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UM PÉSSIMO DIA PARA VOAR

 

 

O filme Tora, Tora, Tora (1970) É um clÁssico sobre o ataque contra Pearl Harbor. Uma das cenas que nos chama a atenÇão É a do biplano amarelo que voa junto com a formaÇão japonesa.
Mr. David Aiken, a maior autoridade em pesquisas sobre o ataque, informa que oito aviÕes civis de treinamento estavam voando naquela fatÍdica manhã, sendo que dois eram modelos Aeronca "Tandum" e pertenciam a empresa ServiÇo AÉreo Gambo; um destes era pilotado pela instrutora e tambÉm proprietÁria Marguerite H. Gambo, e o segundo foi alugado pelo polÍtico Roy Vitousek e seu filho Martin. O terceiro avião era um Interstate "Cadet" pertencente a empresa ServiÇo AÉreo Andrew, pilotado pela senhorita Cornelia Clark Fort e um(a) aluno(a), e o quarto avião outro Aeronca "Tandum" do Clube de VÔo Hui Lei Lei (Camara de ComÉrcio), com o instrutor Tommy Tomberlin no comando. Os últimos quatro aviÕes eram todos do modelo Piper “Cub”, do ServiÇo AÉreo K-T (sigla dos proprietÁrios Charles B. Knox and Robert L. Tyce). Deste último grupo trÊs aviÕes foram abatidos: os aviÕes pilotados por Martim F. Poston, que fazia um vÔo solo de treinamento, e os dois aviÕes alugados por Clyde C. Brown e Henry C. Blackwell para vÔos panorâmicos. Portanto, podemos observar que nenhum dos aviÕes era biplano.
Mr. David Aiken continua sua explanaÇão sobre estes acontecimentos pouco conhecidos do público em geral: “Então, quem era aquela senhora do biplano amarelo no filme Tora! Tora! Tora!?... E quem voou “para dentro” de uma formaÇão japonesa de bombardeiros B5N2 "Kate" e gentilmente disse ao jovem estudante: "Eu vou pilotÁ-lo, Jimmy? De acordo com o roteiro do filme que consegui durante a divulgaÇão na imprensa em 1970, a senhora deveria ser "Cornelia Clark Fort"...”

 

 

“Cornelia Clark Fort tinha apenas 22 anos, e era natural da cidade de Nashville, Tennessee. A jovem instrutora estava deixando seu aluno praticar toque e arremetida no aeroporto civil John Rodgers (atualmente chama-se Aeroporto Internacional de Honolulu). Ele estava na aproximaÇão final, quando os caÇas japoneses atacaram por volta das 7h57. Cornelia mais tarde se alistou para servir como piloto auxiliar feminino para traslado de aeronaves (WAFS - Women's Auxiliary Ferrying Squadron ). Ela foi a primeira mulher piloto militar a morrer em serviÇo. Uma lembranÇa apropriada feita pelo filme. O campo de aviÕes leves localizado fora da cidade de Nashville foi batizado de "Parque AÉreo Cornelia Fort"...
Mas a senhora no filme aparenta (ouso dizer) ter "trinta e poucos anos"... um dos divulgadores do filme disse que esta personagem representava Marguerite Gambo, que em seu obituÁrio estÁ escrito que seu vÔo foi retratado no filme Tora, Tora, Tora... assim a idade da personagem se aproxima da idade de Marguerite Gambo, pois ela tinha vinte e nove anos em 1941. No entanto, Marguerite Gambo não voou “para dentro” de qualquer formaÇão japonesa... na verdade, seu avião foi o único que não sofreu ataques por parte de qualquer avião japonÊs...
O avião que voou “para dentro” de uma formaÇão japonesa de bombardeiros B5N2 "Kate" foi o de Roy Vitousek. Este acontecimento foi confirmado por Juzo Mori (jÁ falecido), piloto de um bombardeiro torpedeiro do porta-aviÕes Soryu, que ordenou para seu artilheiro para espantar o avião americano para longe da formaÇão japonesa.
E quem era "Jimmy", o aluno? O estudante do instrutor Tommy Tomberlin se chamava Jimmy Duncan.
Portanto, o filme Tora, Tora, Tora fez uma composiÇão de vÁrias estÓrias de alguns aviÕes civis que estavam no ar naquela manhã, com seus pilotos instrutores e alunos, tudo isto representado numa única personagem e seu aluno voando naquele indefeso biplano amarelo.
Dos oito aviÕes civis que voavam naquela manhã, sete foram atacados, e destes, trÊs abatidos.
Dois continuam desaparecidos atÉ hoje.
TambÉm voando desde a CalifÓrnia e programado para chegar durante o ataque havia um Boeing 314-A Clipper "ANZAC’, da empresa americana PanAm. Felizmente, seus pilotos receberam por rÁdio as notÍcias do ataque quando ainda se aproximavam da costa de Oahu, e seu comandante mudou a rota e se dirigiu para a capital Hilo, localizada na grande ilha HavaÍ. O embaixador birmanÊs para os Estados Unidos estava a bordo, acompanhado de sua secretaria!”

