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Olá pessoal,

Uma dúvida que tenho em relação ao Mirage III E/D na FAB.

Os primeiros caças entraram em operação na FAB em 1972 e foram desativados em 2005 e ficaram operacionais por 33 anos.

Mas para mim operacional significa está em plena condição de uso dos armamentos ,porém nos últimos anos antes de serem desativados...as imagens dos F-103, muitos nem tinham mais os canhões,acredito que eles apenas estavam voando para manter as horas de voos dos pilotos.

 

Então destes 33 anos de Mirage na  FAB...quantos anos realmente os F-103 estiveram  operacionais .

10 anos,15 anos?

Na foto do início dos anos 90 mostra o 4910 no hangar de alerta é possível ver somente aquela estrutura de aço que envolve o cano do canhão

 

 

 

 

 

 

 

 

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https://www.youtube.com/watch?v=DSizL5G9aa4

Reparem aos 5:23 quando  está instalado no caça ...o cano do canhão ultrapassa aquela estrutura de aço "quebra fogo" e aos 8:16 o F-103 não estava com mísseis e pela reportagem era um alerta real

Então eu apenas como um observador e que gosta de aviação...acredito que os F-103 estiveram realmente operacionais somente nos primeiros 15 anos.

Quando teve aquela interceptação do avião cubano em 82...creio sim que naquela época havia condições para abatê-lo.

Se a mesma situação acontecesse nos últimos anos de operação do F-103...será que teria condições de abater um alvo ?

Pela imagem da reportagem ...seria complicado!

Mais uma vez ...não sou o dono da verdade,apenas estou relatando minha opinião.

Last edited by GDA

Aqueles anéis frente a boca do canhão foram uma solução israelense devido ao carvão espelido pelo canhão junto a bala era aspirado pela entrada de jato causando pane do motor e queda da aeronave!

Wolney posted:

Guacyr, então eles eram realmente na frente? 

Não faria sentido serem atrás...

 

Realmente os anéis eram a frente da boca do cano para segurar e desviar da entrada de jato do motor, após a Guerra dos 6 dias os israelenses precisavam de mais mirages e os franceses negaram, devido ao ataque preventivo dos israelenses, eles ofereceram um pacote de melhorias, pois experimentaram o mirage em combate, coisa que ninguém tinha feito ainda, mas naquele tempo os franceses negaram, acho que só depois que os israelenses roubaram as plantas do mirage suíço os franceses negociaram.

O fato de estarem sem os canhões em algumas fotos não é justificativa para que se diga que o projeto não possui mais condição operacional. Canhões e pilones são colocados e retirados conforme a seção de material julgar necessário. 

Na revista FA, houve uma entrevista com ex-comandantes do GDA que explicam bem a situação operacional das aeronaves, inclusive que o radar foi plenamente operacional apenas no início de sua operação. A partir de então o esquadrão se especializou em trabalhar em conjunto com os controladores de interceptação, desenvolvendo suas técnicas baseadas na vetoração dos mesmos. Isto é feito até hoje pelos A-29 e helicópteros que realizam missões de defesa aérea.

 

Ao final de sua carreira, o GDA manteve o alerta de defesa aérea na região central do país. Para que isso ocorra, as aeronaves devem estar em condição operacional para o combate. Isto quer dizer, também que deveria ter o sistema de armamento operacional, com canhões e mísseis, no caso o Phíton III. As próprias diretrizes para as ações a serem tomadas pelas aeronaves em missão de defesa aérea em tempo de paz requerem a prioridade no uso de canhões e metralhadoras para a averiguação de aeronaves suspeitas em voo.

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