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A histÓria É mais ou menso essa:

 

 O Vladimir Sulc, fundador da empresa, era empregado de uma industria petroquÍmica. Seu chefe era um sujeito muito competente e respeitado, alÉm de gostar muito de ler. Tinha como passatempo na hora do almoÇo, contar para os outros operÁrios as histÓrias que lia.

 

 Num certo dia ao fazer uma operaÇão na qual estava encarregado, Sulc cometeu um engano, o que fez perder uma boa parte da produÇão  em adamento. A meta do mÊs não foi atingida e todos perderam o bonus.

 

Pouco tempo depois, ao falar sobre um famoso livro tcheco, na hora do almoÇo, o chefe comentou sobre um personagem chamado Eduard, que era um completo desastrado, e de forma brincalhona emendou, como este Sulc aqui.

 

O apelido pegou de tal forma que ninguÉm mais lembrava que ele se chamava Vladimr Sulc, todos o chamavam de Eduard, para seu enorme desgosto.

 

Algum tempo depois ele sofreu um grave acidente, que deixou cerca de 60% de seu corpo queimado, a careca não É intencional, e foi obrigado a se aposentar. Com não sabia o que fazer resolveu investir na produÇão de photoetchs e acabou batizando a empresa de Eduard.

Last edited by Augusto
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Pois é, um cara que era operário de fábrica, começou com uma empresa de fundo de quintal, e hoje tem o que tem, deve ser mesmo um trapalhão. Os gênios estão todos  aqui, correndo em volta da mesa

Originally Posted by Augusto:

Pois é, um cara que era operário de fábrica, começou com uma empresa de fundo de quintal, e hoje tem o que tem, deve ser mesmo um trapalhão. Os gênios estão todos  aqui, correndo em volta da mesa

Originally Posted by Augusto:

Pois é, um cara que era operário de fábrica, começou com uma empresa de fundo de quintal, e hoje tem o que tem, deve ser mesmo um trapalhão. Os gênios estão todos  aqui, correndo em volta da mesa

Opa, foi uma brincadeira. A Eduard tem seu valor, apesar das trapalhadas.

Eu não sou gênio, mas tenho o meu valor na minha área de atuação, além disso não compro as bobagens que eles fazem de vez em quando! 

Last edited by Brettas
Originally Posted by Brettas:
Originally Posted by Augusto:

Pois é, um cara que era operário de fábrica, começou com uma empresa de fundo de quintal, e hoje tem o que tem, deve ser mesmo um trapalhão. Os gênios estão todos  aqui, correndo em volta da mesa

Opa, foi uma brincadeira. A Eduard tem seu valor, apesar das trapalhadas.

Eu não sou gênio, mas tenho o meu valor na minha área de atuação, além disso não compro as bobagens que eles fazem de vez em quando! 

 

 Eu sei disso, te conheço o suficiente para saber do seu caráter.

  História muito bacana... e soube levar um episódio que tinha um teor negativo para uma referência de sucesso!

 

  Agora vamos combinar também que o chefe desse cara é uma "rareza"... muitos outros o teriam demitido ou, no mínimo, ter deixado todos bem P... da vida com ele!!

 

  Abraço a todos.

Originally Posted by guacyr:

Era um país comunista, ou recém saído, ninguém podia ser demitido.

Sim, ao invés disso eram fuzilados como todo belo regime comunista. 

 

Brincadeiras a parte, muito bacana a história. Não conhecia.

valeu por compartilhar Augusto!

Originally Posted by Zarichta:
Originally Posted by guacyr:

Era um país comunista, ou recém saído, ninguém podia ser demitido.

Sim, ao invés disso eram fuzilados como todo belo regime comunista. 

 

Brincadeiras a parte, muito bacana a história. Não conhecia.

valeu por compartilhar Augusto!

Ditaduras de direita não fuzilam, dão sumiço!

Originally Posted by guacyr:
Originally Posted by Zarichta:
Originally Posted by guacyr:

Era um país comunista, ou recém saído, ninguém podia ser demitido.

Sim, ao invés disso eram fuzilados como todo belo regime comunista. 

 

Brincadeiras a parte, muito bacana a história. Não conhecia.

valeu por compartilhar Augusto!

Ditaduras de direita não fuzilam, dão sumiço!

Eles fazem o trabalho limpo  guacyr 

Mas que barbaridade ....

 

Abraço!

Tem mais coisa interessante.

 

 O Sulc já fazia experiencias com PEs enquanto trabalhava na fábrica, era onde ele conseguia os insumos para para estes testes. Ele e um amigo tinham o material escondido dentro de uma sala, e trabalhavam  lá a noite. O problema é que com a aposentadoria ele perdeu o acesso a fabrica e por conseguinte acesso ao material. A solução foi criar uma identidade falsa para poder entrar. Durante um ano ele foi a fábrica sem nunca ter sido barrado ou descoberto, e o mais engraçado é que no crachá ele não colocou a própria foto, mas a de um  conhecido astronauta Vladimir Remek, Herói da União Soviétca,  e usando seu traje espacial!