 

DETALHES DOS ATAQUES AOS AVIÕES CIVIS AMERICANOS:

 

1. TOMMY TOMBERLIN (instrutor) e JIMMY DUNCAN (aluno):
O nome do piloto era Guy Nathan Tomberlin. Ele voou num Aeronca "Tandum" do Clube de VÔo Hui Lei Lei (Camara de ComÉrcio), cÓdigo N33838 em 7 de dezembro de 1941. Este avião foi atacado por caÇas "Zero" do porta-aviÕes Shokaku, que se dirigiam para a base Kaneohe. O ataque aconteceu sobre o TabernÁculo Mormon (uma enorme estrutura branca facilmente vista por milhas e localizada no lado nordeste da ilha de Oahu)... este foi o primeiro encontro entre as forÇas aÉreas japonesas e algum avião "americano"... que NãO foi "abatido". Estes pilotos americanos se encontraram com onze caÇas A6M2 “Zero” dos porta-aviÕes Zuikaku e Shokaku que mergulhavam para metralhar a EstaÇão Aeronaval de Kaneohe. Por volta das 7h51, dois caÇas desta formaÇão atacam este avião de treinamento civil, que sobreviveu ao ataque e a segunda guerra mundial. Este avião sobreviveu a guerra e atualmente É de propriedade de um texano e estÁ aguardando para ser restaurado.

 

 

2. ROY VITOUSEK (piloto) e MARTIN VITOUSEK (passageiro)
Na manhã de 7 dezembro, Roy Vistousek e seu filho adolescente Martin alugaram um Aeronca 65TC do ServiÇo AÉreo Gambo para um vÔo panorâmico. Durante seu retorno da ilha de Molokai para a ilha de Oahu, eles encontraram uma formaÇão de aviÕes japoneses prÓxima da ponta Kahuku e rapidamente entenderam que a base de Pearl Harbor seria atacada. ApÓs manobrar e se posicionar atrÁs da formaÇão de bombardeiros B5N2, sentiram-se momentaneamente seguros, mas se tornaram alvo de um artilheiro traseiro e foram atingidos por rajadas de metralhadora.
O piloto japonÊs Juzo Mori lembra deste acontecimento. Ele observou um avião civil “fazendo parte” de sua formaÇão e disse a seu artilheiro para manter o avião a distância. Roy Vitousek entendeu a mensagem enviada pela metralhadora japonesa e mergulhou para longe se dirigndo para terra em busca de seguranÇa.
Milagrosamente, eles conseguiram escapar sem danos mais sÉrios. Roy Vitousek alcanÇou o aeroporto civil John Rodgers. ApÓs aterrissar, pai e filho encontraram um homem morto (era Robert L. Tyce) e dois novos aviÕes de passageiros (DC-3) esburacados por tiros. Este avião Aeronca 65TC É um dos últimos a ter sobrevivido, foi restaurado e atualmente estÁ em exposiÇão no Museu de AviaÇão do PacÍfico, localizado na ilha Ford, em Oahu.

