Originally Posted by Luis Pacheco:
Originally Posted by Smotti:
Em uma outra oportunidade fizemos uma exposição no supermercado Pão de Açúcar. Era pra durar uma semana, mas não ficou três dias. Os clientes reclamaram que estávamos fazendo apologia à guerra.
Hoje em dia os tentáculos do "politicamente correcto" chegam a todo o lado...
Pior que é verdade e não fica por aí...
Engraçado, miniaturas agora são apologia à guerra... então tá, né?
E dar espaço pra vândalos na tv, legalização da maconha, dar publicidade pra traficante, abrir espaço pra funkeiro é o que? Pra mim é apologia ao crime... O funk inclusive, que tanto fala contra a polícia, faz apologia aos traficantes, incita a violência e o sexo entre jovens, já é visto como patrimônio cultural... Me poupa!!!
Hoje em dia, o que nós consideraríamos normal em nossa infância, é visto como absurdo... Se vc dá um puxão de orelha numa criança, já acham que vai arrancar a orelha, se vc dá uma palmada em público, corre o risco de ser preso por espancar a pobrezinha...Gestos aparentemente inocentes que são confundidos com violência extrema, como se vc estivesse espancando ou torturando...
Hoje, um desfile público de viados é visto como coisa normal, mas protestar contra eles, é visto como preconceito... Onde está o direito de livre expressão? Por que eles podem e quem é contra não? Vai entender...
E aí aparecem os nórdicos defendendo bandidos, mas nada fazem contra as vítimas...
Mas voltando ao tema, há quem diga que plastimodelismo é brinquedo, porque já é um modelo pré-concebido, precisando apenas montar. Talvez isso se aplique aos kits estilo snap-kit, que só precisam encaixar as peças, mas quanto àqueles que precisam de mais trabalho, aí já é outra história...
Provavelmente, a maior complicação seja por conta da legislação, que não diferencia os dois tipos, taxando ambos unicamente como brinquedos e pronto... Pra piorar, e se não estou enganado, a Estrela ainda detém os direitos sobre a marca Revell aqui no Brasil. Se não a detém mais, o estrago porém já foi feito, pois ficou desde então, associado aos brinquedos da marca e visto como tal...
Há quem diga que o plastimodelismo não pode ser visto como arte, por se tratar do que já foi dito acima, um modelo pré-concebido, enquanto que na arte, costuma-se começar do zero... Porém, nem sempre isso é verdade...
Já vi exposições, em que várias das chamadas "obras de arte" usavam materiais do dia-a-dia para compor o trabalho, desde uma colher até um vaso sanitário ou a carcaça de um Fusca, todos materiais pré-concebidos...
No plastimodelismo, embora sejam peças pré-fabricadas, a liberdade na montagem é amplamente exercida, desde um desgaste na pintura, um decal diferente, um diorama, e até mesmo um dano... Tudo é possível de ser feito, limitando-se apenas à imaginação de quem monta e, sendo assim, são peças únicas tais como as obras de arte... Nenhum modelo é igual ao outro, sempre haverão diferenças.. Vc pode colocar 100 Spitfires lado a lado, e nenhum deles será igual ao outro...
Como a maioria de quem compra não o faz tal qual um brinquedo, mas sim como algo em que se dedicará por horas, cortando, lixando, colando, aparando, pintando, decalcando, desgastando, melhorando até o resultado final, não vejo como isso possa ser ainda visto como um brinquedo que vc compra, tira da caixa e põe ou não pilhas... Vc até pode comprar um snap-kit pra dar pra uma criança, mas até um iniciante no hobby pode fazê-lo e tratá-lo da mesma forma que trataria um kit mais elaborado...
No final de tudo, trata-se unicamente do ponto de vista de quem é responsável pelas leis, que tenha uma mente aberta e mais esclarecida, para não confundir as coisas, tal como fazem entre uma palmada e um espancamento...
E isso, infelizmente, está cada vez mais difícil... 
ou o artesanato seria brinquedo, carros de luxo seriam brinquedos (o famoso brinquedo de gente grande). Brinquedo ao meu ver tem que ser classificado como brinquedo pq em 99% das vezes é destinado a crianças pequenas e precisa além de tudo de uma normalização em termos de segurança pois o utilizador final é incapaz. Um kit com suas inúmeras pecinhas é um perigo absurdo para uma criança. No Brasil e alguns lugares se vende os kits em lojas de brinquedo por questões culturais e até por falta de opção, como acontece por exemplo com aquelas miniaturas estáticas de super-heróis.