 

Last edited by Augusto

Bela história!

 

E de que adianta crucificar o cara pelos erros cometidos.

Tem muita fábrica grande e de REnome que ainda injeta as cacas feitas no passado e que, poderiam já terem sido corrigidas.

 

Parabéns ao cara pela coragem e iniciativa.

 

 

[]s!!!

Gerenciamento de erros pobre: 3 lições modelísticas

Não se engane ao pensar que possa controlar a realidade de seus consumidores.
Inventar uma desculpa baseada em história e então empurrá-la nas pessoas que são devotadas à história é uma má ideia.
Essencialmente, você está contando com seus clientes serem otários.
Aqui está um segredo:
Eles não são otários, e eles sabem quando você os está tratando como tal.
Na era das mídias sociais, isso é extremamente perigoso.

Eu sou um CDF com um passatempo bobo - eu construo modelos de aviões.
Contudo, esse passatempo me permite uma visão de questões de relacionamento com o cliente de uma maneira interessante e intimista.
Na maioria das vezes, os vendedores nesse espaço fazem a coisa certa, compreendendo que o deles é uma indústria de nichos e
seus consumidores realmente estão no comando, especialmente uma vez que todo o gasto nesse setor é discricionário.

Quando alguém estraga tudo, é espetacular - e educacional.
Nesse momento mesmo, há um exemplo disso acontecendo na forma de um novo modelo do Messerschmitt Bf109G da fábrica de modelos Tcheca Eduard.

O Bf109, um caça da Segunda Guerra, já foi feito em modelos centenas de vezes. Entusiastas se debruçam sobre cada modelo e identificam erros, mesmos os menores deles, e hoje em dia podem compartilhá-los nas redes sociais.
Antecipando o lançamento do seu Bf109, a empresa promovera seu produto como o mais preciso Bf109 desde sempre -- e pra sermos honestos, a companhia tem um histórico de excelentes produtos.

-Na publicação original aqui teria um vídeo de uma camponesa jogando uma enxada em um avião-

O problema é com esse Bf109 parece ser de simples matemática.
Enquanto ele é apresentado como sendo um modelo na escala 1/48, uma escala padrão para modelos de avião, o da Eduard mede 1/45 ou coisa assim.
Um erro de apenas 4% pode parecer fazer pouca diferença, mas é suficientemente para torná-lo visivelmente maior que outros modelos do mesmo tipo.

Existem três lições claras e imediatas a serem aprendidas da resposta que a Eduard deu à reação dos modelistas ao seu modelo.

1- Evite orgulhar-se prematuramente

É bom ter orgulho de seus produtos, e é importante para seu negócio transformar esse orgulho em bom marketing.
Contudo, é perigoso ficar orgulhoso de produtos que na verdade não foram produzidos ainda.
A campanha de marketing desse modelo começou em 2013, e o diretor executivo Vladimir Sucks foi fervoroso sobre o quão bacana esse modelo seria.

"Não existe nenhum (Bf109) G ou F verdadeiro no mercado, mesmo, e os que se dizem ser estão mais que mostrando a idade ou picados e desmembrados além da conta." ele escreveu em 2013.
Durante uma série de conversas on-line, ele promoveu o modelo e enfatizou sua precisão.

A lição: Não crie expectativas que não possa cumprir.
Uma coisa é promover um produto que você viu -- outra é alardear algo que você ainda não viu.
Isso coloca seus empregados em uma situação desagradável: Para apoiá-lo, eles tem que ser perfeitos. Se eles não são perfeitos, suas palavras vão voltar para assombrá-lo.


2-Admita seus erros

Assim que o modelo saiu, modelistas começaram a reclamar sobre seu tamanho. Eduard teimou e insistiu que ele era preciso, publicando em várias páginas de modelismo.
O problema é que é uma questão de matemática, não um julgamento subjetivo. Se você sabe o tamanho de uma coisa real, uma simples divisão lhe dá o tamanho da versão em miniatura.

No entanto, a tática da Eduard foi de negar e denegrir os críticos -- "muitos desses erros não são na verdade erros, mas pontos de vista subjetivos ... apontados pelos hiperboateiros" disse a companhia em um bate-papo.(*)

A lição: Quando você comete um erro -- um que seu público possa identificar facilmente -- assuma.
Explique como pretende consertá-lo -- ou se não vai, diga também, e prometa fazer melhor da próxima vez. Sinceridade vai ao longe.
Pelos céus, não negue o problema ou desconte na pessoa que o apontou.

3- Não dê desculpas esfarrapadas.

Depois de um mês sendo detonada nas mídias sociais, a Eduard dobrou a aposta semana passada em uma postagem no facebook onde argumentou que o problema dimensional era devido ao tamanho do Bf109G ter sido " registrado caoticamente" á medida que a Alemanha Nazista entrava em colapso.

