Acredito que a FAB estaria bem servida.
Ayres
O problema do custo elevado da hora de voo do AMX pode ser muito melhorado com a troca de motor antigo, fumacento e beberrão R&R Spey 807 pelo GE F404 sem pós combustor, o que ajudaria até na logística pois o mesmo são usados no Gripen (com pós). É preciso lembrar que esse modelo foi usado nos A-4 de Singapura com muito sucesso (leia-se: economia). E usado no KAI TA-50 com Combustor, o que o leva a Mach 1.5.
Outro motor que poderia ser usado é o Eurojet EJ200 sem pós.
Entre as boas características do AMX-T, está a ótima manobrabilidade em baixas altitudes (limites de acelerações +7.33g e -3.6g) e voo subsônico alto (550 nós ao nível do mar), além da ótima visibilidade do cockpit.
O AMX-T também requer menos manutenção que outras aeronaves de treinamento a jato, e a presença de uma APU (Auxiliary Power Unit) na aeronave possibilitava a operação autônoma em aeródromos distantes, sem muita infraestrutura.
Na década de 1980 o motor F404 da GE estava dando os seus primeiros passos no mercado internacional. Ele foi lançado juntamente com o McDonnell Douglas F/A-18A e tornou-se, ao lado do F100 da concorrente P&W, o padrão de turbofan para a época.
Por volta de 1987, além da Marinha dos EUA, o motor também era utilizado pelos Hornet do Canadá, Austrália e Espanha e pelos A-4 de Singapura (versão sem pós-combustor) . O sucesso obtido neste último caso animou a equipe de marketing da GE em promover o motor noutras áreas do globo como opção para substituir motores de concepção mais antiga, como por exemplo o Rolls Royce Spey que foi escolhido o AMX.
A imagem acima é uma propaganda da GE veiculada em diversas publicações sobre aviação e defesa no Brasil no final da década de 1980. A Itália e o Brasil optaram pelo britânico Spey por diversas razões. Mas existia a possibilidade de exportar o AMX para a Força Aérea da Argentina e se esta encomenda fosse fechada, o avião teria que ter outro motor.
O interessante é que o Spey foi escolhido pelos italianos, dentre outras razões, para tentar escapar de possíveis embargos dos EUA para certos clientes externos. Eles sofreram na pele este problema quando a Aeritalia (atual Alenia) tentou vender o avião de transporte G-222 para determinados países e os EUA vetaram a comercialização do motor T64 da GE. No caso de uma eventual venda de AMX para a Argentina, o motor inglês é que seria vetado pelos britânicos.
A verdade é que o AMX não chegou a ser exportado para a Argentina e a adaptação do F404 não foi além das conjecturas iniciais. Mas que seria uma bela opção, isso seria.
Três vistas do Yak:
Se fosse fabricado por aqui podia ganhar o nome de Super Xavante
Temos mais tribos índios bem aguerridas...
Falou quem entende
Quando servi na Amazônia ficamos quase dois meses bem perto dos Korubos.
Poderia se chamar "Super Papacu".
Também queria saber porque a Embraer não tem produto nessa classe.
Também queria saber porque a Embraer não tem produto nessa classe.
Pelo que vejo, a Embraer só dá o bote certo. Ela vai onde ninguém (ou poucos) está apostando, e no caso dos treinadores a jato já há muitas opções no mercado, a concorrência seria muito forte.
Também queria saber porque a Embraer não tem produto nessa classe.
Pelo que vejo, a Embraer só dá o bote certo. Ela vai onde ninguém (ou poucos) está apostando, e no caso dos treinadores a jato já há muitas opções no mercado, a concorrência seria muito forte.
Concordo.
Veja o caso do KC-390. Quem acompanha publicações especializadas como Asas e Força Aérea, sabe que ela pesquisou muito o mercado potencial de aeronaves na categoria deste transporte - intermediário entre o C/KC-130 (de versão mais antigas, principalmente, que estão em vias de dar baixa do serviço nos próximos anos em muitas FA's do mundo) e o A-400, C-17 e semelhantes russos e outros similares - avaliando que haveria uma precisão de até 700 aeronaves novas para as próximas duas décadas, e que abocanhar ao menos 1/3 ou pouco mais desse mercado valeria a pena e pagaria os custos de pesquisas e desenvolvimento da nova plataforma (que poderá crescer e ser adaptada para outras funções que não puramente transporte e reabastecimento aéreo), que já conta com uma carteira de intenções de 60 aeronaves entre a FAB, Colômbia, Argentina, Portugal, e outros que não lembro agora.
