Skip to main content

Na vÉspera do Dia D, trÊs aviÕes transportado membros do 13º (Lancashire) Parachute Battalion da Grã-Bretanha decolaram para a FranÇa. AlÉm dos 20 homens a bordo, cada avião levava um cachorro. A histÓria de como estes cães (Paradogs) chegaram lÁ – e o que aconteceu em seguida - É nada menos do que incrÍvel.

Os animais tÊm sido usados na guerra ao longo da histÓria, e a Segunda Guerra Mundial não É exceÇão. Exemplos famosos incluem pombos portadores de mensagens, soldados-ursos, e cães anti-tanque. No caso do 13 º Batalhão, os cães foram treinados para executar tarefas como a localizaÇão de minas, vigiando, alertando sobre os inimigos, e atÉ mesmo servindo como mascotes para estÍmulo moral (na verdade, os cães tambÉm foram encomendados em bases aÉreas americanas e britânicas com este propÓsito). Para adquirir os cães, o escritÓrio de guerra britânico pediu às pessoas para "emprestar" seus animais de estimaÇão para o esforÇo de guerra. Mas, dada a terrÍvel situaÇão na Grã-Bretanha na Época – com a falta de comida - muitas pessoas ficaram felizes em enviar os seus cães. E, de fato, os quartÉis tornaram-se abrigos virtuais, devido ao grande número de doaÇÕes.

Paradogs foram ensinados a se acostumar com as condiÇÕes de guerra, como hÉlices de aeronaves e ruÍdos altos. Eles tambÉm foram treinados para identificar o cheiro de explosivos. Mas fazÊ-los saltar de um avião, bem, isso era outra histÓria. Os corpos magros dos cães foram vantajosos, pois, durante os seus saltos de teste, eles podiam usar os pÁraquedas que realmente tinham sido concebidos para transportar bicicletas. A fim de tornÁ-lo mais fÁcil de treinar os cães a saltar da aeronave, eles não receberam nada para beber ou comer de antemão.

Em 2 de abril de 1944, houve o primeiro salto com a fÊmea da AlsÁcia chamada Ranee. Seu treinador, o Lance Cpl. Ken Bailey carregava com ele um pedaÇo de 2 quilos de carne, e o cão se sentou em seus calcanhares observando atentamente como os homens na frente da linha saltavam do avião. Depois foi a sua vez de saltar, o que Bailey descreve da seguinte maneira: "Depois que meu paraquedas abriu, eu me virei para observar a linha de saltos, o cão estava a uns 30 metros de distância e um pouco acima, seu paraquedas tinha aberto e foi oscilando ligeiramente. Ranee parecia um pouco confusa, mas não mostrou nenhum sinal de medo, eu chamei... e ela imediatamente se virou em minha direÇão e abanou a cauda vigorosamente. O cão aterrissou 80 pÉs antes de minha chegada. Ela estava completamente relaxada, não fazendo nenhuma tentativa de antecipar ou resistir ao pouso, rolou uma vez, ficou de pÉ e ficou olhando em volta. Pousei a 40 pÉs dela e imediatamente correi para ela, soltei-a e dei-lhe a raÇão de carne. " Saltar, pousar, comer: A cada salto de treino, os cães comeÇaram a apreciar o seu trabalho muito mais. Na verdade, os cães, por vezes, permitiam-se a serem jogados para fora dos aviÕes ou saltarem sem necessidade de qualquer persuasão, como o bom condicionamento pavloviano. Mas quando o dia D finalmente chegou, as coisas não sairam conforme o planejado - pelo menos para um cachorro chamado Bing. Quando chegou a hora de fazer o grande salto, Bing virou cauda e se encolheu na parte de trÁs. Sem hesitar, seu mestre desligando-se do seu equipamento de rÁdio, chamou o cão, e, literalmente, atirou-o para fora do avião. As coisas foram de mal a pior quando Bing pousou em uma Árvore. Ele ficou pendurado nos galhos de uma arvore por duas horas atÉ que os seus companheiros o encontraram com dois cortes profundos no rosto, provavelmente por fragmentos de morteiros alemães. Eventualmente, as coisas se acalmaram e os cães provaram sua utilidade, especialmente para a localizaÇão de minas e armadilhas. Infelizmente, alguns dos cães foram vÍtimas, incluindo um gravemente ferido, e um que foi separado de seu batalhão. Bing sobreviveu à guerra e recebeu a Medalha Dickens, a mais alta honraria do Reino Unido para os animais que tÊm apresentado "galhardia conspÍcua ou devoÇão ao dever enquanto servia com qualquer ramo das ForÇas Armadas ou Unidades de Defesa Civil." 

 

ParaDog

 

Um soldado ajusta o pÁra-quedas de "Trixies" em Fort Benning, Georgia.

 

 

 

Bing

 

Bing imortalizado em um museu britânico.

 

17z3cw7okisa8jpg

Attachments

Images (3)
  • ParaDog
  • Bing
  • 17z3cw7okisa8jpg
Last edited by João Henrique
Original Post

Replies sorted oldest to newest

Os caes sao realmente uteis em praticamente tudo que e importante ao homem...nao e a toa que sao seu "melhor amigo"...

 

Eu acho o maximo um animal servir assim e ser honrado pelos servicos prestados......

 

Edilson 

mt legal

 

agora mt irônico isso: o cão que ficou preso numa arvore ganhou um prêmio pela "galhardia conspícua ou devoção ao dever enquanto servia com qualquer ramo das Forças Armadas ou Unidades de Defesa Civil."

Incluir Resposta

×
×
×
×
Link copied to your clipboard.
×