 

 

3. ROBERT L. TYCE (piloto/instrutor) e MARTIM F. POSTON (piloto)
Quase todos os que aprenderam a voar no HavaÍ, na dÉcada de 1930, sentaram ao lado do instrutor Robert L. Tyce, um dos proprietÁrios da empresa ServiÇo AÉreo K-T. Naquela manhã ele acompanhava o vÔo de outro avião, pilotado por Martim F. Poston, um mecânico de motores membro da tripulaÇão do USS Argonne. Poston estava praticando liÇÕes de vÔo solo acompanhado por “Bob” Tyce. Retornando de Haleiwa para o aeroporto John Rodgers, ambos foram atacados por caÇas japoneses.
às 7h54 dois caÇas A6M2 do porta-aviÕes Akagi, pilotados por PO1c Takeshi Hirano e PO1c Shinaji Iwama, alas do lÍder (hikotaicho) tenente comandante Shigeru Itaya, atacaram os dois Piper “Cub” que voavam prÓximos da passagem Nuuanu Pali. O motor de um dos “Cub” foi atingido e acabou soltando do avião. O piloto deste “Cub” precisou fazer seu primeiro salto de paraquedas!
Tyce conseguiu escapar e chegar em seguranÇa atÉ o aeroporto civil, mas acabou morto durante as passagens de metralhamento dos caÇas japoneses, que acertaram uma bala em sua cabeÇa.
Continuando em sua rota de ataque, estes caÇas do Akagi se dirigiram para o sul, e apÓs manobrarem, eles sobrevoaram o aeroporto civil John Rodgers por volta das 7h57.
O capitão Gilbert Tefft e seu co-piloto, Steve Rosetta, estavam a bordo de um DC-3 das Linhas AÉreas Havaianas, com 24 passageiros. Este avião era o número 9. Eles estavam se preparando para taxiar e comeÇar a decolagem quando um avião japonÊs sobrevoou o aeroporto civil e comeÇou a metralhar o número 9 e os outros aviÕes ali estacionados.
Os passageiros e tripulantes conseguiram sair do avião em seguranÇa. Um avião japonÊs que metralhou o DC-3 conseguiu iniciar um incÊndio na cabine. Num segundo ataque uma bala certeira atingiu o extintor que vazou e apagou este incÊndio. ApÓs este ataque, o número 9 foi consertado e voltou a voar.
Os caÇas japoneses se afastaram para atacar a base Hickam, o ninho dos bombardeiros do ExÉrcito.

 

 

4. CORNELIA CLARK FORT (instrutora) e um(a) aluno(a).
ApÓs o ataque, Cornelia deu a seguinte entrevista: “Era ainda madrugada quando eu me dirigi de Waikii para o aeroporto civil John Rodgers prÓximo da base aeronaval de Pearl Harbor, onde eu era uma das instrutoras de vÔo. Logo apÓs às 6h30 eu iniciei a prÁtica de toques e arremetidas com meu(minha) estudante regular. Pouco antes da última aterrissagem, eu olhei casualmente em volta e vi um avião militar vindo em minha direÇão. Eu assumi os controles de meu(minha) aluno(a) e dei toda a potÊncia para conseguir passar sobre o avião que se aproximava rapidamente. Ele passou tão prÓximo de nÓs que nossas janelas de celulÓide tremeram violentamente. Olhei para baixo para ver que tipo de avião passara tão prÓximo. Os cÍrculos vermelhos pintados sobre as partes superiores das asas brilharam por causa da luz do sol. Eu olhei novamente e fiquei totalmente incrÉdula. Era comum observamos no porto de Honolulu o sÍmbolo do sol nascente em navios de passageiros, mas não em aviÕes.
Olhei rapidamente em direÇão a Pearl Harbor e vi nuvens negras de fumaÇa subindo. Ainda queria acreditar que tudo isto poderia ser um tipo de manobras militares... deve ser, deve ser. Oh meu Deus...
Olhei em volta e vi as formaÇÕes de aviÕes bombardeiros manobrando. Algo se destacou de um avião e parecia cair. Meus olhos seguiram o objeto que caia, e comecei a entender que aquilo era uma bomba. Meu coraÇão disparou quando a bomba explodiu no meio da baÍa. Agora eu sabia que o espaÇo aÉreo se tornara perigoso para meu pequenino avião amarelo de treinamento e me dirigi para o aeroporto, tentando pousar o mais rÁpido possÍvel. Poucos segundos depois uma sombra passou sobre mim ao mesmo tempo que uma chuva de balas vinham de todas as direÇÕes.
ApÓs o retorno, fiquei esperando pelos outros aviÕes de treinamento que estavam voando naquela manhã. ContÁvamos ansiosamente nosso pequenos aviÕes, porÉm trÊs nunca retornaram. Não foi uma maneira digna que estes pequenos “Cub” foram abatidos e seus pilotos e tripulantes acabaram morrendo.
ApÓs a rÁpida passagem de metralhamento, os caÇas japoneses cruzaram o caminho do avião de Cornelia, que se aproximava do pouso. Este avião, um Interstate "Cadet" pertencente ao ServiÇo de VÔo Andrew, pilotado pela jovem instrutora Cornelia Fort, conseguiu escapar ileso. Seu (sua) estudante nada sofreu.

