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Aos Senhores,

 

Concordo em discutir tudo sobre modelismo e afins. Como a compra dos Grippen e outros equipamentos militares.

O que não concordo é que porque houve um reajuste no contrato já falam em corrupção deste e daquele.

Somente faz isso que é leviano e não conhece licitação. Pode ter havido propina, claro que pode, mas também pode ser um simples realuste de um contrato que já rola a não sei quanto tempo.

Exemplo: as estradas brasileiras que entra governo e sai governo e são reajustados os contratos. E não vi ninguém vociferando acusando propina.

Quanto aos jornalistas. Como professor de jornalismo, concordo que estamos assolado por imbecis. Mas também posso ficar aqui horas e horas explicando o que esta acontecendo.

Bom senhores, é isto.

Enquanto houver discussão com serenidade sem partidarismos e xenofobias estou dentro.

Abraços Plastimodelisticos

 

Exatamente Rubens.

 

Tirando todo papo sobre política.

 

Por ser um projeto, podemos admitir que os custos não serão os mesmos que os anunciados há anos ou meses. Tudo muda e impacta diretamente no produto final.

A SAAB pode ser uma maravilha de empresa, mas com certeza não faz nada de graça, assim como a Boeing e a Dassault também não fariam.

 

Devemos lembrar também que o off-set desse projeto já passou a casa dos 9 bilhões de dólares...

 

E que seja extremamente bem sucedido o projeto !!

 

Abraços !

Originally Posted by Rubens Weyne:

Aos Senhores,

 

Concordo em discutir tudo sobre modelismo e afins. Como a compra dos Grippen e outros equipamentos militares.

O que não concordo é que porque houve um reajuste no contrato já falam em corrupção deste e daquele.

Somente faz isso que é leviano e não conhece licitação. Pode ter havido propina, claro que pode, mas também pode ser um simples realuste de um contrato que já rola a não sei quanto tempo.

Exemplo: as estradas brasileiras que entra governo e sai governo e são reajustados os contratos. E não vi ninguém vociferando acusando propina.

Quanto aos jornalistas. Como professor de jornalismo, concordo que estamos assolado por imbecis. Mas também posso ficar aqui horas e horas explicando o que esta acontecendo.

Bom senhores, é isto.

Enquanto houver discussão com serenidade sem partidarismos e xenofobias estou dentro.

Abraços Plastimodelisticos

 

Amigo, eu também fiquei contente com a notícia. Desculpe se passei uma impressão diferente disso no meu comentário. Acontece que conhecendo essa corja que comanda o país, tenho certeza que o contrato só saiu agora por uma imensa propina, como é de praxe em tudo o que o PT toca.

Vocês não acharam estranho que depois de tantos anos de idas e vindas nesse assunto, de repente o negócio saiu e logo em seguida começa o superfaturamento das coisas?

E não se trata de um simples reajuste. O que as matérias falam é que esse reajustezinho de cerca de 30% foi gerado por exigências e modificações nos aviões solicitadas pelo governo  Brasileiro. E o acordo de compra tem menos de 6 meses. Não seria o caso de um reajuste dessa monta. Tenham certeza que até que chegue o 1º avião ao Brasil, muitos outros "reajustes" serão feitos nesse negócio.

Fico sim, feliz em ter um avião de ponta na FAB, mas não posso de maneira nenhuma fechar os olhos ao que está acontecendo bem diante de nossos olhos.

 

[].

Originally Posted by Paulão - Tchwrma:
Originally Posted by Rubens Weyne:

Aos Senhores,

 

Concordo em discutir tudo sobre modelismo e afins. Como a compra dos Grippen e outros equipamentos militares.

O que não concordo é que porque houve um reajuste no contrato já falam em corrupção deste e daquele.

Somente faz isso que é leviano e não conhece licitação. Pode ter havido propina, claro que pode, mas também pode ser um simples realuste de um contrato que já rola a não sei quanto tempo.

Exemplo: as estradas brasileiras que entra governo e sai governo e são reajustados os contratos. E não vi ninguém vociferando acusando propina.

Quanto aos jornalistas. Como professor de jornalismo, concordo que estamos assolado por imbecis. Mas também posso ficar aqui horas e horas explicando o que esta acontecendo.

