Pra mim, está sujo na medida. Sem exageros, e lindão.
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PQP!! Que espetaculo! :-o
https://webkits.hoop.la/topic/p...59#49050990222122065
Eu também gostei pela imagem dramática que ela é, o encardido da pintura esta uma beleza, porem os escorridos de ferrugem a turma diz não haver nestes veículos, comprovando isso com imagens, vejam no tópico que informei acima.
Seria um bom exercício de amostragem discutirmos também sobre estes desgastes. Creio trará muita informação e desenvolvera nos novatos, como eu, o bom senso, e este bom senso refletira nas nossas montagens, elevando assim o nível de realismo.
Abs.
Para quem lembra, quando o Verlinden publicava seus kits, sempre havia uma discussão se aquela representação era correta ou não. Mas eram fantásticos de ver e admirar.
Mais recentemente, existe o Mirko Bayerl, cuja maioria de montagens é de Panthers e Tigers, e é especialista nesse estilo com muita oxidação, ganhando muitos prêmios nas Euromilitaires da vida.
Eu, pessoalmente, compartilho da opinião do Carlos. Esses veículos não sobreviviam o suficiente para chegar a um estagio de oxidação desses.
Em termos de realismo, não acho que seja fiel, mas em termos de qualidade de trabalho, é espetacular. São pouquíssimos os modelistas que fazem isso direito e é muito agradável se ver.
Esse Tigre II está muito bem feito.
Valls
Gostei muito!
É a arte falando mais uma vez, mais forte que a vida!
Uma licença poética, ou coisa parecida, são momentos em que se coloca muito mais que a realidade no que se faz, é colocado também a alma. Esta muito impressionante a apresentação deste bruto, o como foi dito com uma qualidade espetacular.
Mais uma lição. Este mês esta excelente.
Abs.
Valls posted:Para quem lembra, quando o Verlinden publicava seus kits, sempre havia uma discussão se aquela representação era correta ou não. Mas eram fantásticos de ver e admirar.
Mais recentemente, existe o Mirko Bayerl, cuja maioria de montagens é de Panthers e Tigers, e é especialista nesse estilo com muita oxidação, ganhando muitos prêmios nas Euromilitaires da vida.
Eu, pessoalmente, compartilho da opinião do Carlos. Esses veículos não sobreviviam o suficiente para chegar a um estagio de oxidação desses.
Em termos de realismo, não acho que seja fiel, mas em termos de qualidade de trabalho, é espetacular. São pouquíssimos os modelistas que fazem isso direito e é muito agradável se ver.
Esse Tigre II está muito bem feito.
Valls
Sim, concordo com vc amigo!
Mas achei um espetaculo essa pintura, camuflagem dentro da escala, desgastes muito bem feito na pintura, porém, acredito que uma pintura como essa sirva mais para um veículo abandonado, já no pós-guerra.
Um mês de chuva, neve poeira e abrasão do calor das armas já dá bastante sujeira!
Há confusão no ar...
Na procura de moldar um pensamento coletivo a partir de uma ideia pessoal, está se indo contra dados históricos e a forma de montar e pintar de mestres plastimodelistas do mundo inteiro...
Primeiramente , está se confundindo a vida útil de um T-34, por exemplo, com a vida útil de um Tiger I. Com um Tiger II, a comparação fica ainda mais difícil.
O T-34 teve mais de 54 mil veículos produzidos até meados de 1945, em todas as suas variantes. Suas perdas, em carros e em tripulações, eram estupidamente altas. Assim mesmo, desenvolviam ferrugem,
O Tiger I teve uma produção registrada de 1347 carros até Agosto de 1944.
O Tiger II teve uma produção registrada até maio de 1945 de 492 veículos.
O Panther, em todas as suas versões, teve ao redor de 6000 carros produzidos até maio de 1945.
Agora...