 

5. HENRY C. BLACKWELL (piloto) e WARREN RASMUSSEN (passageiro)
Estes dois militares estavam aproveitando aquela agradÁvel manhã de domingo para voar um pouco. Eram membros da 251º batalhão. Estavam se aproximando para o pouso quando seu Piper “Cub” alugado do ServiÇo AÉreo K-T, e que pilotavam, foi atacado às 8h05.
Os caÇas A6M2 do porta-aviÕes Kaga mergulhavam para tambÉm atacar a base Hickam. Ao se aproximarem do aeroporto John Rodgers, avistaram este avião civil em aproximaÇão para o pouso. Esta cena foi uma tentaÇão muito grande para o shotaicho (lÍder de uma ala de trÊs aviÕes) PO1c Akira Yamamoto, um piloto veterano da guerra contra China, que o abateu com apenas uma rajada de metralhadora. Os dois tripulantes e o avião continuam desaparecidos atÉ hoje, apÓs cairem no oceano.
ApÓs o retorno de Yamamoto ao seu porta-aviÕes, o oficial de vÔo ficou sabendo do acontecido, e gritou com ele por ter abatido um avião civil. Apesar disto, Yamamoto erroneamente recebeu no Japão o crÉdito, e a fama, pela primeira vitÓria aÉrea durante o ataque.

 

6. CLYDE C. BROWN (piloto)
Clyde C. Brown, tambÉm membro do 251º batalhão, pilotava o último Piper “Cub”, do ServiÇo AÉreo K-T, a ser abatido naquela manhã quando tentava se aproximar para o pouso. As pesquisas jÁ publicadas não confirmam se este avião foi abatido por um caÇa japonÊs ou pela artilharia anti-aÉrea americana localizada no Forte Weaver. Os destroÇos deste avião apareceram algumas semanas depois numa praia, mas sem o corpo do piloto a bordo.

 

7. MARGUERITE GAMBO (instrutora)
Marguerite Gambo foi uma das primeiras aviadoras do Havai, estabelecendo sua empresa ServiÇo AÉreo Gambo, em 1939, no Aeroporto John Rodgers, prÓximo de Honolulu.
Em 7 de dezembro de 1941, Marguerite Gambo estava voando com um aluno. Vendo o que estava ocorrendo, ela fez rapidamente uma manobra arriscada raramente utilizada e conseguiu pousar em seguranÇa, em meio as passagens de metralhamento dos aviÕes japoneses. Dois aviÕes da Gambo estavam no ar naquele dia, e ambos retornaram.

 

8. HENRY LANIER TURNER (piloto)
O capitão Henry Lanier Turner comandava uma tripulaÇão de nove membros e trinta e sete passageiros a bordo de um avião de um milhão de dÓlares, um Boeing modelo 314A Clipper, da PanAm, que voava o primeiro trecho de sua rota de 14 dias, da California para a ilha de Oahu. O destino final: Cingapura.
Normalmente, com a ajuda do vento, a previsão de chegada na base de hidroaviÕes da PanAm localizada na baÍa de Pearl Harbor era de poucos minutos antes das 8h00, mas por querer assistir ao recital de piano de sua filha, acabou se atrasando. Naquele dia o vÔo estava 40 minutos atrasado.
Ao sair da cabine para tomar o cafÉ da manhã, passou ao lado do operador de rÁdio, que estava com uma fisionomia de espantado. Turner foi informado de que Pearl Harbor estava sendo atacada por aviÕes japoneses. Naquele exato momento ele pensou que se estivesse no horÁrio, poderia ter sido abatido sobre Pearl Harbor!
Decide então mudar a rota e se dirigir para outra ilha, a grande Hawaii, onde se localizava um porto seguro na cidade costeira de Hilo, a cerca de duas horas de vÔo mais ao sul. Conseguiu pousar em seguranÇa, apesar da preocupaÇão de encontrar aviÕes japoneses em sua rota ou ser alvo da anti-aÉrea americana.