Bom senhores, é isto.

Enquanto houver discussão com serenidade sem partidarismos e xenofobias estou dentro.

Abraços Plastimodelisticos

 

Amigo, eu também fiquei contente com a notícia. Desculpe se passei uma impressão diferente disso no meu comentário. Acontece que conhecendo essa corja que comanda o país, tenho certeza que o contrato só saiu agora por uma imensa propina, como é de praxe em tudo o que o PT toca.

Vocês não acharam estranho que depois de tantos anos de idas e vindas nesse assunto, de repente o negócio saiu e logo em seguida começa o superfaturamento das coisas?

E não se trata de um simples reajuste. O que as matérias falam é que esse reajustezinho de cerca de 30% foi gerado por exigências e modificações nos aviões solicitadas pelo governo  Brasileiro. E o acordo de compra tem menos de 6 meses. Não seria o caso de um reajuste dessa monta. Tenham certeza que até que chegue o 1º avião ao Brasil, muitos outros "reajustes" serão feitos nesse negócio.

Fico sim, feliz em ter um avião de ponta na FAB, mas não posso de maneira nenhuma fechar os olhos ao que está acontecendo bem diante de nossos olhos.

 

[].

Paulão tocou no ponto certo. Ajustes!

Se fosse país sério,esses"'ajustes"teriam que passar pelo crivo da área econômica pois isso não é "dinheiro de padaria".

 Esse negócio de divulgar ganhos pra indústria,ganhos tecnológicos,etc,não passam de papinhos,pois vários projetos foram feitos e nada foi de fato absorvido.Foi tudo pro ralo.Veja só o que envolveu o projeto AMX.

 É bom a FAB estar se modernizando,é necessário,não podemos ficar tão atrás assim,como estamos.Aos poucos a força está se modernizando,mas tudo tem um preço.Valores absurdos desses,servem apenas para ganhos de alguns,ou algumas empresas.O país continua desigual,com ou sem o Gripen.

 Como já é tradição webkiteira,  "just my two cents"!

Last edited by A.Bell

A.Bell,

 

Os ganhos tecnológicos com o desenvolvimento do AMX foram enormes. Tanto que capacitaram a Embraer a desenvolver a série ERJ, a modernização de vários vetores, o desenvolvimento do KC-390 e agora o desenvolvimento do Gripen.

O avião, em si, não teve aceitação mundial, mas parte disso deveu-se à compra da Celma (que fabricava componentes do motor Spey) pela GE e a descontinuação da linha de produção (compraram pra isso mesmo: travar tudo).

 

 

Originally Posted by Gilson:

Os senhores estão falando de valores.

Dêem graças a Deus que não foi a jaca do RAFALE,  o escolhido.

Este sim ia ser a rainha do hangar... rs

MERCO PRESS (URU)

Argentina hopes to renew air power following Brazil s deal to manufacture Gripen fighter jets

Brazilian media has confirmed that Argentina is probing to join with Brazil in the procurement of 24 Saab Gripen NG fighters, following the recently signed bilateral cooperation agreement under the heading of “Aeronautic industry strategic alliance” (AEIA), which was discussed this month by the two countries defense ministers.

 

AEIA is intended to develop potential procurement and Argentina”s participation in the production of the Saab-designed aircraft, which would be another chapter in the already close cooperation since the Cordoba air-frame factory (Argentine Aircraft Manufacturing) has supplied parts for the recently rolled out KC-390, a Brazilian entirely designed and manufactured military transport aircraft, which is expected to compete with the US Hercules.

The decision follows on Brazil”s confirmation that it will be contracting with Sweden”s Saab, a 5.4bn dollars deal for the purchase of 36 Gripen NG multi-role fighter jets, which includes a significant technology and air-bionics transfer package. Allegedly under the terms reached with Saab, the aircraft will be locally manufactured by Embraer the huge civilian and military corporation located in Gaviao Peixoto, Sao Paulo State.

The terms of the AEIA were finalized during the visit 21 October of Argentina”s Defense minister Agustin Rossi to the KC-390 ceremony, a project involving over 5bn dollars but which already has a considerable demand list from several air forces including Brazil, Argentina and Chile.