O processo de fabricação dos veículos blindados alemães, via de regra, visava manter a tripulação o mais segura possível e o carro apto a continuar combatendo mesmo com danos graves.
Esse Tiger II recebeu ao menos 8 impactos do canhão de 90 mm de um M36 Jackson, nenhum deles incapacitantes. Mas um dos impactos teve a sorte de acertar o freio de boca do canhão (possivelmente um dos primeiros) e a tripulação, impossibilitada de devolver o fogo inimigo, teve de abandonar o veículo.
Em 31 de Janeiro de 1945, um Tiger II do SS-Unterscharführer Lindl do 1./Schwere SS-PanzerAbleitung 503 recebeu 22 disparos de armas antitanques russas mas continuou seu caminho.
Tudo girava em torno do objetivo primário industrial-militar: enquanto os alemães privilegiavam a qualidade do produto final, mesmo com as falhas que esses produtos, em determinadas situações, apresentavam, os aliados visavam a quantidade, característica que, até hoje, os enfrentamentos americanos e russos pelo mundo afora demonstram (leia-se aqui Poder de Fogo).
Na obra magistral de Egon Kleine e Volkmar Kühn, Tiger, The History of a Legendary Weapon 1942-1945, perde-se a conta dos relatos de unidades alemãs, principalmente no fronte russo, que sofrendo a perda de 2, 3, até 5 Tiger I, conseguiam retirá-los do campo de batalha e os colocavam em condições de combate dias, até horas, após.
Outro detalhe era o processo de recondicionamento de fábrica de veículos que sofreram danos não-catastróficos e que produziam os chamados veículos híbridos.
A Alemanha preocupava-se com a segurança das suas tripulações por um motivo claro, apesar de facilmente esquecido: tinha uma população menor. É por isso que hoje alguns historiadores tem a tese de que a Alemanha perdeu a guerra em 01 de Setembro de 1939. Em 1944, a Alemanha tinha, por mês, de 350-500 mil baixas, entre mortos, feridos, desaparecidos e capturados. Não havia como repor, apenas repor (nem se fala com qualidade), os veteranos que iam caindo ao longo dos dias. Não havia país, com exceção da Rússia, que pudesse resistir muito tempo a tal carnificina.
Por esses números e por dados históricos, vê-se que os tanques que atuaram na defesa do Reich e no fronte Oeste, não tinham apenas um mês ou menos...
O KG Schulze, no começo de Abril de 1945, consistia de 5 Panthers e 6 Tiger I. Esses últimos foram colocados sob o comando do Oberleutnant Fehrmann e foram marcados com um grande F e numerados de 1 a 5 e 13. O último Tiger I, visto abaixo, foi posto fora de combate em 13 de abril de 1945.
Esse veículo, um veículo híbrido, possui, entre outras coisas, uma torre antiga com a cúpula do comandante em formato de tambor e suspensão com rodas de aço da versão final. Com esse misto quente, não acredito que o restante do veículo tenha sido sequer tocado quando submetido ao recondicionamento.
Por outro lado, modernamente, com todas as técnicas de pintura, os veículos militares não está impedidos de ganharem uma pátina ferruginosa. Muito pelo contrário...
M1119 Striker
MTVR Wrecker
Caminhão Man
Portanto, no meu modo de ver e sem querer influenciar ninguém na hora de pintar e WEATHERING um veículo de combate alemão, não é licença poética colocar-se num Tiger I ou II ferrugem pontuada ou escorrida (alguém postou que só tinha visto isso em navios!?).
Blindagem de um T-62
Tudo vai depender, isso sim, do bom senso de plastimodelista na hora de usar esse elemento de pintura.
É uma questão de quantidade...
Boa noite.
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O que se vem conversando desde o início do tópico é a respeito das diferentes maneiras de ver a questão do nível de desgaste dos veiculos. E não uma "tentativa" de "moldar um pensamento coletivo a partir de uma ideia pessoal..." . Cada um têm a sua opinião e, segundo consta, ainda vivemos em uma democracia !
