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Justamente! Essa inversão dá o tom retrô no barco, como o Nautilus e o anime que o Pinho postou. Não sei qual é o tipo de ganho que esse formato produz, uma vez que já existia e foi abandonado ainda no século XX.

Originally Posted by Tripa seca:

Justamente! Essa inversão dá o tom retrô no barco, como o Nautilus e o anime que o Pinho postou. Não sei qual é o tipo de ganho que esse formato produz, uma vez que já existia e foi abandonado ainda no século XX.

Se foi feito assim, é porque deve ser melhor assim! 

 

Brincadeiras a parte...

 

O estudo da dinâmica dos corpos no meio busca a eficiência para determinada função.

Logo, após anos de pesquisa, seria normal imaginarmos que a ciência esbarre no denominador comum, ou seja, design parecido em todos os termos.

 

Vejam a diversidade da aviação e como tudo acabou "igual".

Vejam os carros de F-1...como acabaram quase gêmeos na atualidade.

E por aí vai...até que em algum ponto da ciência ocorra uma nova descoberta que possibilite a mudança no design novamente.

 

Enfim, só uma opinião.

Eu digo que este tipo de construção é ainda mais antigo.

Ele voltou no fim do século 19 pois a artilharia ainda não tinha se desenvolvido o bastante para cortar as couraças que tinham sido criadas.

Aliás esta tática foi usada na guerra do Paraguai pela Fragata Amazonas.

Aqui uma foto do que é o "esporão" do navio.

 

 

Abração a todos!

O design da embarcação segue a conhecida "bulbo de proa" ou "proa bulbosa":

 

Proa bulbosa

 
     O bulbo é projetado para alterar o fluxo da água ao redor do casco pela criação de ondas, reduzindo a resistência, e como consequência trazendo um ganho de velocidade e diminuindo o consumo de combustível.
     Ele serve melhor a embarcações grandes que navegam longas distâncias numa determinada velocidade ótima.
     A proa do navio gera uma onda. E quando há um bulbo, ele atua formando uma outra ondulação adiante daquela formada pela proa. Quando o cavado da ondulação do bulbo coincide com a crista da onda da proa, elas são parcialmente anuladas, levando a uma redução na resistência de ondas geradas pelo navio.
     Entretanto, o bulbo também aumenta a superfície molhada do casco, aumentando assim a resistência friccional. Mas como em altas velocidades a resistência de ondas tem grande participação na resistência total, é nesse intervalo que os benefícios do bulbo aparecem. Donde conclue-se que enquanto navegando em baixas velocidades o bulbo não será uma vantagem.
     Para embarcações pequenas e que navegam em baixa velocidade, o aumento na resistência friccional não vai ser superado pelo ganho na diminuição das ondas.
 
 
A diferença é que otimiza a inclinação das laterais para reduzir a refletância radar, e que mostrou ser muito mais estável, de acordo com os estudos que podem ser vistos aqui:
 
http://www.phisicalpsience.com...e_Hull_DDG-1000.html
 
Como isso não altera sua hidrodinâmica, tem a frente com inclinação "positiva", ao contrário da "positiva" que estamos acostumados.
 
O bulbo tem função muito diferente do "esporão" dos trirremes romanos... 
Originally Posted by Fábio Duarte:

Eu digo que este tipo de construção é ainda mais antigo.

Ele voltou no fim do século 19 pois a artilharia ainda não tinha se desenvolvido o bastante para cortar as couraças que tinham sido criadas.

Aliás esta tática foi usada na guerra do Paraguai pela Fragata Amazonas.

Aqui uma foto do que é o "esporão" do navio.

 

 

Abração a todos!

Vale sempre lembrar: os antigos construtores navais gregos, romanos e fenícios conheciam muito pouco de  hidrodinâmica ou mesmo ciência naval e seu saber era obtido da prática mesmo. como todo bom artesão, esse formato era empregado nas embarcações, especialmente nas galeras de guerra pra arrebentar o casco dos navios inimigos mesmo!

Fire,

A semelhança que eu estava me referindo é entre o bulbo dos trirremes e o bulbo dos navios do século 19. Não estava me referindo ao novo navio da marinha americana.

Acredito que esse formato da proa do Zumwalt seja mesmo para a redução da assinatura radar, pois o que fica abaixo da linha d'água já era usado há muito tempo pelos navios da "Navy". (os CT da classe Pará já tinham o sonar com este formato)

Eu sei, Duarte. Só quis enfatizar as diferenças.... 

 

As paredes inclinadas vem de estudos do Sea Shadow, e influencia as novas gerações de navios...

 

 

...como o Independence...

 

E antes, a classe Visby:

 

A forma de laterais  inclinadas fechando em cima otimiza a estabilidade em mar bravios, de acordo com estudos recentes. Só de olhar pro Sea Shadow já dá pra perceber o quanto mais estável nos parece.

 

Abç., amigo, velho lobo do mar... 

Last edited by FІЯЭFФЖ

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