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Tanques são matadores a distância, feitos para matar outros tanques, mas coloque-o numa selva, onde o inimigo pode se aproximar sem ser percebido e pronto, vira alvo fÁcil. Acho que ficam atÉ mais vulnerÁveis na floresta do que em ambientes urbanos.

 

Essas trÊs fotos de Centurions australianos no Vietnam mostram bem isso.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Indeed !

 

Some-se a isso o fato que na selva, assim como em ambientes urbanos, a principal arma que é o canhão se torna ineficaz, tanto pela dificuldade de girar a torre, quanto pela limitação na elevação para alcançar os edifícios, de onde pode ser atacado, quase impunemente.

 

Valls

Originally Posted by CORREA:

Fernando, onde vc achou estas fotos?

 

Duas eu tirei daqui, um site muito bom mesmo sobre a participação australiana no Vietnam. A outra achei na Internet, mas não lembro aonde.

 

http://vietnam-war.commemoration.gov.au/armour/

 

E caso queira saber mais sobre os Centurions australianos, esse site é bom.

 

http://battle-tank.tripod.com/battletank_page_1

Originally Posted by CLEDSONSALES:

Mas será que existe algum veiculo bom para combate na Selva?

Os Alemães possuem o Wiesel e os Ingleses o Scimitar/Scorpion, um veiculo leve e que imagino que atenda bem a essa demanda. 

 

 

Acho que só o "Jungle Cutter" do Indiana Jones e a Caveira de Cristal.

 

 

Blindados leves teriam dificuldade em terrenos com mata fechada, e seriam mais vulneráveis.

 

Tem um artigo muito bom no link abaixo, sobre a doutrina britânica para uso de tanques na selva. Mas acho que se aplica a praticamente todos os países.

 

http://www.lonesentry.com/articles/br_tanksjungle/

 

 

 

 

 

 

Originally Posted by Rogerio77:

Esqueçam tanques, na selva quem decide é a infantaria. E com o CIGS estamos muito bem 

 

 

Li um livro sobre a Guerra do Vietnam chamado "Matterhorn, um romance sobre a Guerra do Vietnã", de Karl Marlantes, que foi fuzileiro naval e lutou lá nas selvas.

É muito bom mesmo o livro, descreve bem o que é combater numa selva tropical. Depois de ler esse livro, fiquei com mais respeito ainda do que eu já tinha pelos soldados do CIGS.

 

Fica a dica do livro, que vale a pena. E segue uma resenha:

 

A sensação é realmente de entrar na selva. Karl Marlantes, que serviu no Corpo de Fuzileiros Navais, no Vietnã, consegue construir uma obra extraordinária. Sem concessões, a guerra é mostrada em toda sua crueldade e falta de sentido.

Acompanhando a trajetória do Segundo-tenente Mellas, desde seus primeiros dias na selva, é uma espécie de romance de crescimento, em que podemos acompanhar as transformações pelas quais o personagem passa - em sua personalidade e em seu corpo. Coadjuvantes são apresentados, tornam-se companheiros e até amigos, apenas para terem suas vidas ceifadas brutalmente, numa luta que ninguém sabe dizer exatamente por que está sendo travada.

A tensão é quase palpável, seja nas patrulhas de rotina, em cada incursão, mesmo na base americana estabelecida - em que aCompanhia Bravo, de Mellas, deve permanecer de prontidão. A qualquer momento, podem ser obrigados a partir para o meio do inferno, rumo ao resgate de algum esquadrão em perigo iminente. O monte Matterhorn, que dá nome ao romance, é visto em determinados momentos como um ponto estratégico fundamental, em outros é facilmente descartado... apenas para ter sua importância novamente definida, sendo necessária sua tomada das mãos do inimigo. Tudo ao bel prazer de algum oficial vaidoso, ressecado pela guerra. É uma luta de jovens, muitos recém-saídos da escola, a serviço de homens velhos, que estão a serviço de burocratas. Somam-se, ainda, doenças, exaustão, sanguessugas (nos piores lugares possíveis, é fato), problemas psicológicos e seríssimos conflitos raciais, dentro da própria companhia. O caldo ferve, sempre a ponto de entornar. E, acreditem, ele entorna.

Matterhorn consegue despertar emoções, o que considero que todo bom livro deve ser capaz de fazer. Você se pega odiando certos personagens e passagens, tem empatia com outros, cada companheiro tombado tem sua ausência sentida. Não há uma boa perspectiva, não há um final feliz, mas uma saída honrosa. Sem sombra de dúvida, faz jus a todos os elogios destacados na contracapa e dá vontade de reler, assim que acaba.

 

http://www.falalivros.com/2012/06/matterhorn.html

 

 

Last edited by fernando frota melzi

Fiquem imaginando um tanque estacionamento no meio de uma selva tropical, aquela umidade toda, vai que entra um bichinho nojento daqueles, tipo um carrapato que entra por debaixo da pele, ou outro animalzinho peçonhento asqueroso, fico lembrando do cara gritando fino no carro quando cai uma aranha.

Sobre tanques e florestas. queria deixar meu palpite.

Quem leu o final da II guerra e os conflitos que se seguiram sabem que aconteceram diversas mudanças nos exercitos principalmente o americano.

Começa com a guerra no Pacifico onde o exercito americano teve de enfrentar os niponicos nas selvas tropicais e quase tomam um surra mais perdendo para o terreno que para os japoneses.

Logo após tem a sequencia Laos, Camboja e vietnan. O exercito americano mudou completamente o uniforme, principalmente os cuturnos que se tornaram mais leves e com um chapa de aço no solado para se proteger das armadilhas. Houve também a troca do uso intensivo de aviões como armas de combate por helicopteros que poderiam carregar todo tipo de armamento e eram mais ageis e podendo pousar em qualquer terreno.

Outra mudança foi que abandonaram os ataques com companhias e passaram a ataques de pelotões. Se adaptando a guerra de guerrilhas.

Obviamente que com a mudança de cenário os veiculos devem ser outros.

E os CIGS foram criados no Brasil com a experiencia americana no Vietnam assim como o PELOPES hoje Batalhão de Operações Especiais.

Rubens Weyne

Last edited by Rubens Weyne

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