O problema é que o avião em questão voou pela primeira vez em 1936, ou seja houve um período de nove anos para se registrar suas dimensões.
Além do mais, estamos falando de Alemães aqui: Nada foi "caoticamente registrado". Após uma nova seção de apedrejamento, a postagem foi editada.

A lição: Não se engane achando que pode controlar a realidade dos seus consumidores. Inventar uma desculpa baseada em história e então empurrá-la em devotados à história é uma má ideia.
Essencialmente você está contando que seu público consumidor seja imbecil.

Aqui vai um segredo: Eles não são idiotas, e eles sabem quando estão sendo tratados como se fossem.
Na era das mídias sociais, isso é extremamente perigoso.

Os moldes para um modelo como esse são muito caros, e o erro matemático da Eduard a coloca em uma posição financeira ruim.
É por isso que a companhia está tão desesperada para fazer com que a discussão de seus erros suma.
Ainda que ela supere esse revés, vai ser preciso trazer seus consumidores com ela em seus futuros projetos.
Isso significa lealdade.

Desdizer clientes e inventar coisas para justificar erros é uma ótima maneira de destruir o futuro de uma marca.


O colunista da CRM Buyer Chris Bucholtz é diretor de marketing de conteúdo na Relayware.
Bucholtz também é palestrante, escritor e consultor em temas a respeito dos relacionamentos comprador-vendedor.
Ele é um jornalista de tecnologia há 17 anos e mergulhou no mundo da CRM desde 2006.
Quando ele não está usando o seu chapéu geek de negócio e tecnologia, ele está usando o de aviões; ele escreveu três livros sobre a aviação na Segunda Guerra Mundial



(*) hiperboateiros - no original "hyperventilators": Trata-se de um trocadilho com os usuários de um dos maiores fóruns de modelismo do mundo, a Hyperscale.
A frase foi publicada no material promocional da empresa.


Texto original publicado aqui:
http://www.crmbuyer.com/story/...l-Lessons-80524.html
Last edited by Fernando Estanislau

Ao meu ver, não estando com erros gritantes aos olhos serve para o que foi fabricado. Modelo em escala para montagem. Hobby=diversão.

O que vale é o divertimento e a brincadeira.

Tem gente arrancando o cabelo e profetizando o fim do mundo, pq falta 01 parafuso; tenha dó.

E todos sabem muito bem que, se levar ao pé da letra, os rebaixos dos painéis estão muito maiores do que deveriam, correto?!?

Me desculpem mas, "é muito peido pra pouca bost@!"

 

 

[]s!!!

Erros acontecem. Deveriam ser menores no mundo atual, onde as informações estão disponíveis com a velocidade de toques no teclado. O problema de escala é realmente um grande erro, mas o pior erro foi o embate que a empresa entrou com seus consumidores pra tentar diminuir o erro, e acabou fazendo com que a discussão tomasse vulto.

 

Mas é assim mesmo. Não vou jogar pedras, pois uma empresa do porte da Eduard não é desprezível, mas também não vou ficar puxando o saco.

Tá, voltando ao assunto (principal) do tópico...

 

 

O cara conta, com a maior cara de pau, que se utilizava de insumos da empresa pra benefício pessoal (furto), e depois de sair da empresa se utilizou de um crachá falso (falsidade ideológica) pra entrar na empresa e continuar a se utilizar dos produtos da empresa (continuar com o furto) durante um ano??? 

 

É sério isso???

 

Ou em países do leste europeu isso é "mais bem" aceito???

Last edited by FІЯЭFФЖ

A revista preferida dos fubecos...

 

Last edited by Sergio Menezes

Exatamente o que disse o Adrix, Fernando...

Um avião que sai em 1/45 ao invés de 1/48 gera essa confusão toda?

 

Aposto que se esse mesmo pessoal pegar algum julgador medindo seu modelo em um evento não vai gostar nem um pouco, mesmo que seja a título de apurar se é compatível com a realidade.

 

Menos, bem menos.

 

Em tempo: Bem legais as histórias.

Foks, todas estas informações estão neste tópico

 

https://webkits.hoop.la/topic/bf-109g-6-eduard-1-48

 

Mas se prepare por que a discussão é longa, se ler apenas os posts do Brettas vai ter uma boa ideia dos problemas.

 

 A intenção aqui era só postar fatos interessantes da história da Eduard, tudo esta disponível nos Infos deles. Tem muito mais coisa interessante lá, mas tudo em inglês, e por isso eu achei que podia traduzir alguma coisa para quem não domina o dioma.

 

 Mas como continuam a insistir no assunto do 109, e tem até quem ache que ele era um criminoso perigoso, vou deixar isso para lá.

 

 

Opa, não tô chamando de "criminoso perigoso", um "sobrevivente" aos problemas que enfrentou, e empreendedor, com certeza, mas suas crônicas contém passagens que demonstram não ser totalmente lícito, ou só eu que acho isso???

 

Gostei da história, é sim bastante interessante, mas, não é de todo correto, só isso.

Last edited by FІЯЭFФЖ

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