para a compra dos Gripen NG, e não ao caça em si. O que vai acontecer é que o Governo Suíço terá que arrumar outra forma de adquirir novos caças, pois a Suíça precisa sim, de novos caças, pois os 32 F/A-18 não são suficientes. Além disso, em 2016, os F-5E deles, que ao contrário dos da FAB não foram modernizados, darão baixa. O episódio recente do avião da Ethiopian Airlines que foi desviado e voou sobre território suíço sem que tenha sido interceptado pela Força Aérea Suíça reforçou essa necessidade. A turma do "Sim", que era pouco mais de 30% antes, aumentou muito, chegando a quase 47% no final. Se o referendo fosse daqui a um mês, acho que os resultados teriam se invertido. 

Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Em março, a Pilatus anunciou junto à Saab que promoveria a venda de vinte turboélices de treinamento PC-21 à Suécia. A decisão está nas mãos do governo e do parlamento suecos.

Ei Suécia, nós estamos de fora dessa com o Tucanão ??? 

Originally Posted by Rogerio77:
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Em março, a Pilatus anunciou junto à Saab que promoveria a venda de vinte turboélices de treinamento PC-21 à Suécia. A decisão está nas mãos do governo e do parlamento suecos.

Ei Suécia, nós estamos de fora dessa com o Tucanão ??? 

Posso estar enganado, mas o A-29 não é um avião de treinamento. O T-27 era, mas acredito que a linha de produção já foi fechada.

Originally Posted by guacyr:

Para um país conhecido pela sua neutralidade e que guarda fortunas inconfessáveis, poderiam fazer a defesa aérea com mísseis em bases e portáteis e um número de Super Tucanos.

Tá falando sério?

Originally Posted by Sidney:
Originally Posted by Rogerio77:
Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

Em março, a Pilatus anunciou junto à Saab que promoveria a venda de vinte turboélices de treinamento PC-21 à Suécia. A decisão está nas mãos do governo e do parlamento suecos.

Ei Suécia, nós estamos de fora dessa com o Tucanão ??? 

Posso estar enganado, mas o A-29 não é um avião de treinamento. O T-27 era, mas acredito que a linha de produção já foi fechada.

O Super Tucano tem versão biposta, o T-29, usado inclusive no 2/5 GAv como avião de treinamento para a formação de pilotos de caça. Eo Pilatus PC21 foi a aeronave que serviu de base para o T-6A Texan II, que por sua vez serviu de base ao avião que concorreu (e perdeu) com o Super Tucano, na concorrência LAS (Light Air Support) da USAF.

Bem, se entendi, direito, vendemos o A-29 para diversos países (como a própria designação diz, "A") como avião de ataque. Pode haver uma versão de treinamento, que a FAB até a utiliza, por motivos óbvios, mas fica a pergunta: fora o Brasil, há algum usuário do T-29? 

 

Por outro lado, seguindo sua explicação, o PC21 é um avião de treinamento, que pode ser utilizado anabolizado e utilizado em outras funções.

Last edited by Sidney

O A-29 (ALX) nasceu como o modificado EMB-312H para a concorrência JPATS (Joint Primary Aircraft Training System) da USAF para um novo treinador, vencida pelo Texan II, que de verdade é o Pilatus PC-9 fabrica sob licença nos EUA pela Raytheon/Beechcraft.

 

O A-29 foi uma forma de aproveitar o desenvolvimento de um treinador mais possante que não foi escolhido pela USAF, visualizando o mercado de aeronaves leve de ataque e de "caça" de aeronaves "low-tec".

 

Surgiu depois de identificado a necessidade desse tipo de aeronave com os protótipos do EMB-312H (de Helicopter-Killer, por voar baixo e poder caçar helicópteros), modificado do EMB-312G1, treinador da RAF.

 

 

Nós não temos "T-29", mas sim, A-29B, versão biposta, que apesar de ser usado também como treinador, é uma aeronave desenvolvida para melhor cumprir as missões de ligação e observação.

Last edited by FІЯЭFФЖ

Também acho que o A-29 não seria muito útil para a Suécia.  Não conheço detalhes do PC-21 além de suas formas, mas se for mais barato que A-29 por ser treinador simples, está em outro nicho.

O A-29 é a solução de baixo custo para paises com problemas de fronteira e guerrilhas.  É só ver o perfil sócio-econômico dos países que já compraram o Super Tucano e o Texan II, seu real oponente de mercado.  Daí se pode ver o tipo de país que é potencial comprador do A-29 e os que não são.  Destes subtrai-se aqueles que os EUA vetariam a venda, como Venezoela e Iran. 

Last edited by Felipe C. Miranda

O Felipe encerrou a discussão.

 

Mas que eu me lembre essa polêmica estaria associada ao fato dos suíços não quererem depender no país vizinho, de quem, supostamente ficariam reféns tecnologicamente. Resumindo: briga de vizinhos.

Originally Posted by FІЯЭFФЖ:

O A-29 (ALX) nasceu como o modificado EMB-312H para a concorrência JPATS (Joint Primary Aircraft Training System) da USAF para um novo treinador, vencida pelo Texan II, que de verdade é o Pilatus PC-9 fabrica sob licença nos EUA pela Raytheon/Beechcraft.

 

O A-29 foi uma forma de aproveitar o desenvolvimento de um treinador mais possante que não foi escolhido pela USAF, visualizando o mercado de aeronaves leve de ataque e de "caça" de aeronaves "low-tec".

 

Surgiu depois de identificado a necessidade desse tipo de aeronave com os protótipos do EMB-312H (de Helicopter-Killer, por voar baixo e poder caçar helicópteros), modificado do EMB-312G1, treinador da RAF.

 

 

Nós não temos "T-29", mas sim, A-29B, versão biposta, que apesar de ser usado também como treinador, é uma aeronave desenvolvida para melhor cumprir as missões de ligação e observação.

Verdade. É A-29B. Não sei porque veio à minha mente a história A/T-29... 

Originally Posted by Felipe C. Miranda:

Também acho que o A-29 não seria muito útil para a Suécia.  Não conheço detalhes do PC-21 além de suas formas, mas se for mais barato que A-29 por ser treinador simples, está em outro nicho.

O A-29 é a solução de baixo custo para paises com problemas de fronteira e guerrilhas.  É só ver o perfil sócio-econômico dos países que já compraram o Super Tucano e o Texan II, seu real oponente de mercado.  Daí se pode ver o tipo de país que é potencial comprador do A-29 e os que não são.  Destes subtrai-se aqueles que os EUA vetariam a venda, como Venezoela e Iran. 

O que seria interessante é se vendêssemos à Suécia uns 10 KC-390, como substitutos de seus C-130, já bem surradinhos... Isso pode interessá-los...

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