The modernization of the Argentine Air Force which lost over fifty aircraft during the Falklands conflict is long overdue with most of its US made A-4AR Skyhawk reaching the end of their usable life. Another ten fighter jets currently in service, among which French built Dassault Mirage III, V and IAI are also considered obsolete or in desperate need of spares.

Brazil”s Ministry of Defense said the talks over the possible purchase of 24 Brazil-produced Gripens would include not only the conditions of purchase but also Argentina”s participation in the production of the Saab-designed aircraft.

“Our willingness to cooperate with Argentina, our neighbor and ally, is total,” said Brazilian Defense Minister Celso Amorim. He added that for Brazil “the association with Argentina is fundamental and the most strategic of all alliances”.

Mr. Amorim who is also a former foreign minister and an experienced and acknowledged diplomat added that the AEIA agreement is “doubly strategic” since it refers not only to cooperation in defense but also in the airspace industry and could be extended to naval yards to build frigates, corvettes and fluvial patrols.

Argentina and Brazil already have close links in other defense projects in the framework of the Unasur (Union of South American Nations) Defense Council, which with other country members are involved in the development of a basic training aircraft for the region and UAVs.

Apparently for Argentina the AEIA deal with Brazil for the purchase of 24 Saab Gripens and be a partner in the production could involve investments in the range of 3bn dollars which the dollar-strapped country does not have. However this is a long term project and could be the solution to the several failed attempts to purchase refurbished Mirages from Spain and Kfir from Israel.

 

 

Notimp - FAB

Gripen para a FAB: Câmara questiona preço dos caças

Deputados convocam ministro da Defesa para explicar aumento de US$ 900 milhões no valor do contrato para compra de 36 jatos

 

O governo federal terá que explicar ao Congresso Nacional os motivos que levaram ao aumento de US$ 900 milhões no contrato firmado pela Aeronáutica com a sueca Saab para a compra de 36 caças Gripen NG.

O valor do contrato assinado no dia 24 deste mês é no valor de US$ 5,4 bilhões. No entanto, em dezembro do ano passado, quando foi anunciada a escolha do Gripen NG para a renovação da frota da FAB (Força Aérea Brasileira), o valor do contrato era de US$ 4,5 bilhões.

Anteontem, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou requerimento dos deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Duarte Nogueira (PSDB-SP) que convoca o ministro da Defesa, Celso Amorim, e o comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, para prestar esclarecimentos. O Brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa de Avião de Combate, também foi convocado.

Preço. “Evidencia essa nossa assertiva a majoração da ordem de 20% no valor inicial anunciado há ano pelo ministro da Defesa, Celso Amorim”, afirmou Bueno, em nota. “O valor da operação superou em US$ 900 milhões o que havia sido previsto em dezembro de 2013. A FAB negou que a postergação do anúncio da compra tenha sido influenciada pelo processo eleitoral”, disse Duarte Nogueira, também em nota oficial.

Ainda não foi marcada data para a reunião.

 

 

O Vale - Notimp - FAB

Saab e Embraer vão vender juntas o caça Gripen NG

Por Virgínia Silveira | Valor

 

 LINDKÖPING (SUÉCIA) - A Embraer e a empresa sueca Saab vão explorar conjuntamente as oportunidades de vendas globais do caça Gripen NG, que será produzido no Brasil para a Força Aérea Brasileira (FAB). O vice-presidente de parcerias industriais da divisão aeronáutica da Saab, Jan Germudsson, disse que a empresa vislumbra um mercado potencial para a venda de três mil caças nos próximos 20 anos.

“Nosso objetivo é capturar entre 10% e 15% desse volume, algo em torno de 300 a 400 aeronaves”, disse o executivo durante entrevista na fábrica onde é produzido o Gripen, em Lindköping. A ideia da Saab, segundo ele, é que a Embraer participe junto com a companhia dessas vendas, estimadas em mais de US$ 30 bilhões.

A Embraer e a Saab já assinaram um memorando de entendimento que atesta a posição de liderança da fabricante brasileira no programa de desenvolvimento do caça. A participação da Embraer envolve a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto (dois lugares) do caça, assim como desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.

As duas empresas também negociam a formação de uma parceria estratégica para a promoção das vendas do Gripen NG no mercado global.