Cada modelista faz o que achar mais real ou mais bonito, é uma escolha individual. Aí é que reside a virtude. E os resultados dos concursos mostra que há uma variedade de critérios, válidos, usados no julgamento.
Tudo isso que esta no post anterior só corrobora o que vem sendo dito. Os veiculos alemães não apresentariam níveis de desgaste tão pronunciados. Exceções existem para confirmar a regra. Os alemães eram fabricados com mais cuidado e, eventualmente, recuperados nas mesmas condições. Já com relação aos russos, o mesmo não ocorria.
Nos exemplo de veiculos modernos, todas as fotos mostram ferrugem em lugares onde não houve pintura ou onde ela foi arrancada por uso. E ainda assim, o grau é pequeno. Na ultima foto, me parece que se trata da traseira de um T34 pós 2GM, e o escorrido de ferrugem vem das cintas de alguma coisa que estava fixada nelas (tambores de combustível ?) e de um veiculo fora de uso.
Valls
Quando passava aquele programa mostrando o retrofit dos Abrams que vinham do Iraque, confesso que fiquei espantado ao ver o tanto de ferrugem que havia neles, especialmente na parte de baixo, e ainda por cima, operando num ambiente desértico.
O que acho exagerado é o modelista que faz cascatas de ferrugem em tanques operacionais. Já vi uns que, se fosse verdade, os tripulantes teriam que tomar vacina de tétano antes de entrar.
Ferrugem, dependendo de trocentos fatores, pode aparece rápido, e um pouco, muito bem dosado como o desse kit, não me parece fora de propósito. Ainda mais porque aonde os escorridos estão mais pesados são na área logo abaixo de onde ficam os links reservas, ficando claro que a sujeira veio deles.
Acho, e notem que disse "acho", que um tanque desses, depois de uns 6 meses de operação, especialmente no período de chuvas, poderia ficar assim.
Valls posted:O que se vem conversando desde o início do tópico é a respeito das diferentes maneiras de ver a questão do nível de desgaste dos veiculos. E não uma "tentativa" de "moldar um pensamento coletivo a partir de uma ideia pessoal..." . Cada um têm a sua opinião e, segundo consta, ainda vivemos em uma democracia !
Cada modelista faz o que achar mais real ou mais bonito, é uma escolha individual. Aí é que reside a virtude. E os resultados dos concursos mostra que há uma variedade de critérios, válidos, usados no julgamento.
Tudo isso que esta no post anterior só corrobora o que vem sendo dito. Os veiculos alemães não apresentariam níveis de desgaste tão pronunciados. Exceções existem para confirmar a regra. Os alemães eram fabricados com mais cuidado e, eventualmente, recuperados nas mesmas condições. Já com relação aos russos, o mesmo não ocorria.
Nos exemplo de veiculos modernos, todas as fotos mostram ferrugem em lugares onde não houve pintura ou onde ela foi arrancada por uso. E ainda assim, o grau é pequeno. Na ultima foto, me parece que se trata da traseira de um T34 pós 2GM, e o escorrido de ferrugem vem das cintas de alguma coisa que estava fixada nelas (tambores de combustível ?) e de um veiculo fora de uso.
Valls
Valls, bom dia.
Concordamos, o que me deixa tranquilo.
A ferrugem, se não houvessem elementos externos, não teria como se instalar em nenhum veículo militar, tal, como você em postagem anterior colocou, a quantidade de elementos de pintura que são postos sobre eles.
Veja-se o exemplo desse elemento externo na foto abaixo.
O que nos interessa aqui é a quantidade de danos externos no veículo que o modelista irá reproduzir e nisso estamos totalmente de acordo. Que esses danos existirão, porém, não há quaisquer dúvidas.
