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Perini

Uma pergunta, qual a utilidade dele naquele teatro de operações onde há opções mais baratas.Pelo o que eu tenho acompanhado,sempre com pé atrás é que os russos não estão usando muitos tanques nesta fase de combate e sim artilharia e muita artilharia. Devemos sempre prestar atenção que a Ucrania tem muitos blindados da era sovietica que foram modernizados e são confundidos com veiculos russos. Aparentemente nos primeiros movimentos do conflito se ouviu falar muito das armas antitanques  fornecidades pela OTAN,hoje não se fala mais,não há tanques para atingir ? foram capturadas aos baldes? destruidas ? Ninguem sabe ao certo.Tudo lá é uma incognita por mais videos que rolam nas redes não dá para levar muito a sério e nem  acreditar.Agora o certo é que os russos estão avançando lentamente mas estão,na minha humilde opinião eles querem pegar toda ,argem leste do Dniepr é lá que se esconde o pote de ouro,gás,petroleo e minerais.

abraços

Em tese não.mas sabe como são as coisas no inicio do conflito as emissoras de tv,mostraram um jogo de video game  mostrando o poder de fogo ucraniano e teve gente que acreditou.

O T-14 Armata, também conhecido sob sua designação industrial como "Ob'yekt 148" (Projeto 148) é o tanque de batalha principal russo de última geração e, sem dúvida, possui um design bastante inovador. O nome deriva da Plataforma de Combate Universal Armata, também usado em uma infinidade de outros projetos.

Este é o primeiro tanque russo de próxima geração produzido em série. O exército russo planejava adquirir 2.300 deles a partir de 2015, até final de 2020. No entanto, problemas financeiros atrasaram o pedido até 2025, antes do cancelamento de toda a produção. Apenas um lote de 100 veículos foi entregue e alocado a 2ª Divisão de Fuzileiros Motorizados de Guardas Tamanskaya, em serviço planejado para 2022.

O tanque inicialmente chocou o ocidente quando apareceu pela primeira vez, usando conceitos que são uma total ruptura com os projetos da era soviética. No entanto, à medida que as informações foram surgindo, esse medo dos exércitos ocidentais foi mitigado e contramedidas já foram adotadas pela OTAN.

Mas deve-se considerar que, mesmo que os russos tivessem mais veículos disponíveis, eles não seriam empregados em uma ação armada tão exposta como o atoleiro em que o exército vermelho se meteu na Ucrânia. Com certeza, um carro seria capturado e levado para desmonte e análise pelo ocidente.

Além do mais, ele funciona bem como agente de propaganda e ser detonado em campo de batalha, como fatalmente o seria, demoliria o pouco de credibilidade que as máquinas russas ainda possuem. A bem da verdade, deve-se dizer, que, pelos fatos conhecidos, as maiores causas dos insucessos russos nos campos de batalha nos últimos 60 anos, são a incompetência profissional e a corrupção dos oficiais superiores.

Na Guerra Patriótica, perdas catastróficas, em máquinas e, principalmente, em homens, sofridas pelos exércitos soviéticos, mesmo nos últimos dias do conflito, eram causadas por uma falta aguda de profissionalismo e uma visão estúpida e grotesca da realidade. E a situação na Ucrânia vai mostrando novamente essa face do exército russo.

Uma pequena digressão.

A guerra na Chechênia viu o exército russo sofrer perdas catastróficas dos seus  veículos mais recentes, entre eles o T-90, fruto do mau emprego tático e estratégico da arma blindada. Assim, foi buscado um projeto totalmente novo, com uma profunda separação com os MBTs anteriores.

O T-90, que era então e ainda continua sendo o MBT da Rússia até hoje, é um veículo baseado no T-72, um projeto de 1970. Mais de cinquenta anos se passaram desde então, uma lacuna comparável com a existente entre o Renault FT (1917) e o T-62 (1961).

O T-72 era um MBT de terceira geração e o T-90, um MBT de transição de 3ª/4ª geração. Por isso, o novo tanque, hoje conhecido como T-14 Armata, foi anunciado como sendo da 5ª geração, separação essa que é mais teórica do que prática, em muitos outros casos. Atualizações constantes fizeram com que  outros tanques importantes da década de 1970, como o M1 Abrams e o Leopard, fossem conceituados como de quarta geração a partir dos anos 2000, mas o seu conceito central permaneceu fundamentalmente inalterado. Os carregadores automáticos não eram a norma, as torres padrão totalmente tripuladas eram, e a blindagem não mudou muito desde a invenção da ERA, sucedendo à blindagem composta e modular.

Last edited by artemius111

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