 

 

Valor Econômico - Notimp - FAB

FAB assina Contrato de Aquisição das Aeronaves GRIPEN NG que beneficiará a Marinha do Brasil

 

 

No dia 24 de outubro, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última, em 2024. O investimento de aproximadamente R$ 13 bilhões envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras.

A Embraer vai assumir um papel de liderança na fabricação local dos aviões, com a participação de outras empresas brasileiras, proporcionando um salto de qualidade para a nossa indústria em geral.

Para a Marinha do Brasil, este contrato representa o primeiro passo de um processo o qual permitirá que, no futuro, tenhamos a possibilidade de dispor de um avião para emprego naval como versão da aeronave em uso pela FAB e de produção nacional, trazendo, com isso, todos os benefícios decorrentes.

Esse acordo de cooperação, que permitirá a transferência de tecnologia às indústrias brasileiras é tão relevante que o próprio presidente da SAAB, Hakan Buskhe, afirma em entrevista à imprensa: "Nós iremos transferir tecnologia e a capacidade de projetar e construir caças".

 

 

MB - Notimp - FAB

Muita água ainda vai rolar debaixo da ponte até 2019.

Com o PT no poder, roendo a corda de todos os lados, só como São Tomé.

E estou duvidando que receberemos um único Gripen que seja...

 

[ ] a todos.

Após assinatura do contrato, F-X2 encara seu maior desafio

Consolidada a compra dos caças suecos Gripen NG, Brasil e Suécia iniciam processo complexo que prevê transferência de tecnologia; líder dessa etapa, Embraer aguarda assinatura de acordo para março de 2015
Sheila Faria

Após a euforia da assinatura do contrato entre o Brasil e a Suécia em outubro, pelo programa F-X2, começa agora o desafio de fazer o acordo funcionar na prática. A partir de março de 2015, começam os preparativos para a etapa mais complexa do programa --a transferência de tecnologia, prevista no contrato de US$ 5,4 bilhões.

O acordo prevê a compra de 36 caças Gripen NG, que serão produzidos pela empresa Saab na Suécia em parceria com empresas brasileiras mediante transferência de tecnologia.
Sob a tutela da Aeronáutica, essa etapa ainda requerer negociações entre os países e empresas parceiras do contrato, a principal delas, a Embraer, de São José. 
“As reuniões bilaterais estão ocorrendo para definição dos detalhes”, disse em Linköping, na Suécia, o brigadeiro Ricardo Machado Vieira, chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Brasil, no início de novembro.

A Embraer, que terá a liderança no processo de transferência de tecnologia, informou que o contrato definitivo para esse estágio ainda precisa ser assinado. A previsão é que a assinatura ocorra em março do ano que vem.

A empresa brasileira será co-responsável pelo desenvolvimento completo da versão de dois lugares do Gripen NG, inclusive do processo de certificação do avião.
A Embraer também vai coordenar atividades de produção no Brasil em nome da Saab, incluindo a participação no desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entrega das aeronaves feitas no Brasil.

Até agora, a Embraer assinou memorando de entendimento com a Saab, substituído por um acordo preliminar, que detalha o escopo da parceria.

Avanço. Na Suécia, executivos da Saab têm um discurso mais avançado. “Já foram feitas muitas discussões com os parceiros e estamos prontos para a transferência de tecnologia”, disse Jan Germundsson, vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab.

Germundsson disse que a Suécia espera 200 engenheiros brasileiros a partir de 2015 para iniciar a transferência de tecnologia. A informação não foi confirmada no Brasil.

Os engenheiros seriam de empresas selecionadas como parceiras. Ulf Nilsson, chefe do Gripen na Area Aeronáutica, citou sete principais empresas, além da Embraer.

Seriam a SBTA e a Inbra, de São Bernardo, a Akaer, Mectron e Atech, de São José, a Selex e a GE. A SBTA --segundo executivos da Saab-- teria previsão de contratar 1.000 pessoas em razão do contrato.

Oficialmente, as parceiras falam pouco sobre o assunto. Ainda haveria temores, por exemplo, de que fornecedores tenham dificuldade de cumprir prazos. As entregas devem acabar em 2024, um ano além do previsto inicialmente, para previsão de atrasos.

“A parceria é o mais importante agora”, afirmou Bo Torrestedt, diretor da Saab para a América Latina.

