Sendo simplista - e admitindo que a lógica americana é a mais popular - digo o seguinte:
A definição de "bombardeiro" muito apropriada dada pelo Jaca, aplicava-se muito bem aos aviões até a guerra da Coréia... depois, as aeronaves tiveram um crescimento geométrico no desempenho, de forma que não fazia sentido produzir aeronaves para fins específicos, quando poucas adaptações poderiam fazer uma aeronave já no inventário, cumprir relativamente bem as missões... isso dificulta um pouco o nosso "o QUE é mesmo esse avião ?"
Na nomenclatura americana, o Bombardeiro é o "B-Nº" - eu encararia assim, entendendo também, que o direcionamento do GB leva o pessoal a montar aqueles kits diferentes, que só se vê de vez em quando... e penso ser essa uma das finalidades.
Já os "A-Nº", são os aviões de ataque, apoio tático, etc, com instrumentação otimizada (ou suficiente apenas para tal...) para lançamento de armas ar-solo e tem, naturalmente a capacidade de carga situada na lacuna (graande) que fica entre os "B" e os...
"F-Nº". Aqui ferra tudo. Os "F" descendem dos "P" (Persector), que remetiam diretamente à idéia de uma aeronave feita para perseguir e abater outras aeronaves. Mas, em virtude das excepcionais características de desempenho de algumas aeronaves e ainda na busca do princípio da economia (afinal, são poucos os países que podem se dar ao luxo de manter aeronaves dedicadas...), os "F" foram agregando missões dos "A", em caráter secundário e atualmente, até em paridade de desempenho, desde que devidamente adaptados (e às vezes nem precisa...). Mas a gênese deles aponta para o combate aéreo.
Das dúvidas expostas acima, eu, por exemplo, excluiria o A-6, mas permitiria o FB-111, que é a versão de bombardeio do F-111, que foi inicialmente projetado como caça para defesa da frota - pasmem - e cujo fracasso abriu portas para o F-14 (ainda bem...), mas - como bons americanos - insistiram no projeto para a USAF até encontrar uma serventia para o avião. E acharam. É um atacante e tanto, mas como nasceu como caça, ficou com o "F" na certidão... mas deveria ser "A"...
Ainda assim, considerando as enormes disparidades de desempenho e capacidade de carga existente entre cada aeronave, seja em virtude de sua época (há jatos "F" que carregam mais bombas atualmente do que alguns "B" da II GM...) ou nível tecnológico, esse raciocínio é apenas genérico, e os casos omissos serão julgados pelo Exmº Coordenador.
Nesse aspecto eu digo: não irritem o homem...
Meus dois litros de napalm...
Jet