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Escrito por Cel.Hiram Reis e Silva

 

“Entretanto houve um trÁgico incidente: Um nosso soldado, num impulso de momento, não se conteve e arrancou a Cruz de Ferro do peito de um sargento alemão. O sargento, sem olhar para o soldado, pediu licenÇa a seu comandante para sair de forma, pegou uma metralhadora em uma pilha de armas a seu lado e atirou no peito do brasileiro, largou a arma na pilha e entrou novamente em forma antes que todos se refizessem da surpresa. Por um momento ninguÉm sabia o que fazer. JÁ vÁrios dos nossos empunhavam suas armas quando o oficial alemão sacou da sua e atirou na cabeÇa do seu sargento, que esperou o tiro em forma, olhando firme para frente. Um frio percorreu a espinha de todos, mas foi a melhor soluÇão” - Concluiu DionÍsio.

“Foi em abril de 1945. Os alemães tinham retraÍdo da Linha GÓtica depois da nossa vitÓria em Montese, e provavelmente pretendiam nos esperar no vale do rio PÓ, mais ao Norte. Nosso Esquadrão de Reconhecimento, comandado pelo Pitaluga, os avistou na Vila de Collechio, um pouco antes do rio. A pedido do General fui ver pessoalmente e lÁ, por ser o mais antigo, coordenei a noite um pequeno ataque com o esquadrão e um pelotão de infantaria, sem intenÇão maior do que avaliar, pela reaÇão, a forÇa do inimigo. Sem defender efetivamente o local, os alemães passaram para o outro lado do rio e explodiram a ponte. Então observamos que se tratava de uma tropa muito maior do que poderÍamos ter imaginado. Eram milhares deles e nÓs tÍnhamos atacado com uma dezena de tanques e pouco mais de cinquenta soldados”.

 

“Informamos ao comando superior que o inimigo teria lÁ pelo menos um regimento. O comando, numa decisão ousada, pegou todos os caminhÕes da artilharia, encheu-os de soldados e os mandou em reforÇo à pequena tropa que fazia frente a tantos milhares.” – ” Considerei cumprida a minha parte e fui jantar com o Coronel Brayner, que comandava a tropa que chegara” prosseguiu DionÍsio. “Durante a frugal refeiÇão de campanha, apresentaram-se trÊs oficiais alemães com uma bandeira branca, dizendo que vieram tratar da rendiÇão. Fiquei de interprete, mas estava confuso; no inÍcio nem sabia bem se eles queriam se entregar ou se estavam pensando que nÓs nos entregarÍamos, face ao vulto das tropas deles, que por sinal mantinham um violento fogo para mostrar seu poderio”.

 

“Esclarecida a situaÇão, pediram trÊs condiÇÕes: que conservassem suas medalhas; que os italianos das tropas deles fossem tratados como prisioneiros de guerra (normalmente os italianos que acompanhavam os alemães eram fuzilados pelos comunistas italianos das tropas aliadas) e que não fossem entregues à guarda dos negros norte-americanos”.

 

“Esta última exigÊncia merece uma explicaÇão: a primeira vista parece racismo. Que os alemães são racistas É Óbvio, mas porque então eles se entregaram aos nossos soldados, muitos deles negros? Bem, os negros americanos naquela Época constituÍam uma tropa sÓ de soldados negros, mas comandada por oficiais brancos. Discriminados em sua pÁtria, descontavam sua raiva dos brancos nos prisioneiros alemães, aos quais submetiam a torturas e vinganÇas brutais. É claro que contra eles os alemães lutariam atÉ a morte. Não era sÓ uma questão de racismo”.

 

“Eu perguntei ao interprete do lado alemão (nos entendÍamos em uma mistura de inglÊs, italiano e alemão), por que queriam se render, com tropa muito superior aos nossos efetivos e ocupando uma boa posiÇão do outro lado do rio. Ele me respondeu que a guerra estava perdida, que tinham quatrocentos feridos sem atendimento, que estavam gastando os últimos cartuchos para sustentar o fogo naquele momento e que estavam morrendo de fome. Que queriam aproveitar a oportunidade de se render aos brasileiros porque sabiam que teriam bom tratamento”.

 

“Combinada a rendiÇão, cessou o fogo dos dois lados. Na manhã seguinte vieram as formaÇÕes marchando garbosamente, cantando a canÇão ‘velhos camaradas’, tambÉm conhecida no nosso ExÉrcito”.