 

São Bernardo passa São José

Opção inicial dos suecos em 2008, quando o governo retomou a disposição de comprar caças, São José acabou preterida; lobby de Luiz Marinho e ‘coincidências’ levaram empresa e centro de pesquisa ao ABC

Apesar de a Embraer ter uma posição estratégica no processo F-X2, co-responsável pelo desenvolvimento completo da versão de dois lugares do Gripen NG, São José dos Campos perdeu terreno para São Bernardo, que caiu nas graças do governo da Suécia e vai abocanhar investimentos e sediar nova empresa e centro de pesquisa e inovação.

A partir de 2015, começa a ser construída a SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), empresa que vai gerenciar a cadeia de suprimentos e produzir partes estruturais do Gripen a partir de 2017.
Para impulsionar o empre-endimento, a empresa sueca Saab vai injetar US$ 150 milhões na SBTA para a criação da unidade e compra de maquinário. A nova empresa tem 40% de participação da Saab.
A empresa terá atribuição, inclusive de buscar fornecedores internacionais, como fabricante de nível internacional.

A previsão é que ela tenha um faturamento estimado entre US$ 40 e US$ 60 milhões e vai disputar um mercado avaliado em US$ 35 milhões.
Não é pouco. “A SBTA será uma produtora global, capaz de fornecer para qualquer empresa de defesa. Vai ser competitiva”, disse Jan Germundsson, vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab.

Inovação. Além disso, São Bernardo também foi escolhida para sediar o CISB (Centro de Informação e Pesquisa Sueco-Brasileiro), uma arena de inovação e fomento à parceria entre Brasil e Suécia.
“O centro de pesquisa está alinhado com interesses do prefeito de São Bernardo”, disse Häkan Buskle, CEO e presidente da Saab, à época do anúncio dos investimentos.

Para executivos da Saab, a opção por São Bernardo foi “uma coincidência”, embora admitam que a princípio se cogitava apenas instalações de centros de tecnologia e empresas do segmento em São José.

A “coincidência” teve um forte empurrão do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), citado em todas as entrevistas com executivos da Saab como “a pessoa que demonstrou que São Bernardo tinha uma forte vontade de dar um salto de tecnologia”.

Desde antes da escolha do Gripen, Marinho visitou a Suécia diversas vezes, sozinho ou acompanhado do ex-presidente Lula, e chegou a fazer um voo no Gripen, em Linköping.
Também é atribuída à influência de Marinho a participação estratégica da empresa Inbra, que deve produzir parte da fuselagem do novo avião, a princípio em parceria com a Akaer, de São José.

Política. “Optamos pelo melhor parceiro. Não houve nenhum tipo de pressão política nas escolhas de São Bernardo para os investimentos”, afirmou Germundsson. 
Também teria pesado à favor de São Bernardo o fato de a cidade sediar a fabricante de caminhões sueca Scania, que já fez parte do grupo Wallenberg, controlador da Saab.
 

Para Carlinhos, novas parcerias vão ocorrer

Para o prefeito de São José, Carlinhos Almeida (PT), há muitas oportunidades para a cidade conquistar parcerias vantajosas com a Suécia.

“As projeções de ampliação da parceria entre Brasil e Suécia são muito positivas. Participei do Seminário Brasileiro-Sueco de Aeronáutica e Defesa, realizado no ITA e nele foram apresentadas perspectivas de negócios que vão surgir a partir da produção dos caças Gripen. Foi uma ótima oportunidade para empresários, autoridades e universidades alinharem objetivos. É uma cooperação de médio e longo prazo. São José tem o Parque Tecnológico e empresas que vão atrair novas parcerias”, disse.

O ex-prefeito Eduardo Cury (PSDB) disse que em 2010 visitou a Saab e chegou a ser convidado para voar no Gripen, mas à época, o caça sueco ainda não havia sido escolhido.
 

Segundo Cury, a prefeitura fez contato com os três concorrentes do programa à época, alinhando com eles o interesse da cidade em investimentos após a definição do vencedor. “A Boeing, por exemplo, nos procurou pessoalmente e chegou até a se instalar no Parque Tecnológico”, disse.

 

 

O Vale - Notimp - FAB

 

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