Com o M-346, Yak-130, KAI-50 novos disputando acirradamente o mercado, não compensa arriscar o desenvolvimento de um avião nesse nicho.
O Gripen NG usa o F414 em vez do F404, a reengenharia necessária no AMX para realizar uma mudança de motor é proibitiva, mesmo reativar a linha de montagem sairia muito caro... é muito mais barato comprar um avião já pronto, alem disso seria possivel incluir na negociação uma contrapartida de compra do KC390 e/ou A-39
Sim, virão como RM12 no tampão, portanto, teremos melhor conhecimento dos mesmos, o que facilitaria sua conversão.
Acho que seria mais barato comprar os italianos, remotorizar, aviônica israelense semelhante aos usados no A-29B, facilitando a evolução do instruendo, características de voo muito semelhante ao A-1, que muitos pilotos irão depois, e uma "imagem" pro exterior de eficiência industrial e de projeto.
Temos total conhecimento da aeronave, dominamos todas as etapas de manutenção em todos os períodos de vida, integração de sistemas, somos usuários de aviônica totalmente adaptada às condições brasileiras, inclusive alta umidade nas selvas(problema que atingia os AMX antes da modernização), e ainda acham que seria mais barato comprar uma aeronave completamente nova, com custos de treinamento de pessoal de manutenção, sistemas, motores, etc???
Sei não!!!
Não sei se todos conhecem mas existe uma versão chinesa bimotor deste treinador, chamado por lá de Hongdu L15
O que é aquela saída (?) de ar perto da cauda? No russo é do lado direito, no italiano, no lado esquerdo.
O que é aquela saída (?) de ar perto da cauda? No russo é do lado direito, no italiano, no lado esquerdo.
deve ser da APU...
Acho que a FAB, após a desativação dos Xavantes, perdeu muito na transição dos pilotos de caça.
Um ponto a ser debatido é que, no caso dos Mikes, as poucas unidades de F-5FM para fazerem a conversão operacional dos pilotos não estão atendendo à demanda.
O M-346 com aviônica israelense cairia perfeitamente bem nessa lacuna, além de poderem ser utilizados em uma eventual defesa de menor escala.
A FAB com certeza já deve ter algum estudo nesse sentido.
Tanto a FAB quanto a Embraer, já devem estar de olho, pois como disse em outro ponto, alguns engenheiros da Embraer entendiam bastante do M-346 e do Yak, falando com causa.
Tanto a FAB quanto a Embraer, já devem estar de olho, pois como disse em outro ponto, alguns engenheiros da Embraer entendiam bastante do M-346 e do Yak, falando com causa.
Tomara que não seja o russo ...
LAAD 2013 – Rússia disposta a conceder licença de fabricação do Yak-130 ao Brasil
- Por Luiz Padilha em 11/04/2013, do site Defesa Aérea e Naval
A Rússia negocia a venda de aviões de treinamento Yakovlev Yak-130 para o Brasil e estaria disposta a conceder a licença para a produção destas aeronaves no Brasil e exportar para toda América Latina, comunicaram hoje executivos da industria russa de defesa.
“Mantemos consultas detalhadas com o Brasil e gostariamos de debater os aspectos de tecnologia e produção deste avião para toda a região”, disse o vice-presidente de Marketing e Relações Exteriores da empresa russa Irkut, Vladímir Saútov, que está na LAAD 2013 no Rio de Janeiro.
O avião de instrução e combate Yak-13o é um dos projetos chaves para a Irkut.
Saútov destacou que, “a América Latina é um mercado muito interessante para sua empresa e que, o Brasil, como um dos países líderes em construção de aviões, poderia ser um sócio”.
Ele mencionou como exemplo desta cooperação estratégica, a indústria HAL na Índia, que fabrica sob licença o caça russo Su-30.
Um executivo do grupo Rosoboronexport, Serguei Ladiguin, disse que a Rússia sugeriu ao Brasil, começar com a compra de um lote de Yak-130.