 

“A cerimÔnia era tocante” – prosseguiu DionÍsio. “Era atÉ mais cordial do que o final de uma partida de futebol. PodÍamos ser inimigos, mas nos respeitÁvamos e parecia atÉ haver alguma afeiÇão. Eles vinham marchando e cada companhia colocava suas armas numa pilha, continuando em forma, e seu comandante apresentava a tropa ao oficial brasileiro que lhe destinava um

local de estacionamento. SÓ então os comandantes alemães se desarmavam. A primeira Unidade combatente a chegar foi o 36 Regimento de Infantaria da 9° Divisão Panzer Grenadier. Seguiram-se mais de 14 mil homens, na maioria alemães, da 148° Divisão de Infantaria e da Divisão Bessaglieri ItÁlia que os acompanhava”.

 

“Entretanto houve um trÁgico incidente: Um nosso soldado, num impulso de momento, não se conteve e arrancou a Cruz de Ferro do peito de um sargento alemão. O sargento, sem olhar para o soldado, pediu licenÇa a seu comandante para sair de forma, pegou uma metralhadora em uma pilha de armas a seu lado e atirou no peito do brasileiro, largou a arma na pilha e entrou novamente em forma antes que todos se refizessem da surpresa. Por um momento ninguÉm sabia o que fazer. JÁ vÁrios dos nossos empunhavam suas armas quando o oficial alemão sacou da sua e atirou na cabeÇa do seu sargento, que esperou o tiro em forma, olhando firme para frente. Um frio percorreu a espinha de todos, mas foi a melhor soluÇão” - Concluiu DionÍsio.

 

Ao ouvir esta histÓria, eu jÁ tinha mais de dez anos de serviÇo, mas não pude deixar de me emocionar. Não foram as tragÉdias nem as atitudes altivas o que mais me impressionaram. O que mais me marcou foi o bom coraÇão de nossa gente, a magnanimidade e a bondade de sentimentos, coisas capazes de serem reconhecidas atÉ pelo inimigo. Capazes não sÓ de poupar vidas como

tambÉm de facilitar a vitÓria. É claro que isto sÓ foi possÍvel porque os alemães estavam em situaÇão crÍtica; noutro caso, ninguÉm se entregarÁ sÓ porque o inimigo É bonzinho, mas que a crueldade pode fazer o inimigo resistir atÉ a morte, isto tambÉm É real. Na HistÓria PÁtria podemos ver como Caxias, agindo com bondade, sÓ pacificou, e como Moreira CÉsar, com sua crueldade, sÓ incentivou a resistÊncia atÉ a morte em Canudos.

 

O General DionÍsio e o interprete alemão – Major Kludge, se tornaram amigos e se corresponderam atÉ a morte do primeiro, no inÍcio dos anos 90. O General Mark Clark, comandante do 5° ExÉrcito norte-americano, ao qual a FEB estava incorporada, disse que foi um magnÍfico final de uma aÇão magnÍfica. DionÍsio disse apenas que a histÓria real É ainda mais bonita do que se fosse somente um grande feito militar."

 

http://www.sangueverdeoliva.co...ronicas&Itemid=4

 

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Originally Posted by Staffa:

Na História Pátria podemos ver como Caxias, agindo com bondade, só pacificou, e como Moreira César, com sua crueldade, só incentivou a resistência até a morte em Canudos.

Gozado, sempre me disseram que Caxias era ruim pra caramba, que cometia atrocidades mil na Guerra do Paraguai, como mandar cortar a sola dos pés dos prisioneiros num episódio, para que não pudessem mais lutar. Afinal, era bondoso ou mau que nem o pica-pau ?

Originally Posted by Rogerio77:
Originally Posted by Staffa:

Na História Pátria podemos ver como Caxias, agindo com bondade, só pacificou, e como Moreira César, com sua crueldade, só incentivou a resistência até a morte em Canudos.

Gozado, sempre me disseram que Caxias era ruim pra caramba, que cometia atrocidades mil na Guerra do Paraguai, como mandar cortar a sola dos pés dos prisioneiros num episódio, para que não pudessem mais lutar. Afinal, era bondoso ou mau que nem o pica-pau ?

 

Qual a fonte dessa informação Rogério ?

 

Se foi, por exemplo, aquele livro "Guerra do Paraguai: um genocídio americano", esqueça. Baboseira sem nenhuma pesquisa histórica séria  e apenas propaganda ideológica.

