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uma duvida: vendo em videos de epoca estes avioes voando em formacao tao cerrada,fico perguntando se nao era comum em caso de ataque de avioes inimigos,haver problemas com o fogo amigo...Principalmente dos artilheiros laterais..

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Originally Posted by Milan:

Provavelmente não só com fogo amigo como também com bombas amigas... 

Tipo isso ....

 

 

Esse teve um profundor arrancado por uma bomba do avião que estava sobre ele.

 

Abs,

 

Rafael

Com certeza muitas voltaram com buracos feitos por outros bombardeiros. E é capaz que muitos tripulantes tenham sido atingidos e talvez até mortos por conta disso, mas não tem como saber, já que acho que seria impossível distinguir um ferimento causado por um projétil de .50 ou um de 13 mm, ou um .30 de um 7.92 mm.

Se a gente pegar uma formação de 400 B-17G, são nada menos que 5200 .50 a bordo desses aviões.

Acho que seria quase impossível umas não acertarem as outras.

Esses riscos eram reais e terríveis, mas ainda assim melhor do que voarem esparsadas e à mercê da agilidade dos caças.

É a mesma tática usada por elefantes e bisões frente ao ataque dos predadores...

 

[ ] a todos.

Originally Posted by Kesser (Rubensmp):

Esses riscos eram reais e terríveis, mas ainda assim melhor do que voarem esparsadas e à mercê da agilidade dos caças.

É a mesma tática usada por elefantes e bisões frente ao ataque dos predadores...

 

[ ] a todos.

mas um elefante nao enfia a presa no seu colega!!hahahahhahahahahahahahahahahha

 

brincadeira...

 

Last edited by Los
Originally Posted by Los:

usavam .30 nestes bombardeios?? achava que so levavam .50...

 

Acho que nos modelos iniciais tinha uma .30 no nariz, e outra na posição do operador de rádio. Depois, foram trocadas por .50.

 

Originally Posted by Ron Jeremias:
Originally Posted by Milan:

Provavelmente não só com fogo amigo como também com bombas amigas... 

Tipo isso ....

 

 

Esse teve um profundor arrancado por uma bomba do avião que estava sobre ele.

 

Abs,

 

Rafael

Foi por fogo amigo que o Maj. Glenn Miller foi abatido, não é?!?

 

 

[]s!!!

Uma lista de incidentes de fogo amigo:

 

http://en.wikipedia.org/wiki/L...endly_fire_incidents

 

Quanto ao Glenn Miller, as duas hipóteses mais prováveis é que, ou o Norseman em que ele viajava tenha sido atingido por bombas lançadas por Lancasters, voltando de uma missão abortada, ou que tenha sido derrubado por engano por uma bateria AAA inglesa.

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Glenn_Miller

 

No caso do Saint-Exupery, não se sabe o que causou a queda do seu avião, mas me parece mais provável que tenha sido abatido por algum alemão.

 

No link da Wikipedia, tem as várias hipóteses sobre sua morte, mas nenhuma é conclusiva.

 

http://en.wikipedia.org/wiki/A...e_Saint-Exup%C3%A9ry

Last edited by fernando frota melzi
Originally Posted by Lawrence Henle:

E quanto a colisões de aeronaves nas formações, algum dado?

 

 

Att Lawrence Henle

 

Dados oficiais eu não conheço.

Histórias sobre colisões tem aos montes.

Aconteciam especialmente quando as grandes formações estavam se juntando no começo do vôo, durante a manobra de retorno após o bombardeio, e nas manobras de aterrissagem. Se fosse a noite, ou com tempo ruim, pior ainda.

 

Ainda tinha as colisões que ocorriam durante combates aéreos, propositais ou não.

 

Aqui tem a história de como o 352 th Fighter Group perdeu vários P-47 em um dia, antes mesmo de entrar em combate, porque se chocaram ao atravessar uma nuvem depois da decolagem.

 

http://www.352ndfightergroup.c...ories/rainthund.html

Como eu disse, posso ter confundido os nomes, mas é mais ou menos isso. mas me lembro que era uma carga de B-17 retornando, quando não eram lançadas em combate, na volta lançavam sobre o mar.
 
Originally Posted by fernando frota melzi:

Uma lista de incidentes de fogo amigo:

 

http://en.wikipedia.org/wiki/L...endly_fire_incidents

 

Quanto ao Glenn Miller, as duas hipóteses mais prováveis é que, ou o Norseman em que ele viajava tenha sido atingido por bombas lançadas por Lancasters, voltando de uma missão abortada, ou que tenha sido derrubado por engano por uma bateria AAA inglesa.

 

http://en.wikipedia.org/wiki/Glenn_Miller

 

No caso do Saint-Exupery, não se sabe o que causou a queda do seu avião, mas me parece mais provável que tenha sido abatido por algum alemão.

 

No link da Wikipedia, tem as várias hipóteses sobre sua morte, mas nenhuma é conclusiva.

