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Piloto da Alemanha Nazista escolta B-17 americano à seguranÇa.


O incidente de Charles Brown e Franz Stigler ocorreu em 20 de Dezembro de 1943, quando o B-17 de Charlie foi seriamente danificado por aeronaves nazistas. O piloto da Luftwaffe (ForÇa AÉrea da Alemanha Nazista) Franz Stigler recebeu ordens para abater a aeronave de Charlie, mas, por suas prÓprias razÕes e colocando sua integridade em risco, escoltou o B-17 para o espaÇo aÉreo aliado.

Franz avistou o bombardeiro danificado de Charlie enquanto reabastecia e rearmava sua prÓpria aeronave. Para surpresa do piloto americano, Stigler não abriu fogo contra o B-17 danificado. Ao se lembrar do incidente, Franz diz: "Me recordo das palavras de um dos meus comandantes, Gustav RÖdel, ‘vocÊs são pilotos de caÇa primeiramente, por último e pra sempre. Se eu ouvir que qualquer um de vocÊs atirou em alguÉm em um paraquedas, eu vou atirar em vocÊs eu mesmo’, e para mim, foi como se eles fossem paraquedistas. Eu os vi e eu não pude derrubÁ-los".

Por duas vezes, Stigler tentou fazer com que Brown pousasse seu avião em um aerÓdromo alemão e se rendesse ou desviasse para a neutra SuÉcia, onde ele e sua equipe iriam receber tratamento mÉdico, seriam internados e ficariam de fora do restante da guerra. Brown e a tripulaÇão do B-17 não conseguia entender o que Stigler tentava dizer ou gesticular e, por isso, continuaram voando. Stigler decidiu então voar perto do avião de Brown, com sua asa a bombordo do bombardeiro. Stigler sabia que se alguma aeronave alemã o reconhecesse, não atiraria. A estratÉgia funcionou e Franz escoltou o B-17 danificado ao longo da costa atÉ chegarem ao mar aberto, onde ele partiu com uma saudaÇão.

Quando Brown conseguiu pousar, recebeu instruÇÕes para que não falasse que um piloto nazista o deixou partir. Era extremamente reprovÁvel qualquer empatia pelo inimigo. Franz comentou: “AlguÉm decidiu que vocÊ não pode voar em um cockpit alemão e ser humano ao mesmo tempo”.

ApÓs a Guerra, Stigler se mudou para o CanadÁ e tornou-se um homem de negÓcios bem sucedido. Brown, por sua vez, voltou para casa em West Virginia, foi para a faculdade, voltou a servir a ForÇa AÉrea em 1949 e lÁ permaneceu atÉ 1965. Em 1972, ele se aposentou do serviÇo governamental e se mudou para Miami para se tornar inventor.

Em 1986, o então aposentado tenente coronel Brown foi para uma conferÊncia de ex-pilotos chamada de "Gathering of the Eagles". Perguntaram a ele se lhe vinha à cabeÇa alguma missão memorÁvel da Segunda Guerra Mundial e ele se lembrou do incidente com Franz Stigler, de sua escolta e saudaÇão. Finalmente, Brown decidiu procurar o piloto desconhecido. ApÓs quatro anos sem resultados, Stigler escreveu uma carta para Charlie que dizia “era eu”. Quando eles se falaram por telefone, Stigler descreveu a aeronave, a escolta e a saudaÇão. Era tudo o que Brown precisava para saber que ele realmente era o inimigo que o havia escoltado atÉ a seguranÇa do espaÇo aÉreo aliado.

Entre 1990 e 2008, eles se tornaram amigos prÓximos, assim sendo atÉ o dia de suas mortes, no ano de 2008, com apenas alguns meses de intervalo entre elas.

 

Aqui um vÍdeo sobre o assunto:

 

 

Fonte: Wikipedia:

https://en.wikipedia.org/wiki/...anz_Stigler_incident

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Originally Posted by Flávio Oz:

Bela história. Não há honra em liquidar um inimigo indefeso.

 

Inimigo é inimigo.

Se está indefeso, este é o melhor momento para destruí-lo.

Last edited by Gilson
Originally Posted by Gilson:
Originally Posted by Flávio Oz:

Bela história. Não há honra em liquidar um inimigo indefeso.

 

Inimigo é inimigo.

Se está indefeso, este é o melhor momento para destruí-lo.

Nada "bushidica" essa sua afirmação...

 

Edilson 

Originally Posted by Jaguar (Edilson C. Araujo):
Originally Posted by Gilson:
Originally Posted by Flávio Oz:

Bela história. Não há honra em liquidar um inimigo indefeso.

 

Inimigo é inimigo.

Se está indefeso, este é o melhor momento para destruí-lo.

Nada "bushidica" essa sua afirmação...

 

Edilson 

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Originally Posted by Gilson:

Discordo plena e totalmente dos senhores. 

A tripulação salva hoje, vai jogar bombas nos meus, amanhã.

 

Lembro de ter lido em algum lugar um piloto dizendo que poderia fazer isso com outro caça, porque este estaria tentando matar só a ele, mas nunca com um bombardeiro, porque este estaria tentando matar a família dele lá embaixo.

 

Originally Posted by Gilson:

Discordo plena e totalmente dos senhores. 

A tripulação salva hoje, vai jogar bombas nos meus, amanhã.

Concordo com o relator.

 

Pergunta a tripulação do B-17 nunca mais retornou para a guerra ? Eles se recusaram  a entrar em um avião novamente devido ao nobre gesto ? Com certeza o que sobrou da equipe pegou outro avião no dia seguinte e foi bombardear a Alemanha novamente.

Originally Posted by Paulão - Tchwrma:

 

Quando Brown conseguiu pousar, recebeu instruções para que não falasse que um piloto nazista o deixou partir. Era extremamente reprovável qualquer empatia pelo inimigo. Franz comentou: “Alguém decidiu que você não pode voar em um cockpit alemão e ser humano ao mesmo tempo”.

Tem umas coisas que não dá pra concordar. 

 

Os pilotos da FAB atualmente são petistas?

 

Nazismo, petismo, republicanismo, liberalismo, são orientações partidárias ideológicas. Quem prova que o piloto alemão era filiado ao Partido Nazista?

 

Até aeronaves "nazistas" já foram recuperadas! Como se máquinas tivessem ideologia político-partidária.

 

São alemães do período nazista, ou simplesmente alemães.

 

Imagine só uma foto de uma garotinha berlinense, tirada em 1940 numa strasse qualquer: "menina nazista em 1940".

 

Acredito que se referir a tudo e a todos da Alemanha no período de estada do Adolf no poder como "nazista" é um ofensa.

 

Capicce?

Originally Posted by fernando frota melzi:
Originally Posted by Gilson:

Discordo plena e totalmente dos senhores. 

A tripulação salva hoje, vai jogar bombas nos meus, amanhã.

 

Lembro de ter lido em algum lugar um piloto dizendo que poderia fazer isso com outro caça, porque este estaria tentando matar só a ele, mas nunca com um bombardeiro, porque este estaria tentando matar a família dele lá embaixo.

 

Major Martin Drewes

Last edited by Milan
Originally Posted by Gilson:

Discordo plena e totalmente dos senhores. 

A tripulação salva hoje, vai jogar bombas nos meus, amanhã.

 

 
 
Originally Posted by Zarichta:

Eu derrubaria sem perdão. Estaria defendendo minha família lá embaixo.

É guerra e não seria desonra alguma.

Voto com os relatores.

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