 

 

 

 

 

Originally Posted by Staffa:
Originally Posted by Rogerio77:
Originally Posted by Staffa:

Na História Pátria podemos ver como Caxias, agindo com bondade, só pacificou, e como Moreira César, com sua crueldade, só incentivou a resistência até a morte em Canudos.

Gozado, sempre me disseram que Caxias era ruim pra caramba, que cometia atrocidades mil na Guerra do Paraguai, como mandar cortar a sola dos pés dos prisioneiros num episódio, para que não pudessem mais lutar. Afinal, era bondoso ou mau que nem o pica-pau ?

 

Qual a fonte dessa informação Rogério ?

 

Se foi, por exemplo, aquele livro "Guerra do Paraguai: um genocídio americano", esqueça. Baboseira sem nenhuma pesquisa histórica séria  e apenas propaganda ideológica.

 

 

 

 

 

Essa idiotice surgiu nos livros do Júlio José Chiavenato, um pseudo  historiador socialista radical  que comparou a Guerra do Paraguai ao que os nazistas fizeram na Europa no período 1939-45, pura balela revisionista pra chamar a atenção de incautos leitores e faturar muito, apenas isso... O Paraguai invadiu o Brasil e pagou pelo erro, com as consequências funestas de toda guerra...

Crimes de guerra só são atribuidos a vencidos,heroismo,  só é creditado a vencedores.Brasil na segunda guerra,um belo jogo de futebol da segunda divisão,Brasil na guerra do Paraguai,agredido no inicio,sim,genocida no final,também.

Originally Posted by gularte:

Crimes de guerra só são atribuidos a vencidos,heroismo,  só é creditado a vencedores.Brasil na segunda guerra,um belo jogo de futebol da segunda divisão,Brasil na guerra do Paraguai,agredido no inicio,sim,genocida no final,também.

Só espero que  no nosso espaço não apareça alguém com aquela velha e manjada cantilena revisionista (que certos grupos como os neonazis usam para justificar os crimes do nazismo como se tivessem alguma procuração para isso..) de que "A História é escrita pelos vencedores". Nada mais falso, pois a História (com "H" maiúsculo  bem entendido) é escrita sim, por HISTORIADORES baseados em FATOS e EVIDÊNCIAS, que crimes foram cometidos por todos os lados em conflito - e isso ocorre em todas as guerras, na maior parte das vezes, consequências das ações e meios militares empregados - disso não tenha a menor dúvida, mas que não se distorça a verdade por conta disso,com interesses escusos, como revimanés, pseudo-historiadores & afins o fazem para se locupletar na ignorância de muitos...

Last edited by MÁRCIO PINHO

Só espero que no nosso espaço não apareça alguém com aquela velha e manjada cantilena ufanista,com pitadas de patriotada,(que certos grupos usam para super-valorizar o verde e amarelo,como se tivessem alguma procuração para isso)de que "A História deve é promover o que eles tem por verdade".Nada mais falso,pois a História(com "H" maiúsculo bem entendido)é escrita sim,por Historiadores baseados em Fatos e Evidências(mostrados e liberados por quem vence),que crimes foram cometidos por todos os lados em conflito-e isso ocorre em todas as guerras,na maior parte das vezes,consequência das ações e meios militares empregados-disso não tenha a menor dúvida,mas que não se maquie a verdade por conta disso,com interesses escusos,como historiadores por conviniência,necessidade de criar hérois caseiros,por falta de visão ideológica e afins,o fazem para se locupletar na ignorância de muitos....

Achei muito fantasioso, é claramente um texto bem manipulado para se apresentar uma situação bem bonita mas foge a realidade, quem conhece um pouco da história brasileira sabe que os paulistas deram uma surra no Zenóbio e em outros oficiais do exercito brasileiro na REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932. Na segunda guerra, muitos desses "surrados" estavam na FEB. O fato do 6 Regimento ter vaiado o Zenóbio em plena guerra, também não ajudou muito na relação deste  com a FEB, sendo assim este regimento nunca teve o mesmo reconhecimento dado aos demais, as conquistas deste regimento sempre são atribuídas a FEB, enquanto a conquista dos demais sempre são dirigidas a eles.

 

Os fatos relevantes a rendição da 148 são:

 

1- Esta divisão estava praticamente completa, e com reforço de outras unidades, tinha equipamento e munição, mas pouco comida, devido a aviação aliada ela estava dispersa ao longo de uma longa linha (24 km se não me falha a memória), assim a força de combate desta também estava bem dispersa, o que impedia uma concentração maciça em determinado ponto.