 

 

ApÓs o retorno dos porta-aviÕes japoneses ao Japão, o comandante Fuchida participou de uma audiÊncia com o imperador Hiroito que fez a seguinte pergunta: “Eu observei no relatÓrio que quinze aviÕes inimigos foram abatidos. Tem algum avião civil incluÍdo neste total?”
Fuchida respondeu: “TrÊs ou quatro destes eram aviÕes civis de treinamento desarmados e um de cor verde foi abatido em chamas. Possivelmente este era um avião civil”.
“Espero que não tenha sido”, disse o imperador.
Mr. David Aiken explica que na Época não existia uma doutrina a respeito de poder abater ou não aviÕes civis, e os pilotos japoneses tinham ordens de limpar os cÉus de qualquer aeronave inimiga. AviÕes de treinamento tinham a mesma aparÊncia e cores caracterÍsticas em muitos paÍses, entre elas a cor amarela e a cor laranja. No Japão tambÉm era assim, e os treinadores Yokosuka K5Y2 eram pintados na cor laranja. Somente no final da guerra, com o inÍcio dos raides de caÇas americanos embarcados contra o solo japonÊs, que estes aviÕes receberam pintura verde escura na superficie superior.
Todos estes aviÕes civis eram pequenos bipostos com motores Continental, que não poderiam ser considerados em hipÓtese alguma uma ameaÇa para os caÇas japoneses.
Estes acontecimentos são de conhecimento de muitos por causa dos filmes e da literatura, mas os detalhes pouco conhecidos. Mr. David Aiken considera que estas estÓrias dariam um belo roteiro de filme.
VocÊ não concorda?

 

P.S.
a) PO1c Takeshi Hirano foi abatido durante raide de Pearl Harbor e morreu.
b) PO1c Shinaji Iwama foi abatido durante o raide contra a Ilha de Midway, em junho de 1942, e morreu.
c) Lt. JG Akira Yamamoto se tornou um Ás com treze vitÓrias aÉreas confirmadas. Morreu em 24 de novembro de 1944 ao interceptar uma B-29 que sobrevoava a cidade japonesa de Yachimata. ApÓs seu avião ser atingido, ele conseguiu saltar de para-quedas, todavia este não abriu e ele mergulhou para a morte. Seus companheiros lembram dele como sendo animado e sincero, sempre voluntarioso para as missÕes de combate.
d) O piloto Juzo Mori era um veterano da guerra com a China. Ele sobreviveu a guerra do PacÍfico.
e) O capitão Turner voou pela PanAm por 35 anos, aposentado-se em 1966. Comentando sobre este episÓdio do incomum atraso, disse: “Este É um dos acontecimentos que me faz meditar muitas vezes, e chego sempre a seguinte conclusão: nada melhor do que ter tido Deus como meu co-piloto!”

 

CompilaÇão e traduÇão livre JaponÊs (24/04/2010)

 

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
1. Livro GOD’S SAMURAI: lead pilot at Pearl Harbor.
2. Livro ATTACK ON PEARL HARBOR, quinta ediÇão, ano de 2007
3. Livro PEARL HARBOR 1941, The day of infamy, by Carl Smith and David Aiken.
4. Livro JAPANESE NAVAL ACES, Ikuhito Hata e Yasuho Izawa
5. Site http://jimsladesairlines.com/fortyminutestopearl.html
6. Site http://www.buckeyewebdesign.co...EW312a/ikonboard.cgi
7. CorrespondÊncia particular (e-mails) com Mr. David Aiken

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