Novo Hawker Typhoon 1/48 da Italeri... é o Hasegawa

O da Hasegawa é bom Fernando?

 A única empresa que distribuía italeri era a HTC.

Depois que a tamiya veio pra cá tiraram deles e pelo jeito ficou para o representante tamiya trazer também, mas ouvi dizer que fecharam, como será que vai ficar? 

 

 

Quem anda importando Italeri no Brasil é a Aeromodelli.

 

O kit é bom, sim. Tem um trabalhinho a mais por causa do encaixe na fuselagem mas não é nada de outro mundo. Eu ja montei exatamente essa versão com a carlinga em bolha e não me lembro de ter tido nenhum problema.

 

Até onde eu sei é um modelo bem correto, só as últimas versões usaram estabilizadores de Tempest (não sei se é o caso de alguma das versões do kit)), mas existe correção em resina.

 

 

 

Onde está escrito que a forma é Hasegawa?

As grades apresentadas são as mesmas. E aí onde marquei com o círculo vermelho, é onde vai escrito Hasegawa no kit original e a Italeri apagou.

 

E aqui embaixo o Hasegawa, para os devotos de São Tomé...

 

 

Poxa, pensei que era algum molde novo. A Italeri tem melhorado.

É, se fosse Italeri mesmo, viria com motor.  Foram no caminho garantido, mas é surpresa A Italeri reinjetando Hasegawa, acho que é o primeiro...

Será que a Hasegawa se desfez do kit deles, ou tinha mais de um jogo de formas e vendeu uma pra liberar espaço no depósito?

Ué, Felipe, quando a HTC empacotou o P-47 da Academy você também pensou que a Academy havia se desfeito das formas e vendido pra HTC?

As formas custam caro demais, ninguém as venderia a não ser em último caso, como a Accurate fez. Mas, não me consta que a Hasegawa tenha falido.

A Italeri deve ter comprado uma tiragem de kits já injetados e vai empacotá-los para distribuir pela Europa e outros lugares onde a Hasegawa não chega (Brasil, por exemplo) por importação regular.

Num acha não?

Fernando, porque a hasegawa não chega aqui?

 

Problemas de importação mesmo, ou é um saco o  comercial dos caras?

Kogyro, eu tenho um monte de idéias a respeito, mas nenhuma certeza.

Muitas fábicas/distribuidores exigem um mínimo de tantos mil dólares de compras, de tanto em tanto tempo. Geralmente é muito dinheiro e o volume de produtos muito grande pra quem quer estrar no negócio.

Outras exigem que você compre isso, mas também leve aquilo. O aquilo é algo que você não está muito interessado ou que vende menos.

E outras não deixam você escolher nada. "É do que tem - se quiser bem, se não quiser amém."

Some a isso a dificuldade de desembaraçar a mercadoria, ou contrata um despachante que sabe lidar com o esquema, ou vai sutilmente escutar: "ou você nos dá tanto, ou não liberamos a sua mercadoria, passamos ela pro fim da fila" Aí você fica com ela presa no porto, e as faturas chegando pra você pagar...

Some a isso os impostos todos que o governo lhe impõe.

Some a isso o fato de que é um produto de pouca abrangência, o mercado é pequeno, cujos consumidores vão á sua loja pra ver se o kit é bom, mas voltam pra casa pra comprá-lo pelo correio.

Se você considerar a trabalheira e os problemas, vai acabar se perguntando na verdade é o porquê de se importar alguma coisa que seja aqui no Brasil. Temos sorte de ainda ter Academy, Italeri e Revell chegando aqui, infelizmente (na minha opinião) caro demais.

Imaginei alguns pontos que você citou.

Esse lance de comprar o que tá "parado" sem você querer e o lance de comprar lotes, mata qualquer loja que queira importar.

 

Eu comentei isso porque as formas foram modificadas, e o logotipo da Hasegawa raspado daquelas linguetas...

Todos esses casos citados são verídicos Fernando,  anos trás conversando com o sr.Elie da HTC ele me disse que nas importações de kits é exatamente assim,  Todos os fabricantes impõem condições e voce listou todas com precisão.  E ainda tem outra:  As vezes o importador lista os kits e na hora que recebe, descobre que boa parte do filé não veio.  Só não sei como isso fica na hora do pagamento...

 

Agora uma coisa que me passou na idéia e que acho que justifica os preços baixos que pagamos nos kits lá fora, é o sistema de tributação deles.  Aqui tudo que compramos já tem os impostos embutidos no preço final.  Lá fora os preços não incluem os impostos, que são pagos na hora que se passa no caixa e sai tudo discriminado na nota fiscal.  Mas tais impostos não são cobrados de clientes estrangeiros que compram pela internet.  

Lembro que, há muitos anos atras, chegou um lote de Hasegawa aqui, caro pra cacete.

 

A preço de hoje, era coisa de um Typhoon 1/48 destes chegar nas lojas a 150-170 paus, mais ou menos.

 

Foi um belo de um encalhe. Depois desta, acho que resolveram trazer kits mais baratos, que tivessem uma margem de lucro boa e sem risco de ficar parado nas prateleiras. 

"E ainda tem outra:  As vezes o importador lista os kits e na hora que recebe, descobre que boa parte do filé não veio.  Só não sei como isso fica na hora do pagamento..."

 

Perfeito Felipe. E isso acontece aqui em Minas, por extensão: os lojistas são atendidos às vezes em menos da metade dos produtos que eles encomendaram dos importadores paulistas. São Paulo imagino tem preferência nos estoques e mais dinheiro circulante...

                    Kogyro,eu tenho este kit.É muito bonito,Só achei o baixo relevo da asas superiores um pouco grossos e algumas linhas um pouco curvadas no sentido bordo de ataque para o de fuga .E também o kit tem poucas partes para ser tão caro.O acabamento dele é semelhante ao do Jack.Infelizmente a Hasegawa não caprichou tanto quanto seus outros kits,talvez por temer vender pouco.As partes transparentes mantêm o acabamento padrão e são de paredes finas.