 

2- O esquadrão de reconhecimento brasileiro em descolamento rápido, tentando contato com o inimigo, choca-se com a testa desta coluna, o esquadrão era um reduzido grupo de combate, mas pela explicação do item 1, não enfrentou toda a unidade, apesar de enfrentar um grupo de combate em números "relativamente" superiores aos seus,  o esquadrão não retrocedeu diante da inferioridade e solicitou reforço imediato.

 

3- A infantaria brasileira se deslocava abordo dos caminhões do artilharia, e onde passavam era recebidos com festa, etc, a guerra estava no seu fim, assim ninguém esperava grandes combates nestes últimos dias, mas neste clima de festa chega o chamado do esquadrão de reconhecimento.

 

4- O Regimento que estava mais próximo e que foi o maior envolvido num combate duro que se segui foi justamente o preterido 6 regimento de infantaria, que após estabilizar a situação e se colocar como força dominante do combate, intimou o 148 a rendição incondicional.

 

Assim percebe-se que o 148 alemão foi subjugado por força e obrigado a se  entregar, não sendo esta uma decisão casual, de pesar pros e contras,  como o texto acima sugere.

 

Originally Posted by MN:

Achei muito fantasioso, é claramente um texto bem manipulado para se apresentar uma situação bem bonita mas foge a realidade, quem conhece um pouco da história brasileira sabe que os paulistas deram uma surra no Zenóbio e em outros oficiais do exercito brasileiro na REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932. Na segunda guerra, muitos desses "surrados" estavam na FEB. O fato do 6 Regimento ter vaiado o Zenóbio em plena guerra, também não ajudou muito na relação deste  com a FEB, sendo assim este regimento nunca teve o mesmo reconhecimento dado aos demais, as conquistas deste regimento sempre são atribuídas a FEB, enquanto a conquista dos demais sempre são dirigidas a eles.

 

Os fatos relevantes a rendição da 148 são:

 

1- Esta divisão estava praticamente completa, e com reforço de outras unidades, tinha equipamento e munição, mas pouco comida, devido a aviação aliada ela estava dispersa ao longo de uma longa linha (24 km se não me falha a memória), assim a força de combate desta também estava bem dispersa, o que impedia uma concentração maciça em determinado ponto.

 

2- O esquadrão de reconhecimento brasileiro em descolamento rápido, tentando contato com o inimigo, choca-se com a testa desta coluna, o esquadrão era um reduzido grupo de combate, mas pela explicação do item 1, não enfrentou toda a unidade, apesar de enfrentar um grupo de combate em números "relativamente" superiores aos seus,  o esquadrão não retrocedeu diante da inferioridade e solicitou reforço imediato.

 

3- A infantaria brasileira se deslocava abordo dos caminhões do artilharia, e onde passavam era recebidos com festa, etc, a guerra estava no seu fim, assim ninguém esperava grandes combates nestes últimos dias, mas neste clima de festa chega o chamado do esquadrão de reconhecimento.

 

4- O Regimento que estava mais próximo e que foi o maior envolvido num combate duro que se segui foi justamente o preterido 6 regimento de infantaria, que após estabilizar a situação e se colocar como força dominante do combate, intimou o 148 a rendição incondicional.

 

Assim percebe-se que o 148 alemão foi subjugado por força e obrigado a se  entregar, não sendo esta uma decisão casual, de pesar pros e contras,  como o texto acima sugere.

 

(...os paulistas deram uma surra no Zenóbio e em outros oficiais do exercito brasileiro na REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932.)

Como acabou mesmo a revolução de 32 ?

(O fato do 6 Regimento ter vaiado o Zenóbio em plena guerra...)

Vaiar um oficial não seria no mínimo uma insubordinação? Quer dizer os caras lá nos anos 40 vaiam um oficial e ninguém é punido? 

 

Talvez o primeiro texto seja um tanto fantasioso, assim como a tua versão dos fatos também pinta a 148 como um bando de patetas e o 6° como uma tropa de filme americano, daquelas que em inferioridade, domina inimigos toscos, sempre em maior numero e covardes...