 

http://en.wikipedia.org/wiki/A...e_Saint-Exup%C3%A9ry

 

Fabinho você trocou as bolas!

 

Uma coisa é um avião em uma formação cerrada lançar bombas e acetar outro avião. Agora outra é um avião sob o mar lançando bombas revelia pra se livrar da carga. É muito remota no segundo cenário a tripulação de um bombardeiro acertar outro avião!

 

Saint-Exupéry estava pilotando um F-5 (P-38 de reconhecimento) quando foi abatido. E provavelmente foi abatido por um avião do eixo... Não se sabe!

Last edited by Daniel Iscold
Originally Posted by Iscold:

Uma coisa é um avião em uma formação cerrada lançar bombas e acetar outro avião. Agora outra é um avião sob o mar lançando bombas revelia pra se livrar da carga. É muito remota no segundo cenário a tripulação de um bombardeiro acertar outro avião!

 

 

 

Um bombardeiro acertar outro avião voando bem mais baixo é muito, mas muito improvável, mas no caso do Glenn Miller, de acordo com o link que eu coloquei, foram 138 Lancaster soltando toda sua carga de bombas, cerca de 100.000 bombas incendiárias. Aí, a probabilidade já aumenta pra caramba.

descobrir  se  o  bala  fosse  ponto  30 - ponto 50 ou 20 mm ou 30 mm  até  poderia  ser realizada (verificando-se- esxtraindo-se  o projetil,  fazendo-se  estudo radiolgoico e  se comparando a  bala,  fazendo-se  estudo da  composição  quimica-metálica  do prtojetil,  verificando-se  diametro de  bala em osso  fino (calota  craniana ou  omoplata-) até  é possivel,  mas  como  havia  morte  pór  atacado, ou o combatente caia em  mil  pedaçinhos  ou  ficava  em  mil  pedaçinhos, e  as  vezes  em toxtex , ficava  um  pouco  dificil de se  aplicar  ciencia , ainda  mais  por  atacado... coitados  dos  que  tombaram....plastiresiabços -  paulo r. morgado - sp - sp

Originally Posted by paul morgado:

descobrir  se  o  bala  fosse  ponto  30 - ponto 50 ou 20 mm ou 30 mm  até  poderia  ser realizada (verificando-se- esxtraindo-se  o projetil,  fazendo-se  estudo radiolgoico e  se comparando a  bala,  fazendo-se  estudo da  composição  quimica-metálica  do prtojetil,  verificando-se  diametro de  bala em osso  fino (calota  craniana ou  omoplata-) até  é possivel,  mas  como  havia  morte  pór  atacado, ou o combatente caia em  mil  pedaçinhos  ou  ficava  em  mil  pedaçinhos, e  as  vezes  em toxtex , ficava  um  pouco  dificil de se  aplicar  ciencia , ainda  mais  por  atacado... coitados  dos  que  tombaram....plastiresiabços -  paulo r. morgado - sp - sp

 

 

Mas isso só a bala ficasse no corpo, né?

De qualquer modo, acho que não tinham interesse nesse tipo de verificação, por questões de moral. Não seria interessante divulgar que de "x" baixas, "y" foram causadas por fogo amigo.

dados  de baixas  ante  ao  inimigo  ou  ao  fogo  amigo....seriam encaradas como  fator  psicologico  importante........aliás  dizem que na  guerra a  primeira  a  morrer é..................a verdade...................(qualquer  que   fosse  o lado),  ademais  com mortes  aos  milhares  e corpos  aos  frangalhos, fica  um  tanto dificl  poder  fazer adequadamente saber  as  causas de  modo e de  quem  foi a  culpa.... acho  que  mais pelo fator  de  morte  aos  mil milhares  do que  realmente  por estatística. plastiresiabços., sp - sp -  paulo r. morgado

caro melzi  -

muito obrigado, dados sumamente  intertessantes,  tanto em cirurgia geral (que  é  a  "residencia básica  que  fiz", como em socorrismo (SAMU),  como  também (espero q ue  um dia passe  na  seleção para concuros de pericias  médicas  no estado de são paulo) -

valeu ogro....

plastiresiabços  paulo r. morgado , sp - sp

As formções cerradas de bombardeiros eram conhecidas por "caixas" .

 

Haviam varios esquemas para "caixas", com variações na altitude e formação do vôo, dependendo tb do tipo de avião envolvido.

 

A idéia era melhorar a defesa mutua  e  aumentar a possibilidade de retorno das aeronaves ( e , portanto, melhorar a expectativa de vida da tripulação ).

 

Obviamente haviam posições, dentro das caixas, nitidamente mais expostas ao fogo anti-aereo  e aos caças inimigos -  a "comissão de frente ", as laterais e a retaguarda eram posições bastante ingratas.

 

O caos se instalava quando um avião  incendiado ou  bastante avariado  se desviava do curso, e provocava colisões em serie.

