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30 de setembro de 1955, James Dean É fotografado em um posto de gasolina com sua Porsche 550 Spyder prata batizada por ele de "Little Bastard", poucas horas antes de seu acidente fatal. Dean era um apaixonado por velocidade e competia em corridas de interior. Naquele dia, aproveitando o final das filmagens de Giant (Assim Caminha a Humanidade) onde contracenou com icones como Elizabeth Taylor, Rock Hudson, Carroll Baker, Mercedes McCambridge, Sal Mineo e o novato Dennis Hopper, ele iria participar de uma corrida onde estrearia seu novo carro.

Giant foi seu terceiro e último filme alÉm de ter sido indicado para o Oscar pela segunda vez. Com sua morte antes da finalizaÇão do filme, algumas sequencias onde aparecia foram dubladas pelo ator Nick Adams.

Em 2005 Giant foi selecionado pela Biblioteca do Congresso Americano para preservaÇão pelas caracterÍsticas culturais, estÉticas e significativamente histÓricas do filme. 

 

jd

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Boa noite.

 

East of Eden foi, na minha opinião, o melhor dos três filmes que James Dean fez, não apenas pela sua poderosa atuação mas também pelo elenco afinado que tinha ao seu redor.

 

A partir de uma novela do grande Steinbeck, o diretor Elia Kazan retira de todo o elenco, entre eles Dean, e aplica ao filme, um desenvolvimento denso e carregado de vertentes emotivas e emocionais, com ângulos de câmera, de iluminação e de simbolismos de roteiro construindo um dos maiores ícones do moderno cinema mundial.

 

No elenco, uma figura, descoberta pelo próprio Kazan, acabou não vendo a sua carreira decolar, justamente pela presença de Dean, com quem dividia um pequeno apartamento enquanto ambos filmavam.

Roberto Davalos, que interpreta Aron, irmão do personagem de Dean e com quem ele compete pelo amor e reconhecimento do pai (o excelente ator Raymond Massey), teve algumas das suas melhores cenas cortadas para privilegiar um maior número das interpretadas por Dean, o astro do filme, no release final.

 

Sigam o link e vejam a bela interpretação que ambos tem nessa cena deletada da versão final do filme.

 

https://www.youtube.com/watch?v=qcNWuZjM_7A

 

As cenas mais importantes de Davalos mantidas no filme foram quase todas clichês, comuns, encobrindo um ator que, apesar de jovem, já chegava muito bem preparado a Hollywood.

Mas ele era o bom moço, o água com açúcar e Dean, o rebelde, o irrequieto, cheio de ciúmes e recalques. Rapidamente as plateias escolheram o seu personagem, seu ídolo e a lenda iniciou.

 

Além dessa dificuldade, Davalos ainda teve contra si a própria morte de Dean, que projetou a sombra do falecido ator sobre ele, fazendo-o esquecido pelos críticos, diretores, entre eles o próprio Kazan, e daqueles que viram e veem o filme, lembrando-o apenas por trabalhado com o grande James Dean.

Eu mesmo incorri nesse erro ficando envolvido na atuação de Dean, que é ótima, por ser o ícone que ele é, e deixei de lado as demais atuações, entre elas a de Davalos.

 

James Dean pegou o cheque ganho pela participação nesse filme e comprou a Porsche 550 Spyder na qual ele acabou se matando.

 

Se tiverem tempo vale a pena ver esse filme, prestando a atenção nos demais atores, que estão fantásticos nos seus papéis.

 

João Henrique, parabéns pela postagem.

 

Abs e uma boa semana para todos nós e nossas famílias.

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