“Logo se poderia montar aqui uma linha de montagem de alguns componentes, com a opção posterior de co-produzir o avião”.
Explicou que a Rússia propõe o mesmo esquema a todos os países com um bom nível de desenvolvimento na área da indústria aeronáutica.
O Yak-130 é um avião básico para o treinamento de pilotos da Força Aérea da Rússia. Ele treina os futuros pilotos de caças de quarta e quinta geração em técnicas de pilotagem e missões de combate. Na verdade, é uma aeronave multirole, capaz de realizar missões como um caça leve.
Tanto a FAB quanto a Embraer, já devem estar de olho, pois como disse em outro ponto, alguns engenheiros da Embraer entendiam bastante do M-346 e do Yak, falando com causa.
Opa Guacyr, poderia nos dar maiores explicações ? rs.
Tanto a FAB quanto a Embraer, já devem estar de olho, pois como disse em outro ponto, alguns engenheiros da Embraer entendiam bastante do M-346 e do Yak, falando com causa.
Opa Guacyr, poderia nos dar maiores explicações ? rs.
Eu não trabalho na Embraer, estive fazendo um serviço durante uns meses e gosto do assunto, então conversando com funcionários que eram engenheiros surgiu a conversa xavante mb326 mb 339 e eu disse agora tem um nova aeronave nova um 346 bonito para caramba, então os dois discorreram uma aula sobre italiano e o russo e percebi pelo conhecimento deles que eles dispenderam muito tempo estudando as duas aeronaves.
Uma coisa que achei sensacional é este, e com certeza outros treinadores atuais, baseado na tecnologia informatizada da aeronave, é podem simular N aeronaves, carregam no banco de dados do treinador, F5 e ele irá responder como F5, assim como se carregar F15, Gripen, etc..então treinador serviria para várias aeronaves bastando carregar o software BD para simular a aeronave final.
E tem dele para montar em 1:72 e faz 2 versões [a russa e a italiana]:
O que acho mais importante na hora da escolha desses aviões nacionais é saber se tem kit para ele ou não, isso deveria constar até na RFP.
O que acho mais importante na hora da escolha desses aviões nacionais é saber se tem kit para ele ou não, isso deveria constar até na RFP.
O pior é que, geralmente, quando tem o kit, não é igual ao usado pela FAB. Veja o caso dos F-5, que tinha que arrumar probe de reabastecimento e quilha pra deriva, os Mirage III que tinha de fazer também a quilha da deriva e os canards, O F-80 que tinha de arrumar os tiptanks corretos, etc...
Antigamente, na época em que esses kits aí foram feitos, os projetos eram minimalistas, só enxergavam o mercado local e a versão mais defaut. Hoje em dia os projetos mais modernos visam todas as possibilidades, ainda que não venha tudo dentro da caixa de um kit único, são lançadas as variantes em novas caixas (ou pelo menos preparadas no projeto inicial), tipo a Hasegawa e seus kits picadinhos.
A Kinetic por exemplo, pelas fotos que já foram mostradas, está preparando um Mirage IIIE contemplando praticamente todas as variantes.
Agora temos bombas e mísseis só nossos, em alguns casos mísseis israelenses.
Ahhh, modelista se quiser fazer o kit só da caixa faz só p51, bf e spit e japas, para fazer avião brasileiro é um degrau acima.
Lembro que montei um SA-16 Albatroz da Monogram, com o decal do finado Linhares, para fazer o brasileiro tinha que cortar uma secção de asa, que era perfeitamente demonstrada no kit, era secção reta, pois a asa vai afinando para a ponta.
Talvez uma opcão interessante,porém como confiar em quem fabrica?Eles mal entregam para eles mesmos.
Talvez uma opcão interessante,porém como confiar em quem fabrica?Eles mal entregam para eles mesmos.
Exacto, nenhum país comprou o Pampa e lembram-se dos Aero-Boero que o Brasil comprou centenas e ficaram no chão sem peças de reposição, o Uruguai comprou os Pucaras da FMA agora Fadea e para ter peças teve que comprar os Pucaras Colombianos para manter os seus voando, se já reclamam dos russos por causa das peças de reposição imagina dos argentinos...