 

Certamente muitos foram atingidos ou mesmo abatidos por fogo amigo, alem daqueles abalroados ou atingidos por explosões.

 

Originally Posted by Luiz Claudio:

 

Obviamente haviam posições, dentro das caixas, nitidamente mais expostas ao fogo anti-aereo  e aos caças inimigos -  a "comissão de frente ", as laterais e a retaguarda eram posições bastante ingratas.

 

 

 

Dentro da "caixa", o avião mais a retaguarda, embaixo e do lado direito ficava na posição conhecida como "Purple Heart Corner", já que era a posição mais vulnerável.

E os que ficavam na traseira das formações eram os "Tail End Charlies", que também costumavam ser os primeiros alvos.

 

Justamente como o Luiz Cláudio colocou, houveram diversas discussões para se chegar à formação ou caixa (box) mais eficiente para os bombardeiros. Formações mais cerradas melhoravam a defesa mútua, mas aumentavam as chances de colisões e fogo amigo (principalmente por parte dos artilheiros), e por aí iam as discussões. No final, criaram os boxes de cerca de 30 a 40 bombardeiros, sendo que um box seguia o outro, e iam despejando as bombas conforme chegavam ao alvo (isto no caso das grandes formações).

 

As colisões, como bem colocado, costumavam acontecer quando uma aeronave era atingida e ficava sem controle. Aí era um salve-se quem puder para sair do caminho do bombardeiro atingido. Outro perigo era quando a formação atravessava camadas de nuvens (isso tanto pra caças quanto bombardeiros), mas era difícil ocorrer em altitude de cruzeiro.

 

Impactos de bombas de um avião em outro bombardeiro eram bastante raros, porque as formações tinham uma organização para evitar isso. Mas, os artilheiros, as vezes acompanhando o caça inimigo enquanto atiram, poderiam mais facilmente atingir um aliado.

Originally Posted by Luiz Claudio:

Excelentes complementações !!!

 

E olha só...  eu faço aviação civil !!!

 

Você faz aviação civil, eu, militaria, mas acho que no fundo a gente é tudo apaixonado por História. 

Muito interessante nessa fase dos bombardeios pesados contra a Alemanha foram as experiências feitas por ambos os lados. As armas desenvolvidas pelos alemães, que iam desde bombas soltadas pelos 109, acima dos bombardeiros, com timers para explodir no meio das formações (conseguiram alguns abates assim), depois aqueles lançadores de granadas levados sob as asas, canhões extras adaptados em alguns 109 e 190, versões do próprio 262 com foguetes ou aquele canhão enorme no nariz, que exigia que se colocasse peso na cauda para acertar o CG, e por aí vai. Do lado americano, chegaram a desenvolver B-17's de escolta, que não levavam bombas, mas tinham o armamento defensivo bem reforçado, como 4 metralhadoras nas torretas e metralhadoras duplas para os artilheiros laterais, além de chegarem a experimentar a adaptação do nariz do B-17G nos B-24 (o armamento defensivo frontal era considerado uma fraqueza dos B-24). Foi uma época interessante do ponto de vista da engenharia aeronáutica e táticas de combate aéreo.

Lembrei-me de um filme, o Ataque dos 1000 aviões.

 

Discutiam como evitar pesadas perdas para os caças alemães, descontando o romantismo dos filmes sobre a WWII realizados pelos idos de 50/60, a idéia central era alocar nas formações bombardeiros com a função de destroyers, sem bombas e com muitas munições para as metralhadoras. Salvo engano, estes iriam pelos flancos da formação fazendo a proteção dos demais.

 

Não sei se isto chegou a ser tentado.

 

 

Att Lawrence Henle

 

Originally Posted by fabinhoAN:

Salvo engano eram as XB-40, B-17 armadas (MAIS) para servirem como escolta, ficarampesadas demais e não acompanhavam as formações dos bombardeiros

Exatamente.

Na ida acompanhavam, na volta ficavam para trás, as B-17 estavam bem mais leves devido a carga de bombas utilizada nos alvos.

Apenas para ilustrar um caso notório sobre fogo amigo: o ataque de 2 A-10 sobre 4 veículos de reconhecimento avançados ingleses durante a guerra do Iraque em 2003.  O vídeo é a partir da perspectiva dos pilotos americanos com legendas (em inglês) sobre o que eles falam no rádio.  Inclusive tem a reação deles ao serem informados que os veículos não eram inimigos e que um soldado inglês morreu e quatro foram feridos.

 

https://www.youtube.com/watch?v=4I6-2NJhnf4

 

Abrs,

Raguenet

 

 

 

Attachments

Videos (1)
Friendly Fire Cockpit Video Iraq 2003. Matty Hull Killed
Originally Posted by fernando frota melzi:
Originally Posted by Luiz Claudio:

Excelentes complementações !!!

 

E olha só...  eu faço aviação civil !!!

 

Você faz aviação civil, eu, militaria, mas acho que no fundo a gente é tudo apaixonado por História. 

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