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O Projeto BabilÔnia foi um projeto com objetivos não tão desconhecidos, encomendado pelo então presidente iraquiano Saddam Hussein para construir uma sÉrie de "super-canhÕes".

 

O design foi baseado em pesquisas do Projeto HARP 1960 liderado pelo especialista em artilharia canadense Gerald Bull. Havia mais quatro provÁveis dispositivos diferentes do programa.

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O projeto comeÇou em 1988 e foi interrompido em 1990, apÓs Gerald Bull ter sido assassinado, possivelmente pelo Mossad e peÇas desses super-canhÕes terem sido apreendidas em trânsito por toda a Europa.

Os componentes que permaneceram no Iraque foram destruÍdas pelas NaÇÕes Unidas apÓs a Guerra do Golfo de 1991.

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O primeiro canhão planejado teria um cano com 350mm e um comprimento de cano de cerca de 30 metros, com alcance aproximado de 1.000 km, colocando Israel e o Irã central dentro do alcance da artilharia iraquiana. Algumas fontes apontam para a manufatura de um segundo canhão, com um diâmetro de 600mm e um comprimento do cano de cerca de 60 metros.babylon-model

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A idéia não é nova. A versão alemã era multicâmara:  https://en.wikipedia.org/wiki/V-3_cannon

 

mas a artilharia "ostentação" tem lá suas limitações. A RAF atacou Mimoyecques em 1944 com Tallboys e o local ficou imprestável. O Mossad foi mais prático atacando o consultor.

O assassinato do projetista canadense, pelo Mossad, está narrado neste livro para quem quiser saber mais.

Claro que o livro dá uma visão literária deste fato e de outros relacionados às ações do Mossad . Mesmo assim, vale a leitura.

Tem um livro do Fredrick Forsyth, onde esse canhão é o mote central.

O livro é "O Punho de Deus", e é muito bom!

 

Mas no livro, o canhão seria usado para disparar um projétil nuclear, já que seria virtualmente seria inútil como artilharia convencional, já que a taxa de disparo seria de um ou dois disparos por dia, não teria como ser mirado, dado que teria que ser construído encostado numa encosta para suportar o peso do próprio cano, e o flash do disparo seria visível a kilômetros de distância, e sensores sísmico conseguiriam detectar o tremor do disparo. 

 

A diferença dele para o V3 alemão, é que seria um canhão convencional, apesar de imenso, enquanto o V3 teria múltiplas câmaras com cargas propelentes, que detonariam a medida que o projétil passasse, acelerando-o ao longo de todo cano.

 

 

No link tem essa foto bem maior.

 

http://4.bp.blogspot.com/-pWRs...3+Hochdruckpumpe.jpg

 

Pra ver como o Gerald Bull sabia o que fazia, ele foi contratado pelos sul-africanos e modificou seus obuseiros M-198 de 155mm, fazendo com que seu alcance passasse de 18km para 30 km (quase 40km com um projétil com foguete), e com e com maior precisão.

 

O GC-45

 

 

O M198

 

 

 Esse é o M777, outra versão do M198, mas só coloquei porque a foto é duca!

 

 

Last edited by fernando frota melzi
Originally Posted by Guacyr.:

O finado Gerald sabia o que fazia, inclusive dispositivos destes poderiam lançar satélites, o que seria bem mais econômicos que foguetes.

 

A idéia dele era essa mesmo. Conseguir colocar cargas úteis em órbitas baixas, sem o uso de foguetes. O lançamento custaria uma fração do preço que se gasta hoje.

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