Veja-se a foto abaixo, tirada num depósito de recondicionamento de M1 Abrams, na Califórnia. Pontos de ferrugem por toda a traseira desse veículo. E isso, nesse depósito, é regra, não exceção.
Abs.
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Só uma observação, Artemius.
Note que esse Abrams ainda está com o padrão de camuflagem europeu, e considerando que os EUA estão envolvidos no Iraque a Afeganistão desde 2001, e todos os tanques que vão pra lá são pintados com cor de deserto, esse está no depósito há pelo menos 15 anos, e exposto aos elementos.
Mas olha essa foto, de um operacional, no deserto. Tem bastante ferrugem.
Na lateral da torre, é por conta da fricção do cabo de aço, que arranca a tinta, mas na traseira, saia bagageiro e roda, é ferrugem mesmo.
Aqui no link tem ela em tamanho maior.
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Colegas,
Este trabalho está uma verdadeira obra de arte!
Agora, considerando que um destes não deve ter ficado nem seis meses em ação, se o desgaste fosse um pouco menor no geral... Também não dá para ver bem as rodas e lagartas, mas talvez este blindado até comportasse um pouco mais de sujeira nas partes superiores... Ainda, todas as tonalidades me parecem claras e este fundo escuro as destaca mais ainda... Uma tampa de respirador do motor trocada por outra com zarcão vá lá, mas uma escotilha inteira? Como diabos danificaram a original? Já blindados sem algumas ferramentas, mas sem quase todas normalmente apenas nos abandonados...
Mas sinceramente, pintasse em tons levemente mais escuros, incluindo a escotilha, colocasse mais ferramentas, aplicasse menos envelhecimento, jogasse um pó em cima e usasse um fundo mais neutro para foto...
Provavelmente ficaria mais realista, mas duvido que ficasse tão bonito!!!
PlastiAbraços
essa região do M1 é a saída dos gases da turbina. Uma região quente, o que afeta diretamente a pintura.
Nos outros pontos indicados há desgaste por contato metal-metal.
Como diz o Fernando, esse M1 (identificável pela marcas de giz na traseira direita) certamente é um das centenas ou milhares estocados no tempo para ser recuperado em Anniston.
Valls
No Iraque chove, faz frio e, inclusive, neva. Assim como no Afeganistão.
Valls
Que nem Israel. A gente automaticamente pensa em Israel e associa com deserto. Por conta disso, é tão estranho ver fotos de Merkavas na neve que demora um pouco pra cair a ficha.
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Isso que o Rubens falou da escotilha também achei muito estranho.... Até bonito, mas estranho!
Em Israel neva, lá pra cima das colinas de Golan e em outros lugares altos, e quando faz calor é mais do que aqui!
Essa imagem já deve ser de conhecimento dos companheiros, mas ela me impressionou muito por toda a técnica utilizada, a qual ficou soberba. Se existiu essa maquina não sei, mas... .
Futuramente irei me ariscar num projeto deste, mas bem futuramente.
Abs.
Esse Panther II é do Adam Wilder.
Ele era metalúrgico na américa, depois andou junto com o MIG na primeira empresa dele, a MIG productions, começou a mostrar seus modelos e ficou famoso. Tem até uma empresa de material de modelismo e publica também uma revista. Ele tem preferencia por veiculos soviéticos e alemães.
https://www.google.com.br/sear...VNlpAKHay4DDwQsAQIJQ
Gosto do estilo dele, mas acho que em alguns ele exagera na sujeira. Fantástica é a técnica dele para representar aço. Também sendo metalúrgico de origem não era para menos. Tem também uma carcaça de um BTR60 capotado no Afeganistão, que acho best of show.
Valls
Esse Panther II é do Adam Wilder. (Esclarecido por Valls)
Que beleza, não sabia a quem era o pai da criança. Já dei uma olhada em mais algumas coisas e fiquei entusiasmado com o que vi. É mais um a quem devo acompanhar de perto.
Valeu Valls por esclarecer.
Abs.