 

Last edited by Berliner
Originally Posted by Berliner:
Originally Posted by MN:

Achei muito fantasioso, é claramente um texto bem manipulado para se apresentar uma situação bem bonita mas foge a realidade, quem conhece um pouco da história brasileira sabe que os paulistas deram uma surra no Zenóbio e em outros oficiais do exercito brasileiro na REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932. Na segunda guerra, muitos desses "surrados" estavam na FEB. O fato do 6 Regimento ter vaiado o Zenóbio em plena guerra, também não ajudou muito na relação deste  com a FEB, sendo assim este regimento nunca teve o mesmo reconhecimento dado aos demais, as conquistas deste regimento sempre são atribuídas a FEB, enquanto a conquista dos demais sempre são dirigidas a eles.

 

Os fatos relevantes a rendição da 148 são:

 

1- Esta divisão estava praticamente completa, e com reforço de outras unidades, tinha equipamento e munição, mas pouco comida, devido a aviação aliada ela estava dispersa ao longo de uma longa linha (24 km se não me falha a memória), assim a força de combate desta também estava bem dispersa, o que impedia uma concentração maciça em determinado ponto.

 

2- O esquadrão de reconhecimento brasileiro em descolamento rápido, tentando contato com o inimigo, choca-se com a testa desta coluna, o esquadrão era um reduzido grupo de combate, mas pela explicação do item 1, não enfrentou toda a unidade, apesar de enfrentar um grupo de combate em números "relativamente" superiores aos seus,  o esquadrão não retrocedeu diante da inferioridade e solicitou reforço imediato.

 

3- A infantaria brasileira se deslocava abordo dos caminhões do artilharia, e onde passavam era recebidos com festa, etc, a guerra estava no seu fim, assim ninguém esperava grandes combates nestes últimos dias, mas neste clima de festa chega o chamado do esquadrão de reconhecimento.

 

4- O Regimento que estava mais próximo e que foi o maior envolvido num combate duro que se segui foi justamente o preterido 6 regimento de infantaria, que após estabilizar a situação e se colocar como força dominante do combate, intimou o 148 a rendição incondicional.

 

Assim percebe-se que o 148 alemão foi subjugado por força e obrigado a se  entregar, não sendo esta uma decisão casual, de pesar pros e contras,  como o texto acima sugere.

 

(...os paulistas deram uma surra no Zenóbio e em outros oficiais do exercito brasileiro na REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932.)

Como acabou mesmo a revolução de 32 ? Sabemos quem ganhou, afinal era um pais contra um estado, a superioridade era imensa, mais os fatos mostram que ao abandonar a cartilha francesa, e a tática do exercito de caxias, os paulistas, sempre que combatiam em pé de igualdade levavam vantagem. A surra que Zenóbio levou foi justamente por enfrentar os paulistas sem ter superioridade de meios, a cartilha francesa funcionou bem, mais os paulistas não seguiram o script da mesma e Zenóbio teve de por o rabo entre as pernas e fugir, só conseguindo triunfar após voltar com força muito superior.

(O fato do 6 Regimento ter vaiado o Zenóbio em plena guerra...)

Vaiar um oficial não seria no mínimo uma insubordinação? Quer dizer os caras lá nos anos 40 vaiam um oficial e ninguém é punido? Quando um ou dois vaiam sim é insubordinação, e passível de punição, mais foi praticamente todo mundo e quando esse fato ocorreu só o sexto regimento estava na Itália, o que deveria ter sido feito? Prender todo mundo? (esse fato é bastante conhecido, apesar de não ser relatado na história oficial da FEB) 

Talvez o primeiro texto seja um tanto fantasioso, assim como a tua versão dos fatos também pinta a 148 como um bando de patetas e o 6° como uma tropa de filme americano, daquelas que em inferioridade, domina inimigos toscos, sempre em maior numero e covardes...

 Não mencionei em nenhum momento que a 148 era covarde, no meu texto fica claro que houve um duro combate e que os brasileiros conseguiram subjugar o inimigo, que foi intimado a se render, a situação dos alemães a partir desse momento era, continuar a combater, sabendo que dificilmente conseguiriam romper o cerco, pois a cada hora mais combatentes brasileiros chegavam para o combate, enquanto eles não conseguiriam, em função da aviação aliada uma melhor organização dos seus dispositivos, ou antecipar a rendição e evitar mais mortes, e eles optaram pelo último.

O texto originalmente postado conta a historia como se o comando alemão por livre e espontânea vontade tivesse desistido, o que efetivamente não ocorreu.

 

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